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domingo, 14 de outubro de 2018

Povo Krahô-Kanela fiscaliza terra indígena e protege afluentes do Rio Araguaia, no estado do Tocantins

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As equipes de fiscalização são compostas de indígenas da própria aldeia e servidores da Funai (foto: Wagner Krahô/Associação Apoinkk)

Próximo ao Parque Nacional do Araguaia e a cerca de 300 km da capital do Tocantins, Palmas, vive o Povo Krahô-Kanela, que tem realizado um importante trabalho de proteção dos rios Formoso e Javaés, em seu território. Para coibir a recorrente exploração ilegal da água feita por empreendimentos agrícolas, os Krahô realizam a fiscalização permanente da Terra Indígena Mata Alagada. (Imagem da capa: exploração ilegal de água no território indígena. Foto: Wagner Krahô/Associação Apoinkk)

As ações de vigilância feitas pelos próprios indígenas fazem parte do Projeto Irom Cati, e contam com a assistência da Coordenação Regional Araguaia Tocantins/Funai. Desenvolvido pela Associação do Povo Indígena Krahô-Kanela (Apoinkk), a iniciativa envolve toda a comunidade da Aldeia Lankraré. O objetivo é diminuir a entrada de caçadores, pescadores e madeireiros nos cerca de 31.000 hectares pertencentes ao território indígena, que fica no município de Lagoa da Confusão (TO).
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Equipe da oitiva etapa de fiscalização realizada no territôrio Krahô-Kanela em de setembro deste ano (foto: Wagner Krahô/Associação Apoinkk)
No monitoramento das áreas, dez vigilantes participam de cada etapa tanto no Rio Formoso quanto no Javaés. "Caso sejam encontradas pessoas que não tenham permissão para entrar na Terra Indígena, elas são convidadas a se retirar. Se um de nossas equipes estiverem com o Ibama ou a Polícia Militar Ambiental, é feita a apreensão imediata dessas pessoas", relata o presidente da Associação do Povo Indígena Krahô-Kanela (Apoinkk), Wagner Katamy Krahô.
Esta oitava etapa de fiscalização feita na Terra Indígena do Povo Krahô-Kanela teve a duração de quatro dias. O servidor da Funai na Coordenação Técnica Local (CTL) de Gurupi-TO, Juarez de Sales Mendonça participa do projeto desde a primeira etapa. Ele disse que o apoio logístico da Funai, neste ano de 2018, se deu com o aluguel de um caminhão para o transporte das equipes, o combustível e a assistência dos servidores da  CTL de Gurupi.
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Monitoramento feito no Rio Formoso, estado do Tocantins (foto: Wagner Krahô/Associação Apoinkk)
Proteção ampliada

As Coordenações Regionais da Funai recebem orientações e recursos da Coordenação-Geral de Monitoramento Territorial (CGMT) sobre como executar ações de proteção e fiscalização nas terras indígenas. "Por meio de diagnósticos de vulnerabilidades e relatórios de atividades realizadas em campo, fornecemos as informações sobre os mais variados tipos de ilícitos e atuamos em combate deles conforme o planejamento de cada Coordenação Regional, incluindo as articulações em nível regional e nacional", explica o coordenador de Informação Territorial da Funai, João Benedito Vilhena.
"Essa fiscalização também é feita com a ajuda de alta tecnologia. "O Centro de Monitoramento Remoto (CMR), sistema que auxilia na visualização de informações relevantes para a atuação da CGMT, como a ocorrência de desmatamento (corte raso e degradação) e focos de calor (indícios de queimadas). Desta forma, o CMR fornece subsídios à CGMT e à Diretoria de Proteção Territorial (DPT) no processo de tomadas de decisões ao mostrar quais terras indígenas estão sofrendo mais com esses problemas. O CMR também facilita aos técnicos da CGMT visualizar espacialmente diferentes tipos de denúncia a fim de identificar padrões e quais as medidas mais indicadas a serem tomadas em cada caso. Isso aumenta a eficácia das ações, poupa tempo e dinamiza a distribuição dos recursos da Funai", destaca.

Assessoria de Comunicação Social/Funai
com informações da CLT Gurupi e CGMT

Curso online Brasil Braços Abertos: inscrições vão até 31 de outubro

Quem ainda não se inscreveu no canal Brasil Braços Abertos (BBA), plataforma de ensino a distância do Ministério do Turismo, tem até o final do mês para se matricular. O prazo para inscrições no curso de Atendimento ao Turista termina no próximo dia 31 de outubro, abrindo oportunidade de qualificação profissional para pessoas que já atuam ou pretendem trabalhar em atividades relacionadas ao turismo.
O BBA é uma oportunidade também para aquelas pessoas que pretendem ampliar seus conhecimentos profissionais na área. Para os universitários, é uma ajuda extra para turbinar o currículo com uma atividade complementar, já que o curso é considerado de extensão e tem carga horária de 80 horas. Qualquer pessoa maior de 15 anos pode se inscrever e acompanhar as aulas em qualquer equipamento com acesso à internet, como smartphone, tablet ou computador.
O curso tem linguagem simples e conteúdo abrangente sobre temas que interessam para o prestador de serviços turísticos, que, ao se profissionalizar, melhora a qualidade do atendimento ao turista. Noções básicas de inglês, dicas para elaboração de planos de negócios e formação de preços, gestão, higiene no trabalho, manipulação de alimentos, ética, segurança, marketing e como lidar com reclamações são algumas das matérias que compõem os quatro módulos do curso. A utilização de jogos e vídeos, com simulação de situações reais de atendimento ao turista, são recursos que o tornam mais atrativo e ajudam na fixação do conteúdo programático.
“O canal foi planejado de forma que o aluno, principalmente aquele que trabalha durante todo o dia, tenha tempo suficiente para absorver o conteúdo e concluir o curso de forma tranquila, pois mesmo os que se inscreverem agora terão cerca de três meses para terminar ”, estima o secretário nacional de Qualificação e Promoção do Turismo do MTur, Bob Santos.
Para concluir o curso o aluno precisa ter acumulado 696 pontos, o que poderá conquistar com o aproveitamento de todos os módulos do conteúdo programático. Com isso, poderá emitir o seu certificado de conclusão no próprio canal. O prazo final para conclusão dos estudos online é dia 15 de janeiro de 2019. Para mais informações sobre as ações de qualificação profissional do Ministério do Turismo, CLIQUE AQUI.
Edição: Vanessa Sampaio