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sábado, 1 de outubro de 2022

"O desmonte qualitativo do ensino superior privado no governo Bolsonaro"

Diretora de Universidades Privadas da UNE, Layane Clara, fala sobre a desregulação do setor e sobre a farra dos tubarões do ensino. Leia o artigo:

É histórico e explícito que as mudanças nas políticas de (des)regulação acompanharam a lógica econômica e política vigente de cada período nos últimos anos. Nos governos Lula da Silva e Dilma Rousseff, por exemplo, as políticas de avaliação do ensino superior apresentaram maior centralização da regulação e regulamentação garantindo maior controle da qualidade, contrapondo-se, em grande parte, ao modelo de avaliação do governo anterior, de FHC, e do governo sucessor, de Michel Temer. A partir do governo de Michel Temer percebe-se maior distanciamento entre definição e implementação de padrões de controle da qualidade pelo Estado e junto a isso, o crescimento de ações que visavam instituir maior flexibilização nas IES privadas. Tais tendências se intensificam no governo de Jair Bolsonaro com um movimento de mudanças legais que permitiram as IES privadas, não somente maior flexibilização na regulação e regulamentação, mas também a possibilidade da criação de um sistema de AUTORREGULAÇÃO reduzindo a ação do governo federal nesses processos.

Nos últimos 2 anos, período da gigantesca crise sanitária e econômica que o Brasil enfrentou, com mais de 3,5 milhões de estudantes evadindo do ensino superior privado por não conseguirem se manter nas universidades e desistindo de serem os primeiros de sua família a terem um ensino superior. Uma das agendas prioritárias de Jair Bolsonaro, no setor da educação, foi se aliar aos interesses dos grandes tubarões de ensino que multiplicaram seus lucros na pandemia, e garantir um gigantesco desmonte na qualidade do ensino superior privado. Prova disso, trago duas das mais recentes medidas do presidente:

  • A MP 1.075/2021, conhecida como MP do ProUni, que determinou mudanças significativas no único programa no país criado e pensado prioritariamente para que estudantes de escolas públicas tivessem acesso ao ensino superior privado. A MP foi responsável, além de enfraquecer o critério de equidade no processo seletivo, por ampliar a autonomia das IES privadas, reduzindo o papel de regulamentação do MEC não só para garantir a lisura na distribuição das bolsas pelas universidades, mas também nos parâmetros de qualidade destas instituições.

  • A grave portaria 2.117, conhecida como lei dos 40% EAD, que dispõe um limite de 40% da carga horária ofertada na modalidade de ensino a distância nos cursos presenciais. O limite já era previsto pela portaria 1.428, mas agora, os cursos de saúde estão inclusos, o que já é um grave ataque aos direitos estudantis. Para piorar não há mais a necessidade de um Conceito Institucional (CI) com nota igual ou superior a 4 para poder desempenhar a nova modalidade em conformidade com o MEC, ou seja, sequer é necessário um conceito qualitativo bom para oferecer compulsoriamente aos estudantes, 40% da graduação presencial de modo online.

A ideia de que o ensino superior privado e todos os seus processos devem ser entregues aos próprios agentes econômicos interessados em investir e realizar a autovalorização do seu capital é o que guia a política de educação superior no governo de Bolsonaro, sobretudo na avaliação, regulação e supervisão desse sistema. Transformando a nossa graduação em mera moeda de troca, ao mesmo tempo em que a cada ano cai brutalmente o orçamento das universidades públicas.

A UNE tem como marca em sua história a permanente luta contra a precarização do ensino superior privado, desde 1985, com o número de universidade privadas triplicando no país. Naquela época já denunciávamos as investidas dos grande tubarões de ensino de transformarem a educação como algo meramente empresarial e já avisávamos o que poderia vir. Para o movimento estudantil, é inegociável a popularização da universidade e a democratização do ensino, se Bolsonaro elegeu os estudantes brasileiros o seu principal inimigos, seremos também o seu principal pesadelo!

*Layane Clara é diretora de Universidades Privadas da UNE e estudante de pedagogia UNIP.

Votação seguirá o horário de Brasília em todo o país

 Foto: Cássio Costa/Agência Senado

As eleições deste domingo (2) serão feitas no fuso horário de Brasília, o que significa que estados do Brasil com fusos diferentes terão horários diferentes de funcionamento das urnas. Os eleitores devem ficar atentos aos horários específicos de abertura e encerramento da votação em suas cidades.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabeleceu no ano passado que a votação acontecerá entre as 8h e as 17h, pelo horário de Brasília. Dessa forma, nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima, e em alguns municípios do Amazonas, será das 7h às 16h no horário local. No Acre, das 6h às 15h. No arquipélago de Fernando de Noronha, as urnas funcionarão das 9h às 18h.

As seções eleitorais que tiverem eleitores na fila na hora do encerramento continuarão abertas para que todos possam votar, mas novos eleitores não serão admitidos.

Com essa medida, o período de votação será coincidente em todo o país. Isso permitirá ao TSE divulgar o resultado das eleições a partir das 17h, pelo horário de Brasília. Nas eleições passadas, quando não havia a padronização pelo fuso da capital, o tribunal precisava esperar o fechamento das urnas da Região Norte antes de dar os números. Isso era feito para que todos os eleitores pudessem votar sem a influência de dados parciais.

Reação

Senadores das regiões que serão afetadas pelos novos horários de votação opinaram sobre a decisão, e a maioria deles é a favor. O principal argumento é que um horário unificado para a divulgação dos resultados de todo o país aumenta a confiabilidade do processo eleitoral.

Para o senador Eduardo Braga (MDB-AM), a medida é “bem-vinda”.

— Ela dá ainda mais tranquilidade e segurança em relação ao sistema de votação e apuração eletrônico, que já é considerado um dos mais confiáveis e avançados do mundo. Diante da insistência nos ataques ao nosso sistema eleitoral, é bom fechar todas as brechas que possam justificar eventuais teorias conspiratórias — disse.

Com a mesma lógica, Plínio Valério (PSDB-AM) observou que a prática anterior deixava a maior parte do país esperando a divulgação por muito tempo, o que alimentava a suspeição quanto à integridade dos resultados.

— É salutar. Uma parada de duas horas poderia dar os argumentos necessários para quem desconfia das urnas. Eu achei que veio em boa hora.

Para Nelsinho Trad (PSD-MS), a mudança não deve atrapalhar muito a rotina dos eleitores no dia da votação.

— Alguns lugares que poderiam perder uma ou duas horas de votação têm um período suficientemente grande para poder atender toda a sociedade. É acertado porque não vai deixar pairar nenhuma dúvida no que tange à apuração e ao processo eleitoral como um todo.

Críticas

Mas há senadores que discordam. Sérgio Petecão (PSD-AC, atualmente licenciado) reclama que, no seu estado, a votação será encerrada bem no horário em que mais pessoas costumam ir às urnas.

— Isso foi discutido dentro de ar-condicionado em Brasília, sem conhecer a realidade do povo do Acre. 15h é o horário de maior fluxo que temos aqui no dia das eleições.

Chico Rodrigues (União-RR) comentou que a decisão é “compreensível”, mas ponderou que ela deverá levar ao aumento da abstenção.

— O tribunal deve ter feito um risco calculado, mas poderá dar um problema na redução do número de eleitores. Nós entendemos vai dar algum problema em relação ao maior número de eleitores que votam normalmente do meio até o final da tarde.

Fonte: Agência Senado

Com POTIGUAR NOTÍCIAS

No RN, consumo de bebidas alcoólicas está autorizado no domingo mediante comprovação de voto

 

Foto: Marcos Santos/USP

Bares e restaurantes do Rio Grande do Norte poderão vender bebidas alcoólicas no domingo de eleição, mediante a exigência da apresentação do comprovante de voto, assim como o documento com foto.
 
A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) editou uma portaria determinando que a venda e consumação de qualquer tipo de bebida alcoólica em locais públicos, bares, restaurantes, supermercados e outros estabelecimentos afins no Rio Grande do Norte. 
 
O governo do RN atendeu ao pedido da Associação Brasileira de bares e restaurantes (Abrasel) e da Associação dos Supermercados (Assurn), que deverão orientar os consumidores com o compromisso de o setor ajudar a evitar que eleitores compareçam aos locais de votação sob efeito de álcool.
 

Fonte: g1

Com POTIGUAR NOTÍCIAS

Mártires de Uruaçu e Cunhaú: um feriado santo no Rio Grande do Norte

 Foto: Reprodução

O período colonial no Brasil foi marcado por invasões e disputas de países europeus nos territórios brasileiros, entre elas foi a briga entre Portugal e Holanda pela área que hoje é conhecida por Rio Grande do Norte e naquela época pertencia a Capitania de Pernambuco. 

O nordeste brasileiro era conhecido pela sua produção de cana-de-açúcar e por ser um ponto estratégico. Os holandeses dominaram a região entre 1630 e 1654. Uma das características desses novos invasores era o fato de serem Calvinistas, pessoas que seguiam a doutrina do Calvinismo que surgiu na europa logo depois da reforma protestante e que acreditava no acúmulo de bens, riqueza e na predestinação.

Em 16 de julho de 1645, durante a celebração da Santa Missa dominical, na Capela de Nossa Senhora das Candeias, no Engenho de Cunhaú, Jacob Rabbi, oficial do exército holandês, que comandava aquela região, ordenou que as portas da igreja fossem trancadas e que as pessoas presentes fossem assassinadas. 

No dia 3 de outubro, no mesmo ano do massacre de Cunhaú, aconteceu a segunda chacina, dessa vez em Uruaçu, atualmente município de São Gonçalo do Amarante. Os fiéis tentaram resistir, mas foram massacrados cruelmente. O ataque também foi mando pelo Jacob Rabbi.   

Segundo Hélio Marques Franco, professor de História. “Os massacres se inserem no contexto das Guerras de religião”  que ocorriam na Europa do Século XVII. Essas guerras eram motivadas pela expansão das religiões reformistas e os embates com os governos católicos e a própria Igreja católica”.

Os massacres ocorridos no estado se tornaram feriado pela Lei estadual  Nº 8.913/2006. No dia 3 de outubro, dia dos assassinatos de Uruaçu. “Sua importância se dá principalmente no contexto da memória coletiva e atua no fortalecimento dos laços identitários  do povo Potiguar”, comenta o professor Hélio Marques. 

No dia 5 de março de 2000, aconteceu a cerimônia de beatificação na Praça de São Pedro, no Vaticano, em que reconheceu o martírio de 30 pessoas presentes nas chacinas. O Papa Francisco em 15 de outubro de 2017, canonizou os mártires.

Da redação, Gabrielle Borges

Edição, Marclene Oliveira

TRE/RN disponibiliza contato exclusivo sobre dúvidas de novas sessões eleitorais

 Foto: Reprodução

Em entrevista ao Potiguar Notícias nesta sexta-feira (30), a coordenadora de direitos políticos e cadastro eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral no Rio grande do Norte (TRE/RN), Andréa Campos, fez um alerta aos eleitores sobre possível mudança no local de votação no próximo domingo (02). Até esta segunda (26), 136 locais de votação sofreram mudanças. Desse total, 18 lugares são na capital potiguar, 10 em Ceará-Mirim e sete em Mossoró.

Segundo Andréa, o TSE disponibilizou através de um servidor da Justiça Eleitoral, um atendente virtual com o objetivo de tirar dúvidas sobre a localização das sessões eleitorais. O eleitor poderá ligar ou ainda fazer contato através do WhatsApp pelo número 0800 084 6464. 

A coordenadora do TRE/RN destacou ainda que o contato divulgado não é um canal de denúncias sobre possíveis práticas indevidas durante o pleito, mas exclusivo para dúvidas relacionadas à localização do seu local de votação.

“O canal de denúncias é o aplicativo “Pardal”, ele - o eleitor - baixa no seu smartphone. Ou, o site do Ministério Público Federal”.

Da redação, do Potiguar Notícias, Layssa Beatriz

EdiçãoMarclene Oliveira