Postagem em destaque

FIQUEM LIGADOS! TODOS OS SÁBADOS NA RÁDIO AGRESTE FM - NOVA CRUZ-RN - 107.5 - DAS 19 HORAS ÁS 19 E 30: PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA" - PROMOÇÃO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

terça-feira, 6 de outubro de 2020

EDUARDO VASCONCELOS PRESIDENTE DO CPC/RN PROMOVEU REUNIÃO COM DIREÇÃO DO GRUPO DE CAPOEIRA "BOA VONTADE" - NOVA CRUZ/RN

 

Eduardo Vasconcelos, coordenando reunião com diretoria do Grupo de Capoeira BOA VONTADE - Nova Cruz/RN - Hoje - 06/10/2020.

Assinaturas dos presentes.
Imagens direto do Túnel do Tempo! Imagem de Jr. Santos - Dirigente do GCBV - NC/RN

Imagens direto do Túnel do Tempo! Imagem de Jr. Santos - Dirigente do GCBV - NC/RN

Hoje (6) a noite o presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN e Agente de Cultura, Eduardo Vasconcelos participou de reunião com a direção do Grupo de Capoeira BOA VONTADE - NOVA CRUZ/RN, cuja pauta foi a Assembleia Geral, que ocorrerá dia 14 de novembro, ás 19 horas na sede do Grupo de Capoeira BOA VONTADE, rua José Bonifácio, 08 - Bairro de São Sebastião - NOVA CRUZ/RN, conforme, Edital publicado no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Norte, dia 30/09/2020, ás 19 horas, com as seguintes pautas: Informes; Reforma Estatutária e Eleição da Nova Diretoria do GCBV - Nova Cruz/RN.

Na reunião de hoje, Eduardo Vasconcelos falou da estruturação da Assembleia Geral, falou da Lei Aldir Blanc e da importância da legalização jurídica do GRUPO, abrindo assim as portas para convênios e apoios para os eventos e promoções do grupo.  Eduardo também falou da união do grupo será importante para o mesmo avance cada vez com incentivos e ações voltadas para o resgate da CAPOEIRA no Brasil e em especial NOVA CRUZ, finalizou, Eduardo Vasconcelos.

O presidente do GCBV, Geraldo Santos agradeceu o incentivo do CPC/RN e prometeu mobilizar todos os alunos, sócios e diretores/as para estarem presentes á Assembleia Geral.

Até lá, outras reuniões virão!





Prêmios Nobel da Paz e da Literatura serão concedidos sob impacto da pandemia - Por BRASIL

Os favoritos para o prêmio de literatura são Maryse Condé, ativista francesa conhecida por suas obras feministas e difusoras da cultura africana, a romancista russa Lyudmila Ulitskaya, e o best seller japonês Haruki Murakami. No prêmio da Paz, concorrem entidades que defendem a liberdade de imprensa, os médicos cubanos e a jovem ativista Greta Thunberg.

247 - Não existem favoritos claros para os Prêmios Nobel de Literatura e da Paz, em um ano onde, por conta da pandemia, todos os holofotes estão voltados para o Prêmio da Medicina. Este último, que por conta do longo processo de escrutínio não pode envolver as pesquisas relacionadas ao combate ao coronavírus, foi concedido aos cientistas Harvey Alter, Michael Houghton, Charles Rice, que identificaram o vírus da hepatite-C com o auxílio da empresa farmacêutica Chiron.

No entanto, como notado pelo jornalista sueco Bjorn Wiman, as mudanças causadas pela pandemia fizeram com que também “[o]utras coisas pareçam mais importantes do que há seis meses atrás.” Para muitos, o apreço à ciência também deve se aplicar sobre a questão da mudança climática, o que torna a ativista pelo clima Greta Thunberg uma das principais candidatas ao Nobel da Paz.

A valorização da imprensa em tempos onde a desinformação prevalece também se mostrou evidente na candidatura de organizações como a Repórteres sem Fronteiras e do Comitê para a Proteção dos Jornalistas. Há também uma forte pressão internacional para que os médicos cubanos, que atuaram em vários países, sejam premiados.

“Durante conflitos, é extremamente importante que jornalistas contribuam para oferecer informação sobre o que está de fato acontecendo, tanto para responsabilizar os culpados e informar o restante do mundo”, declarou Henrik Urdal, diretor do Peace Research Institute of Oslo (PRIO).
Em relação ao Prêmio da Literatura, os jurados se encontram em tentativa de se distanciar das controvérsias do passado. Ano passado, ele foi concedido ao austriaco Peter Handke, que havia negado as atrocidades cometidas pelas autoridades sérvias na Guerra Civil da Iugoslávia, tendo também ao funeral do criminoso de guerra e ex-Presidente sérvio Slobodan Milošević.

Os principais contendores nas casas de apostas para o Prêmio são Maryse Condé, ativista francesa conhecida por suas obras feministas e difusoras da cultura africana, a romancista russa Lyudmila Ulitskaya, e o best seller japonês Haruki Murakami. 

No testamento de Alfred Nobel, ele desejou prestigiar aqueles que mais contribuem para “a fraternidade entre as nações” e para o direcionamento da literatura “na direção ideal.” Neste ano, marcado por conflitos políticos decorrentes da pandemia, o Prêmio Nobel tem a oportunidade de se redimir diante do seu passado recente de controvérsias, se tornando novamente uma fonte de inspiração para a humanidade.

Brasil 247

Morre Zuza Homem de Mello - Por Portal BRASIL CULTURA


Morreu na madrugada do último domingo (4), o músico, jornalista, escritor, crítico, especialista em história da música brasileira, José Eduardo Homem de Mello, o Zuza Homem de Mello, aos 87 anos. De acordo com nota publicada pela família em redes sociais, Zuza morreu de infarto em casa enquanto dormia em seu apartamento, no bairro de Pinheiros, em São Paulo. O velório será reservado para familiares.  A nota assinada pela esposa Ercília Lobo, filhos e netos diz o seguinte: “Com enorme dor no coração comunico que perdemos nosso querido Zuza. Ele morreu dormindo, de infarto, após termos brindado na noite de ontem todos os projetos bem sucedidos. Em 35 anos de uma vida compartilhada, pude testemunhar o amor desse homem pela vida, pelo seu trabalho e pela música. Zuza nos deixou em paz após viver uma vida plena!”.

No sábado, Zuza havia estreado nos canais digitais do @sescsp a participação em uma série intitulada “Muito Prazer, Meu Primeiro Disco”, que trata do disco de estreia de grandes nomes da música brasileira, exaltando ao LP “Louvação”, de Gilberto Gil. Na última terça, dia 29 de setembro, ele havia finalizado uma biografia sobre João Gilberto, que seria publicada até o final do ano. Zuza tinha uma ligação muito forte com Porto Alegre e todo o ano estava pela cidade, mais recentemente nas edições do Poa Jazz Festival, onde foi homenageado na 4ª edição em 2018 e teve o documentário “Zuza Homem de Jazz”, em novembro de 2019, no StudioClio, dentro da programação do 5º Poa Jazz. O documentário fala de sua ligação com o gênero no tempo em que viveu e estudou nos Estados Unidos, nos anos 1950, e o reencontro com amigos como Bob Dorough, Gary Giddins, Steve Ross, Eric Comstock, Wynton Marsalis e Maria Schneider.

Zuza Homem de Mello atuou como baixista profissional nos anos 1950, Em 1955, abandonou o curso de engenharia para dedicar-se à música. No ano seguinte, passou a assinar colunas de jazz para os jornais paulistanos Folha da Noite e Folha da Manhã. Em 1957, passa a frequentar a School of Jazz, em Tanglewood, EUA, onde teve aulas com Ray Brown e outros músicos. Em 1957 e 58, estudou musicologia na Juilliard School of Music, de Nova Iorque. De volta ao Brasil em 1959, Zuza ingressou na TV Record, onde permaneceu por cerca de dez anos. Ao longo desse período, trabalhou como engenheiro de som nos programas de MPB e festivais da emissora, e booker na contratação de astros internacionais. Neste período, passou a realizar palestras e cursos sobre Música Popular Brasileira e Jazz.

Nos anos 1970 e 1980, concentra suas atividades no rádio e na imprensa, produzindo e apresentando o Programa do Zuza, na Rádio Jovem Pan AM; críticas de música popular em O Estado de S. Paulo e para as revistas SomTrês, Nova, entre outras. Em 1997, coordenou a Enciclopédia da Música Brasileira, e em 1982, ao lado de Tárik de Souza, planejou e coordenou a terceira edição da coleção didática História da Música Popular Brasileira, da Editora Abril. Com uma larga experiência como produtor e diretor musical, Zuza dirigiu nos anos 70 a série de shows O Fino da Música, no Anhembi, em São Paulo, que apresentava nomes conhecidos como o conjunto regional do Canhoto, Elis Regina, Elizeth Cardoso, João Bosco, Ivan Lins e Alcione, entre outros.

Nos anos 90, assumiu a direção geral das três edições do Festival Carrefour, que revelou nomes como Chico César, Lenine, Sérgio Santos e Zélia Duncan. Na televisão, apresentou a série “Jazz Brasil” pela TV Cultura e na área fonográfica produziu discos de Jacob do Bandolim, Orlando Silva, Fafá Lemos e Carolina Cardoso de Meneses, Elis Regina. Jornalista convidado para os mais importantes festivais de música do mundo, como Montreux, Edimburgo, Nova Iorque, New Orleans, Barbados, Paris, Midem de Cannes, Tóquio, Montreal e Perugia, Zuza integrou a equipe dos dois Festivais de Jazz de São Paulo (1978 e 80) e foi curador do elenco do Free Jazz Festival desde sua primeira edição, em 1985, e depois do seu sucessor, Tim Festival. Foi membro e ex-presidente da Associação dos Pesquisadores da MPB. Era integrante da Academia Paulista de Letras. Seu primeiro livro foi “Música Popular Brasileira Contada e Cantada” (Melhoramentos, 1976) e o mais recente foi “Copacabana – A trajetória do samba-canção (1929-1958)” (Editora 34/Edições Sesc, 2017).