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terça-feira, 3 de abril de 2018

Seminário debate os rumos da educação no estado de São Paulo

Seminário debate os rumos da educação no estado de São Paulo

A União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP), entidade que representa os universitários do estado, realizará entre os dias 7 e 8 de abril, o 1º Seminário de Educação, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco.
Com o tema " Universidade Não se Vende, Se Defende", a organização estudantil trará estudantes, cientistas sociais, professores, entidades que atuam em defesa da educação, artistas e movimentos culturais, para debater a atual conjuntura das universidades paulistas e os rumos da educação superior para os próximos anos.

Nayara Souza, presidenta da UEE-SP e estudante de Direito, avalia que a atual conjuntura torna o debate  urgente. "Em meio a crise política e econômica é essencial em conjunto  encontrar caminhos para a saída ao sucateamento da educação, que se apresenta em todos os níveis do ensino, desde o fundamental até a pós-graduação, tornando o futuro do país nebuloso quanto ao desenvolvimento e igualdade social", afirma .

Dentro da programação, serão debatidos diversos temas que compõe os atuais desafios, entre eles novas formas de financiamento para universidades estaduais - e as propostas de cobrança de mensalidade nas instituições públicas, a permanência estudantil, as cotas raciais e sociais, as mudanças nos projetos pedagógicos nos grupos educacionais, que geraram manifestações contrárias e demissão em massa de professores, entre outros. No final, um documento irá centralizar as propostas debatidas, para colocar educação no centro do desenvolvimento do país.

Entre os confirmados estão Madalena Guasco (Coordenadora da Faculdade de Educação da PUC SP), Marcelo Knobel, reitor da Unicamp e Marianna Dias, presidenta da UNE.
As inscrições podem ser realizadas pelo site www.ueesp.org.br/seminario e o valor é de R$ 20, par alimentação e alojamento.

Serviço: 

Seminário de Educação: Universidade não se vende, se defende
7 e 8 de abril - a partir das 10h
Local: Faculdade de Direito da USP - Largo São Francisco
Inscrições www.ueesp.org.br

Para atender o mercado, ensino médio e EJA serão terceirizados no Brasil

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40% da carga horária do ensino médio e 100% da Educação de Jovens e Adultos podem ser à distância. Especialistas são unânimes: esse é mais um duro golpe na educação e na qualidade do ensino no País.
 
O ilegítimo, golpista e entreguista de Michel Temer (MDB-SP) quer liberar até 40% da carga horária do ensino médio para educação a distância. Para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), a proposta é permitir que 100% do curso seja feito fora da escola.

O ensino online, além de implicar na redução do número de professores e, consequentemente, no fechamento de escolas, impede que pessoas sem acesso a internet continuem estudando. Profissionais e especialistas em Educação são unânimes em afirmar que esse é mais um duro golpe na educação e na qualidade do ensino de todo o país.

“É a terceirização da escola pública”, denuncia a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em nota divulgada na semana passada.

“Ao invés de investir na formação, na contratação, na valorização de professores e em quadros técnicos administrativos, na infraestrutura e na ampliação de escolas e turnos integrais, o governo ilegítimo, fiel à Emenda Constitucional (EC95), que implantou o mais cruel ajuste fiscal da história do país, opta por precarizar ainda mais o ensino médio brasileiro”, diz trecho da nota.

Para o presidente da entidade, Heleno Manoel Gomes Araújo Filho, a medida atende exclusivamente o mercado, uma vez que ignora completamente o papel do Estado de garantir Educação de qualidade e acessível a todos os brasileiros.

“O governo golpista está pouco se importando com aquilo que determina a legislação, que é fazer com que os alunos concluam o ensino médio e exerçam a cidadania, além de serem preparados, com qualidade, para o mundo do trabalho”.

“O que eles querem de fato é dar dinheiro público para o setor privado”, denunciou o presidente da CNTE.
O doutor em educação e professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Almérico Lima, concordou com Heleno e acrescentou:

“Do ponto de vista pedagógico, despreza para os dois casos, a necessidade de sociabilidade, de construção coletiva do conhecimento, de reforço a interação e pertencimento social que é característica da educação presencial”.

Segundo o professor, a medida visa apenas um crescimento quantitativo, com pouca ou nenhuma qualidade. “E, no caso específico da educação de jovens e adultos, é ainda mais perverso, pois é exatamente esse público o menos incluído digitalmente, com muitas dificuldades quanto ao acesso às plataformas digitais”, concluiu Almérico Lima.

A professora associada da Universidade Federal de Minas Gerais e pesquisadora do campo da educação de jovens e adultos, Analise da Silva, disse que para a grande maioria dos educandos da EJA a medida é uma catástrofe, um desastre.

“Para a EJA é uma tirada de chão. Se existir a abertura de oferta de EJA 100% a distância, a modalidade deixará progressivamente de ser reconhecida como direito, na minha avaliação. Passará a ser ofertada por grupos educacionais privados, seja por si, ou em parceria com os Estados e Municípios”, destacou a professora.

“Esse jovem ou adulto que procura a EJA, quando criança e adolescente foi privado do seu direito de escolarização. Agora o trabalho que precisa ser feito é muito presencial, em que ele seja e se sinta acolhido devidamente para construir seu conhecimento escolar em diálogo com suas vivências”, explicou Analise.

A professora ainda disse, indignada, que o que este governo está fazendo com a educação de jovens e adultos é mais um filão para os “empresários que precisam de uma formação da mão de obra para o mercado mais barata e que possa ser descartada com maior facilidade”.

Segundo Analise, as brasileiras e os brasileiros não tem outro recurso além de continuar lutando e resistindo. “Precisamos continuar nas ruas, nos espaços de controle social, nas redes sociais e, em especial, nas redes humanas, lutando contra as retiradas de direitos e denunciando os golpes diários desse governo ilegítimo”.

Fonte: CNTE

‘Bolsonaro tem visão limitada da cultura’, diz ministro



O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, disse que lamenta que o deputado federal Jair Bolsonaro pretenda transformar o Minc (Ministério da Cultura) em uma secretaria subordinada ao (Ministério da Educação). A declaração de Bolsonaro foi feita em uma entrevista concedida à Rádio Jovem Pan em Curitiba.

“Lamento que o deputado federal Jair Bolsonaro tenha revelado uma compreensão tão superficial e limitada da cultura, do setor cultural, do Ministério, da política pública de cultura e da Lei Federal de Incentivo à Cultura”, disse em nota.

Bolsonaro (PSL) manifestou, na última quinta-feira (29), sua pretensão de extinguir o Ministério da Cultura se for eleito. Ele afirmou que vai transformar a pasta em uma secretaria vinculada ao Ministério da Educação. Antes disso, o candidato havia dito que colocaria Alexandre Frota como ministro.
Segundo o deputado, a alegação de que nomearia Frota para o Ministério da Cultura foi uma brincadeira, e a nomeação sequer seria possível porque ele transformaria o ministério em uma secretaria subordinada ao Ministério da Educação.

“O Frota, perto de outros ministros [da Cultura] que tivemos no passado, é excepcional”, disse. “Inclusive não tem como falar que o Frota seria ministro num possível governo meu porque eu pretendo incorporar Cultura à Educação. Seria uma secretaria.”

No mesmo comunicado, o ministro afirmou que o poder público precisa encarar a cultura de maneira estratégica. “As atividades culturais e criativas são vocações do Brasil; constituem ativos econômicos muito relevantes; têm alto impacto sobre a geração de renda, emprego, inclusão e valor agregado; respondem por 2,64% do PIB, um milhão de empregos diretos, 200 mil empresas e instituições e mais de R$ 10,5 bilhões em impostos; e apresentam um imenso potencial de crescimento e de contribuição para o desenvolvimento do país.”.

Fonte: BRASIL CULTURA