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domingo, 4 de julho de 2021

“Fora Bolsonaro, genocida e corrupto” ecoou nas ruas, de norte e sul do país, neste #3J dia nacional de lutas

Foi apenas uma semana de convocação e organização, mas as manifestações pelo Fora Bolsonaro neste sábado, dia 3 de julho, novamente tomaram o país, de norte a sul. Os primeiros informes dão conta de que cerca de 800 mil pessoas, em 312 cidades do país foram às ruas. Houve ainda protestos em 35 cidades de 16 países no exterior.

 

Em algumas capitais como Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Porto Alegre foram dezenas de milhares manifestantes.

 

“Fora Bolsonaro, genocida e corrupto” foi uma palavra de ordem geral nos protestos, que reuniram a juventude, trabalhadores e os mais diversos segmentos da sociedade em todas as capitais e nas mais diversas cidades pelo país.

 

“Não vieram todos. Faltam 522 mil” trazia inscrito o cartaz de uma manifestante, em Santa Cruz (RS). A frase diz tudo sobre a grave situação da pandemia no Brasil e o que a política genocida de Bolsonaro está causando aos brasileiros.

 

A foto do genocida estampada em reproduções de notas de dinheiro ou cartazes “Para Bolsonaro, cada vida vale 1 dólar” também fizeram menção aos escândalos de corrupção que vieram à tona desde a semana passada, envolvendo a negociação de vacinas contra a Covid.

 

Denúncias que mostram que Bolsonaro não quis comprar vacina para salvar a vida dos brasileiros, mas quis propina. Escândalos, inclusive, que foram o motivo para a antecipação do terceiro dia nacional de protestos para este dia 3.

 

As mobilizações também exigiram agilidade na vacinação contra a Covid-19 e a volta do auxílio emergencial de R$ 600, bem como levantaram bandeiras contra a privatização, pela demarcação das terras indígenas e preservação do meio ambiente, em defesa dos direitos da população LGBTQIA+, contra o genocídio de negros e negras, entre outras pautas.

 

“Além de ser responsável por milhares de mortes, esse é um governo corrupto, ladrão de vacina. Temos uma tarefa urgente: colocar Bolsonaro, Mourão e toda essa corja para fora. A eleição de 2022 está longe demais. Até lá chegaremos a 1 milhão de mortos. É preciso organizar os de baixo para derrotar os de cima. Vamos lutar para destruir essa sociedade capitalista. Um mundo socialista é possível”, disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região, Weller Gonçalves. Na cidade, cerca de 800 manifestantes foram às ruas.

 

A CSP-Conlutas, entidades e movimentos filiados participaram das manifestações pelo país.

 

Em São Paulo, em sua fala no caminhão de som, o dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes, repetiu o chamado às demais centrais sindicais, que neste #3J se somaram à convocação dos protestos, para avançar na luta e construir uma Greve Geral Sanitária, para dar um “golpe de morte no governo Bolsonaro e na burguesia que ainda o apoia”, pois como sabemos é o silêncio das fábricas paradas e a paralisação da circulação de mercadorias que os capitalistas sentem.

 

Assista no vídeo abaixo:

 

 

 

Confira a cobertura parcial de alguns dos atos pelo país neste #3J:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Fonte: http://cspconlutas.org.br

#3JForaBolsonaro - Milhares de pessoas vão às ruas exigir o impeachment de Bolsonaro

Milhares de brasileiros foram às ruas nestsa sábado (3) para exigir o impeachment de Jair Bolsonaro (ex-PSL). A terceira onda de manifestações, a exemplo das anteriores, nos dias 29 de maio e 19 de junho, deu um recado direto ao Congresso Nacional, especialmente ao presidente da Câmara dos Deputados, Arhur Lira (PP-AL), que está ignorando os pedidos de impeachment: o povo quer a destituição do presidente e tem muitas razões para isso. Em muitas cidades do país, Lira foi tratado como cúmplice de genocídio

A garotinha que perdeu a avó que morreu em decorrência de complicações causada spela Covid-19, que estava nas ruas de São Paulo tem o maior motivo do mundo para protestar. A avó poderia estar viva se Bolsonaro não tivesse negligenciado o enfrentamento a pandemia do novo coronavírus, se tivesse comprado rapidamente as vacinas e tantas outras coias que ele não fez.

Este jovem que estava nas ruas do Rio de Janeiro também tem razão para denunciar o descalabro que é a cobrança de propina na compra de vacinas.

E quando os recados a quem pode encaminhar a destituição do pior presidente da história do Brasil são dados por uma massa pacífica, mas determinada, que protesta contra a condução desastrosa de Bolsonaro em todos os aspectos como na economia e no enfrentamento à pandemia, que já matou mais de 525 mil pessoas, não dá para ignorar.

Para a CUT, centrais sindicais, movimentos populares partidos políticos, cujos parlamentares não compactuam com o governo, passou da hora de o presidente da Câmara desengavetar um dos mais de 120 pedidos de afastamento já protocolados na casa. Inclusive o superpedido de impeachemant, entregue esta semana ao congresso.

Por isso mais 340 atos foram realizados neste sábado. As mobilizações reivindicam também comida no prato e vacina no braço, auxílio emergencial de R$ 600 e são contra as privatizações, denunciam a miséria, fome, desemprego, retirada de direitos e vários ataques do governo, e contra o genocídio do povo brasileiro, capitaneado pro Bolsonaro.

Além de atos no Brasil, protestos foram realizados em outros países.  Veja mais atos no minuto a minuto da CUT

>> Acesse o site da CUT Brasil e confira como foram os atos no Brasil

(CUT Brasil, André Accarini, 3/07/2021)

Com CNTE

DIA NACIONAL DE COMBATE À DISCRIMINAÇÃO RACIAL | A PERSISTÊNCIA DO RACISMO NA SOCIEDADE Fonte: SINPRO-DF

 JORNALISTA: GEOVANNA SANTOS 

A discriminação racial está há anos enraizada na base social e política brasileira. A grande maioria de brancos, com suas regalias, impõe suas opiniões preconceituosas contra os direitos dos negros. Porém, um país onde o governo atual ataca as oportunidades ofertadas ao povo preto deve tornar ainda mais intensa a luta contra a discriminação que perdura na sociedade presente.

A crescente desigualdade e o preconceito, muitas das vezes “velados”, revelam uma realidade triste para os mais de 56% de brasileiros negros no país. De acordo com o Atlas da Violência 2020, realizado pelo  Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a taxa de homicídios de negros cresceu 11,5% de 2008 a 2018, enquanto a de não negros caiu 12%, revelando um grande descaso nas iniciativas políticas quanto ao aumento anual desses números.

O Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial marca mais uma luta contra o racismo no Brasil. A data foi instituída após a aprovação da primeira lei contra o preconceito racial no país, há 70 anos, em 3 de julho de 1951. A Lei nº 1.390  estabelecia como contravenção penal qualquer prática de preconceito por cor ou raça. Em 1985 a lei foi modificada e as práticas racistas passaram a ser consideradas como crime inafiançável e a pena foi ampliada para até cinco anos de prisão. No entanto, mesmo com a evolução na legislação ao longo destes anos, o racismo ainda é um crime com penas brandas. A cor da pele ainda continua sendo um símbolo constante de discriminação no país

(Foto: Arquivo pessoal)

Segundo a diretora do Sinpro Marcia Gilda, há quem diga que o Brasil é miscigenado e que as raças vivem em harmonia. “Isso é uma grande mentira , prova disso é este levante de pessoas contra as políticas públicas de reparação, como, por exemplo, as cotas para universidades e concursos públicos. O racismo está de forma sutil em todos os espaços da sociedade, resultado de uma branquitude que selecionou negros como inferiores e indignos de qualquer conquista. O racismo é uma questão de poder, porque ele seleciona, maltrata e mata.”

Porém, é só olhar os dados presentes em pesquisas e os constantes casos em noticiários para perceber a desigualdade absurda que separa negros em diversos cenários, enquanto crianças e jovens,   Um exemplo recente foi o da jovem negra Maíza Teresa de Oliveira, de 19 anos, vencedora do concurso de beleza “Rainha da Cidade”, em Santo Antônio do Amparo, Minas Gerais. A jovem foi hostilizada por uma senhora branca que compartilhou áudios com ofensas racistas nas redes sociais, criticando a vitória de Maíza na competição.

Resistência

Marielle Franco foi uma das grandes vozes na luta contra o racismo. Ao longo de sua vida, ela demonstrou compromisso com as favelas, a justiça social, o combate ao racismo e ao machismo. Marielle foi a quinta vereadora mais votada na primeira eleição que disputou, e seu mandato era feito de forma coletiva, promovendo não só a ampla participação na política, mas especificamente trazendo negras e negros, mulheres e LGBTQI+ para esses espaços que lhes foram historicamente negados. Enquanto mulher negra, a vereadora e socióloga sempre deixou evidente que as discriminações raciais estão no epicentro das desigualdades no Brasil. Segundo ela, dentro de um sistema ainda atravessado pelo preconceito, os cidadãos negros e pobres continuam sendo os principais alvos da violência e da discriminação.  “Falar de raça é falar da dominação e escravização de um povo, do apagamento, silenciamento e retirada da sua humanidade. Falar sobre raça é falar sobre a desigualdade que estrutura a nossa sociedade até hoje.” Defendia Marielle.

(Foto: Hysteria)

Com isto, os movimentos sociais erguem a voz em defesa de um Brasil livre e sem preconceitos, uma força histórica que reivindica os direitos roubados do povo preto , na luta contra um governo fascista e opressor que dissemina a desigualdade e o ódio. O país vive uma série de casos absurdos marcados por discursos repulsivos e preconceituosos, que abomina as diferenças e incentiva a segregação racial

Fonte: SINPRO-DF