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quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Centenário Edgar Morin é marcado por publicação de livros sobre a sua obra

 
Além de ser um exímio Antropólogo, Filósofo, Historiador e Sociólogo, Edgar Morin, é uma testemunha viva dos principais avanços e mudanças sofridas pelo mundo ocidental nas últimas décadas. Neste ano, em 08 de julho, Morin completou cem anos de uma vida marcada pelas honrarias atribuídas às suas contribuições intelectuais para a contemporaneidade. Atualmente, o Francês é reconhecido por ser o maior pensador vivo dos séculos XX e XXI.
 
Entre os seus maiores feitos, está a atuação no âmbito Educacional. Em 1977, Morin propôs o conceito de ‘Complexidade’, no livro ‘O Método’, que foi fracionado em seis volumes publicados entre os anos de 1977 e 2012. A obra é considerada um grande marco na carreira do intelectual, dentre as dezenas de livros e artigos publicados em seu nome.
 
Objeto de estudo analisado por acadêmicos do mundo inteiro, Morin construiu um laço com a cidade do Natal. Este, que surgiu mediante o auxílio da professora titular do Centro de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Maria da Conceição de Almeida. Ceiça Almeida, como é mais conhecida, dedicou parte da sua trajetória acadêmica para a análise da vida e obra do escritor Francês, no ‘Grupo de Estudos da Complexidade’ (Grecom/UFRN). Dentre as suas cinco visitas à cidade, a quarta foi mencionada no seu último livro ‘Les souvenires viennent à ma reencontre’, ainda sem tradução para a Língua Portuguesa.
 
Em 2021, o Grecom/UFRN marcou a data do centenário Edgar Morin, com a publicação de duas obras que dialogam ente si. Como explica a sua Coordenadora Ceiça Almeida: “Os livros foram publicados pelo desejo do grupo de estudo da complexidade Grecom/UFRN, de fazer uma homenagem ao centenário de Edgar Morin”.
 
Muito entusiasmada, a pesquisadora se mostrou muito feliz com o resultado das obras. Segundo ela, os dois livros dialogam entre eles e por isso são vendidos juntos. Para ela, os livros permitem ao leitor abrir novas janelas e possibilidades para compreender o pensamento complexo pela pessoa de Edgar Morin.  
 
“No primeiro livro ‘Epistemologia da Complexidade’, de minha autoria, escolhemos cinco artigos sobre a obra de Edgar e a sua pessoa, ambos escritos por mim. Já o segundo título, ‘Palavras e Imagens: a cidade de Natal no centenário de Edgar Morin’, de autoria dos pesquisadores do Grecom/UFRN, Eugênia Maria Dantas e Josineide Silveira de Oliveira, expõem um conjunto de artigos que foram veiculados na imprensa local, digital e impressa em 2020.” Relatou Ceiça Almeida.
 
Apesar de já se encontrarem à venda na Livraria Cooperativa Cultural, os dois títulos serão lançados oficialmente na quinta-feira, 25 de novembro, às 19h30 no canal do Youtube do ADURN- Sindicato. Durante toda a semana do lançamento (de 22 a 26), os títulos sobre e de Edgar Morin estarão disponíveis com 20% e podem ser adquiridos presencialmente na livraria, pelo site ou pelo whatsapp 9864-1991 com entrega para a Grande Natal.
 
Serviço:
 
Lançamento das obras: “Para uma epistemologia da complexidade: em torno das ideias de Edgar Morin” e “Palavras e Imagens: a cidade de Natal no centenário de Edgar Morin”
Data: Dia 25 de novembro de 2021 
Horário/local: 19h30 - Canal do YouTube do ADURN-Sindicato


Fonte: Com informações da Livraria Cooperativa Cultural

Por Potiguar Notícias

Não ser racista não é suficiente! Por que é preciso ser antirracista?

 

Lançamentos da BN | José Maurício Nunes Garcia: biografia, de Cleofe Person de Mattos (2ª edição)

Fruto de coedição entre a Fundação Biblioteca Nacional e a Academia Brasileira de Música, a 2ª edição da biografia do padre-mestre José Maurício Nunes Garcia, de Cleofe Person de Mattos é motivo de uma instigante conversa com os professores de música André Cardoso e Carlos Alberto Figueiredo Pinto, com comentários de Jorge Teles, que acompanhou a produção editorial dessa edição pelo Centro de Pesquisa e Editoração.

O padre José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) foi o mais importante compositor brasileiro de seu tempo e tem lugar reservado na galeria dos grandes artistas nacionais, ao lado de tantos outros que viveram e produziram no Brasil a partir da segunda metade do século XVIII até as primeiras décadas do XIX.

Resultado final de exaustivas pesquisas em arquivos públicos e de irmandades religiosas, José Maurício Nunes Garcia. Biografia traça um panorama minucioso não só da vida do compositor e de sua produção artística, mas de um momento histórico fundamental para a formação da nação brasileira, que é o da transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro, em 1763, até os primeiros anos do Brasil como país independente.

Cleofe Person de Mattos – eminente pesquisadora, cuja vida esteve diretamente relacionada ao padre-mestre durante mais de cinquenta anos, sendo referência em todo e qualquer assunto que diga respeito ao compositor – revirou arquivos no Brasil e exterior à procura de manuscritos ou até mesmo seguindo indícios e referências de obras desaparecidas. Além disso, inventariou e catalogou a obra do compositor, promoveu a edição de suas partituras e as interpretou em concertos e gravações.

Seu trabalho é a culminância, no século XX, das pesquisas musicológicas em torno da figura do padre José Maurício.   

      André Cardoso.

LANÇAMENTOS DA BN

Quinta-feira, 02 de dezembro, às 17h.

José Maurício Nunes Garcia: biografiade Cleofe Person de Mattos

Com André Cardoso (ABM e EM-UFRJ) e Carlos Alberto Figueiredo Pinto (UNIRIO)

Comentários de Jorge Teles (Prefeitura de Niterói)

Acesse o canal do Youtube da FBN para acompanhar esse e outros eventos:

www.youtube.com/c/FundacaoBibliotecaNacional

O livro pode ser encontrado no formato digital na parte de Publicações do portal da Fundação Biblioteca Nacional:

https://www.bn.gov.br/producao/publicacoes/

André Cardoso é violista e regente graduado pela Escola de Música da UFRJ, com Mestrado e Doutorado em Musicologia pela UNIRIO. Recebeu, durante três anos, bolsa da Fundação Vitae para curso de aperfeiçoamento na Argentina, na Universidade de Cuyo (Mendoza) e no Teatro Colón de Buenos Aires. Em 1994, foi o vencedor do Concurso Nacional de Regência da Orquestra Sinfônica Nacional da UFF, passando a atuar à frente de conjuntos como as sinfônicas da Paraíba, de Minas Gerais, do Espírito Santo, de Campinas, do Teatro Nacional de Brasília, a Sinfônica Brasileira, a Petrobras Sinfônica e do Instituto Superior de Artes do Teatro Colón. No Theatro Municipal do Rio de Janeiro foi maestro assistente da Orquestra Sinfônica entre 2000 e 2007 e diretor artístico da instituição nas temporadas de 2015 e 2016. Como pesquisador, publicou mais de vinte artigos em revistas especializadas, periódicos e anais. Em 2005 lançou seu primeiro livro, A Música na Capela Real e Imperial do Rio de Janeiro, premiado com o primeiro lugar no II Concurso José Maria Neves de Monografias da ABM. Em 2008 lançou A Música na corte de D. João VI. É professor de Regência e Prática de Orquestra da Escola de Música da UFRJ, da qual foi diretor por dois mandatos consecutivos, entre 2007 e 2015. É membro e Vice-Presidente da Academia Brasileira de Música, que presidiu entre 2014 e 2017, e coordenador do Sistema Nacional das Orquestras Sociais do Brasil, projeto desenvolvido pela Fundação Nacional de Artes (FUNARTE) e UFRJ.

Carlos Alberto Figueiredo Pinto é Doutor em Música pela UNIRIO e fez estágio pós-doutoral, no CESEM da Universidade Nova de Lisboa, com bolsa da CAPES. Foi professor na Graduação e Pós-graduação em Música da UNIRIO, tendo atuado também nos Programas de Pós-Graduação em Música da UFG e da UFSJ. É autor de vários livros focalizando a música sacra brasileira dos séculos XVIII e XIX, principalmente em seus aspectos editoriais e analíticos. Editou também várias obras de autores brasileiros e portugueses desse período, em diferentes projetos dos quais participou. Fez seus estudos de Regência Coral na Holanda, Alemanha e França. É regente do Coro de Câmera Pro-Arte desde 1976, e tem atuado como regente convidado dos coros da OSESP, Camerata Antiqua de Curitiba, Polifonia Carioca e Fundador, de Puebla, México. Sua produção artística inclui gravações de vários CDs com o Coro de Câmera Pro-Arte e com o Coro da OSESP, com destaque principalmente para a obra de José Maurício Nunes Garcia.

Jorge Teles é economista, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em Economia pela Universidade Federal Fluminense, e Doutor em Educação também pela UFF. Como professor universitário, atuou na Universidade Cândido Mendes e na Universidade Federal Fluminense. Servidor público da carreira de Especialistas em Política Pública e Gestão Governamental, exerceu suas funções nos Ministérios do Trabalho e Emprego, da Assistência Social, da Educação e da Cultura, bem como na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Como pesquisador social trabalhou no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e no Observatório do Mercado de Trabalho - MTE. No Ministério da Assistência Social desempenhou o papel de gerente de projetos de avaliação de programas sociais. No Ministério da Educação exerceu as funções de Coordenador-Geral de Avaliação Educacional, Diretor de Avaliação e Informações Educacionais e Diretor de Políticas de Educação de Jovens e Adultos. Na Secretaria de Direitos Humanos foi Coordenador-Geral de Informações e Indicadores em Direitos Humanos. No Ministério da Cultura, foi Coordenador-Geral de Economia do Livro. Chefiou o Departamento de Educação do SESC Nacional. Na Fundação Biblioteca Nacional, atuou com políticas de livro e leitura e na coordenação-geral e de pesquisa do Centro de Pesquisa e Editoração. Atualmente é Diretor de Avaliação de Políticas Públicas, na Secretaria de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão da Prefeitura de Niterói (RJ).

Fonte: Biblioteca Nacional