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domingo, 26 de maio de 2019

ARTE E INTEGRAÇÃO - Abertas inscrições para Workshop de desenho de rua

Abertas inscrições para Workshop de desenho de rua
Inscrições devem ser feitas até a próxima terça-feira (28)
Evento acontecerá na próxima sexta-feira (31) no Campus Cidade-Alta unidade Rio Branco
O IFRN, em parceria com a artista Cris Franchevich, realizará na próxima sexta-feira (31), das 9 às 12h no Campus Cidade-Alta - unidade Rio Branco, o Workshop de desenho de rua voltado à alunos do Instituto e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Contando com reserva de vagas para estudantes inscritos em programas de assistência sociais, a ação também oferta cinco vagas destinadas à ampla participação.
Para realizar inscrição, é necessário enviar e-mail para petterson.dantas@ifrn.edu.br, até às 17h da próxima terça-feira (28). O e-mail deve conter histórico anexado e telefone para contato, sendo o critério de classificação dos inscritos, o Índice de Rendimento Acadêmico (IRA). 
Durante a realização do workshop, será oferecido material básico para uso, mas é recomendado pela organização trazer ferramentas próprias de desenho e pintura. Entre as sugestões estão os seguintes materiais: Lápis ou lapiseira para desenho grafite 6B, papel 300g, prancheta ou base rígida para o papel, fita crepe, kit básico de cores em aquarela, 1 pincel redondo, 1 pincel chato e pote para água e papel toalha/pano. 

Serviço
Workshop de Desenho de rua para iniciantes com Cris Franchevich
Data: 31/05
Horário: das 9 às 12h
Local: IFRN Cidade Alta Unidade Av. Rio Branco

Para saber mais sobre outras edições do workshop em Natal, clique aqui

CIDADANIA - DIREITOS CIVIS Para Aliança LGTBI, decisão do Supremo sobre a homofobia foi ‘civilizatória’

Rafaelly Wiest, Celso de Mello e Toni Reis: apoio da Aliança Nacional LGBTI+

Publicado por RBA - Rede Brasil Atual.

"Diante do quadro de discriminação, violência e assassinatos motivados por LGBTIfobia e caracterizados por impunidade, não se pode mais ficar aguardando para que eventualmente o Congresso Nacional reverta a postura"

São Paulo – decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) favorável à criminalização da homofobia foi “civilizatória”, afirma a Aliança Nacional LGTBI+, que acompanhou o julgamento realizado ontem (24). Apesar de não concluído, já existe maioria (6 dos 11 votos possíveis). A conclusão está prevista para 5 de junho.

Em nota, a entidade, que informa ter 700 filiados, enfatiza o fato de a Corte ter mantido o julgamento mesmo com a aprovação, na véspera, de um projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado sobre o mesmo tema. “Para a Aliança Nacional, a decisão do STF de continuar com a votação foi civilizatória, na qual prevaleceu o entendimento de que a mera existência de projetos de lei no Congresso Nacional não é garantia de que venham a ser votados e aprovados, a exemplo do Projeto de Lei da Câmara 122/2006, que tratava de mesmo assunto e após mais de uma década veio a ser engavetado.”

Na sessão de ontem, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, se manifestou a favor do adiamento até que o Congresso definisse a questão. Mas o decano da Corte, Celso de Mello, lembrou que o fato de quatro ministros terem votado a favor da criminalização, ainda em fevereiro, rendeu pedido de impeachment por um grupo de deputados. Por 9 a 2, o Supremo decidiu continuar a sessão, que teve mais dois votos favoráveis, definindo a maioria.

Na nota, a Aliança diz ainda que “diante do quadro de discriminação, violência e assassinatos motivados por LGBTIfobia e caracterizados por impunidade, não se pode mais ficar aguardando para que eventualmente o Congresso Nacional reverta a postura que tem prevalecido desde a Constituinte de 1988: a não aprovação de projetos de lei que dizem respeito à proteção jurídica da comunidade LGBTI+”. A entidade avalia que o fato de o Senado ter avançado “em menos de três meses com uma matéria que está encruada há quase 20 anos” é sinal de que há disposição ao diálogo.

Segundo a Aliança, aproximadamente metade de seus filiados tem vínculo partidário, atingindo 30 das 35 legendas existentes no país. “É preciso haver diálogo entre os partidos políticos para chegar a um consenso majoritário no Legislativo que permita a aprovação que legislação que tão urgentemente se faz necessária para a comunidade LGBTI+”, diz a entidade. O presidente da Aliança, Toni Reis, afirma que para superar os impasses “é preciso dialogar não somente com quem são nossos aliados tradicionais, como também com que pensa diferente”.

VITÓRIA - Mudanças na MP 870 fortalecem o movimento indígena, avalia Cimi

São Paulo – O movimento indígena sai fortalecido após a votação final da Medida Provisória (MP) 870, na última quarta-feira (22), na Câmara dos Deputados. Para o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), a volta da Funai para o Ministério da Justiça e o retorno da função de demarcação de terras indígenas ao órgão foram consideradas vitórias importantes para a luta desses povos.

“Essa confirmação é uma vitória tática importante para continuar lutando contra a política anti-indígena de. Bolsonaro e reforça o movimento para manter as mobilizações nos próximos períodos”, afirma Cleber Buzatto, diretor-executivo do Cimi, ao lembrar que o MP 870 ainda vai para votação no Senado.

Votação final da Medida Provisória 870, na Câmara, devolveu a Funai à jurisdição do Ministério da Justiça.
A Funai, pelo texto original da Medida Provisória, estava sob responsabilidade do recém-criado Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, liderado por Damares Alves, desde janeiro. Já o Ministério da Agricultura passou a ser o responsável pelas demarcações de terras, o que era classificado como a “raposa cuidando do galinheiro”.

Apesar das mudanças, Buzatto sabe que não haverá um novo rumo na política indigenista do governo Bolsonaro. Nos cinco meses de gestão, nenhuma terra indígena foi demarcada. “Ele diz que não vai cumprir a Constituição sobre o tema da demarcação de terras, mas ainda assim tivemos uma vitória tática. A temática fundiária e a Funai estão de volta ao Ministério da Justiça, que do ponto de vista histórico possui uma posição de maior intermediação de conflitos, o que jamais aconteceria no cenário anterior”, afirma.

Para o diretor do Cimi, a manutenção dos direitos indígenas em uma pasta comandada por Sergio Moro será outro desafio. “O Moro demonstrou não ter interesse na matéria indígena, mas nós acreditamos que isso não ficará apenas relacionado à vontade dele. Como ministro, ele tem responsabilidade funcional de respeitar as normais constitucionais e será cobrado por isso”, disse.

Fonte: REDE BRASIL ATUAL

LIVROS SÃO ARMAS - Com homenagem a Paulo Freire, Salão do Livro Político traz críticas ao desmonte da educação

5ª edição do Salão do Livro Político será sediada no Tucarena, na PUC São Paulo

No contexto da crise do setor editorial e dos retrocessos impostos por Bolsonaro, 5ª edição do evento aponta para a resistência em um momento político adverso.

São Paulo –  Na semana que vem, de segunda (27) a quinta-feira (30), será realizada a  5ª edição do Salão do Livro Político no Tucarena, espaço da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), na zona oeste da capital. O evento contará com debates políticos, teóricos e culturais, além de uma feira de livros com o trabalho de mais de 30 editoras de publicações essencialmente políticas.

Considerado um dos eventos mais importante das editoras independentes, esta edição presta homenagem ao patrono da educação brasileira, Paulo Freire, hoje. vítima da disseminação de notícias falsas.

Em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual, a editora e fundadora da Boitempo Editorial e idealizadora do evento, Ivana Jinkings, explica que a escolha pelo tema da educação e a homenagem a Paulo Freire se justifica pelo desmonte do setor anunciado pelo governo de Jair Bolsonaro. “A perseguição às universidades e à cultura e o corte de verbas dizem respeito muito diretamente a nós (editoras), aos nossos autores e, claro, ao futuro do país. Um país sem cultura, sem arte e ciência é um país que não tem futuro”, observa Ivana.

O Salão traz ainda uma série de convidados, entre eles o ex-prefeito de São Paulo e ex-candidato à Presidência da República Fernando Haddad e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), além de debates para refletir sobre questões como segurança pública, educação, imprensa e a Previdência Social. E pela primeira vez, também serão promovidas atividades culturais com a apresentação de peças de teatro e slams ao público.

Para saber a programação completa do Salão do Livro Político, clique aqui.

Fonte: Rede Brasil Atual - RBA

DIAS DE LUTA E DE GLÓRIA - Filme cearense leva prêmio da mostra paralela ‘Um Certo Olhar’, em Cannes Copy

Longa do diretor Karim Aïnouz levou um dos prêmios mais importantes do maior festival do mundo por "A Vida Invisível de Eurídice Gusmão". Em discurso, destacou "ameaças (no Brasil) contra a educação, a criatividade, a cultura e a diversidade"

São Paulo – O longa-metragem A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, do diretor cearense Karim Aïnouz, levou na última sexta-feira (24) o prêmio Un Certain Regard (Um Certo Olhar), em Cannes. A honraria da mostra paralela integra a seleção oficial do principal festival de cinema do mundo, sediado na França, e é uma das maiores conquistas do cinema nacional.

Em seu discurso, Aïnouz destacou a difícil conjuntura social no Brasil, onde a cultura e a educação, especialmente, sofrem constantes ataques. “Estamos passando por um momento no Brasil aonde a intolerância é algo muito forte. As ameaças contra a educação e contra a criatividade, a cultura e a diversidade são gigantescas”, disse em português.

“Queria dedicar esse prêmio à vivacidade do cinema brasileiro”, completou, antes de homenagear a equipe do filme e a atriz Fernanda Montenegro. O diretor ainda reverenciou outros filmes brasileiros que integram o festival deste ano. Amanhã, acontece a maior premiação do festival, que também conta com um concorrente brasileiro, o filme Bacurau, do diretor Kleber Mendonça Filho.

Após a premiação, o diretor disse ao jornal Folha de S.Paulo que a vitória “é a prova de que as políticas culturais que vêm sendo desenvolvidas no país rendem frutos enormes”.

As políticas públicas no setor do cinema vêm sofrendo ameaças constantes e vive um momento de paralisia com o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). A Ancine vive um impasse com o Tribunal de Contas da União, editais estão parados, e a Petrobras cortou todos os investimentos no setor cultural, entre outros ataques. Sobre isso, o diretor disse que “há uma vitalidade que não pode ser ceifada”.

Em matéria da RBA publicada em abril, a ex-secretária de Cidadania e Diversidade Cultural no Ministério da Cultura (extinto por Bolsonaro) Ivana Bentes disse algo semelhante. “O campo cultural é resiliente. Talvez o ataque acelere a emergência de novos modelos produtivos. Há crises que podem acelerar sistemas novos. A cultura não vai morrer com ataques, ataques burros, mas sobreviverá.”

REGISTRADO EM: AINOUZ, CANNES, CINEMA NACIONAL, PRÊMIO, UM CERTO OLHAR

Fonte: Rede Brasil Atual
Adaptado pelo Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, em 26/05/2019.