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domingo, 21 de fevereiro de 2021

UBES e UNE lançam campanha “VACINE A EDUCAÇÃO”

Entidades estudantis reivindicam prioridade na imunização dos profissionais da educação contra a Covid-19 para a volta às aulas com segurança.

Entendendo que nesse momento crítico da pandemia no Brasil a prioridade deve ser a defesa da vida, a UNE e UBES lançam a campanha “Vacine a Educação”, pela imunização dos profissionais de educação contra a COVID-19, e, assim, criar melhores condições. para o retorno às aulas presenciais.

As entidades estudantis defendem que a vacinação deve somar aos investimentos necessários para adequar as escolas e universidades à segurança sanitária, para que o retorno às aulas presenciais ocorra efetivamente com segurança à vida de trabalhadores e estudantes. 

O Brasil é o país que teve escolas fechadas por mais tempo em todo o mundo, além disso, para as entidades, o ensino remoto tem escancarado desigualdades sociais, elevado à evasão escolar, aumentado o trabalho infantil, causado desnutrição, por falta de merenda e milhões de estudantes em todo país, sem acesso à internet, não tiveram aulas, o que causa impactos no aprendizado por anos. Dessa forma, é urgente que as aulas retornem, desde que a vida das pessoas estejam preservadas.

“A educação é a saída para diversos problemas sociais e para o desenvolvimento do país, o retorno ao ensino presencial deve ter como pressuposto as condições epidemiológicas do momento, a capacidade das instituições de educação de garantirem protocolos de segurança e principalmente da imunização dos profissionais da área, para que esse retorno seja realizado de forma permanente e que não traga impactos à vida dos brasileiros”, avalia Iago Montalvão, presidente da UNE.

Para Rozana Barroso, presidente da UBES, o Ministério da Educação ficou ausente em muitas discussões importantes sobre a educação na pandemia, incluindo soluções para a falta de acesso digital dos estudantes, e, agora, deveria estar atuando pela ampliação da vacina, para o retorno das aulas presenciais:

“Priorizar o investimento na ampliação das doses e garantir que profissionais da educação sejam imunizados é garantir que vidas sejam salvas. A educação e a vacina salvam vidas”

A UNE e UBES ainda se posicionam pelo avanço da vacinação e contra o descaso do governo na política de imunização. “O atraso nas vacinas, fruto de negligência do Governo Federal, impacta em um número ainda maior de mortes pela Covid-19 e ainda atrasa serviços importantes para o país. É urgente a aceleração da vacinação para todos e que os profissionais de educação sejam incluídos na prioridade em todos municípios do Brasil”, completa Iago.

As entidades estão levando a reivindicação aos secretários de Saúde e de Educação dos estados para que o processo de imunização seja adiantado.

Fonte: UBES

STJ abre inquérito para apurar se Lava Jato investigou ministros de forma ilegal

 Foto: Ailton de Freitas/Agência O Globo

Por: Jessyanne Bezerra

O STJ (Supremo Tribunal de Justiça) instaurou nesta sexta-feira (19) um inquérito para investigar mensagens hackeadas de procuradores da Lava Jato e apreendidas pela Operação Spoofing que reveleram uma tentavia de integrantes da operação de investigar de maneira ilegal os ministros da corte.

A operação Spoofing prendeu hackers que invadiram celulares de diversas autoridades, entre elas o ex-ministro Sergio Moro e procuradores do Paraná.

No documento em que oficializa a abertura da apuração, o presidente do STJ lembrou "que o princípio constitucional da independência judicial é um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito e um dos pré-requisitos para um julgamento justo".

A investigação foi instaurada dias após a revelação de uma troca de mensagens entre procuradores que atuaram na operação Lava Jato em Curitiba. Na conversa, eles discutem pedir à Receita Federal uma análise de dados de ministros do STJ.

Em razão do foro privilegiado, os integrantes do tribunal só podem ser investigados pela Procuradoria-Geral da República. Procuradores que atuam na primeira instância não podem atuar no caso.

O caso também é analisado em outra frente. Na semana passada, a Corregedoria Nacional do Ministério Público pediu explicações sobre o caso aos ex-procuradores da Lava Jato em Curitiba.

Fonte: Potiguar Notícias

Documentário mostra como os nazistas nunca deixaram a Alemanha

Documentário da Redfish "O inimigo interno" (Foto: Reprodução)

247 - Em fevereiro de 2020, um homem armado entrou em um café em um bairro de imigrantes turcos em Hanau, Alemanha, e matou nove pessoas. O ato era apenas um de um número crescente de crimes de ódio contra grupos minoritários perpetrados por neonazistas durante um período em que o partido político da extrema direita “Alternativa para a Alemanha”, fundado em 2013, triplicou de tamanho.

O novo documentário explosivo da produtora alemã Redfish "O inimigo interno", que estreia no Brasil 247 nesta quinta-feira (18), pelo Facebook, usa novas informações de documentos desclassificados para mostrar não apenas que grupos nazistas se infiltraram no estado alemão, mas que nunca houve um momento em que eles saíram.

É de conhecimento público desde o final da 2ª Guerra Mundial que a CIA ajudou a colocar ex-oficiais nazistas no governo da Alemanha Ocidental. O exemplo mais proeminente é o do General Reinhard Gehlan, que era o chefe da inteligência de Hitler para a Europa Oriental e a União Soviética. Em 1948, a CIA o nomeou diretor da nova agência de inteligência da Alemanha Ocidental e ele ocupou o cargo até 1970, gerando a maioria das mais ridículas notícias falsas sobre o comunismo que foram espalhadas pela mídia ocidental durante a Guerra Fria.

O documentário revela dados até então desconhecidos sobre como, sob a supervisão de França, Reino Unido e Estados Unidos, centenas de políticos, generais e juízes que participaram do extermínio de mais de 6 milhões de judeus e 3 milhões de ciganos, se infiltraram no governo da Alemanha Ocidental. Em 1956, mostra que 76% dos juízes na Alemanha eram ex-nazistas. Também revela que, de acordo com relatórios da inteligência alemã, 25 ministros do gabinete da Alemanha Ocidental, um presidente e um chanceler eram ex-membros do partido nazista.

alemanha-nazista
Reinhard Gehlen, chefe do Serviço Federal de Inteligência da Alemanha, antes e depois

Semelhanças com o Brasil

É claro que o Brasil também tem uma longa história de nazismo, com demonstrações de solidariedade integralista por Hitler em Curitiba (PR), uso de métodos de tortura nazistas pela ditadura militar e abrigando criminosos de guerra nazistas, apoio do general Geisel a projetos de cidades de férias com tema arquitetônico germânico, como Campos de Jordão, até um relatório recente de que 334 grupos de neonazis ativos operam no país.

Mais importante ainda: o Brasil concedeu anistia a militares neofascistas após o retorno à democracia em 1988 e não examinou seu governo de ex-funcionários da ditadura, levando-nos a uma situação atual em que atores da ditadura permeiam todos os níveis de governo. Será que qualquer semelhança com a Alemanha dos anos 1960 é mera coincidência?

Fonte: BRASIL 247

37 anos da Campanha “Diretas Já” que eu apresentei. - Por Portal BRASIL CULTURA

Diretas Já! – Foi um movimento que reuniu diversas lideranças políticas, artistas, intelectuais e que realizou diversos comícios em várias capitais brasileiras. 

Era a primeira vez desde 1968 que a população se mobilizava para ir às ruas fazer manifestação. Tive a honra de ser seu apresentador oficial e bradar DIRETAS JÁ na Rua XV de Novembro, lotada com mais de 50 mil pessoas no dia 12 de janeiro de 1984, eu tinha 30 anos e trabalhava na Rádio Clube Paranaense a B2 e o Osmar Santos era da Globo.  

Esse vídeo de reportagem feito pelo meu saudoso amigo, desde os tempos de Londrina, Narciso Assunção. Ao fundo minha voz comandando o comício com a presença de grandes políticos, artistas e intelectuais do Brasil todo. Isso a 37 anos passados. 

O movimento das Diretas Já está inserido historicamente no processo de abertura política iniciado durante o Governo Ernesto Geisel (1974-1979). 

Foi uma abertura “lenta, gradual e segura”, ou seja, controlada pelos militares. Ao mesmo tempo que se permitia maior liberdade de ação dos opositores à ditadura, esse movimento era contido caso os militares percebessem que a “segurança nacional” fosse abalada. Se precisar (acho que vai) outra campanha cívica e cultural como aquela, pode chamar o Cláudio Ribeiro e, hoje eu gritaria: Fora Bolsonaro!