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sexta-feira, 21 de abril de 2023

Sindipetro-RN cobra manutenção dos postos de trabalho e retomada de investimentos da Petrobras

Foto: Divulgação / Sindipetro-RN

Em audiência pública realizada na última terça-feira (18), na Câmara Municipal em Alto do Rodrigues (RN), vereadores, sindicatos e pequenos produtores de petróleo do Vale do Açu, ratificaram a necessidade da permanência da Petrobras como operadora do Polo Potiguar. Os presentes assumiram o compromisso de manter uma mobilização permanente contra a venda dos ativos e pela retomada de investimentos nos campos terrestres e marítimos da estatal.

As falas se basearam nas promessas de campanha do presidente Lula contra a privatização e pela retomada dos investimentos e geração de novos empregos. O discurso foi reiterado pelo presidente da companhia e ex-senador, Jean Paul Prates, quando afirmou no dia 24 de fevereiro, em evento na Fiern, que a estatal não vai sair do Estado e vai focar em novos investimentos em terras potiguares.

O diretor jurídico do Sindipetro-RN, Marcos Brasil, destacou que o debate contra a saída da Petrobras do estado é tratado há anos pelo sindicato. Marcos que também é professor da UERN, desmistificou dois pontos sobre o petróleo. “O primeiro é que o petróleo já era. Que foi ultrapassado pelas energias renováveis. Esse é um mito. O petróleo ainda é uma mercadoria de grande importância no mundo e para as nações. Os Estados Unidos invadiram o Kuwait, Afeganistão e o Iraque tudo em busca de petróleo. Os países mais ricos do mundo são grandes consumidores de petróleo e seus subprodutos”, avaliou.

Outro ponto destacado pelo dirigente é que, sim, o petróleo será substituído pelos combustíveis renováveis na produção de gasolina e diesel. Porém, a matéria-prima do composto ainda será usada na produção de dezenas e milhares de produtos. “Aqui nesta sala por exemplo existem vários produtos com petróleo: cadeiras, tinta usada nas pinturas de paredes e produtos de plástico. Por isso o petróleo é tão importante para o nosso país e para o mundo”, salientou.

O segundo mito levantado por Marcos foi de que seria o fim da produção de petróleo no RN. “O estado ainda tem mais de 250 milhões de reservas provadas de petróleo, fora as reservas ainda não descobertas pela Petrobras . Hoje, mesmo com as técnicas mais modernas para tirar petróleo do subsolo as empresas só conseguem tirar 65% do óleo. Ou seja, mesmo com todas as técnicas usadas pela Petrobras para retirar o óleo, ainda existe 35% a ser produzido”, disse.

Ainda, o petroleiro apresentou as bandeiras de luta do sindicato nesse novo cenário. “Nós lutamos pela manutenção dos contratos dos pequenos e médios empresários de petróleo que prestam serviços à Petrobras e que geram empregos para a região. Outro ponto é a manutenção dos postos de trabalho, das pessoas que atuam no Vale do Açu, em caso de uma possível venda dos campos. Também defendemos a retomada de investimentos da Petrobras no nosso estado. O RN já chegou a ter 20 mil postos de trabalho entre petroleiros concursados e terceirizados. Hoje, esse número caiu para cinco mil. Isso é inadmissível”, destacou o dirigente.

Fonte: CTB NACIONAL

Com SINDIPETRO-RN

Marisa Alves destaca papel do Festival Nacional da Juventude Rural

Foto: Divulgação / CTB-BA

Todos os caminhos levarão mais de 5 mil jovens rurais do país à Brasília, entre 25 e 27 de abril. É o 4º Festival Nacional da Juventude Rural, que será realizado no Parque da Cidade e tem o tema “Semeando Resistência e Cultivando um Mundo Novo”. Coordenado pela Secretaria Nacional de Jovens da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), o festival debaterá caminhos para reverter o desmonte das políticas públicas da juventude, da agricultura familiar, do meio ambiente e dos direitos humanos. Além de fortalecer a diversidade cultural no Brasil e trocar experiências e conhecimentos.

Segundo a secretária de Juventude da CTB Bahia e presidenta do STR de Piatã, Marisa Alves, a Central atuou com a Fetag-BA na mobilização da juventude rural baiana para levar a nossa baianidade e fazer bonito. “O festival trata de pautas e políticas públicas direcionadas aos jovens agricultores e agricultoras rurais. Mas, a voz dele ecoa por todas as áreas trabalhistas, demonstrando a força e a garra que os jovens têm para buscar melhorias na vida, refletindo a organização e garra que possuem. Teremos jovens sindicalistas de todos os campos de trabalho em Brasília, em busca de troca de saberes e união para vencer as dificuldades”, afirma.

A Contag relata que, no meio rural brasileiro, existem 6,7 milhões de jovens entre 16 e 32 anos, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2020. A juventude agricultora familiar é a garantia de alimentação saudável agora e no futuro. Sem sucessão rural, não haverá produção de mais de 70% dos alimentos que consumimos diariamente.

Para a entidade, a falta de políticas públicas, principalmente as de educação e de acesso à internet no campo, contribuem para que jovens desistam de viver no meio rural. Segundo dados da PNAD/IBGE, desde 2018, mais de 800 mil jovens migraram do campo para a cidade. “É urgente trazer para o centro do debate a importância dos/as jovens rurais para a segurança e soberania alimentar e nutricional de nosso País. E esse é um dos objetivos do 4º Festival Nacional da Juventude Rural”, destacou a secretária de Jovens da Contag, Mônica Bufon.

Programação

Além dos debates políticos, os participantes terão apresentações culturais, mostra da produção da juventude rural, dezenas de oficinas formativas e uma caminhada pela Esplanada dos Ministérios onde serão visibilizadas as reivindicações da juventude do campo, da floresta e das águas.

Mônica Bufon destaca que os jovens rurais defende uma maior participação política da juventude, a preservação e recuperação do meio ambiente, o incentivo à agroecologia, a educação do campo, a geração de trabalho e renda, o respeito às diversidades, fortalecimento da comunicação popular, o acesso a tecnologias de informação e comunicação no campo e pela reconstrução das políticas públicas para o fortalecimento da agricultura familiar e sucessão rural.

A pauta da juventude rural da Contag foi entregue ao governo Lula no dia 30 de março e tem seis eixos: Democracia e Participação Popular; Trabalho, Produção Sustentável e Renda; Agricultura Sustentável e Resiliência às Mudanças Climáticas; Saúde; Educação do Campo; e Esporte, Cultura e Lazer. Informações da CTB-BA, Contag e Fetag-BA.

Fonte: CTB NACIONAL

Educação superior: Governo anuncia R$ 2,4 bi para recompor orçamento de universidades e institutos federais

Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

O anúncio desta quarta-feira é parte de uma série de iniciativas do Governo Federal para voltar a valorizar o ensino superior, que passou por uma série de dificuldades na gestão anterior, sobretudo em 2022, quando ficou sem orçamento para despesas básicas mínimas, com dois cortes e três contingenciamentos ao longo do período. "É uma recomposição discutida por secretários e secretárias, por parlamentares, pelas entidades da educação. Parte é para recomposição do orçamento discricionário, parte para obras e ações importantes para estudantes e professores", afirmou o ministro da Educação, Camilo Santana.

Em janeiro de 2023, o presidente Lula restabeleceu o diálogo com o setor recebendo reitores de todo o país no Palácio do Planalto. Em fevereiro, anunciou o reajuste de até 200% em bolsas de graduação, pós-graduação, de iniciação científica e na Bolsa Permanência. Pouco depois, foi anunciada a recomposição de R$ 1,5 bilhão no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que garante a qualidade das merendas escolares em instituições públicas de ensino.

Segundo o ministro, as ações são retrato de um governo que historicamente valoriza o tema. Ele lembrou que no período em que Lula e Dilma Rousseff foram presidentes, foram criados 422 dos 679 campi de institutos federais do país e 181 dos 314 campi de universidades federais. "Esse é o maior patrimônio que um país pode ter. Demonstrar que esse governo prioriza educação pública e de qualidade para o povo brasileiro", disse.

As universidades têm ambições. Querem fazer parte de um projeto de futuro, Para isso, enquanto patrimônio do povo brasileiro, precisam dessa valorização, que haja financiamento contínuo e consistente como em qualquer lugar civilizado no mundo". (Ricardo Marcelo Fonseca, presidente da Andifes).

ALÍVIO -- A recomposição orçamentária levou alívio a gestores de institutos e universidades, que viveram nos últimos seis anos cortes contínuos de recursos e, consequentemente, dificuldade de funcionamento.

"O orçamento enviado ano passado era inviável. Esse anúncio vai nos fazer retornar a patamares anteriores à pandemia. Vai dar o respiro fundamental para sobrevivência das universidades em 2023", disse Ricardo Marcelo Fonseca, reitor da Universidade Federal do Paraná e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais do Ensino Superior (Andifes).

"As universidades têm ambições. Querem fazer parte de um projeto de futuro, Para isso, enquanto patrimônio do povo brasileiro, precisam dessa valorização, que haja financiamento contínuo e consistente como em qualquer lugar civilizado no mundo", completou, destacando também o potencial inclusivo das universidades federais e o fato de mais de 95% da formação em Ciência e Tecnologia ser feita por instituições públicas.

Os institutos federais também enfrentaram dificuldades, segundo Maria Leopoldina Veras, presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Cientifica e Tecnológica (Conif). "Os bloqueios impediram que atingíssemos o nosso objetivo de formar completamente os estudantes. Com a recomposição, vamos conseguir ampliar a assistência estudantil, fator crucial que impacta diretamente na alimentação e no transporte do aluno".

As jovens Isabelly Fábia da Silva Cunha e Ludmila de Souza Félix, ambas de 16 anos, viveram as dificuldades decorrentes do corte de recursos. Estudantes do curso de Agropecuária do Instituto Federal de Brasília, elas viram a alimentação perder qualidade e ficar menor. Alunas do curso integral, no ano passado, tinham almoço, mas faltavam os lanches das tardes e manhãs. Houve, ainda, outras limitações, como falta de recursos para manutenção ou contratação de transporte que viabilizasse um passeio técnico comum na escola. Ludmila, que tem bolsa permanência, chegou a ficar três meses sem receber.

AVANÇAR -- Presidente da União Nacional dos Estudantes, Bruna Brelaz definiu a recomposição orçamentária como um grande suspiro de novos tempos para universidades e institutos federais, após um período em que a universidade e os estudantes universitários eram tratados, segundo ela, como adversários, como 'centros de balbúrdia'. "Esperamos que essa recomposição seja um dos passos para garantir que os filhos e filhas dos mais pobres permaneçam nas universidades com qualidade. Agora entramos aqui pela porta da frente. Temos certeza de que vamos avançar".

Fonte: Secom

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