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sábado, 15 de outubro de 2022

Prêmio Literário Biblioteca Nacional 2022

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Com sua primeira edição 1994, o Prêmio Literário Biblioteca Nacional visa laurear anualmente autores e tradutores em reconhecimento à qualidade intelectual de suas obras publicadas no Brasil em língua portuguesa.

A Fundação Biblioteca Nacional publicou em 16 de maio do corrente o edital do Prêmio Biblioteca Nacional, que nesta edição, entre os dias 16/05 a 30/06, bateu recorde de procura por parte de autores e tradutores, atingindo a marca de 1.789 inscrições.

O Prêmio Literário prevê a premiação em oito categorias, sendo elas: Poesia – Prêmio Alphonsus de Guimaraens; Romance – Prêmio Machado de Assis; Conto – Prêmio Clarice Lispector; Tradução – Prêmio Paulo Rónai; Ensaio Social – Prêmio Sérgio Buarque de Holanda; Ensaio Literário – Prêmio Mario de Andrade; Literatura Infantil – Prêmio Sylvia Orthof e  Literatura Juvenil – Prêmio Glória Pondé, que são avaliadas pelas comissões julgadoras que analisam as obras de acordo com critérios como qualidade literária, originalidade, contribuição à cultura nacional, criatividade no uso dos recursos gráficos e excelência da tradução.

De acordo com os critérios do edital, para concorrer ao Prêmio Literário Biblioteca Nacional, as obras devem ser inéditas e publicadas em formato impresso ou digital. Como requisito para participação, todas as obras inscritas devem ser encaminhadas para a Biblioteca Nacional e estar de acordo com a Lei do Depósito Legal (Lei n.10.994, de 14 de dezembro de 2004) e que possuir número de registro ISBN (International Standard Book Number) válido no Brasil.

O Prêmio Literário Biblioteca Nacional, um dos mais prestigiados do Brasil, recebe inscrições de autores de todo o país. As obras são analisadas por uma comissão julgadora composta por 24 jurados, sendo 3 jurados em cada categoria, todos ligados ao setor cultural, com notório saber e reconhecimento em suas áreas.

Os indicados do Prêmio Literário Biblioteca Nacional 2022 são:

Ensaio Literário – Prêmio Mario de Andrade

1º “Cesto de Caquis: notas sobre haicai”, de autoria de Edson Iura

2º "A ficção do Crime", de autoria de Gustavo Bernardo Krause

3º "O mundo desdobrável: ensaios para depois do fim", de autoria de Carola Saavedra

Tradução – Prêmio Paulo Rónai

1º ”Inferno”, de Dante Alighieri. Tradução de Emanuel França de Britto, Maurício Santana Dias, Pedro Falleiros Heise.

2º “Sobre a Natureza das Coisas”, de Lucrécio. Tradução de Rodrigo Tadeu Gonçalves.

3º “O Primeiro Livro. A Vida Muito Horrífica do Grande Gargantua, Pai de Pantagruel”, de François Rabelais. Tradução de Élide Valarini Oliver.

Literatura Juvenil – Prêmio Glória Pondé

1º "O jovem Arsène Lupin e a dança macabra", de Simone Saueressig

2º "Mapinguari", de Gabriel Góes e André Miranda

3º "Uma boneca para Menitinha", de Penélope Martins e Tiago de Melo Andrade

Romance – Prêmio Machado de Assis

1º "Siameses", de Antonio Geraldo Figueiredo Ferreira

2º "Uma exposição", de Ieda Magri

3º "O filósofo no porta-luvas", de Juliano Garcia Pessanha

Ensaio Social – Prêmio Sérgio Buarque de Holanda

1º "Palmares & Cucaú: O Aprendizado da Dominação", de Silvia Hunold Lara

2º "A terra sem mal: uma saga guarani", de Rafael Mendes Júnior

3º "Injustiçados", de Lucas Ferraz

Literatura Infantil – Prêmio Sylvia Orthof

1º "Na minha casa tem um Lestronfo", de Rosana Rios

2º "Maria vai e volta", de Edy Lima

3º "Quiquinbo e PioPio – Cordel do acordo feito e firmado entre menino e passarinhos", de Carolina Resende e Bruna Lubambo.

Conto – Prêmio Clarice Lispector

1º "Gótico Nordestino", de Cristhiano Motta Aguiar

2º "Marinheira de Açude", de Michelli Provensi

3º "Dedos impermitidos", de Luci Maria Dias Collin

Poesia – Prêmio Alphonsus de Guimaraens

1º "O sono dos humildes", de Alexei Bueno Finato

2º "A República do Pampa", de Luiz Carlos Verzoni Nejar

3º "Cães & Astromélias", de Mariana Machado de Freitas Schadeck

Importante destacar que, no ano em que o Brasil comemora o Bicentenário de sua Independência, o Prêmio Literário Biblioteca Nacional fez uma alteração em sua logomarca, utilizando as cores da bandeira nacional, para homenagear os 200 anos da independência do Brasil.

Fonte: https://www.gov.br/bn

Saiba quem é o trabalhador demitido por justa causa no RN por ser eleitor de Lula - Escrito por: Concita Alves, CUT-RN | Editado por: Marize Muniz

REPRODUÇÃO

Cleyton Silva de Araújo é cipeiro e tem inúmeras atividades para garantir mais saúde e segurança no ambiente de trabalho, entre outras.


Em Natal (RN), um trabalhador estava de licença médica, mas ousou ir a uma manifestação pacífica e que não exigia esforço algum, em apoio ao ex-presidente Lula (PT), que disputa o segundo turno da eleição com o presidente Jair Bolsonaro (PL), no próximo dia 30.


Dias depois, ele foi demitido pelo Supermercado Nordestão por justa causa porque foi visto na manifestação. Poderia, no máximo, receber uma advertência, dizem advogados trabalhistas.


A reportagem do PortalCUT relatando a demissão e a ação de dirigentes sindicais que vão recorrer à justiça para reverter a demissão que consideram injusta e ilegal, bombou nas redes sociais, com muita gente se perguntando quem é o trabalhador demitido por ser eleitor de Lula?


Fomos descobrir a história por trás da perseguição política e conversamos com o trabalhador. O nome dele é Cleyton Silva de Araújo, tem 35 anos, é casado, sem filhos e, claro, está tentando se recuperar emocionalmente da penalidade sofrida.


Cleyton, que é negro, deficiente físico e cipeiro – trabalhador eleito pelos companheiros da empresa para atuar em programas que inibam os riscos no ambiente de trabalho - contou que assina com o nome social tradicional de Doté Olissassi e falou sobre seu recheado currículo e suas inúmeras atividades político sindicais.


Doté é pedagogo, pós-graduado em Gestão Pública Ambiental, produtor cultural, participa do Núcleo Nacional dos Povos Tradicionais de Matriz Africana e é atualmente presidente do diretório municipal do PT, da cidade de Extremoz (RN).


Segundo ele, a demissão não foi um ato isolado, ele já era perseguido na empresa há algum tempo. “Eu vinha sofrendo retaliações, perseguições e humilhações por parte de clientes e de funcionários que ocupavam cargos acima do meu, e isso me acarretou vários processos de adoecimentos e quadros de ansiedade”, afirma.


O trabalhador estava afastado há 15 dias quando foi a manifestação. Antes, ele havia ficado licenciado por  90 dias pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Reprodução

Para garantir a segurança alimentar e de ambiente seguro de trabalho, entre suas inúmeras atividades, Doté Olissassi participava de campanhas como influenciador da empresa e coordenar da CIPA. De acordo com ele, as retaliações começaram quando ele decidiu não mais continuar o trabalho de marketing com a rede de supermercados Nordestão. Em seguida, assumiu a função de operador de caixa Lula foi demitido por justa causa.


O trabalhador, que tem experiência sindical e, portanto, conhece a legislação trabalhista, assim como disseram os advogados, acredita que merecia uma advertência. Para ele, a demissão foi por conta de sua atuação política e por ter atuação de liderança no local de trabalho.


Perseguição a cipeiros


“É comum a prática de perseguir, adoecer e demitir funcionários de destaque, principalmente cipeiros, em especial porque pensam politicamente diferente da empresa”, afirma Marcos Santana, presidente do Sindicato dos Empregados em Supermercados (Sindsuper/RN).


“Quando tomei conhecimento do ocorrido imediatamente mobilizei  sindicalistas, federação e a CUT, pois se tratava de perseguição à saúde de um trabalhador, de assédio moral e devido ao momento político, perseguição política eleitoral. Acionamos o setor jurídico da entidade e estamos seguindo com a ação”, complementou o dirigente.


A presidenta da CUT-RN, Eliane Bandeira, disse que ficou surpresa com o comportamento da empresa, que sequer aceitou dialogar com os dirigentes sindicais após cometer a injustiça.


“Ao tentar dialogar com a empresa tivemos uma péssima recepção enquanto representantes da classe trabalhadora. Fomos mal recebidos, clima de repressão e austeridade, não nos deixaram entrar, e nem entregar material educativo. Coisas que já tínhamos abolido há muitos anos nesse país. Mas a gente vai seguir firme, e ninguém vai soltar a mão de ninguém”, disse Eliane Bandeira, deixando claro que a luta pelos direitos de Doté Olissassi vai continuar.

Fonte: CUT NACIONAL

15 de outubro – Dia do Professor

Imagem do Google

Dia do Professor é celebrado no Brasil em 15 de outubro, sendo uma data comemorativa que ressalta a importância desse profissional em nossa sociedade.

Dia dos Professores, comemorado em 15 de outubro, é uma data comemorativa que celebra a importância do professor em nossa sociedade. Essa data foi oficializada por meio de um decreto do governo de João Goulart. Na década de 1990, o Dia Mundial dos Professores foi idealizado pela Unesco, sendo celebrado internacionalmente em 5 de outubro.

Resumo sobre o Dia do Professor

  • No Brasil, o Dia dos Professores é celebrado no 15 de outubro.
  • A data se estabeleceu com base na proposta de Salomão Becker de usar o dia 15 de outubro para dar uma folga aos professores.
  • O dia 15 de outubro remete a um decreto sobre educação emitido por d. Pedro I.
  • Internacionalmente, muitos países celebram o Dia dos Professores em 5 de outubro.
  • O Dia Internacional dos Professores foi criado pela Unesco, em 1994.

Quando foi criado o Dia do Professor?

Por que comemoramos o Dia do Professor em 15 de outubro? A data não foi escolhida por acaso: o 15 de outubro é, tradicionalmente, consagrado à educadora Santa Teresa de Ávila, freira carmelita, mística e santa católica do século XVI, importante por suas obras sobre a vida contemplativa por meio da oração mental e por sua atuação na Contrarreforma.

A data também faz referência ao dia em que d. Pedro I, imperador do Brasil, no ano de 1827, baixou um decreto imperial, criando o Ensino Elementar no Brasil. A primeira grande contribuição da lei foi a determinação que obrigava as Escolas de Primeiras Letras (fase hoje conhecidas como Ensino Fundamental) a ensinarem para meninas e meninos a leitura, a escrita e as quatro operações de cálculo.

Nessas escolas, também eram ensinadas noções gerais de geometria prática (disciplina não ministrada às meninas, que, em vez disso, tinham aulas de corte e costura, bordado e culinária). Graças ao decreto, as primeiras escolas primárias do país chegaram a todas as vilas, cidades e lugares mais populosos do Brasil, fato que contribuiu para a difusão do saber escolarizado.

Cento e vinte anos depois, a data foi transformada em feriado: em 1947, Salomão Becker, um professor paulista, sugeriu que, em 15 de outubro, fosse dado aos professores um dia de folga, haja vista que o segundo semestre escolar era extenso — durante o período, que ia de 1º de junho a 15 de dezembro, os profissionais contavam com apenas 10 dias de folga.

Além de amenizar o cansaço dos professores, na data eles se reuniam para analisar os rumos do restante do ano letivo, momento que também contava com a participação dos alunos. A celebração, realizada todos os anos em São Paulo, ficou famosa em todo o país, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo decreto federal nº 52.682, de 14 de outubro de 1963, aprovado pelo presidente João Goulart e pelo então ministro da Educação Paulo de Tarso.

DECRETO Nº 52.682, DE 14 DE OUTUBRO DE 1963.

Declara feriado escolar o dia do professor.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL, usando das atribuições que lhe confere o item I do artigo 87 da Constituição Federal,

DECRETA:

Art. 1º O dia 15 de outubro, dedicado ao Professor fica declarado feriado escolar.

Art. 2º O Ministro da Educação e Cultura, através de seus órgãos competentes, promoverá anualmente concursos alusivos à data e à pessoa do professor.

Art. 3º Para comemorar condignamente o dia do professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo delas participar os alunos e as famílias.

Art. 4º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Brasília, 14 de outubro de 1963; 142º da Independência do Brasil; 75º da República.

JOÃO GOULART

Paulo de Tarso

Desafios enfrentados pelos professores no Brasil

Além de determinar que as escolas primárias chegassem aos lugares mais populosos (ainda que distantes) do país, o decreto de d. Pedro I pautou também a descentralização do ensino, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender, como os professores deveriam ser contratados e também os seus salários.

Quase 200 anos depois da determinação imperial, os professores do século XXI recebem bem aquém dos parâmetros estabelecidos pela antiga lei do século XIX (tampouco os professores da época recebiam de acordo com os parâmetros estabelecidos). A falta de reconhecimento do profissional da educação leva a uma constante insatisfação da categoria, que, mal remunerada, enfrenta o desafio de permanecer no magistério em condições adversas.

Ao longo da história da educação brasileira, o professor foi confundido com um “sacerdote da educação”, profissional que deveria servir à sociedade de maneira abnegada, ou seja, sem se preocupar com os baixos salários. A visão romântica da profissão apenas serviu para perpetuar uma cultura de que o professor escolhe o ofício por amor, e não por nele enxergar oportunidades de crescimento profissional e pessoal.

A data é importante para comemorarmos o que já foi conquistado, mas, principalmente, para conscientizar a população e autoridades sobre o valor de professoras e professores, mulheres e homens que difundem o conhecimento e permitem que meninas e meninos de todo o país possam trilhar caminhos que levem a um futuro promissor.

Dia dos Professores em outros países

Vimos do porquê de o Dia dos Professores ser celebrado em 15 de outubro aqui. A importância desse profissional faz com que a data seja celebrada em diversos países, havendo, inclusive, um Dia Mundial dos Professores.

Essa data comemorativa internacional é conhecida como World Teachers’ Day e foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1994. O Dia Mundial dos Professores, comemorado em 5 de outubro, é, portanto, uma data comemorativa criada por essa agência vinculada à ONU. Sua criação aconteceu em referência a um documento importante emitido em 1966.

Esse documento é conhecido como “Recomendação da Unesco/OIT sobre o Estatuto dos Professores”. Foi emitido em 5 de outubro de 1966 e abordou ações para garantir melhorias à educação e ao trabalho dos docentes em todo o mundo. Esse documento se orientava pelo fato de que a educação é considerada um direito humano fundamental.

Com a criação dessa data comemorativa pela Unesco, alguns países decidiram adotar o 5 de outubro, como:

  • Azerbaijão
  • Bélgica
  • Bahrein
  • Bulgária
  • Canadá
  • Croácia
  • Alemanha
  • Lituânia
  • Paquistão
  • Portugal

Além disso, outros países decidiram celebrar o Dia dos Professores em datas que têm significado e apelo para o contexto de cada nação. O Brasil, como já sabemos, é um desses países. Vejamos quando o Dia dos Professores é celebrado em outros lugares:

PaísData
Espanha27 de novembro
Tailândia16 de janeiro
Turquia24 de novembro
Colômbia15 de maio
Somália21 de novembro
Costa Rica22 de novembro

Frases para o Dia dos Professores

  • “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” (Cora Coralina)
  • “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.” (Paulo Freire)
  • “Um professor é a personificação da consciência do aluno, confirma-o nas suas dúvidas, explica-lhes o motivo de sua insatisfação e lhe estimula a vontade de melhorar.” (Thomas Mann)
  • “Um livro, uma caneta, uma criança e um professor podem mudar o mundo.” (Malala Yousafzai)
Publicado por Luana Castro Alves Perez , Daniel Neves Silva
Fonte: Portal BRASIL CULTURA