Com o objetivo de estimular a leitura e a produção literária no Rio Grande do Norte, o Projeto Casa das Palavras lança, neste sábado, o Prêmio Antônio Francisco de Literatura de Cordel, que acontecerá no mês de junho.
Cultura significa todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membros,. ativistas, poetas, escritores, produtores culturais, grupos culturais, violeiros, pensantes e os que admiram e lutam pela cultura potiguar. Cultura! A Cultura, VIVE e Resiste! "Blog do CPC/RN, notícias variadas na BASE DA CULTURA!
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quinta-feira, 6 de maio de 2021
Projeto Casa das Palavras lança Prêmio Antônio Francisco de Literatura de Cordel
'Atitude de Biden sobre quebra de patentes faz crer no progresso ético da Humanidade', diz Celso Amorim
Ex-chanceler Celso Amorim comemorou o apoio dos Estados Unidos à quebra de patentes de vacinas contra a Covid-19 e lembrou do pioneirismo do Brasil no tema em relação aos medicamentos genéricos.
247 - O embaixador Celso Amorim, ex-ministro de Relações Exteriores dos governos Lula, comemorou o anúncio dos Estados Unidos nesta quarta-feira (5) de apoiar a quebra de patentes de vacinas contra a Covid-19.
"Isso é fantástico. Não sei se há um "catch" [outros interesses] por trás, mas a atitude de Biden faz crer no progresso ético da Humanidade", disse Amorim ao 247.
O ex-chanceler que a tradição do Brasil na quebra de patentes de remédios. "O Brasil foi pioneiro ao defender esses princípios na OMC e ao orientar por eles sua política de saúde, em relação a medicamentos genéricos", afirmou.
Mais cedo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou sobre o anúncio do governo dos Estados Unidos e lembrou que ele e líderes políticos de outros defendem desde de junho de 2020 a quebra das patentes das vacinas para agilizar a vacinação global contra a Covid-19.
Em homenagem a Paulo Gustavo, Jornal Nacional destaca que Covid avança por negacionismo
Artistas como Regina Casé, Tatá Werneck, Caetano Veloso e Fábio Porchat se emocionaram durante o telejornal.
Por Lucas Rocha
Gustavo nesta quarta-feira (5). O artista faleceu em decorrência da Covid-19 na terça-feira (4).
O telejornal mostrou as homenagens recebidas pelo humorista durante todo o dia, incluindo os aplausos nas janelas, lembrou da carreira de sucesso do ator e ouviu pessoas próximas a ele.
Entre os artistas escutados estão Leandro Hassum, Regina Casé, Tatá Werneck, Caetano Veloso, Fábio Porchat e Marcus Majella. A homenagem da cantora Beyoncé também foi exibida.
“Tem um violência. Violência contra tudo que o Brasil tem de melhor. É muito simbólico ele partir nesse momento. O Paulo Gustavo simboliza o trabalho honesto, a prosperidade pelo trabalho honesto, a bondade. Paulo Gustavo, a gente vai ralar pra manter aquela ideia de que o Brasil é alegre, que o Brasil é bom”, disse, emocionada, Regina Casé. A atriz lembrou da doação de oxigênio feita por ele para Manaus.
A reportagem conduzida pelo jornalista Paulo Renato Soares fez que questão de destacar que Paulo Gustavo “teve que lutar contra uma doença que avança pelo negacionismo e pela falta de ação eficiente das autoridades”.
Fonte: REVISTA FÓRUM
Livro de A. Sérgio Barroso disseca “a grande crise capitalista”
De autoria do médico e pesquisador Aloísio Sérgio Rocha Barroso, o livro tem como base a tese de doutorado do autor, defendida em 2019 no Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas
Antes que a pandemia de Covid-19 devastasse a economia global e provocasse recessões recordes mundo afora, o capitalismo já vivia uma prolongada crise, que pôs em xeque o modelo neoliberal e provocou mudanças estruturais no sistema. Este é o tema de Uma Economia Política da Grande Crise Capitalista (2007-2017) – Ascensão e Ocaso do Neoliberalismo [Editora Anita Garibaldi, Fundação Maurício Grabois e Edufal].
De autoria do médico e pesquisador Aloísio Sérgio Rocha Barroso, o livro tem como base a tese de doutorado do autor, defendida em 2019 no Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE-Unicamp). Ao texto original, Sérgio Barroso incorporou sugestões de professores de Economia como Alessandro Ortuso (Facamp), Renildo Souza (UFBA), Denis Maracci Gimenez (Unicamp), João Quartim de Moraes (Unicamp) e Luiz Gonzaga Belluzzo (Unicamp/Facamp). Há também uma seção especial sobre o “vendaval de 2020”, revelando os impactos econômicos da pandemia.

Ao dissecar a crise, Barroso abriu mão do que Belluzzo chama, no prefácio à obra, de “viés ontológico troncho das explicações neoclássicas à dinâmica do capitalismo”. O início da crise do sistema, há 14 anos, forçou essa releitura, ao desencadear não apenas uma “uma recessão corriqueira ou mesmo acentuada” – mas, sim, uma depressão. “Foi providencial que a tormenta de agosto de 2007, consagrada no setembro de 2008 nos EUA, que a economia monetária da produção de Marx e Keynes transformasse os sonhos daquele verão numa tenebrosa nevasca”, ironiza Belluzzo.
Um dos principais méritos da pesquisa de Barroso foi desmascarar as justificativas falaciosas – ou “manobras ideológicas” – do capitalismo financeirizado. O autor denuncia que “a fantástica amplitude das transformações ocorridas no neoliberalismo e na ‘globalização financeira’ não apenas reafirmou a tendência à superacumulação de capital como introduziu novas determinações agravantes da instabilidade”.

“Meu ex-aluno, Barroso teimou em percorrer uma pesquisa detalhada do caminho das transformações desse capitalismo”, diz Belluzzo. “Mas vai adiante, quando discute a natureza teórica da crise iniciada em 2007-2008, retomando a crítica ao que denomina de ‘caricatura’ das recalcitrantes teorizações neoclássicas camufladas no neoliberalismo, para enxergar, no fundo do ‘pote de ouro’, as trágicas aventuras da imensa riqueza financeira criada pelo capital fictício”.
Já na apresentação de Uma Economia Política da Grande Crise Capitalista, José Carlos de Souza Braga – que também foi professor de Sérgio Barroso na Unicamp – elogia a “qualificada pesquisa teórica e empírica”. De acordo com Braga, Barroso partiu corretamente do pressuposto de que a “financeirização” é um “padrão sistêmico de riqueza em que há uma dominância financeira que marca a totalidade das estruturas, dos “atores” e da dinâmica econômica pertinentes ao capitalismo contemporâneo”.
Segundo o professor titular da Unicamp, Barroso classifica as especificidades dessa crise capitalista – a primeira do século 20 – como “persistente, sistêmica e socialmente regressiva”. Ao mesmo tempo, o autor nos alerta para as “revoluções tecnológicas que reconfiguram as características do imperialismo contemporâneo e seus dilemas”, em especial a chamada 4ª Revolução Industrial (ou Indústria 4.0).
Barroso conclui que é necessário superar o capitalismo em termos sociais, políticos e econômicos. “O caráter histórico – e lógico – do regime do capital, suas contradições e iniquidades dilacerantes clamam pela transformação radical de sua própria sociabilidade mistificadora, fabricante de riqueza – e de zumbis”.
Para Quartim de Moraes, o texto de Barroso se destaca por uma série de qualidades: “Linguagem clara e precisa, densidade analítica, argumentação bem articulada, rigor teórico com abertura de espírito, debate crítico profundo e equilibrado, amplo domínio da bibliografia pertinente”. O livro ainda oferece ao leitor mais de cem citações de autores diversos sobre a crise – o que só reafirma a atualidade de Uma Economia Política da Grande Crise Capitalista.
O AUTOR
Aloísio Sérgio Rocha Barroso é médico, formado pela Escola de Ciências Médicas de Alagoas (1979). Pela Unicamp, fez especialização em Economia Sindical e do Trabalho (1998), mestrado em Economia Social e do Trabalho (2003) e doutorado em Desenvolvimento Econômico (2019).
O LIVRO
Título: Uma Economia Política da Grande Crise Capitalista (2007-2017) – Ascensão e Ocaso do Neoliberalismo
Autor: Aloísio Sérgio Rocha Barroso
Ano: 2021
Páginas: 288
Edição: Editora A
Fonte: Portal BRASIL CULTURA