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quarta-feira, 15 de julho de 2020

Filme de Maria Augusta Ramos tem estreia nacional nesta quarta-feira, 15

Maria Augusta Ramos lança novo longa
Maria Augusta Ramos lança novo longa (Foto: Reprodução)

Com lançamento nacional nesta quarta-feira, em plataformas digitais, novo longa da cineasta traça paralelo entre governos Collor e Bolsonaro e a destruição do país como projeto.
Rede Brasil Atual - Uma greve, 110 demitidos injustamente. Esses trabalhadores, desempregados por um ano e 13 dias, poderiam ter ficado à míngua. Mas não em 1991. Não entre os bancários da Caixa Econômica Federal. A solidariedade de outros 35 mil empregados do banco público permitiu que os dispensados pelo então governo de Fernando Collor de Mello sobrevivessem e continuassem a luta contra a ameaça de privatização. Essa história de solidariedade está no novo documentário da cineasta Maria Augusta Ramos. Não Toque em Meu Companheiro será lançado nas plataformas digitais nesta quarta-feira (15) para o Brasil e o mundo.

“Lançar o filme na pandemia é muito doido”, afirma Maria Augusta – diretora de O Processo (2018, sobre o impeachment contra Dilma Rousseff). “É sempre bom poder mostrar o filme no cinema, com plateia, as pessoas interagindo. Mas fico feliz de termos as plataformas digitais.”
Maria Augusta Ramos dará entrevista ao Canal do Conde nesta quarta-feira, 15, às 14h. Acesse aqui:
Guta destaca que o filme está sendo lançando num momento em que, apesar de uma pandemia que já matou mais de 70 mil pessoas somente no Brasil, o ministro da Economia, Paulo Guedes, insiste em expressar “esse desejo terrível” de privatizar a Caixa, de privatizar as empresas públicas. “É o tipo da doutrina de choque”, observa a cineasta. “Quando a sociedade está completamente paralisada, vivendo em luto, ‘passar a boiada’. Guedes está tentando fazer isso: passar a boiada da privatização. Este é o momento. E que bom que temos a possibilidade de exibir o filme nas plataformas digitais e promover debates live.”
Não Toque em Meu Companheiro, feito em seis meses, é uma coprodução da Nofoco Filmes e da Federação Nacional das Associações de Empregados da Caixa (Fenae). A obra é licenciada pelo Canal Brasil. Guta conta que nunca tinha ouvido falar dessa “incrível” história dos bancários, até que foi procurada pela Fenae.

Vaquinha de 0,3% do salário

“Quem me contou foi o Jair Ferreira (então presidente da entidade) e a Gioconda Bretas (superintendente de Comunicação da Fenae). Achei incrível! Tem de retratar para as pessoas ficarem sabendo disso. E todo mundo que fica sabendo, fica surpreso.”
Durante mais de um ano, mais da metade dos funcionários do banco – que tinha cerca de 60 mil empregados à época – autorizou o desconto de 0,3% dos seus salários para remunerar os demitidos, enquanto corria na Justiça uma ação de reintegração.
“Foi conseguido que a Caixa fizesse o desconto em folha de pagamento e a Fenae repassava as doações”, conta Jair Ferreira, um dos dispensados pelo banco por participar da greve, mesmo sendo delegado sindical na agência Londrina. Ao todo eram 50 de São Paulo, 30 de Minas Gerais e 30 do Paraná.
“Tínhamos uma comissão de finanças dos demitidos e ficávamos na Fenae. Montamos uma folha de pagamento com contracheque e tudo. E com as rubricas que cada um tinha na ativa. Fazíamos os cálculos como se estivéssemos trabalhando. Assim que a Caixa repassava os valores descontados dos bancários que autorizaram, nós creditávamos nas contas dos 110”, lembra Jair, com orgulho.

Collor e Bolsonaro

A história dos bancários da Caixa Econômica Federal tem como pano de fundo a greve de 1991. O presidente da República era Fernando Collor de Mello. Sua tentativa de implementar uma política neoliberal, com desvalorização e consequente privatização das empresas públicas, remetem diretamente aos dias atuais do governo Jair Bolsonaro.  Collor sofreu processo de impeachment em 1992. Tentou a renúncia, antes de o processo ser concluído, para não perder os direitos políticos.
“A semelhança entre Collor e Bolsonaro, é muito nítida”, afirma Maria Augusta Ramos. “E quando a Fenae me fez o convite para fazer esse filme e comecei a ouvir as histórias, e me contaram essa história incrível de solidariedade e de luta dos funcionários da Caixa na época, da força do sindicato dos bancários na época, e todo esse movimento que criaram para defender e conseguir a readmissão dos demitidos, eu imediatamente pensei que seria importante trazer essa experiência e essa memória da época do Collor, dessa história de solidariedade, para os tempos atuais”, explica.
A cineasta ressalta que o filme fala de relações de trabalho, de cortes de direitos dos trabalhadores. “Toda uma política econômica neoliberal que está sendo novamente adotada.”
Por isso, para ela, era importante não só falar do passado no filme, mas do presente, à luz do que se viveu. “E também refletir sobre o presente, a atualidade, sobre esse desejo de privatização dos bancos públicos, sobre a perda dos direitos dos trabalhadores, sobre a uberização do trabalho, sobre a mentalidade do trabalhador que agora é promovida a essa mentalidade neoliberal de que o trabalhador é um empreendedor de si mesmo. Foi quase que imediato esse desejo de falar desses dois momentos.”

Dois tempos

Dezenas desses bancários demitidos à época encontram-se para falar sobre o que viveram e sobre o Brasil de hoje. Guta traz para o filme, ainda, funcionários jovens da Caixa que interagem com essa história que muitos não conheciam. “Aliás, pouquíssimas pessoas conhecem essa história de solidariedade”, conta.
Para a cineasta, existe uma diferença muito grande entre os tempos. “Não sei sinceramente e muitos deles se perguntam se hoje em dia, se essa mesma história tivesse acontecido, se os trabalhadores seriam capazes da mesma solidariedade. Acho que não, diante dessa mudança nas relações de trabalho, na mentalidade do trabalhador, que já vem acontecendo há anos com essas propostas neoliberais. E não só no Brasil, mas no mundo todo a gente vê isso. Essa consequência do que a gente está vivendo agora.”
A história de solidariedade comoveu Maria Augusta Ramos. “A força do movimento. Não só isso: eles continuam lutando. Os funcionários apoiam através do 0,3% de cada salário. É incrível isso. Como eles eram bancários, eram capazes de fazer toda uma estratégia e fazer muito bem aquelas contas para pagar os salários de todos os demitidos, os atrasados, para que eles continuassem na luta, na conscientização dos outros funcionários da Caixa do que realmente aconteceria, do que a diretoria desejava, desmistificando uma série de fake news”, relata.
“Interessante a gente ver esse material antigo que uso no filme, esses arquivos, você vê o discurso do Collor, tão parecido com o discurso do Bolsonaro. Praticamente igual. E ao mesmo tempo você vê aquelas propagandas, e com a distância que o tempo nos dá, você vê o ridículo daquele discurso.”

Comoção e angústia

Sim, na época já existiam fake news. Os servidores públicos eram retratados como se fossem todos marajás. “Tudo isso é um tipo de fake news que o Collor propagou para conseguir demonizar os setores públicos e as empresas públicas, que é o que a gente está vendo agora”, compara Guta.
E a imprensa comercial também repetiu o papel que tem nos dias atuais. “A grande imprensa sempre faz defesa desse tipo de proposta econômica, como está fazendo agora. E não vai dar em nada, porque essa não é a solução, já se mostrou que essa não é a solução. A economia está indo para o fundo do poço e não vai ser a privatização das empresas públicas que vai resolver. Ao contrário, vai certamente agravar a situação”, avalia.
Guta destaca a “questão ideológica” que permeia aquela conjuntura política. “Aquela manipulação, através da criminalização dos servidores públicos chamando de marajás, de bando de corruptos. Isso tudo a gente viu. Houve uma demonização dos setores públicos que a grande mídia simplesmente deixou acontecer ou mesmo participou de alguma maneira.”
E toda essa história, que tanto comoveu a cineasta, ao mesmo tempo causou angústia. “Acho que é um filme que nos comove pela história e nos angustia”, diz Maria Augusta Ramos, para quem esses atos de promoção do individualismo pelo pensamento neoliberal tornam muito difícil que aquela mobilização se repita no mundo do trabalho. A ideia do filme é resgatar esses valores. E promover uma reflexão sobre o potencial da solidariedade na vida das pessoas.
Fonte: BRASIL 247

Após calote federal, Cinemateca vive abandono e corre até risco de incêndio

Cineastas protestam contra expurgos na Cinemateca

Cineastas protestam contra expurgos na Cinemateca


O maior acervo de imagens em movimento da América do Sul, podem virar fumaça a qualquer momento. A Cinemateca vive um abandono pelo descaso do governo Bolsonaro e agoniza com seu acervo e sua memória de maneira acelerada.
Os 73 anos de existência da Cinemateca brasileira, o maior acervo de imagens em movimento da América do Sul, podem virar fumaça a qualquer momento. Esse é o alerta de cineastas, roteiristas, outros artistas e pesquisadores diante da situação da instituição federal, que já soma, até o momento sete meses sem recursos financeiros, 150 funcionários sem salário, sem equipe de prevenção e combate de incêndio e, a partir do dia 15 de junho, sem equipe de segurança. 

É nesse contexto, que os movimentos SOS Cinemateca, criado pela Associação Paulista de Cineastas (APACI), a Cinemateca Acesa: Frente Ampla Cinemateca Viva e Mariana em Movimento organizaram nesta terça-feira (14), das 16h às 19h, uma manifestação em frente à instituição federal, em São Paulo. 
A situação da Cinemateca é de abandono. Falta até mesmo recurso para quitar as contas de luz, o que compromete a segurança de 250 mil rolos de filmes e cerca de um milhão de documentos sobre o cinema nacional que estão no acervo da instituição.
Sem luz, “esses filmes podem rapidamente sofrer um processo de umidificação violenta, o que é terrível, porque tem o desenvolvimento de fungos, e fungo é uma das coisas mais difíceis de tirar de filmes”, afirma Roberto Gervitz, cineasta e um dos organizadores do protesto. 
E, sem a refrigeração das câmaras que contém os filmes feitos com nitrato de celulose, altamente inflamáveis, facilmente pode ocorrer um incêndio, como o que ocorreu no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, em 2018. “Isso é um descalabro. A gente está tratando de uma tragédia anunciada.”
Do auge à decadência
Para o cineasta, a Cinemateca teve o auge nos anos 2000, durante os governos Lula e até metade parte da gestão Rousseff, ambos petistas: chegou a ganhar prêmios e foi reconhecida internacionalmente como um dos cinco centros mais importantes de restauro do mundo. “Funcionava a pleno vapor, participava de festivais, tinha projeções culturais periódicas para o público, ciclos dos mais variados temas”, afirma Gervitz. 
A situação começou a mudar em 2013, quando após uma denúncia de um esquema de corrupção na Cinemateca, a então ministra de Cultura, Marta Suplicy exonerou o então presidente Fábio Magalhães. A medida, considerada arbitrária e extrema por ex-funcionários da Cinemateca, causou “um terrível impacto na Cinemateca inteira, porque foi desligado seu representante pleno, a pessoa que dava o caráter para a coisa”, afirma Ugo Giorgetti, cineasta e ex-conselheiro da Cinemateca.
“De 2013 a 2018 ficou agonizando, ninguém conseguiu desligar o problema. Passou um ano e viu-se que não havia nenhum problema, nenhuma corrupção. Nada disso adiantou”, explica Giorgetti, que resume: “a Cinemateca está quebrada.”
Até um incêndio chegou a acontecer no prédio, em fevereiro de 2016, que resultou na perda de 1.003 rolos de filmes, referentes a 731 títulos.
Em 2018, o ex-presidente Michel Temer (MDB), concedeu a gestão da TV Escola para a organização social Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto. E, em um aditivo do contrato, esta também passou a ser responsável pela gestão da Cinemateca, administrando o orçamento vindo do governo federal. O vínculo iria até 2021, mas o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub encerrou o contrato com a Roquette Pinto para gerenciar a TV Escola, em dezembro do ano passado. Sem contrato, a gestão da Cinemateca também foi invalidada
De janeiro para cá, o cineasta Roberto Gervitz afirma que nem “um tostão” foi repassado para a Cinemateca, o que fez com que esta sobrevivesse apenas com os próprios recursos da Roquette Pinto. Em junho, a presidência da organização enviou uma carta para o Ministério da Educação com a cobrança de uma dívida de R$ 13 milhões.
No dia 23 de junho, o atual secretário de Cultura, Mario Frias, e o ministro de Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, visitaram a Cinemateca e prometeram uma solução para “resolver o impasse”. Até o momento, no entanto, nada foi feito. 
No governo federal, diante da situação, o presidente Jair Bolsonaro chegou a prometer um cargo inexistente para a ex-secretária de Cultura, Regina Duarte. Com a sua saída, também foi exonerado Heber Trigueiro do cargo de secretário de audiovisual, que vinha atuando na defesa da Cinemateca e foi contra a proposta do governo federal de reassumir a gestão da instituição.
Vaquinha de emendas parlamentares
Como a Cinemateca fica em São Paulo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) ventilou a ideia de municipalizá-la. Mas nenhum projeto de lei foi apresentado até o momento. Por outro lado, na Câmara dos Vereadores do Município, o parlamentar Gilberto Natalini (PV) organizou uma “vaquinha” com outros 11 parlamentares para angariar pelo menos R$ 600 mil em emendas parlamentares destinadas à Secretaria de Cultura de São Paulo e, posteriormente, à Associação Amigos da Cinemateca.
“A vaquinha foi um ato de desespero da minha parte, porque eu via a Cinemateca sem dinheiro para contas de luz, sem dinheiro para pagar o conserto do gerador. Eu falei ‘pelo amor de deus, vai pegar fogo no acervo’”, afirma Natalini. 
O vereador observa a situação “com muita tristeza, porque o governo federal há 20 dias esteve aí com o ministro, se comprometeu com a direção da Cinemateca, falou que ia resolver, virou as costas, foi embora e até hoje não deu resposta”.
O ex-conselheiro Ugo Giorgetti ressalta a “preciosidade” da Cinemateca ao dizer que a instituição guarda a história do Brasil. “É um depositário da civilização, do nosso comportamento, da nossa identidade, do nosso modo de ser”, conclui ele.
Fonte: Brasil 247

O jantar que acabou em gol de chapéu

Era uma dessas tardes frias  de um dia preguiçoso em Curitiba. O telefone toca. Era Hermeto Pascoal. Conversa vai, conversa vem, o conterrâneo diz que estava com muita saudade de casa. É bom explicar que para nós nordestinos saudade de casa é uma coisa muito profunda, dessas que dói até na alma, pois vai muito além de lembrar dos amigos e familiares. É uma coisa que mexe e remexe com a gente e chega a doer na alma fazendo lembrar o povo, as feiras, os cantadores, a bagunça gostosa onde ninguém se perde, os cheiros e as cores que tão bem nos faz aos sentidos. É um bicho que mexe tanto que se a gente não se cuidar fica zuruó.
Eu também andara meio jururu pelo mesmo motivo, então o convidei para jantar lá em casa no sábado, quando eu cozinharia uma comida bem gostosa lá das nossas bandas e a gente aproveitaria para botar o papo em dia proseando no nosso sotaque que tão bem faz aos ouvidos quando se está no exílio.
Para a janta também vieram os amigos, jornalista e compositor Cláudio Ribeiro e seu filho Rafinha. Lá pelas oito da noite chega o Mestre acompanhado da nossa querida Aline Morena e uma garrafa de bom vinho pra espantar o frio.
Meio dedo de prosa e uma taça; outro dedo de prosa e outra taça… Eu continuei na cachaça e cerveja que já estava emborcando desde muito antes deles chegarem. Nos vinhos ficaram os convidados e mais dona Fátima, que sempre os tinha em estoque como arma de combate ao frio curitibano.
Servimos o jantar e na mesa sentaram-se uma pá de gente que já estava de orelha quente de tanto tomar remédio pra frio. Hermeto estava vermelho, e a prosa caiu no espetáculo que ele e Aline apresentariam em São Paulo na semana seguinte. Era o primeiro espetáculo da dupla Chimarrão e Rapadura, que, inclusive, gravou um lindo disco.
Terminando o jantar o amigo resolve apresentar um pouco do que seria o espetáculo. Mas como, se não tinha instrumentos? Não tinha??? Bem isso mesmo, não tinha, pois Hermeto começou a andar pela casa e pegar tudo que é coisa de onde pudesse tirar um som. Como ele tira som até da própria barba, foi mole. Num instante montou uma bateria de instrumentos improvisados com panelas, garrafas afinadas com água, colheres, pratos, xícaras, taças… E apresentaram o espetáculo.
Não vi o original, mas acredito que esse tenha sido bem melhor pela força da improvisação.
Lá pela madrugada a gente continuava naquela de meio dedo de prosa, uma taça, mais um dedo de prosa, outra taça… E eu na cerveja e cachaça… De repente a conversa enveredou para coisas de infância e o mestre lembrou que foi goleiro – vai ver foi ruim de bola que nem eu. Nós, os perna de pau, essa gente sem ginga e sem graça para driblar, somos sempre empurrados pro gol, e não adianta querer outra função -. Mas ele resolveu demonstrar como foi bom de bola, imagina…
Hermeto pode não parecer, mas é um cabra organizado. Num instante, assim como fez com a bateria, improvisou um campo e um gol para a sua demonstração atlética na minha sala. Me deu um apito e mandou que comandasse o jogo. Por falta de uma bola disse que meu chapéu servia, e botou Cláudio Ribeiro para chutar. Chuta, Claúdio, gritava antes do apito, que ficou sem função. Cláudio metia o pé e o chapéu voava, e o mestre se esburrachava no sofá, tapete…
Enquanto minha vizinha, que a tudo ouvia lá de sua janela, se matava de rir.
E quem disse que gol de chapéu não vele?
Maerlio Barbosa
Ceara do Calamengau

  • O autodidata Hermeto Pascoal é um dos maiores nomes da música brasileira. Tocando todos os instrumentos e objetos que produzam sons, o compositor demonstrou sua criatividade e versatilidade em festivais como o Montreux na Suíça e o Live Under the Sky, no Japão. Recebeu o título de doutor honoris causa do New England Conservatory, de Boston e da Universidade Federal da Paraíba.
Fonte: Portal BRASIL CULTURA