Postagem em destaque

FIQUEM LIGADOS! TODOS OS SÁBADOS NA RÁDIO AGRESTE FM - NOVA CRUZ-RN - 107.5 - DAS 19 HORAS ÁS 19 E 30: PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA" - PROMOÇÃO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

III PARTE|: SÃO LUIS DO MARANHÃO - TRADIÇÃO E MUITO O QUE FAZER POR PARTE DOS GOVERNANTES - DE VOLTA PARADA EM CAMOCIM-CE E NOVAMENTE EM MOSSORÓ-RN

 Palácio dos Leões - Governo do Maranhão
Palácio dos Leões é o edifício-sede do governo do estado brasileiro do Maranhão. Localiza-se no centro histórico da cidade de São Luís, na área designada Patrimônio Mundial pela UNESCO.Wikipédia
O Palácio dos Leões, sede do Governo do Estado do Maranhão, apresenta em sua ala social os salões nobres, espaço aberto à visitação pública, com exposição de obras do séc. XVII ao XX, entre elas, mobiliário, telas, porcelanas, esculturas, pratarias e gravuras.
Endereço: Av. D. Pedro II, Centro, São Luís – MA
Telefone: (98) 3232-9789

Visitação: Segunda à sexta, das 9h às 12h e das 14h às 17h /Fim de Semana, das 9 às 12h
 Maravilhoso! Uma riqueza de história - Residência Oficial do Governo
 Igreja da Sé - Centro do Maranhão 
Considerado um dos monumentos históricos mais antigos e importantes de São Luís do Maranhão, a Igreja da Sé (ou Catedral Metropolitana) foi denominada Igreja de Nossa Senhora da Vitória, em homenagem a Nossa Senhora, protetora dos portugueses na Batalha de Guaxenduba. 

Essa batalha ocorreu em 1615, onde hoje se localiza a cidade de Icatu e foi um confronto militar importante para acelerar a expulsão definitiva dos franceses do Maranhão. Conta-se que, nessa batalha contra os franceses, os portugueses estavam em desvantagem quanto ao número de soldados. Pediram ajuda a Nossa Senhora e foram atendidos. Por isso, a igreja foi denominada Nossa Senhora da Vitória.

A edificação foi iniciada em 1619 pelo 3º Capitão-Mor Diogo Machado da Costa que, no final do seu mandato, em 1622, a inaugurou. 
Quase setenta anos depois, a Companhia de Jesus deu início às obras da igreja de Nossa Senhora da Luz, conforme desenho feito pelo padre Felipe Bertendorf e aprovado por Roma. A construção ficava próxima à modesta igreja construída pelo Capitão-Mor Diogo Machado e foi concluída em 30 de julho de 1699.

Em 1761, após a expulsão dos jesuítas do Brasil (1759-1760), ficou determinado que os bens daquela ordem religiosa passariam para a Fazenda Nacional e o Colégio e a Igreja de Nossa Senhora da Luz iriam servir de Paço Episcopal e Catedral. Como a primeira e antiga igreja estava bastante arruinada, a  dos jesuítas tornou-se catedral, deixando de ter como padroeira Nossa Senhora da Luz e passando a ter como titular Nossa Senhora da Vitória. A antiga igreja foi demolida no ano de 1763.

Durante sua longa existência sofreu reformas, muitas malfeitas, que culminaram com desmoronamento de parte da igreja e sua reconstrução. Em 1701, restauração do frontispício; 1737: afixação de relógio doado pela Casa da Câmara; 1768: ampliação da capela-mor pelo Cabido; 1851-1927: restauração do assoalho, execução de obras de encanamento para luz de gás hidrogênio; reconstrução da fachada, com o acréscimo da torre norte; colocação de novo piso e nova pintura. As formas atuais da Igreja da Sé ou Catedral Metropolitana de São Luís do Maranhão é o resultado da reforma ocorrida em 1922.

No período de 1993 a 1996, a 3ª Superintendência Regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) realizou obras de restauração que recuperaram o ouro primitivo “encoberto por pintura azul e branca que refletem um simbolismo litúrgico muito frequente no barroco luso-espanhol, austríaco e sul-americano em geral”. 

A Catedral é tombada pelo Iphan e tem como destaque o altar-mor, do século XVIII, que é considerado um tesouro da arte barroca brasileira.

Recife, 29 de março de 2012.

FONTES CONSULTADAS:

IGREJA da Sé ou Catedral Metropolitana. In: BRASIL. Ministério do Interior. Fundação Projeto Rondon. Monumentos históricos do Maranhão. São Luís: SIOGE, 1979. p. 112-115.
 
QUEIROZ, Germana Costa. Igreja Católica e Estado no Maranhão Colonial (1750-1777).2007. 70 f. Monografia (Graduação em História) – Centro de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Estadual do Maranhão, São Luís, 2007. 

RETÁBULO da Igreja de Nossa Senhora da Vitória (São Luís MA). Disponível em: <http://www.iphan.gov.br/ans.net/tema_consulta.asp?Linha=tc_belas.gif&Cod=1252>.  Acesso em: 29 mar. 2012.

REZENDE FILHO, João Dias. A Igreja da Sé de São Luís do Maranhão. Disponível em: <http://joaopecegueirodias.blogspot.com/2011/05/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x.html >. Acesso em: 28 mar. 2012.

SERRA, Astolfo. Guia histórico e sentimental de São Luís do Maranhão. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. (Imagens da Terra e do Povo, v. 3).

COMO CITAR ESTE TEXTO:

Fonte: BARBOSA, Virgínia. Igreja da Sé, São Luís, MAPesquisa Escolar Online. Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/>. Acesso em:  26 mar. 2012.
Tombado pelo IPHAN, igreja imponente de 300 anos de idade tem altar precioso que é referência da arte barroca.
EndereçoAv. Pedro II, S/N - Centro, São Luís - MA, 65010-450
"Muito Linda!" - Eduardo Vasconcelos
 Centro Antigo - MA
 Uma parada no Bar das Criolas - Centro Antigo - São Luis
 MUSEU DO REGGAE - Centro Antigo do Maranhão
MUSEU DO REGGAE: Muito bonito, organizado, vale a pena visitar!
LPs - relíquias 

O primeiro museu temático de reggae fora da Jamaica abriu suas portas quinta-feira (18/01), no Centro Histórico de São Luís. A nova casa de cultura é a realização de um sonho antigo dos regueiros, através da  iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Turismo (Sectur).

O Museu do Reggae Maranhão tem como objetivo materializar as memórias do ritmo jamaicano que conquistou o Maranhão. Na inauguração haverá um show que reunirá a história viva desse movimento. Cantores, radiola e DJs históricos se apresentarão no palco da Praça do Reggae, logradouro situado ao lado do Museu.

Na programação haverá a radiola FM Natty Naifson, como os DJs Neturbo, Ademar Danilo, Maestro Jaílder, Carlinhos Tijolada, Roberthanko e outros, além de shows com Célia Sampaio, Oberdan Oliveira (Nonato e Seu Conjunto), Tadeu de Obatalá ( Banda Guetos), Mano Borges & Celso Reis, Garcia (banda Reprise) e vários outros também.

Após o descerramento da placa de inauguração, o público poderá conhecer os cinco ambientes do Museu do Reggae Maranhão. Um dos ambientes será a sala dos Imortais, destinado aos grandes nomes do reggae maranhense que já morreram. Os outros quatro espaços homenagearão tradicionais clubes de reggae  da cidade: Clube Pop Som , Clube Toque de Amor, Clube União do BF e Clube Espaço Aberto.

O ambiente contará com relíquias do reggae, como é o caso de uma guitarra da banda maranhense Tribo de Jah, instrumento que acompanhou a banda por mais de 20 países e fez parte da história do grupo, além de ter sido usada nas primeiras gravações de suas canções e em grandes shows nacionais e internacionais.

Outra joia que poderá ser encontrada no Museu do Reggae Maranhão, é a radiola “Voz  de Ouro Canarinho”, de Edmilson Tomé da Costa conhecido como Serralheiro, um dos pioneiros do reggae no Maranhão, e disseminador do gênero musical nos anos de 1970.

O público poderá ter contato com discos raros, vídeos e fotos históricas, moda Reggae ao longo do tempo, além de depoimentos gravados com personagens da cena reggae, livros, artigos, teses e dissertações compõem o acervo imaterial e digitalizado do museu.

O Museu do Reggae Maranhão permitirá que seus frequentadores sejam transportados para uma festa em um clube de reggae em um de seus ambientes, além de despertar a paixão pelo ritmo que denomina São Luís como a Jamaica brasileira, já que a cidade é considerada o maior polo de cultura reggae fora da Jamaica. Fonte: SECTUR-MA. Adaptado por Eduardo Vasconcelos - CPC/RN.
 Centro Antigo de São Luiz - MA

Palácio de La Ravardière - (Atual Prefeitura de São Luis)

Palácio La Ravardière (Século XIX) - https://www.saoluis.ma.gov.br/pagina/56/

Palácio de La Ravardière / Palácio do Governo Municipal.

Construído por volta de 1689, o antigo prédio da Casa de Câmara e Cadeia sofreu sucessivas reformas até adquirir as características atuais, passando inclusive a ser utilizado como sede da administração pública municipal.
De fachada simétrica, em dois pavimentos, centrada por uma caitela, decorada com concha e folhas de acanto estilizado, dando idéia de pequeno frontão, todo em estuque. Os vãos do segundo pavimento são em verga reta, decorados em estuque, janelas envidraçadas, balcão sacado, balaustrado, em argamassa, com base em cantaria sustentada por mísulas, trabalhadas no mesmo material. Os vãos do térreo são em arco abatido, com bandeiras de ferro trabalhadas, sem decoração, exceto a principal, que recebe o mesmo tratamento das do segundo pavimento. A escadaria de acesso ao pavimento superior merece destaque por seu desenho e corrimãos balaustrados.
À frente, calçada de cantaria exibe busto de bronze de Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardière, esculpido por Bibiano Silva.
A distribuição dos cômodos atuais não permite transparecer a primeira função do imóvel, apresentando subdivisões das áreas. https://www.saoluis.ma.gov.br/pagina/56/
FONTE: https://www.saoluis.ma.gov.br/pagina/56/
 Prefeitura de São Luis - MA
 Prédio Histórico... Preciso de reparos...

 Prédio da Faculdade de Odontologia - São Luis - MA, conforme informações de obtidas no local da visita, a cerca de 1 ano as obras estão paralisadas, é lamentável, mas...
 Localizado no centro de São Luis, num solar do século XIX, o Museu Histórico e Artístico do Maranhão - MHAM foi inaugurado em 28 de Julho de 1973, data em que se comemora a adesão do Maranhão à Independência do Brasil.
Com a missão de zelar pelo patrimônio maranhense, divulgar e incentivar todos os segmentos da cultura, o MHAM é reconhecido como a instituição museológica de acervo erudito mais importante do Estado, sendo composto por aproximadamente 10.000 mil peças, dentre elas: mobiliário maranhense da primeira metade do século XIX azulejaria de origem diversa, porcelana, coleção numismática, vidros, cristais, pinturas, esculturas, gravuras, arte sacra católica, arte de origem africana e acervo documental, incluindo o original da obra de Aluízio de Azevedo, ”O Mulato”, além de uma relevante coleção bibliográfica.
O Museu Histórico e Artístico do Maranhão é também um local privilegiado para a difusão cultural, dinamizando seus espaços para atividades que fortalecem a identidade cultural maranhense, sejam com projeções de filmes, exposições de curta direção apresentações culturais, visitas monitoradas, espetáculos teatrais, palestras que possibilitam encontros, geram reflexão, debates, fruição artística e difusão cultural.
Fonte: cultura.ma.gov.br
 O Museu Histórico e Artístico do Maranhão é muito bonito, histórico, que retrata momentos importantes de São Luis.  
 Na volta para casa uma parada em Camocim - CE. Cidade de lindas praias e que também retrata um cenário muito bonito com prédios históricos. Vale a pena visitar!
   Parada para relaxar e seguir viagem de volta para casa!

 Barzinho super gostoso em Camocim - CE
Antes de chegar em casa mais uma parada. Dessa vez em Mossoró! Aproveitamos e participamos do Programa do SINTRACOMM na Rádio Rural, sob a presidência de Biró. Aproveitamos falar do objetivo da viagem e ampliar apoio ao DOCUMENTÁRIO que estará pronto após o carnaval.  Lembrando que DOCUMENTÁRIO servirá para debatermos com os referidos governo, seja ele municipal (capital) e o governo do estado. Pois apontaremos os que estão abandonados e é claro os que estão em plena atividades. PRESERVAR O PATRIMÔNIO DE UM POVO É PRESERVAR SUA HISTÓRIA, TRADIÇÃO E LUTA! CPC/RN.


PRESSÃO DOS SERVIDORES IMPÕE DURA DERROTA AO GOVERNO ROBINSON

Foto redes sociais do SINTE RN

Dois dos principais Projetos do pacote de ajuste fiscal e econômico - batizado de “pacote da maldade” – do governo Robinson/Fábio, o da extinção dos adicionais por tempo de serviço e o que acabava com a paridade entre ativos, aposentados e pensionistas, foram derrotados no dia de hoje na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.

O Projeto da extinção dos adicionais por tempo de serviço foi retirado de pauta em acordo dos deputados e o que acabava com a paridade entre ativos, aposentados e pensionistas, foi derrotado por 13 votos a 10.

Caso a matéria da extinção dos adicionais tivesse sido aprovada, os servidores teriam um enorme impacto na vida funcional por acabar praticamente com todos os Planos de Cargos, Carreiras e Remuneração do Executivo estadual.

O Coordenador geral do SINTE RN, professor Rômulo Arnaud, comemorou a retirada de pauta de um dos Projetos e a derrota do governo, no voto, em outro: “Foram as mobilizações dos trabalhadores e das trabalhadoras que fizeram a diferença nesse processo. A luta organizada pelo Fórum de Servidores mostrou para todo o Rio Grande do Norte o mal desse pacote de Robinson para o serviço público”, afirma Rômulo.

II PARTE: CEARÁ E TERESINA - PI - CONTINUIDADE AS VIAGENS - VISITAS! ARACATI E FORTALEZA-CE E EM SEGUIDA TERESINA-PI

Foto: Uma arquitetura fantástica
 A caminho de Fortaleza - CE uma parada em Aracati e depois Teresina - PI
Atual prédio da Prefeitura de Aracati - CE

Prédio no Centro de Aracati - CE

Museu de Aracati, muito bem conservado

De saída para Fortaleza - CE

De saída para Fortaleza-CE
Imagem intercalada 1
O Presidente do Sindicato APEOC, Anizio Melo, recebeu na tarde desta terça-feira (16) a visita do professor e presidente do Centro Potiguar de Cultura do Rio Grande do Norte, Eduardo Vasconcelos. Os dirigentes conversaram sobre o documentário que está sendo produzido por Eduardo, abordando a arquitetura antiga das cidades nordestinas e a importância da preservação e do resgate histórico da região. O Sindicato APEOC defende a cultura a apoia produções que promovem a discussão e a reflexão sobre o patrimônio material e imaterial brasileiro.
Já em Fortaleza - CE reunião com sindicalistas, entre eles o presidente da APEOC ( Associação dos Professores e Servidores da Educação e Cultura do Estado e Municípios do Ceará, ANIZIO MELO, onde discutiram vários assuntos, entre eles o futuro do sindicalismo e é claro: CULTURA!
 Outro líder sindical que se reuniu com o Eduardo Vasconcelos foi o presidente do SINDICAM-CE, José TAVARES, líder também da CTB-CE. Momento em que o mesmo deu mais informações de prédios históricos que estão em ruínas e informações importantes que irão enriquecer o DOCUMENTÁRIO.
Eduardo Vasconcelos e Tavares assistido por outro diretor - REUNIÃO PROVEITOSA E SALUTAR


 Praça histórica de Fortaleza (Praça do FERREIRA) no clic do Eduardo Vasconcelos
 Outro clic para um dos prédios estilo colonial de Fortaleza: INSTITUTO HISTÓRICO DO CEARÁ,que possui acervo histórico, cultural e antropológico do Estado do Ceará, hoje em pleno funcionamento e presidido por Lúcio Alcântara - Ex Senador
 Em Teresina - PI...Um lamento! Prédio no centro fechado a cerca de 20 anos, onde funcionou o INSS, lamentável mesmo! Irá para o documentário
Pura decepção para o povo de Teresina-PI
Uma luta não do provo de Teresina, mas de todos nós que luta pela preservação dos prédios que retrata a vida, a luta e a história do nosso povo.

RETROSPECTIVA DA VIAGEM AOS ESTADOS DO CE - PI - MA - FUTURO DOCUMENTÁRIO DOS PRÉDIOS HISTÓRICOS ABANDONADOS E OS QUE ESTÃO SENDO UTILIZADOS!

Foto Eduardo Vasconcelos
Igreja São Vicente de Paula – Construída por retirantes na Seca de 1915 Uma das trincheiras para impedir que Lampião invadisse Mossoró
Dia 13 de junho de  1927, após dizer não a Lampião, que cobrou 400 contos de reis (em moeda da época 400  milhões de reis – atualmente uns 20 milhões de reais) para não invadir a cidade, começava um tiroteio entre moradores da cidade e os cangaceiros, que se dividiram em 03, forçando a cidade a levantar várias trincheiras, sendo as principais: a  Estação Ferroviária, hoje uma casa de cultura; a sede da prefeitura, hoje Palácio da Resistência e a trincheira no Campanário da Capela de São Vicente de Paula, que Lampião denominou de “ Igreja da Bunda Redonda” 
DSC05419
Igreja São Vicente de Paula – Construída por retirantes na Seca de 1915 Marcas de balas no campanário – onde ficou a resistência de Mossoró

Findando com a expulsão dos cangaceiros, a morte de alguns deles e a prisão do temível Jararaca, enterrado vivo no cemitério da cidade, após cavar sua própria cova. O interessante é que hoje é visto como santo pelo povo, devido a crueldade com que foi morto. Recebendo o seu túmulo visita de milhares de pessoas em dias de finado e ao longo de todo ano. Na verdade mais prestigiado que o túmulo de muitos políticos famosos nacionalmente, enterrados no mesmo cemitério e ao longo do ano utilizado pelos gatos e outros animais como abrigos. Mostrando que nem sempre o séquito que em vida rodeia os poderosos permanece uma vez morto. Ironicamente ao contrário do cangaceiro.
DSC05421
Igreja São Vicente de Paula – Construída por retirantes na Seca de 1915 Marcas de balas no campanário = onde ficaram mossoroenses

Mossoró, depois de Natal, é a maior cidade do Rio Grande do Norte. Tem  quase 300.000 habitantes e uma economia poderosa, baseada sobretudo no petróleo e na produção de sal marinho. Uma das grandes e poderosas cidades da Região Nordeste. A origem do nome Mossoró está ligada  ao rio, à beira do qual floresceu, Rio Mossoró, nascido na chapada do Apodi, que rasga a terra com vigor, criando seu leito, rompendo-a, por isso tendo o nome ligado à ruptura, que em Tupi Guarani é Mossoró. O que rompe, o que rasga poderosamente. 
Foto: Eduardo Vasconcelos

 Foto: EDUARDO VASCONCELOS - CPC/RN
Placa com fotos dos heróis da Resistência de Mossoró Único caso em que Lampião foi derrotado numa invasão MEMORIAL DO CANGAÇO E DA RESISTÊNCIA - Foto: tokdehistoria 
DSC05470
Aviso de possível invasão a Mossoró – cidade já rica em 1927 MEMORIAL DO CANGAÇO E DA RESISTÊNCIA
Foto: tokdehistoria 
DSC05472
Mossoroense capturado por Lampião manda aviso que Mossoró Deve pagar o resgate de 400 contos de reis O equivalente a 400 milhões de reis da época MEMORIAL DO CANGAÇO E DA RESISTÊNCIA
Foto: tokdehistoria 
MEMORIAL DO CANGAÇO E DA RESISTÊNCIA Paineis de Cangaceiros
DSC05481
MEMORIAL DO CANGAÇO E DA RESISTÊNCIA Paineis de Cangaceiros
Foto: tokdehistoria 

Um mistério fica no ar: POR QUE O SANTIFICADO É UM CANGACEIRO E NÃO UM DOS RESISTENTES? POR  QUE NÃO SANTIFICARAM O PREFEITO DE MOSSORÓ QUE LIDEROU A RESISTÊNCIA?  POR QUE AS FOTOS DOS HERÓIS DA RESISTÊNCIA SÃO TÃO PEQUENAS E A DOS CANGACEIROS PAINEIS ENORMES? PARECE QUE O POVO DE MOSSORÓ NÃO SE IDENTIFICOU MUITO COM OS HERÓIS DA RESISTÊNCIA! Que interesses realmente defenderam??? De toda forma foram bravos sim! Com a palavra os historiadores.  Abaixo fotos do túmulo do Cangaceiro Jararaca, ou melhor São Jararaca:
DSC05531
Foto do Túmulo do cangaceiro Jararaca Santificado pelo Povo – Enterrado Vivo
Foto: tokdehistoria 

DSC05532
Foto do Túmulo do cangaceiro Jararaca Santificado pelo Povo – Enterrado Vivo Túmulo mais visitado em dia de finados e ao longo do ano inteiro - Foto: tokdehistoria 

DSC05534
Foto do Túmulo do cangaceiro Jararaca Santificado pelo Povo – Enterrado Vivo Túmulo mais visitado em dia de finados e ao longo do ano inteiro - Foto: tokdehistoria 

OBRE A FAMOSA SANTIDADE DO JARARACA DIZ A MÍDIA, que é fato: 

O jornal Gazeta do Oeste em 12 de junho de 1994 publicou uma entrevista com o bioquímico, e hoje Assessor de Comunicação da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC), Paulo Medeiros Gastão, onde o Jornal perguntava sobre o fato da devoção hodierna à Jararaca quando muitas pessoas acham que ele obra milagres e a visão do pesquisador, respondeu: “A história do milagre se confunde muito com o misticismo, com a conduta cultural de um povo. Jararaca, apenas foi consagrado, por conta de sua bravura. O povo sempre busca o menor para enaltecê-lo. Nós sentimos isso no próprio cemitério, quando o túmulo de Rodolfo Fernandes, não recebe o mesmo número de visitas correspondentes ao túmulo onde está Jararaca”.
"Na viagem que o presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, Eduardo Vasconcelos realizou do dia 07 a 26 de janeiro/2018 as capitais de Fortaleza-CE, Teresina-PI e São Luis-MA, o mesmo aproveitou também para registrar e fotografar alguns prédios em cidades que também contribuíram para a resistência e preservação de suas raízes e seus aspectos culturais e históricos para não cair no esquecimentos.

Entre essas cidades, Eduardo iniciou sua primeira parada a cidade de Mossoró, capital do Oeste Potiguar!

Visitando o Memorial da RESISTÊNCIA! Localizado no centro da cidade e a Igreja de São Vicente de Paula, uma das trincheiras que impediu que Lampião e seu bando invadisse MOSSORÓ!

Hoje bem próxima a ela foi construído um MEMORIAL, que conta através de fotos e depoimentos de como essa resistência e luta, como mostra as fotos acima.

Para Eduardo Vasconcelos, resgatar a história de um povo é acender a memória de sua existência."

Editado por Eduardo Vasconcelos.


Contribuição-fontes: tokdehistoria e Jornal Gazeta do Oeste.