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sábado, 20 de agosto de 2022

Maioria dos senadores candidatos votou contra interesses dos trabalhadores - Escrito por: Marize Muniz | Editado por: Rosely Rocha

Em fim de mandato, Soraya Thronicke e Simone Tebet, candidatas à presidência votaram 100% e 83,33% contra as pautas. Alexandre Silveira e Temário Mota, que querem voltar para o Senado, votaram 100% contra.

Apesar de ter 27 cadeiras em disputa, apenas 12 dos atuais senadores que estão no fim dos mandatos iniciados em 2015 vão disputar a reeleição para o Senado Federal, o que significa que o índice de renovação será alto. Oito não vão disputar nenhum cargo na eleição deste ano, dois vão disputar a presidência da República, uma a vice, um a governador, uma a vice e os demais tentam uma cadeira na Câmara dos Deputados.

Este é o momento de o eleitor analisar como cada um desses senadores, em fim de mandato, votaram nas pautas de interesse da classe trabalhadora, alerta a CUT, que orienta: não vote em quem retira direitos da classe trabalhadora.

A reforma da Previdência, que tirou de milhões de trabalhadores e trabalhadoras o direito de um dia se aposentar, é uma das propostas aprovadas pela maioria desses senadores candidatos a algum cargo nas eleições deste ano. Dos 81 senadores, 56 votaram a favor das novas regras que obrigarão alguns a trabalharem até morrer.

Confira aqui como cada um votou para dar maioria e aprovar a reforma da Previdência, elaborada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), em 2019. 

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) facilitou a análise do eleitor. Para saber quem está contra ou ao lado do trabalhador, basta acessar a plataforma digital do DIAP “Quem foi Quem no Congresso Nacional”.

Vale lembrar que, na maioria das vezes, todos os senadores candidatos à reeleição no Senado ou que buscam ocupar outros cargos votaram contra o trabalhador. 

Confira abaixo como votaram os senadores e senadoras que são candidatos

Candidatas à Presidência da República

Soraya Thronicke (União Brasil-MS): votou 100% contra os projetos de interesse da classe trabalhadora. Uma das propostas que a senadora votou contra o trabalhador foi a reforma da Previdência.

Simone Tebet (MDB-MS): votou 83,33% contra os projetos de interesse dos trabalhadores e apenas 16,67% a favor. Também aprovou a reforma da Previdência.

Mara Gabrilli (PSDB-SP): candidata a vice na chapa de Simone Tebet, votou 50% contra, inclusive congtra o direito à aposentadoria, e 50% a favor.

Os demais presidenciáveis não ocupam cargos de senadores.

Candidatos ao governo estadual

Fernando Collor de Melo (PTB-AL): votou 66,67% contra os trabalhadores e 33,33% a favor.

Os demais candidatos a governos estaduais não são senadores.

Senadores candidatos à reeleição no Congresso

- Alexandre Silveira (PSD-MG): votou 100% contra as pautas de interesse da classe trabalhadora.

- Telmário Mota (Pros-RR): votou 100% contra.

Wellington Fagundes (PL-MT): votou 100% contra os trabalhadores.

Kátia Abreu (PP-TO): votou 83,33% contra os trabalhadores e 16,67% a favor.

- Romário (PL-RJ): votou 83,33% contra e 16,67% a favor.

- Omar Aziz (PSD-AM): votou 83,33% contra e 1667% a favor    

- Roberto Rocha (PTB-MA): votou 80% contra as pautas de interesse dos trabalhadores e 20% a favor.

Rose de Freitas (MDB-ES): votou 80% contra e 20% a favor dos trabalhadores.

Davi Alcolumbre (União Brasil-AP): votou 75% contra e 25% a favor

- Otto Alencar (PSD-BA): votou 66,67% contra e 33,33% a favor.

Dário Berger (PSB-SC): votou 66,67% contra e apenas 33,33% a favor

- Álvaro Dias (Podemos-PR): votou 50% contra e 50% a favor.

Senadores candidatos a uma vaga na Câmara dos Deputados

Elmano Férrer (PP-PI): votou 100% contra as pautas de interesse de trabalhadores e trabalhadoras.  

Lasier Martins (Podemos-RS): votou 83,33% contra e 16,67% a favor.

José Serra (PSDB-SP): votou 80% contra e 20% a favor.

Senadores que não concorrem nas eleições deste ano, mas continuam no cargo até 2026      

- Paulo Paim (PT-RS)

- Paulo Rocha (PT-PA)

- Tasso Jereissati (PSDB-CE

- Reguffe (União Brasil-DF)

- Nilda Gondim (MDB-PB)

- Acir Gurgacz (PDT-RO)

- Maria do Carmo Alves (PP-SE)

- Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE)

- Luiz Carlos do Carmo (PSC-GO)

Fonte> CUT NACIONAL


Natal tem terceira pior desigualdade de renda no país; herança da base escravocrata, diz economista - Por: Layssa Beatriz e Renato Moraes

 Foto: Canindé Soares

A Região Metropolitana (RM) de Natal registrou aumento de renda per capita nos últimos 7 anos, saindo de R$ 1.335 em 2014 para R$ 1.609 em 2021. No entanto, é a RM que registra a terceira maior desigualdade de renda entre 22 regiões pesquisadas, o que significa uma distância cada vez maior entre ricos e pobres.

Os dados fazem parte da 9a edição do Boletim Desigualdades nas Metrópoles (2012-2021).  O estudo foi produzido pelo Observatório das Metrópoles, da PUC-RS, em parceria com a Rede de Observatórios da Dívida Social na América Latina (RedODSAL).

Cassiano Trovão, doutor e mestre em Desenvolvimento Econômico pela Unicamp na área de Economia Social e do Trabalho, professor do Departamento de Economia e do Programa de Pós-graduação em Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), diz que o problema é estrutural. “O mercado de trabalho no Rio Grande do Norte é bastante heterogêneo e isso em parte é reflexo de uma estrutura produtiva muito concentrada”, explica. 

“Então você tem, por exemplo, a administração pública muito forte e isso ajuda a elevar a média”, diz Cassiano e acrescenta: “Como isso está concentrado em poucas pessoas, acaba refletindo numa maior desigualdade”.

Para ele, as causas estão associadas à desestruturação do emprego e das raízes históricas da sociedade. “Nosso mercado de trabalho, que é um mercado de trabalho altamente heterogêneo, de baixa remuneração, com elevado nível de informalidade e com elevado nível de desigualdade entre, por exemplo, mulheres e homens, negros e brancos”, explica.

Trata-se de um problema que vem da constituição do Brasil como nação. “A gente é um país que foi fundado sobre a base escravocrata. Então a gente tem algumas heranças que perpetuam e que corroboram essa estrutura desigual do ponto de vista dos rendimentos de trabalho”, diz.

Método de coleta tem base na PNAD

Sobre a distribuição de renda, o estudo toma como método o Coeficiente de Gini, que mede o grau de distribuição de rendimentos entre os indivíduos de uma população, que varia entre zero e um. O valor zero representa a situação de completa igualdade, em que todos teriam a mesma renda, e o valor um representa uma situação de completa desigualdade, em que uma só pessoa deteria toda a renda.

Com base nesse coeficiente, Natal, com índice 0,588, tem a terceira pior distribuição de renda entre regiões metropolitanas, perdendo apenas para Aracaju (0,605) e João Pessoa (0,589). No outro extremo, as metrópoles com menores coeficientes de Gini (menos desigualdade), em ordem decrescente, foram Porto Alegre (0,491), Curitiba (0,488), Vale do Rio Cuiabá (0,485), Florianópolis (0,484) e Teresina (0,479).

Cassiano Trovão faz uma observação sobre os indicadores registrados pelo Boletim Desigualdades nas Metrópoles. “Quando a gente olha para esses indicadores de Gini, principalmente aqueles captados pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), estamos falando de uma renda que é, basicamente, a renda do trabalho e a renda da Seguridade Social, que inclui previdência e programas de transferência de renda, como BPC (Benefício de Previdência Continuada do INSS), Bolsa Família, etc”.

No entanto, adverte o economista, a PNAD não capta, por exemplo, a renda do capital de juros, o rendimento de dividendos de lucros. Ou seja, trata-se de um estudo que não é voltado para essa parcela (dos mais ricos) onde a renda é concentrada. Tampouco, consegue abranger o outro extremo, onde estão incluídos os mais pobres e quem está fora do mercado de trabalho.

Além disso, observa Cassiano, “num cenário de desemprego elevado, isso traz uma questão relevante do ponto de vista da desigualdade, porque essas pessoas nem renda têm para ser calculada no índice de Gini. Elas nem fazem parte da estatística de rendimento”.  Ele ressalva outro tipo de desigualdade. “Tem uma desigualdade que é explicada pela renda do trabalho, por exemplo, de aposentadorias de valor muito elevado”, complementa.

Nesse cenário, há mais dados em jogo, avalia. “Se a gente for expandir a ideia de desigualdade de renda, a gente teria que olhar, por exemplo, para dados como a tributação, que no Brasil é altamente regressiva, porque penaliza os mais pobres, uma vez que incidem de forma indireta. Então quem come arroz, seja rico ou pobre, paga a mesma quantidade de imposto e isso traz prejuízos, especialmente, para os mais pobres”.

Segundo Trovão, é preciso citar, ainda, a tributação sobre algumas formas de rendimento, como por exemplo, lucros e dividendos, que é praticamente inexistente no país. “Você tem que falar sobre desigualdade associada à riqueza. Então, a tributação sobre propriedade, ela também é desigual no país. Os ricos conseguem manter seu patrimônio sob formas que pagam muito menos impostos do que os mais pobres, que às vezes nem têm propriedade. Então, esse tipo de desigualdade também é relevante para escapar um pouquinho dessa história só da renda”, critica.

Pandemia e pobreza

Os dois últimos anos da pandemia podem ter contribuído para esse cenário, o que foi observado em nível mundial. Os 10 homens mais ricos do mundo mais que dobraram suas fortunas, de US$ 700 bilhões para US$ 1,5 trilhão – a uma taxa de US$ 15 mil por segundo, ou US$ 1,3 bilhão por dia – durante os dois primeiros anos da pandemia de Covid-19. Por outro lado, a renda de 99% da humanidade caiu e mais de 160 milhões de pessoas foram empurradas para a pobreza, apontou relatório da Oxfam, A Desigualdade Mata, lançado em janeiro de 2022.

Não fosse a intervenção do Estado, a situação seria ainda pior, avalia Cassiano. “O auxílio emergencial, ele contribuiu para reduzir a desigualdade, tem vários estudos mostrando isso, mas você imagina se não tivesse aquele programa emergencial, o que teria acontecido sob o ponto de vista da pobreza e da desigualdade? A gente teria um cenário catastrófico”, diz o economista.

Para efeitos da pesquisa, é considerado pobre aquele que não possui o mínimo necessário para participar adequadamente da vida em sociedade.  Em valores de 2021, conforme o estudo, a linha de pobreza é de aproximadamente R$ 465 e a linha de extrema pobreza é de aproximadamente R$ 160. Ou seja, moradores de domicílios cuja renda per capita se encontra abaixo de tais valores serão classificados como pobres e/ou extremamente pobres.

Ao longo do período de 7 anos, o percentual da população em situação de pobreza aumentou em todas as Regiões Metropolitanas, ultrapassando um terço da população em 2021. No Nordeste, a exceção foram as RM’s de Natal e Fortaleza.  Natal saiu de 1.335 reais em 2014, para 1.609 em 2021.

As Regiões Metropolitanas em que a taxa de pessoas em situação de pobreza foi mais alta, em ordem crescente, nas regiões de Macapá (38,3%), João Pessoa (39,2%), Recife (39,7%), Grande São Luís (40,1%) e Manaus (41,8%). Já as Regiões Metropolitanas em que se registraram as menores taxas de pobreza foram São Paulo (17,8%), Distrito Federal (15,1%), Curitiba (13,1%), Porto Alegre (11,4%) e Florianópolis (9,9%).

Em 2021, as Regiões Metropolitanas com menor rendimento, em ordem crescente, foram Grande São Luís (R$ 938), Manaus (R$ 967), Macapá (R$974), Teresina (R$1.001) e Maceió (R$ 1.042). Já as Regiões Metropolitanas com maiores rendimentos, em ordem crescente, foram Rio de Janeiro (R$1.863), Porto Alegre (R$1.947), São Paulo (R$2.053), Florianópolis (R$2.282) e o Distrito Federal (R$ 2.476).

O estudo abrangeu 22 regiões metropolitanas: Manaus, Belém, Macapá, Grande São Luís, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife, Maceió, Aracaju, Salvador, Belo Horizonte, Grande Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Vale do Rio Cuiabá e Goiânia, além do Distrito Federal e da Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina.

Segundo Trovão, esse cenário reflete características estruturais de distribuição de renda de países que estão em situação de subdesenvolvimento, os chamados países periféricos.

Ele não vê perspectiva de mudança nesse quadro. “Eu não vejo uma diretriz nacional preocupada em melhorar as condições do mercado de trabalho, em retomar políticas de valorização do rendimento da base do mercado de trabalho em âmbito nacional, eu não vejo nenhuma perspectiva de alteração desse cenário”, reforça.

Fonte: Potiguar Notícias

ONTEM (19) TAMBÉM FOI O DIA DO HISTORIADOR!

Em 2009, o presidente da república em exercício, José Alencar, sancionaria a lei que instituiu o Dia do Historiador. A data, 19 de agosto, foi escolhida para homenagear o nascimento de Joaquim Nabuco (1849-1910). Filho do senador Nabuco de Araújo, proveniente de uma família tradicional de Pernambuco, Nabuco encarnava o modelo de homem admirado e invejado na época. Mesmo sem possuir fortuna, o diplomata, político e homem de letras tinha uma formação intelectual sólida, boas maneiras, beleza e estava sempre elegante, em harmonia com as modas que dominavam os salões mais refinados.

Nabuco afirmou: “A escravidão permanecerá por muito tempo como a característica nacional do Brasil”. Infelizmente, ele estava certo. Essa frase tem sido bastante lembrada até os dias de hoje quando se discutem questões centrais da nossa sociedade, como racismo, trabalho doméstico, cotas, segurança pública. Amigo de D. Pedro II, Nabuco ficou conhecido pela atuação na campanha abolicionista e seus belos discursos na Câmara dos Deputados. Mas, não apenas por isso. O Correio do Povo, na ocasião de sua morte, informava que ele era considerado “o moço mais belo do Rio de Janeiro, no período de 1864 a1880, constituindo-se um verdadeiro árbitro da elegância e encantando as mulheres com seus dotes excepcionais da sua formosura física e com o deslumbrante prestígio de seu valor intelectual. A sua entrada num teatro ou salão de baile produzia sensação entre as damas, que todas elas o admiravam e muitas delas o amavam…”.

Passou os primeiros anos de vida, entre os canaviais que faziam a riqueza de Pernambuco e os cativos que ali trabalhavam. Desde cedo aprendeu a detestar a escravidão. Era conhecido como “o iôiô que não castigava escravos”.  Entre 1858 e 1870, estudou nas melhores escolas, inclusive o Colégio Pedro II, preparando-se para ir para São Paulo. Queria estudar Direito, nas Arcadas. Datam desta época os primeiros escritos contra a escravidão e sua ligação com o jovem poeta baiano, Castro Alves, autor do célebre poema “Navio Negreiro”. Ali, também conheceu Rui Barbosa e os futuros presidentes Rodrigues Alves e Afonso Pena.

Joaquim Nabuco voltou ao Recife para terminar os estudos e escandalizou a Província ao defender, no tribunal de Olinda, um escravo duplamente homicida: o negro Tomás. O processo fez história, pois Nabuco não mediu palavras: o responsável pelo crime? A violência da própria escravidão! Recife reagia chocada. O ambiente conservador e rígido da cidade, iria transformá-lo num radical.

Um caso amoroso com certa senhora casado foi o estopim para o início da carreira diplomática. Em 1876, seguiu para Washington como adido diplomático. Mas não se adaptou ao jeito americano de viver. De lá, foi para Londres, trabalhar no escritório da legação diplomática brasileira. Nabuco tinha admiração pelas instituições políticas inglesas e a cultura francesa. Em 1878, faleceu seu pai, o famoso senador Nabuco de Araújo e ele voltou ao Brasil. Tinha início a sua carreira política.

Foi eleito em 1878, derrotado em 1881 e reeleito em 1884. A plataforma eleitoral se chocava com os interesses dos senhores de escravos. Sua bandeira: “guerra à escravidão”. A ela se somavam outras ideias como liberdade religiosa e liberalismo. Ligou-se ao abolicionista André Rebouças e junto com outros intelectuais fundou O Abolicionista, folha mensal para a qual colaborava. No meio tempo, voltou à Londres, de onde escreveu um livro-propaganda, O Abolicionismo, onde denunciava as mazelas do sistema. Em 1886, com a volta dos conservadores ao poder, Nabuco não conseguiu se eleger. Afastou-se, então, da vida política e passou a colaborar com o Jornal do Comércio, a convite de Quintino Bocayuva.

Em 1887, ele foi a Roma. Em visita ao Papa Leão XIII, pediu apoio para a causa abolicionista. Nabuco sabia das ligações da princesa Isabel com o papado e achou que esta seria uma boa forma de pressionar a família imperial.  Resposta de Leão XIII: “O que lhe toca, toca também ao coração da Igreja”. De volta ao Brasil, Nabuco ajudou ao chefe do gabinete conservador, João Alfredo de Oliveira, apressar a Abolição.

Em 1889, Joaquim Nabuco casou-se. Afastado da vida política, pode dedicar-se à doméstica. Tinha uma enorme nostalgia dos tempos do Império. A República, frustrou a muitos liberais e ele foi um dos decepcionados. Recusava-se a participar do novo regime político até que foi convidado a defender o Brasil numa disputa diplomática com a Inglaterra. O tema? As fronteiras das Guianas. Embora tenha perdido a questão, se tornou o chefe da legação brasileira em Londres (1900-1905) e depois o primeiro embaixador brasileiro nos EUA (1905-1910). Ali, abraçou e defendeu a causa do “pan-americanismo” – a integração entre as Américas, visando à aliança mais estreita entre Brasil e EUA. Em 1909, registrou: “Não fui feito para velho”.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

LEMBRA? ONTEM DIA 19 FOI O DIA DO ATOR DE TEATRO!

O teatro é uma arte em que um ator, ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades, com auxílio de dramaturgos, diretores e técnicos, que têm como objetivo apresentar uma situação e despertar sentimentos no público. E é o artista de teatro que tem o papel de fazer com que a platéia alem de se divertir, consiga refletir sobre a peça da melhor maneira possível.

O Ator de Teatro talvez se difere do ator de cinema/televisão pela sua individualidade, afinal, cada ser humano é único. Talvez se sinta amargurado pelo reconhecimento que demora um pouco mais a chegar, principalmente quando estamos falando de atores que atuam no interior, onde nem sempre há a cultura e o hábito de assistir espetáculos teatrais. Mas isso não o torna menor. Torna-o mais especial. O Ator de Teatro sente o calor da plateia, que muitas vezes, é o simples reflexo do próprio calor da sua emoção. A mensagem é passada olho no olho e o retorno positivo ele pode medir pelos aplausos.

A vida de um Ator de Teatro não é fácil, a batalha é grande, onde cada sentido do corpo, alma e coração devem estar sempre preparados para o momento em que as cortinas se abrem e um platéia aguarda o espetáculo que chega para mostrar a vida sob uma nova perspectiva. E no final, quando as luzes se acenderem novamente e os aplausos enfim, cessarem, o Ator de Teatro, sabe que valeu a pena.

O Ator de Teatro faz muito mais do que representar. Ele se entrega. Dá a sua alma em troca da emoção de missão cumprida.

Fonte: Brasil Cultura