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sábado, 20 de julho de 2019

Este homem saiu de Mossoró para estudar na Unicamp de SP e hoje vive nas ruas

Campinas, São Paulo. O professor universitário Maurício Amaral conversa com um homem que frequentemente dorme pelos canteiros próximos a sua casa. Ele tenta ganhar a confiança do homem com paciência, dia após dia, extraindo aos poucos informações a seu respeito.
O homem é Antônio da Costa Bezerra, um mestre da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Foi numa dessas conversas que o professor Amaral descobriu que ele tem 45 anos, nasceu em Mossoró, e que foi para as terras paulistas em busca do doutorado em Engenharia Química na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), uma das melhores instituições da América Latina.
“Comecei a conversar com ele diariamente e, nessas conversas, ele foi soltando alguma coisa”, contou Amaral em entrevista ao Portal NO AR.
A reportagem conversou também com Carlson de Souza, que foi professor de Antônio nos cursos de graduação e também na pós-graduação dele na UFRN. “Era estudioso e dedicado. Brilhante!” descreveu o professor sobre o ex-aluno.
A palavra “brilhante” usada pelo professor Carlson não foi à toa. Ela fica comprovada quando se vê o Currículo Lattes de Antônio. O mestre em Engenharia Química que hoje vive em situação de rua no interior de São Paulo possui vários trabalhos publicados, Graduação em Engenharia Química pela UFRN (1997), é fluente em InglêsEspanhol, virou mestre pelo mesmo curso em 1999, tem vasta experiência em Operações Industriais e equipamentos para Engenharia Química, já tendo atuado em temas como CFD, Modelagem, Simulação e Fluidodinâmica. Na última atualização, em 25 de agosto de 2005, o doutorado na Unicamp estava em andamento.
Não se sabe o que aconteceu para que Antônio passasse a ser um morador de rua assim, mas há uma suspeita: “ele deixou a Unicamp quando faltava uma disciplina para que se tornar doutor e parece ter se envolvido com drogas.”, disse o professor Amaral.
A partir daí o professor Maurício Amaral busca pessoas do Rio Grande do Norte que foram próximas a Antônio para que o ajudem a voltar para Mossoró. “Ele não tem contato com a família”, citou.
Felizmente no dia 19 de Julho o professor conseguiu entrar em contato com a família do estudante.
Fonte: Curiozzzo

Governadores lançam carta em repúdio após Bolsonaro chamar o Nordeste de “Paraíba”

Foto: Karlos Geromy
Os nove governadores do Nordeste assinaram, na noite desta sexta-feira (19), uma carta criticando o comportamento de Jair Bolsonaro (PSL) após o presidente deixar a entender que pretende retaliar os estados do Maranhão e Paraíba.
Sem saber que seu áudio estava aberto em uma transmissão ao vivo, Bolsonaro disse ao ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni: “O governador de Paraíba é pior que esse do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara”, afirmou o presidente.
Na carta a qual o blog teve acesso, os governadores dos nove estados do Nordeste dizem que receberam com espanto a manifestação do presidente e que esperam respeito ao pacto federativo, onde é exigido que os governos mantenham diálogos e convergências, a fim de que metas administrativas sejam concretizadas.
A nota pede esclarecimentos por parte do Presidente em relação ao conteúdo divulgado além de reiterarem a defesa da Federação e da democracia.
Mais cedo por meio de suas redes sociais Flávio Dino afirmou que independente da postura do presidente continuará mantendo postura de diálogo institucional com representantes do governo federal.
Abaixo o inteiro teor da carta:
Carta dos Governadores do Nordeste
19 de Julho de 2019
Nós governadores do Nordeste, em respeito à Constituição e à democracia, sempre buscamos manter produtiva relação institucional com o Governo Federal. Independentemente de normais diferenças políticas, o princípio federativo exige que os governos mantenham diálogo e convergências, a fim de que metas administrativas sejam concretizadas visando sempre melhorar a vida da população.
Recebemos com espanto e profunda indignação a declaração do presidente da República transmitindo orientações de retaliação a governos estaduais, durante encontro com a imprensa internacional. Aguardamos esclarecimentos por parte da presidência da República e reiteramos nossa defesa da Federação e da democracia.
RENAN FILHO – Governador do Estado de Alagoas
RUI COSTA – Governador do Estado da Bahia
CAMILO SANTANA – Governador do Estado do Ceará
FLÁVIO DINO – Governador do Estado do Maranhão
JOÃO AZEVÊDO – Governador do Estado da Paraíba
PAULO CÂMARA – Governador do Estado de Pernambuco
WELLINGTON DIAS – Governador do Estado do Piauí
FÁTIMA BEZERRA – Governadora do Rio Grande do Norte
BELIVALDO CHAGAS – Governador do Estado de Sergipe

Fonte: Revista Fórum

MORDAÇA À VISTA - Com censura e cerco à arte, Bolsonaro repete ditadura, que temia a cultura

Bolsonaro e o ditador Médici, um de seus ídolos: 'Se não puder ter filtro, nós extinguiremos a Ancine'

Ao ameaçar Ancine de fechamento, presidente também ataca um mercado milionário, que emprega milhares de pessoas, por orientação ideológica

Publicado por Gabriel Valery, da RBA 

São Paulo – O presidente Jair Bolsonaro (PSL), que em 200 dias ainda não apresentou nenhuma proposta para que o a economia funcione e o país cresça, desta vez centrou ataque na Agência Nacional de Cinema. “Se não puder ter filtro, nós extinguiremos a Ancine”, afirmou, ao anunciar a intenção de levar o órgão com sede no Rio de Janeiro para Brasília, sob comando da Casa Civil. Ontem (18), o Conselho Superior de Cinema já passou do Ministério da Cidadania para a pasta de Onix Lorenzoni.

“Não serão toleradas as publicações e exteriorizações contrárias à moral e aos costumes; CONSIDERANDO que essa norma visa a proteger a instituição da família, preservar-lhe os valores éticos e assegurar a formação sadia e digna da mocidade.” O argumento que parece conduzir o atual governo é um trecho do  decreto de censura da ditadura civil-militar (1964-1985) assinado em 1970 do  pelo general Emílio Garrastazu Médici, pouco mais de um ano após a edição do Ato Institucional (AI-5), que suspendeu direitos civis e garantias constitucionais.

Sobre quais os “filtros” que deseja impor à Ancine, Bolsonaro diz: “Culturais, pô! Temos tantos heróis no Brasil e não se fala desses heróis (…) Temos que dar valor a essas pessoas”, disse, sem explicitar quais seriam seus “heróis” – embora já tenha manifestado fervor pelo torturador coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.

Mérito?
A Ancine é responsável pelo fomento, regulação e fiscalização do mercado audiovisual brasileiro. Desde 2001, a agência vem criando mecanismos impessoais para a escolha de projetos, por meio de leis de incentivo e editais, que surtiram um resultado notável. Pontos são reformulados de forma constante, ainda há o que ser aprimorado, de acordo com os próprios produtores, e esse caminho estava sendo trilhado. Apenas neste ano, duas produções nacionais ganharam dois dos mais importantes prêmios do cinema  mundial. Bacurau, de Kleber Mendonça Filho, levou o Prêmio do Juri em Cannes e A Vida Secreta de Eurídice Gusmão,, de Karim Aïnouz, levou o prêmio Um Certo Olhar, no mesmo festival.

“Um dia depois de quatro filmes brasileiros serem selecionados para o Festival de Locarno, em um ano notável para o cinema brasileiro, com forte presença em Sundance, Rotterdam, Berlim e Cannes, o presidente anunciou planos para desmontar a agência do cinema porque ele não está feliz com os filmes que estão sendo produzidos”, resumiu o cineasta Mendonça Filho.

Outro cineasta, Fernando Fraiha, explica que o modelo da Ancine é baseado em uma “curadoria técnica” e não entra no mérito do conteúdo, para não favorecer algum viés ou ideologia. “É o mercado que escolhe os projetos através das afinidades entre investidores e filme (…) Pra quem se diz liberal, falar que o estado vai ditar oq pode ou não ser produzido, não é nem uma contradição. É uma heresia”, postou em rede social.

Não gostei: censura
Um dos pivôs escolhido por Bolsonaro foi a série #MeChamaDeBruna, que renovou para sua terceira temporada. A produção, que ganhou público e crítica, é considerada “imoral” pelo presidente, que não poupou ataques em entrevista coletiva. “Não pode é dinheiro público ser usado para filme pornográfico, só isso. Não posso admitir que, com dinheiro público, se façam filmes como o da Bruna Surfistinha. Não dá.” A produção conta a história de uma garota de programa e sua saga até deixar essa função.

A tentativa de Bolsonaro atinge diretamente o turismo e, principalmente, emprego e renda na própria área. De acordo com dados da Ancine, o audiovisual movimenta no país mais de R$ 24,5 bilhões por ano. Desde o início da série histórica da agência, em 2007, os números de emprego e retorno aumentam exponencialmente.

De acordo com números do antigo Ministério da Cultura (extinto por Bolsonaro), o setor movimentava 4% do PIB até o agravamento de seu desmonte, neste ano. O Banco Mundial calcula que a área seja responsável por 7% do PIB do planeta. O audiovisual cresceu expressivamente no Brasil na década passada. De 2009 para 2014, os investimentos federais foram de R$ 149,1 milhões para R$ 356 milhões. No mesmo período, o público nos cinemas cresceu 53%. São dados do Atlas Econômico da Cultura Brasileira, divulgados em 2017.

Fraiha se mostrou abalado com as ações de Bolsonaro. “Com ações como essa, ele pode até mirar no audiovisual, mas vai acertar no país. Vai impactar no PIB, desemprego e superavit primário. Mas todas essas questões pragmáticas são ignoradas pelo viés ideológico do governo. Que o Bolsonaro é contra a cultura, principalmente o audiovisual, todo mundo já sabe. Mas ele falar que ‘não faz sentido fazer filmes como Bruna Surfistinha com recursos da Ancine’ ele tá sendo contra um projeto que deu lucro pro Estado. Isso eu não sabia que ele era contra.”

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Fonte: Portal BRASIL CULTURA

Cláudio Ribeiro todos os sábados na Rádio Cidade 670

Rádio Cidade de Curitiba AM 670, e o programa “Almoço à Brasileira”, que conta com apresentação do jornalista e compositor Cláudio Ribeiro, um dos nomes mais conhecidos e respeitados do rádio paranaense. A atração de todos os sábados, tem sua edição, das 13hrs às 14hrs, com transmissão simultânea pela web Rádio Brasil Cultura www.brasilcultura.com.br .
O programa, com duração de 60 minutos, “Almoço à Brasileira”, muito em breve será transmitido direto do litoral paranaense, no Bistro Café com Flores – Rodovia Engenheiro Darci Gomes de Morais, 7054 – Balneário Grajaú, Pontal do Paraná – PR, 83255-000

CLÁUDIO RIBEIRO

Jornalista. Radialista. Escritor e Compositor.
Com formação em Direito.
Arte, política e vida se entrelaçam quando o comunicador faz de sua história um caminho empenhado na escritura e no fazimento da cultura de seu lugar. Com certeza é o caso deste múltiplo Cláudio Ribeiro, principal letrista paranaense em oficio, e que além de esbanjar sua criatividade em letras e canções de própria autoria e importantes parcerias, ainda se desdobra no exímio oficio de pesquisar, escrever, poetar e comunicar. Como “agitador” político e cultural e, de uma forma precisa e profundamente poética vem traçando rumos, participando ativamente das mudanças políticas e sociais brasileiras. Parceiro de grandes nomes da MPB, como Cartola, Claudionor Cruz, Gerson Bientinez, Homero Réboli, Lydio Roberto, Beto Capoleto, Tony do Bandolim, Leo Fé e outros, Cláudio é também co-autor do Hino Oficial do Coritiba F.C.

ALMOÇO À BRASILEIRA

Almoço à Brasileira é um programa de muita alegria, música, esporte, entrevistas, documentários e entretenimento para seus ouvintes. Com alguns anos percorridos Cláudio já trabalhou e dirigiu diversas rádios no Brasil, sempre com o mesmo entusiasmo, inteligência e alegria de comunicar a seus ouvintes.
Nós redesenhamos a identidade da Rádio Cidade, deixando-a mais brasileira, divertida e ele (Cláudio) apresenta músicas de sua preferência, interpretadas por artistas de todo o Brasil e, em especial por convidados ao vivo no programa, também trouxemos essa audiência para a plataforma da “Rádio Cidade de Curitiba AM 670” na internet, afirma João Arruda, diretor da emissora, . O “Almoço à Brasileira” terá reprises no Portal Sonoro da Cultura Brasileira – Brasil Cultura e possivelmente na própria emissora em horário 

Crise do Segundo Reinado – resumo, questões

Crise do Império
Resumo das principais causas da crise do Segundo Reinado na História do Brasil, questões religiosa, militar e abolicionista, contexto histórico
Introdução (contexto histórico)
A crise do regime monárquico no Brasil, finalizada com a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889, pode ser explicada por vários problemas enfrentados por D. Pedro II na década de 1880. O regime monárquico, que já havia terminado em vários países, não teve capacidade de resolver questões sociais, políticas, econômicas e religiosas que faziam parte das novas necessidades do Brasil.
Principais questões que geraram a crise do Segundo Reinado no Brasil:
Questão Militar
Com o fim da Guerra do Paraguai, o Exército brasileiro ganhou grande relevância no cenário nacional. Os militares, movidos por ideais positivistas e republicanos, queriam participar mais da política brasileira. Porém, o regime monárquico não abria espaço para esta participação. Alguns conflitos entre estes dois poderes ocorreram na década de 1880, causando prejuízos políticos para Dom Pedro II.
Com a criação do Clube Militar, presidido pelo Marechal Deodoro da Fonseca, em 1887, as pressões sobre o regime monárquico aumentaram, acelerando seu enfraquecimento político.
Questão Religiosa
A interferência do imperador, em assuntos da Igreja Católica, não agradava os religiosos. O imperador possuía poderes de indicar membros de cargos eclesiásticos e até vetar decisões do Vaticano. A insatisfação do clero católico brasileiro fez este apoiar a instauração da República no Brasil.
Questão Abolicionista
Com a Abolição da Escravatura em 1888, muitos fazendeiros, possuidores de grandes investimentos em mão de obra escrava, ficaram insatisfeitos e passaram a fazer oposição ao regime monárquico. Sem o apoio político dos latifundiários escravocratas, o imperador perdeu força, facilitando o crescimento do movimento republicano no país.
Portal BRASIL CULTURA