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segunda-feira, 10 de outubro de 2022

A neutralidade impossível: ou Lula ou barbárie "Eleger Lula é um imperativo para a sobrevivência da democracia e da vida humana"

 

Lula arrasta multidão em Belo Horizonte - 09.10.2022 (Foto: Ricardo Stuckert)

Por Jeferson Miola, no 247*

Na eleição de 2018 as oligarquias dominantes fizeram ordem unida contra o petista Fernando Haddad.

Como numa avalanche indomável, não havia lugar para a razão, para o argumento racional e, nem mesmo, para um mínimo de sanidade mental. Os estamentos políticos, até mesmo aqueles segmentos autodefinidos como expoentes de uma “burguesia dinâmica, moderna e metropolitana”, estavam totalmente entorpecidos pela onda da extrema-direita lavajatista que criminalizou e estigmatizou Lula, o PT e a esquerda.

Essas elites padeceram duma sinistra amnésia; fingiram não lembrar que do lado oposto ao da civilização, ou seja, contraposto ao candidato Haddad, estava ninguém menos que o capitão expulso do Exército que idolatra torturadores, cultua ditaduras, faz ode à morte, odeia mulheres e defende o extermínio de adversários convertidos em “inimigos da pátria”.

Nesta eleição de 2022, no entanto, é impossível a alguém decente e com ínfimo apego aos ideais de democracia, humanidade e civilidade, alegar desconhecimento sobre a gravidade da situação do país e sobre o que está em jogo.

É impossível, enfim, a alguém de sã consciência e de boa-fé ética e democrática, não apoiar e não votar em Lula.

É absolutamente inaceitável, diante de tantas e espantosas ameaças à democracia, de tamanha devastação nacional e de destruição de direitos sociais e humanos, que algum democrata de verdade, mesmo de direita, ainda possa apoiar Bolsonaro.

Depois da tragédia dos últimos quatro anos; depois do genocídio que ceifou mais de 680 mil vidas; depois de cruel descompaixão e da avassaladora destruição ambiental; depois da fome, do desamparo e da miséria, depois do extermínio programado de negros e povos originários, nem mesmo o maior dos cínicos pode dizer que se sente diante de “uma escolha muito difícil”, como cinicamente as elites disseram em 2018.

Na busca de apoios para combater Lula no segundo turno, Bolsonaro reconheceu que seu governo é sofrível, mas ameaçou que “a mudança – com a volta do Lula – pode ser pior”.

O fantasma anticomunista, resquício embolorado da guerra fria que ainda viceja nos quartéis e povoa mentes deturpadas, se manifesta hoje na forma dum antipetismo doentio e odioso.

O fascismo, de igual modo que o nazismo, precisa eleger um inimigo capital; precisa de um inimigo interno como destinatário do ódio mortal. Para os fascistas, este inimigo é um mal a ser extirpado, para que a sociedade seja “purificada e limpa” de “seres impuros e inferiores”.

Na literatura nazista documentada, o campo de concentração de Auschwitz era considerado o “o ânus da Europa” – quer dizer, fator de expurgo do mal, de purificação da sociedade para o “renascentismo” com uma nova ordem, livre das impurezas e dos “excrementos” ideológicos, étnicos, religiosos …

É exatamente disso que se trata. Nesta eleição, estaremos fazendo muito mais que eleger o governo dos próximos quatro anos.

No dia 30 de outubro decidiremos o destino do Brasil diante da trágica encruzilhada em que o povo brasileiro se encontra: entre a democracia e o fascismo, entre a vida e a barbárie.

Não existe neutralidade. É simples assim: quem não está com Lula e com a democracia, está com o fascismo e a barbárie. Eleger Lula é um imperativo para a sobrevivência da democracia e da vida humana.

*Via https://www.brasil247.com

BRASIL - Pecuária lidera nova ‘lista suja’ do trabalho escravo no Brasil

 

Divulgada na última semana pelo Ministério do Trabalho, a “lista suja” do trabalho escravo ampliou. Reportagem do Portal Repórter Brasil aponta que, no topo da lista, estão os pecuaristas, com 15 empresários, alguns deles fornecedores da JBS, Marfrig e Minerva, os três maiores frigoríficos do país.

Além dos pecuaristas, entraram também para a lista madeireiros, cafeicultores, aliciadoras de trabalhadoras do sexo, empresários da construção, entre outros – alguns deles financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que usa recursos públicos para oferecer empréstimos a juros mais baixos que os de mercado.

Com a atualização, o cadastro totaliza 183 empregadores autuados por auditores -fiscais do trabalho nos últimos anos e incluídos após exercerem o direito de defesa em duas instâncias na esfera administrativa. Confira a relação completa neste link.

Confira aqui a íntegra da matéria do Repórter Brasil.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

A hierarquia na Umbanda

 

A hierarquia é o nome dado as funções relacionadas a organização de uma gira de umbanda. Segundo a Mãe Rita de Oxum, cada membro da hierarquia tem sua importância. “Os pais e mães de santo são responsáveis pelo comando da gira e pela abertura dos trabalhos espirituais. Os pais e mães pequenos são responsáveis pela gira no momento em que o pai ou mãe de santo estão incorporados ou ausentes. Já os capitães são auxiliares do terreiro, servem para ajudar os membros da corrente em suas necessidades. Os ogans são responsáveis pela engoma e atabaques, pela harmonia dos pontos, que é a chamada dos espíritos e os sambas são membros da engoma, assim como os ogans, que ajudam na harmonia do som, músicas e pontos cantados durante a gira”, explica.

“A hierarquia serve para organização material e espiritual dos trabalhos de Umbanda. Penso que hierarquia é cabeça, braços, mãos, olhos e ouvidos de uma gira. Na sua organização tudo tem que estar em equilíbrio para que um bom trabalho seja realizado. Todos precisam estar conectados ao trabalho espiritual, como fossem membros de um corpo humano”, relata.

Mãe Rita ressalta que a gira acontece na mais perfeita ordem e equilíbrio quando todos estão conectados. “As curas acontecem, as demandas são vencidas, os médiuns saem equilibrados, recarregados e prontos para mais uma semana de lutas e batalhas”, acrescenta.

“A hierarquia é fundamental para um bom trabalho de Umbanda, assim como a assistência. Sem assistência não há necessidade de trabalhos sem corrente não a necessidade de hierarquia”, conclui.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA