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sábado, 4 de junho de 2022

Não há democracia sem a inclusão da população negra


 O racismo precisa ser enfrentado como parte do projeto político social capitalista, que é retroalimentado pelo patriarcado. A opinião é da cientista social pela Universidade Federal da Bahia e Pós-graduanda em Ciência Política Daniele Costa, que participou do painel “As correntes marxista, liberal e pós modernistas na luta antirracista: falsos antagonismos entre luta de classes e antirracismo”, durante o seminário Luta Antirracista, Democracia e Desenvolvimento Nacional.

Daniele Costa

“Assumir-se como mulher negra faz parte da luta revolucionária”, afirmou a cientista social, defensora das políticas de cotas. Não há democracia sem inclusão da população negra. Onde houve avanços em relação às mulheres e ao que se considera minorias foi por meio de ações afirmativas”, acrescentou Daniele, mencionando os exemplos da Argentina e da Bolívia, países nos quais houve um crescimento na representatividade das mulheres e dos povos indígenas, respectivamente, por meio de políticas de cotas.

Carlos Montaño

Carlos Montaño, autor do livro Identidade e Classe Social, concorda com ela. “Não podemos não pensar no curto prazo na necessidade de políticas afirmativas, para compensar o tratamento desigual da estrutura capitalista machista”, afirmou Montaño, para o qual as políticas de cotas não são uma finalidade, mas fazem parte do momento de luta que tem como objetivo a igualdade. Segundo ele, o projeto emancipatório a ser construído deve ser contra o capital e toda foram de opressão social.

Dennis de Oliveira

Doutor em Comunicação e professor da USP, Dennis de Oliveira alertou para o racismo como componente do discurso da direita imperialista. Em países como a Bolívia, a Venezuela e o Brasil há a perspectiva misógina racista”, lembrou, mencionando ainda o exemplo da cobertura da mídia hegemônica na guerra Rússia-Ucrânia. “Na guerra do Iraque não houve essa dimensão humana que é dada aos ucranianos brancos de olhos verdes. Há um processo de hierarquização dos lugares do capitalismo e o racismo é a ideologia que sustenta essa hierarquia”, ressaltou. De acordo com o doutor em Comunicação, o racismo estrutural cria um lugar de privilégio. “Temos que nos despojarmos dos privilégios raciais e de gênero que nós temos”, defendeu.  

Luis Fernandes Lima

Para o cientista político Luís Fernandes, as contradições brasileiras são os inimigos centrais deste projeto. “Temos de tratar as contradições como a luta antirracista dentro de uma agenda política da unidade do povo brasileiro de construção de um projeto nacional ao meu entender antiimperialista”, disse.

Olívia Santana

Durante o debate, mediado pela presidenta Nacional da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES), Rozana Barroso, a secretária nacional do PCdoB de Combate ao Racismo, Olívia Santana, destacou à capacidade que as elites desenvolveram de silenciar as vozes da favela. “A polícia justifica sempre a tese da troca de tiros na favela, no sentido de desconstruir a voz da mãe que perdeu o filho, da população que se organiza e faz um protesto. Aquela voz passa a não ter nenhuma legitimidade. Na academia, as populações negras foram tratadas como objeto de estudo e não como aquela que tem capacidade de falar sobre a sua própria opressão”, exemplificou. “As condições de vida da população branca nesse capitalismo é totalmente diferente das condições de vida da população negra ampla maioria nesse pais capitalista”, acrescentou.

O vice-presidente nacional do PCdoB, Carlos Lopes, ressaltou que o racismo é, na essência, a exclusão do povo brasileiro. “Temos uma parcela dentro do Brasil que quer morar como se vivesse nos países centrais e o racismo para ela é a forma de excluir a parcela do povo brasileiro que não é branca. O nosso problema é construir um pais, uma nação e assumirmos essa nação como nossa, nós que não somos brancos”, disse ele, ressaltando a importância do momento atual para essa luta. “Quanto mais é reacionário esse poder, como é o caso do Bolsonaro, mais racista ele se torna. A questão de tirar o Bolsonaro, eleitoralmente, é uma questão chave da luta antirracista de hoje”, pontuou.

Fonte: Portal VERMELHO

Artistas e parlamentares cobram derrubada de vetos à cultura

Em audiência na Câmara, fazedores de cultura reiteram importância das leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2 para a cultura do país. Propostas foram vetadas por Bolsonaro, apesar de votação unânime no Congresso

O Congresso recebeu nesta quarta-feira (1º) uma caravana de artistas, produtores culturais e gestores do setor para pressionar pela derrubada dos vetos de Bolsonaro a leis de fomento à cultura. Ao lado de parlamentares, o grupo esteve na Comissão de Cultura para participar de uma audiência e depois em reunião com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para garantir a votação dos vetos às leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2 na sessão do Congresso, marcada para quinta-feira (2).

Autora da Lei Aldir Blanc 2 e articuladora do encontro com os artistas, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) falou sobre a importância das leis para o setor cultural e afirmou que pelas conversas que tem realizado será possível derrubar os vetos de Bolsonaro.

“Foram leis aprovadas com unanimidade. Não há razão para esses vetos serem mantidos. Minha sensação é de que derrubaremos. Agora, o importante é termos a sessão do Congresso. A cultura brasileira precisa dessas leis”, afirmou.

A Lei Aldir Blanc 2 prevê o repasse anual, pela União, de R$ 3 bilhões a governos estaduais e municipais ao longo de cinco anos. Pelo projeto, os recursos seriam destinados a editais, cursos, produções e atividades artísticas, além de ações de incentivo a programas e projetos que busquem democratizar o acesso à cultura.

Já a Lei Paulo Gustavo, destina R$ 3,86 bilhões, pela União, a estados e municípios para o enfrentamento dos efeitos da pandemia sobre o setor cultural. Nos vetos, Bolsonaro alegou que os projetos contrariam o interesse público.

Na audiência na Comissão de Cultura, o presidente da Associação dos Produtores de Teatro, Eduardo Barata, disse que os artistas têm sido perseguidos na atual gestão federal e considerados “inimigos e bandidos”.

“Somos tratados como a escória da sociedade. Isso prejudicou muito nosso setor, mesmo antes da pandemia”, afirmou. “A nossa cadeia produtiva está muito prejudicada. Essas duas leis são essenciais para a sobrevivência do setor”, acrescentou Barata.

A deputada Jandira Feghali coordenou o debate

Para a atriz Júlia Lemmertz, a derrubada dos vetos é uma forma de olhar para a cultura. “Fomos o primeiro setor a parar e estamos sendo os últimos a voltar. A cultura é um bem de todos, é consumida igualmente. Por isso eu venho pedir pela derrubada dos dois vetos, não só porque são leis complementares, mas porque é preciso de uma vez por todas que a gente olhe para cultura e a gente possa ter um Plano Nacional de Cultura”, afirmou.

Já a atriz Rosi Campos falou que o Brasil possui uma “representatividade cultural incrível” e não pode deixar à míngua o setor. “Nós somos admirados no mundo todo e nós não podemos ser tratados como pessoas irresponsáveis. Nós sabemos que as artes regeneram as pessoas, reeducam as pessoas e fazem as pessoas mais felizes”, disse.

Ex-presidente da Comissão de Cultura, a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), lembrou o árduo trabalho que o colegiado tem feito desde o início da gestão de Bolsonaro para garantir recursos para o setor. “Bolsonaro elegeu a cultura como inimiga, mas conseguimos nesse tempo árido aprovar essas importantes leis. Agora, nossa tarefa é derrubar os vetos para garantir recursos ao setor cultural, aos fazedores de cultura”, destacou.

Alexandre Santini, secretário de Cultura de Niterói e membro da diretoria do Fórum Nacional de Secretários de Cultura das Capitais e Municípios Associados, também defendeu a derrubada do veto. Aos deputados, ele ressaltou que a Lei Aldir Blanc tem “capilaridade” no país e garante recursos para ações de descentralização e democratização cultural em territórios periféricos urbanos e rurais.

O historiador e escritor Célio Turino destacou o retorno que o investimento na cultura traz para o Estado. Ele citou dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) segundo os quais as aplicações da Lei Aldir Blanc 1 no estado de São Paulo houve retorno, em termos financeiros, de 284% para cada R$ 1 aplicado.

“Pegando recursos do governo do estado de São Paulo, R$ 242 milhões aplicados. Esses recursos viabilizaram quatro mil projetos. Quanto de impacto econômico a partir desses recursos? R$ 688 milhões. Ou seja, houve acréscimo de 284% para cada real aplicado”, ressaltou.

Essa aplicação, segundo o historiador, ainda gerou um retorno de R$ 110 milhões em impostos agregados. Turino citou ainda que o impacto que o investimento no setor traz para a questão de gênero. “Enquanto na força de trabalho no Brasil 43% da mão de obra é composta por mulheres, na cultura são 52%. Toda a ação que investe na cultura tem um efeito no equilíbrio de gênero ainda mais significativo”, afirmou.

Secretário de Cultura de Niterói, Alexandre Santini
Fonte: Portal BRASIL CULTURA

COVID: Brasil registra mais de 40 mil novos casos da doença na última quinta-feira (2)

 Foto: Reprodução

O Brasil registrou, nesta quinta-feira (02), 41.714 novos casos da Covid-19 nas últimas 24 horas. Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. 

Com os novos registros, a média móvel de casos também aumentou. A marca atingiu 32.983 casos positivos da doença, número que não era atingido desde 25 de março. 

Isso representa um aumento de 138%, superando o cálculo de duas semanas atrás. O atual cenário aponta uma tendência de alta dos casos da Covid-19 no país pelo sétimo dia consecutivo.

No Rio Grande do Norte, nas últimas 24h, foram registrados 148 novos casos de Covid-19. Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap-RN) divulgados nesta quinta-feira (02).

É um aumento significativo em comparação aos outros boletins que marcaram abaixo de 100 casos diários. E isso reflete na taxa de ocupação de leitos de UTI, que cresceu e atingiu a marca de 47.37%.

No total, desde o início da pandemia, o estado tem 507.014 casos confirmados da doença e 8.211 vidas perdidas para a Covid-19.

Fonte: POTIGUAR NOTÍCIAS

Caso do padre envolvido em escândalo sexual entre os assuntos mais comentados no Twitter

  Foto: Reprodução

O caso do padre Júlio Cezar Souza Cavalcante, de Candelária, envolvido em escândalo sexual, alcançou os assuntos mais comentados do Twitter. Por meio de nota, a Arquidiocese de Natal informou ter afastado o padre as funções ministeriais que exercia na Paróquia de Nossa Senhora de Candelária, em Natal, até que o fato seja apurado e as devidas providências sejam tomadas, de acordo com a arquidiocese.

O suposto envolvimento em escândalo sexual ganhou repercussão na sexta-feira (3), depois que um áudio vazado na internet. O conteúdo mostra a conversa entre o padre e um casal. O marido teria tido relações sexuais com o padre antes do casamento, que teria sido, inclusive, celebrado pelo sacerdote.

Confira a nota:

Tendo tomado conhecimento dos fatos que vieram à tona envolvendo o Pe. Júlio Cezar Souza Cavalcante, o Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, determinou o afastamento do referido sacerdote de todas as suas funções ministeriais exercidas na Arquidiocese de Natal, a fim de que possam ser apurados os fatos e tomadas as devidas providências. Também determinou que fosse aberta uma investigação prévia, conforme prescreve o Direito Canônico, para que sejam averiguadas as possíveis responsabilidades.

Rogamos ao Bom Deus que tudo seja esclarecido e, para o bem do povo de Deus, possa reinar a paz nos corações.

Assessoria de Imprensa da Arquidiocese de Natal

Publicado no Potiguar Notícias