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domingo, 30 de junho de 2019

Pela cultura e pelo país, o jeito é ‘ir pra rua, tocar, cantar, fazer a nossa parte’, diz Moacyr Luz

“A gente está desperdiçando a oportunidade de crescer com educação, com cultura. Mandar filmar professores… São coisas impensáveis”, diz o compositor carioca Moacyr Luz.

Da Rede Brasil Atual - Aos 61 anos, completados em abril, Moacyr Luz conta que recentemente sentiu tristeza, uma certa depressão, pelo que acontece com o país. “A gente está desperdiçando a oportunidade de crescer com educação, com cultura. Mandar filmar professores… São coisas impensáveis”, diz o compositor carioca, que imediatamente dá a receita para resistir. “Ir pra rua, tocar cantar. É fazer a nossa parte”, afirma Moa, como é conhecido, ao lado do músicos que formam o Samba do Trabalhador, que nesta sexta-feira (28) estrearam um formato novo do programa Hora do Rango, gravado ao vivo no Sesc da Avenida Paulista, que lotou durante as duas horas de apresentação.

A nota triste durou pouco. Conversando com Oswaldo Luiz Colibri Vitta, apresentador do Hora do Rango, destaque da Rádio Brasil Atual, Moacyr brincou, tocou, cantou e contou histórias saborosas de suas parcerias. Como a que resultou na música Saudades da Guanabara,  no final dos anos 1980, uma incomum parceria entre dois letristas do primeiro time da MPB, Aldir Blanc e Paulo César Pinheiro.
Estavam os três na casa de Moacyr, na Tijuca, zona norte carioca, diante de um samba cuja letra Beth Carvalho pediu para mudar. A cerveja acabou, e Aldir Blanc subiu até seu apartamento para pegar mais – ele e Moacyr moravam no mesmo prédio, no quarto e no primeiro andares. Pela narrativa, não se sabe se voltou com a bebida, mas depois de pouco tempo tinha pronta metade da música. Talvez se sentindo provocado, Paulo César fez logo a segunda parte. Lá pelas 7 da noite (“Para ela, era meio-dia”), Moacyr ligou para Beth e cantou a música toda. Trinta anos atrás, a sambista lançava LP com a canção que deu título ao álbum, Saudades da Guanabara. “Falar da Beth me emociona muito”, diz Moacyr.
A pedido de Colibri, o compositor fala sobre a origem do Samba do Trabalhador, movimento surgido há 14 anos no Clube Renascença, fundado por negros, no Andaraí, pequeno bairro da zona norte do Rio. Desde então, as apresentações são semanais, sempre às segundas-feiras. “Só se acontecer o imponderável, uma tempestade dessas de filme”, diz Moacyr. “Não foi nada programado. No primeiro dia, tinha 50 pessoas. No segundo, 200. A gente já viu coisas inacreditáveis, 2 mil pessoas la dentro e 2 mil fora.” Para o samba, ele diz que gosta da casa cheia. “Praia deserta é coisa para recém-casado”, brinca o compositor, que conta ter Ary Barroso como primeira referência musical. Coincidentemente, ambos flamenguistas.
Tem que saber tocar
O público continua chegando ao Sesc, se acomodando em cadeiras, almofadas ou em pé. Muita gente do samba paulista. Moacyr recorda seu primeiro show em São Paulo, em 1982. Lembra também de apresentações no Villaggio Café, espaço já desativado no bairro da Bela Vista (Bixiga), com Luiz Carlos da Vila, dona Ivone Lara. Shows com o grupo Café com Leite, que depois se tornaria o Quinteto em Branco e Preto.
E aproveita para apresentar seu grupo. “A maioria está comigo há 14 anos. Tem dia que eu erro o nome…”, afirma. “Quase todo dia”, brinca um deles. Estão no palco Daniel Neves (violão 7 cordas), Alexandre Marmita (cavaquinho), Nego Alvaro e Júlio de Oliveira (percussão), neto de Silas de Oliveira, compositor que morreu em uma roda de samba, em 1972. Mais adiante, eles cantarão Aquarela Brasileira, samba-enredo composto por Silas para a escola Império Serrano, no carnaval de 1964. Mas a primeira a ser tocada é A Reza do Samba, de Moacyr e Gustavo Clarão.
Pausa para falar que “no samba não tem essa coisa de corpinho”, tem que saber tocar. E nem idade: Moacyr lembra de gente que começou a aparecer depois dos 50 ou até dos 60, casos de dona Ivone Lara e Clementina de Jesus. Comenta diferenças entre sambas enredo, de raiz e de mesa, e vai para a segunda canção, Toda Hora. Os demais músicos se apresentam, contam um pouco de sua história, e já é hora de Coração do Agreste, parceria de Moacyr e Aldir Blanc.
Durante o programa, Moacyr Luz comenta sobre sambas-enredo e seu contato com o universo das escolas de samba. “É um mundo totalmente diferente. Encantador e assustador ao mesmo tempo”, diz o autor de composições para Renascer de Jacarepaguá, Grande Rio e Paraíso do Tuiuti, que se projetou com Meu Deus, meu Deus, está extinta a escravidão?, sucesso do carnaval de 2018 (“Pela luz do candeeiro/ Liberte o cativeiro social”.)
Moacyr fala também de seu trabalho como produtor, responsável por dois discos de Guilherme de Brito, famoso parceiro de Nélson Cavaquinho, e pelo único álbum de Casquinha da Portela. E conta que ele mesmo está para lançar um trabalho, já emendando com as dificuldades impostas pela nova realidade da indústria fonográfica: quem hoje em dia consome CDs e DVDs?
Uber e pirataria
O tema rende outra história: um dia, Moacyr estava saindo do mercado e fez sinal para um táxi, enquanto falava ao celular com sua mulher. O motorista achou que ele estava, na verdade, pedindo um Uber e começou a discutir, falando que aquilo tinha acabado com sua vida. Foi quando Moacyr reparou que no carro havia vários discos piratas, e foi à forra: “Sabe que eu sou compositor? Isso (pirataria) acabou com a minha vida”.  Sobre direito autoral, ele afirma: “Tem mês que eu compro um carro, tem mês que eu compro uma caixa de fósforo. Não dá pra contar”.
Depois de Pra quê pedir perdão?, Moacyr conta a história de outra música, Estranhou o quê?, que segundo ele tem duas origens. A primeira vem do projeto Batucadas Brasileiras, coordenado por Robertinho Silva, com oficinas de percussão para jovens. Lembra das dificuldades daquele meninos, sempre negros, tentando aprender um instrumento. A segunda vem de Angola, quando, em Luanda, ele observava “iate pra lá, iate pra cá”, sempre com negros a bordo. Alguém notou sua curiosidade e afirmou: “Tá estranhando o quê? Aqui quem manda somos nós”. E aí surgiu a composição: “Estranhou o quê?/ Preto pode ter o mesmo que você”.
Compor não exige recolhimento nem silêncio, explica o autor de mais de uma centena de obras. “Eu faço música com televisão ligada, empregada gritando”, diz, para emendar que o disco novo trará uma parceria com Zeca Pagodinho. “Estou apaixonadíssimo por essa música”, conta. O público pede, mas ele afirma que não pode cantar. Vida da minha Vida, parceria de Moacyr e Sereno, é um dos sucessos de Zeca. Foi composta em 2006, mas foi preciso um pouco de paciência, porque a gravação só aconteceu em 2010. Refere-se a Zeca como “o maior artista vivo do Brasil” e conta que ele escuta diariamente a Ave Maria.
Dá tempo ainda de falar sobre o seu Rio de Janeiro, “um grande reflexo do Brasil”, sofrendo com violência urbana e outras mazelas. “Não saio de lá por nada deste mundo.” Sobre o país, ele pede “respeito às diferenças”.
Alguém lembra de Beth Carvalho e Ivone Lara, cita Élton Medeiros, com problemas de saúde, e quer saber se esses e outros artistas da chamada velha-guarda conseguiram o devido reconhecimento pelo que fizeram para a música brasileira. Imediatamente, ele recorda da capa do disco Esquina Carioca, lançado em 2000. Uma fotografia com seis pessoas à mesa: Walter Alfaiate, Ivone Lara, Luiz Carlos da Silva, Beth Carvalho, João Nogueira e o próprio Moacyr. Os outros cinco já partiram. “Quando você decide fazer a samba, é por amor à música, é dedicação. Você sabe que não vai ter moleza”, afirma. “A velha-guarda sempre dá um jeito de sobreviver. Com dignidade.”
Fonte: Brasil 247

Bernardo Kucinski: Bolsonaro supera qualquer possibilidade da imaginação humana

Em entrevista à TV 247, o jornalista e escritor Bernardo Kucinski falou sobre o início do governo Bolsonaro e sobre o lançamento de seu livro ficcional que retrata o momento político brasileiro; “As distopias, em um certo sentido, são alegorias, você sabe que tudo aquilo é irreal mas é parecido com algo que é real , acaba dando mais relevo a coisas do real que a pessoa não estava percebendo”, explicou; assista.

Kucinski contou como trabalhou o texto da obra e como são feitas as alusões ao atual governo. “O livro é uma distopia, eu montei ele como duas narrativas paralelas: tem uma narrativa ficcional, que é muito louca, e tem uma narrativa na forma de notas alentadas de rodapé que vão descrevendo os éditos da Nova Ordem, são como os Atos Constitucionais. Esses éditos são referências claríssimas ao governo Bolsonaro, tem o édito que acaba com o ministério do Trabalho, tem o édito que acaba com as universidades federais, e vai por aí”.
O escritor brincou ao dizer que Bolsonaro quase acabou com a literatura por ultrapassar os limites da imaginação com suas ações como presidente. “Bolsonaro quase conseguiu matar a literatura brasileira porque é impossível um ficcionista conseguir retratar o absurdo que se instalou no Brasil com o Bolsonaro, ele supera qualquer possibilidade da imaginação humana, um guru na Virgínia que usa os palavrões mais cabeludos que você possa imaginar, os filhos dando palpites, os decretos dele, cada um mais pernicioso que o outro”.
Bernardo Kucinski avaliou que as distopias, como classifica seu livro, podem realçar pontos da realidade que o leitor ainda não havia percebido. “As distopias, em um certo sentido, são alegorias, você sabe que tudo aquilo é irreal mas tudo aquilo lembra, é parecido com algo que é real, é semelhante, acaba dando mais relevo a coisas do real que a pessoa não estava percebendo”.
O jornalista ainda disse que o atual governo não pode ser colocado como ditatorial por ser “esculhambado demais” para isso. “A gente só não pode dizer que é uma ditadura porque ele é caótico e esculhambado demais para a gente chamar de ditadura. A atitude é ditatorial, a atitude é de arrogância, de imposição, é um governo de desconstrução de anos em que a gente foi construindo participação popular, inserção popular, direitos das minorias e trabalhadores”.  


Fonte: Brasil 247

Especialista desafia Moro a entregar seu celular à PF

O professor Sérgio Amadeu sugeriu ao ex-juiz que “entregue o celular para uma auditoria independente. Você não tem credibilidade. Você claramente transformou o Judiciário em uma milícia particular”.
Da revista Fórum – A estratégia do ministro da Justiça Sérgio Moro de tentar desqualificar as matérias do The Intercept Brasil e dizer que as informações reveladas no escândalo Vaza Jato são “adulterações” não só está falhando em convencer os internautas de fora das bolhas bolsonarista e lavajatista, como também tem despertado uma demanda em comum entre os seus críticos: para que ele entregue seu celular a uma perícia independente, se quer mesmo comprovar que as mensagens estão manipuladas.


O tema foi um dos preferidos entre os brasileiros nas redes sociais neste sábado (29), e muitos dos comentários foram para questionar o discurso de Moro.
Um deles foi o do sociólogo Sérgio Amadeu, que também é professor da UFABC (Universidade Federal do ABC), pesquisador de cibercultura e membro da comunidade do software livre. Ele sugeriu ao ex-juiz que “entregue o celular para uma auditoria independente. Você não tem credibilidade. Você claramente transformou o Judiciário em uma milícia particular”.
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247
Fonte: Brasil 247

"Nossa HOMENAGEM AO DIA DO CAMINHONEIRO " - 30 DE JUNHO! DIA DO CAMINHONEIRO!

Dia do Caminhoneiro é celebrado anualmente em 30 de junho.
Esta data é uma homenagem a todos os profissionais que atravessam as longas estradas brasileiras e internacionais, transportando as mais diversas mercadorias e movimentando a economia nacional.
No Brasil, existem três datas comemorativas que homenageiam os caminhoneiros: 30 de junho25 de julho e 19 de setembro.
O 30 de junho é considerado uma data regional, pois celebra a profissão de caminhoneiro na região do estado de São Paulo. Esta data foi oficializada através da lei nº 5.487, de 30 de dezembro de 1986.
Já a nível nacional, o ex-vice-presidente do Brasil, José Alencar Gomes da Silva, decretou através da lei nº 11.927, de 17 de abril de 2009, o Dia Nacional do Caminhoneiro para ser comemorado em 19 de setembro.
Mas, a nível popular, o Dia do Caminhoneiro continua a ser celebrado em 25 de julho, data que também se comemora o Dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas.

Mensagem para o Dia do Caminhoneiro

O caminhoneiro nunca está sozinho! Leva sempre consigo, guardo no lugar mais especial do coração, a sua família e amigos. Nós lhe admiramos e nos orgulhamos do seu trabalho! Mesmo passando dias nas estradas e a saudade apertando, estaremos sempre com você! Parabéns e Feliz Dia do Caminhoneiro!
Costurando o chão do país, desbravando e conhecendo lugares que não imaginaríamos que existia… Ser caminhoneiro é um grande orgulho e privilégio! Mesmo às vezes a saudade batendo forte, o amor que sente pela estrada é o alivio para os momentos de tristeza! Feliz Dia do Caminhoneiro!