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domingo, 29 de janeiro de 2023

O Seminário de Educação da UBES está cada dia mais perto: confira a programação!

Venha debater o futuro da educação dos jovens no dia 2 de fevereiro.

Falta menos de uma semana para o Seminário de Educação da UBES! Será realizado no CEFET Campus Maracanã no Rio de Janeiro, no dia 2 de fevereiro.

A educação é o pilar da nossa sociedade e, por isso, é essencial discutirmos e debatermos sobre as melhorias e necessidades que nossos jovens precisam para ter um futuro de qualidade e digno. 

O Seminário contará com a participação de Izolda Cela (Secretária Executiva do MEC), Euzébio Jorge (CEMJ e Conselheiro Nacional de Juventude), Ronald Sorriso (Secretário Nacional de Juventude), Fernanda Pacobahyba (Presidenta do FNDE), Professor Josemar (Deputado Estadual PSOL/RJ), Marcos Barão (Presidente do CNJ), Heleno Araújo (Presidente CNTE), Rossieli Soares (Sec. de educação Pará) e muitos outros!

A participação de todos os jovens e envolvidos na educação deles é o que ajuda a promover diálogos para melhorias. Sua participação é fundamental para que possamos discutir o futuro de todos os jovens do Brasil. 

Confira a programação:

Manhã:

8h30 – Painel: Panoramas da Educação Básica – A Escola no Brasil do Futuro 

Convidados: Izolda Cela (Secretária Executiva do MEC), Euzébio Jorge (CEMJ e Conselheiro Nacional de Juventude), Maria Leopoldina Veras Camelo (CONIF), Vitor Angelo (CONSED), Maurício Saldanha Motta (CEFET RJ), Ronald Sorriso (Secretário Nacional de Juventude), Fernanda Pacobahyba (Presidenta do FNDE), Professor Josemar (Deputado Estadual PSOL/RJ), Marcos Barão (Presidente do CNJ), Heleno Araújo (Presidente CNTE), Henrique Paim (coordenador do GT de educação) e Rossieli Soares (Sec. de educação Pará)

12h – Intervalo

Tarde:

13h30 – GT Educação Básica – (Re)construir o Brasil a partir da Escola Pública!

Facilitador: Walkiria Nictheroy (Subsecretaria de Cultura Comunitária de Niterói) e Gabriel Barros (Membro da Executiva da Fórum Nacional Popular de Educação e Diretor da UNE) 

13h30 – GT Escola Libertadora – Por uma Escola inclusiva para todas as pessoas!

Facilitador: Dani Balbi (Professora Doutora do Departamento de Letras da UFRJ e Deputada Estadual PCdoB/RJ), Ivan Baron (Influencer PCD)  e Nádia Garcia (Secretária Nacional de Juventude do PT)

16h30 – GT Ensino Técnico – Defender o Ensino Técnico para desenvolver o Brasil

Facilitador: José Augusto (IFF) e Rafael Almada (Reitor IFRJ)

16h30 – GT Inovação nas Escolas – A Escola do Século XXI

Facilitador: Euzébio Jorge (CEMJ) e Thiago Risso (Subsecretário de Educação de Niterói)

Noite:

19h30 – Reunião da Executiva da UBES

Para fazer parte, inscreva-se aqui!

Falta menos de uma semana para o Seminário de Educação da UBES! Será realizado no CEFET Campus Maracanã no Rio de Janeiro, no dia 2 de fevereiro.

A educação é o pilar da nossa sociedade e, por isso, é essencial discutirmos e debatermos sobre as melhorias e necessidades que nossos jovens precisam para ter um futuro de qualidade e digno. 

O Seminário contará com a participação de Izolda Cela (Secretária Executiva do MEC), Euzébio Jorge (CEMJ e Conselheiro Nacional de Juventude), Ronald Sorriso (Secretário Nacional de Juventude), Fernanda Pacobahyba (Presidenta do FNDE), Professor Josemar (Deputado Estadual PSOL/RJ), Marcos Barão (Presidente do CNJ), Heleno Araújo (Presidente CNTE), Rossieli Soares (Sec. de educação Pará) e muitos outros!

A participação de todos os jovens e envolvidos na educação deles é o que ajuda a promover diálogos para melhorias. Sua participação é fundamental para que possamos discutir o futuro de todos os jovens do Brasil. 

Confira a programação:

Manhã:

8h30 – Painel: Panoramas da Educação Básica – A Escola no Brasil do Futuro 

Convidados: Izolda Cela (Secretária Executiva do MEC), Euzébio Jorge (CEMJ e Conselheiro Nacional de Juventude), Maria Leopoldina Veras Camelo (CONIF), Vitor Angelo (CONSED), Maurício Saldanha Motta (CEFET RJ), Ronald Sorriso (Secretário Nacional de Juventude), Fernanda Pacobahyba (Presidenta do FNDE), Professor Josemar (Deputado Estadual PSOL/RJ), Marcos Barão (Presidente do CNJ), Heleno Araújo (Presidente CNTE), Henrique Paim (coordenador do GT de educação) e Rossieli Soares (Sec. de educação Pará)

12h – Intervalo

Tarde:

13h30 – GT Educação Básica – (Re)construir o Brasil a partir da Escola Pública!

Facilitador: Walkiria Nictheroy (Subsecretaria de Cultura Comunitária de Niterói) e Gabriel Barros (Membro da Executiva da Fórum Nacional Popular de Educação e Diretor da UNE) 

13h30 – GT Escola Libertadora – Por uma Escola inclusiva para todas as pessoas!

Facilitador: Dani Balbi (Professora Doutora do Departamento de Letras da UFRJ e Deputada Estadual PCdoB/RJ), Ivan Baron (Influencer PCD)  e Nádia Garcia (Secretária Nacional de Juventude do PT)

16h30 – GT Ensino Técnico – Defender o Ensino Técnico para desenvolver o Brasil

Facilitador: José Augusto (IFF) e Rafael Almada (Reitor IFRJ)

16h30 – GT Inovação nas Escolas – A Escola do Século XXI

Facilitador: Euzébio Jorge (CEMJ) e Thiago Risso (Subsecretário de Educação de Niterói)

Noite:

19h30 – Reunião da Executiva da UBES

Para fazer parte, inscreva-se aqui!

Fonte: UBES

Mostra Científica na Bienal da UNE: as mulheres à frente da pesquisa brasileira

56% dos projetos deste ano foram inscritos por mulheres.

A Mostra Científica acontecerá dentro da Bienal da UNE, nos dias 2, 3 e 4 de fevereiro. Esta edição conta com cerca de 450 trabalhos inscritos de todos os estados brasileiros, e dentre eles, temos 250 projetos desenvolvidos por mulheres! 

É isso mesmo! Mais da metade das inscrições foram realizadas por mulheres cientistas! E podemos dizer: que orgulho poder presenciar isso!

A Mostra Científica está sendo organizada pela Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG), que integra a Bienal da UNE, e acontecerá na Fundição Progresso. “A Ciência tem um papel fundamental para a reconstrução do Brasil e o nosso evento é um recorte de todo o potencial dos (as) jovens cientistas”, conta Vinícius Soares, presidente da entidade. 

Presença das mulheres na Ciência

Para a Mostra Científica, foram recebidos em torno de 450 trabalhos de todos os estados brasileiros. As escolas e universidades públicas representam 90% das inscrições; 10% são de particulares. E a participação das mulheres representa 56% do total, sendo 250 trabalhos.  

A forte presença feminina não surpreende. De acordo com o CNPq, as mulheres constituem 43,7% dos pesquisadores científicos no Brasil. Ainda segundo um relatório da Elsevier, intitulado “A jornada do pesquisador através de lentes de gênero”, de 2020, que inclui 14 países, além do Brasil, a participação feminina nas ciências aumenta a cada ano. Mas ainda existe uma desigualdade quando o assunto são publicações, citações, bolsas concedidas e colaborações. 

“A participação da maioria das mulheres na Mostra deste ano reflete o que estamos vendo em nossas escolas, institutos, universidades e laboratórios”, explica Priscila Duarte, coordenadora da Mostra e diretora da ANPG.

Vamos conferir alguns destaques do poder feminino na Mostra Científica:

Ana Fernanda Monteiro Santos

Universidade Federal do Maranhão

Pesquisa: OCUPAÇÃO IRREGULAR DO MANGUE NA REGIÃO DA VILA JUMENTO: IMPACTOS E CONSEQUÊNCIAS

Ana tem 25 anos e conta que escolheu participar da Bienal para se aproximar mais de eventos acadêmicos. “Estar na mostra me aproxima do meu lado científico e me impulsiona a continuar estudando essas áreas que sofrem grande impacto a cada ano que passa. Pretendo, sim, continuar na carreira científica”.

Gabriela dos Santos Ross

Aluna de graduação na Unicesumar em Maringá-PR

Pesquisa: A EXPERIÊNCIA ESCOLAR DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO REGULAR REMOTO

Gabriela tem 22 anos, e comentou sobre a sua participação na Bienal e a escolha do seu tema: “Escolhi pesquisar sobre esse tema quando descobri o que era o capacitismo, consumindo conteúdos criados por pessoas com deficiência na Internet. Como pessoa sem deficiência, me causou um grande incômodo reconhecer a invisibilidade dessa questão nas discussões ao meu redor, dentro e fora da instituição. (…)”, conta Gabriela. 

Gabriela ainda comentou sobre o seu lugar como mulher cientista: “Acho que cada vez mais as mulheres têm encontrado incentivo para se tornarem pesquisadoras, mas isso ainda não acontece em todas as instituições de ensino, por isso precisamos continuar fazendo e falando sobre ciência umas com as outras. É um privilégio poder me inspirar em grandes mulheres como referências de pesquisa, como a Prof. Dra. Letícia Vier Machado, que tem me orientado nos últimos anos”.

Miriam Reyes Ortiz

Universidade atual: Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), no programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, FCM.

Pesquisa: A Hanseníase, uma doença tropical desatendida presente no Brasil: perspectiva ecológica e de saúde

Miriam tem 32 anos e contou que foi convidada a participar de projetos, que originaram o tema que será apresentado: “Fui convidada por alguns pesquisadores para participar de um projeto para desenvolver uma pesquisa aplicada que pudesse ajudar na tomada de decisões de cunho em saúde pública no Brasil.(…) Às vezes nem todas as pesquisas podem ser aplicadas direta ou indiretamente na sociedade e com este projeto acho que tenho a oportunidade de contribuir com meu grão de areia.(…)”

Miriam ainda comentou sobre a participação no mundo da Ciência: “Ser mulher na ciência é esgotador, duro, e muitas vezes exige uma luta ou precisa fazer o dobro de esforço para ser ouvida e levada a sério.”

Danieli do Nascimento Dalla Vecchia

Instituto Federal de Santa Catarina Campus Chapecó/ Curso técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio

Pesquisa: INCLUSÃO DIGITAL DE AUTISTAS POR MEIO DA INFORMÁTICA

Danieli é a mais nova dos destaques, apenas 18 anos, mas já quis participar ativamente do mundo científico: “A escolha do tema foi a partir de um edital de protagonismo discente que o IFSC lançou. A equipe viu ali uma oportunidade de unir o que já conhecíamos por meio do curso – o Arduino, que serve para prototipagem eletrônica (robótica) – com um grupo social pouco explorado pela sociedade – adolescentes com autismo. Tanto a equipe da AMA quanto a equipe do IFSC sabiam que seria um desafio, mas nos unimos para proporcionar aos alunos uma experiência divertida e de muitos aprendizados”

Danieli ainda acreita que a Bienal será “uma experiência única”, na qual poderá mostrar não somente o projeto para estudantes do país todo, mas também que a ciência é inclusiva e faz parte do dia a dia das pessoas. 

DNA da REBELDIA – O trabalho de Danieli integra o DNA da REBELDIA, movimento promovido pela UBES (União Brasileira de Estudantes Secundaristas). Essa iniciativa formada por jovens de vários estados visa trocar, incentivar e fortalecer as manifestações artísticas e científicas de estudantes secundaristas, que vão ao encontro do propósito da Bienal da UNE.

 Informações sobre a Bienal

A 13ª edição da Bienal da UNE, maior festival estudantil da América Latina, será realizada na cidade do Rio de Janeiro, na Fundição Progresso e Arcos da Lapa, entre os dias 2 e 5 de fevereiro.

Sob o tema “Um Rio Chamado Brasil – Afluentes da Reconstrução”, o festival receberá trabalhos produzidos por estudantes de todo o Brasil, nas áreas de artes do corpo, artes visuais, audiovisual, fotografia, literatura e música, além da mostra científica.

A Bienal da UNE é um festival de cultura, arte, ciência e tecnologia que mapeia, conecta e apresenta o que de mais interessante tem sido produzido dentro e fora das universidades brasileiras. É considerado o maior encontro estudantil da América Latina, reunindo cerca de 15 mil estudantes por edição. É realizado em conjunto com a UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), a ANPG (Associação Nacional de Pós-Graduandos) e a OCLAE (Organização Continental Latino Americana e Caribenha dos Estudantes).

Será aberto para o público assistir. Confira mais aqui!

Fonte: UBES

Novo recurso WhatsApp Comunidades é liberado no Brasil

 Foto: Reprodução/Internet

O WhatsApp Comunidades, recurso que permite reunir grupos e criar um canal de comunicação com até 5 mil pessoas, foi liberado no Brasil. Apesar de ainda não haver uma comunicação oficial do WhatsApp, alguns usuários de iOS já estão com o Comunidades disponível em seus aparelhos. Nos próximos dias, o recurso chegará para todos os smartphones compatíveis.

Em novembro, a plataforma anunciou que a ferramenta chegaria no Brasil em janeiro de 2023. Para os usuários de iOS, o recurso de Comunidades está localizado no centro da barra de tarefas — onde ficam todos os botões para acessar os recursos do WhatsApp, como Status e Conversas. No Android, a funcionalidade está na parte superior direita, ao lado da opção de Conversas. Nas duas versões, o ícone do Comunidades é representado por três bonecos representando pessoas.

WhatsApp adiou Comunidades no Brasil após parceria com TSE

O Comunidades foi liberado no resto do mundo em novembro de 2022. Contudo, antes do lançamento global, já era sabido que ele seria adiado no Brasil. Para evitar a propagação em massa de fake news, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) firmou uma parceria com a Meta para que o produto só chegasse no Brasil depois do segundo turno.

Porém, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou que a ferramenta só fosse lançada em janeiro. A medida serviu para combater a divulgação de teorias conspiratórias e notícias falsas sobre a integridade do sistema eleitoral brasileiro. De fato, o uso do Comunidades no Brasil poderia agravar a situação de 8 de janeiro.

Fonte: Tecnoblog

Com POTIGUAR NOTÍCIAS

sábado, 28 de janeiro de 2023

‘Nós da CTB somos antirracistas e feministas’, sentencia secretário da Central em debate no FSM

Mesa "Por Um Brasil Feminista e Antirracista" no FSM | Foto: Divulgação

O Fórum Social Mundial debateu dois temas fundamentais para a construção de uma sociedade igualitária na manhã desta sexta-feira (27), no Auditório Dante Barone, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre (RS). Os debates “Por Um Brasil Feminista e Antirracista” e “Democracia participativa e controle social” colocaram frente a frente ativistas, juristas e acadêmicos.

Uma das falas mais importantes partiu da palestrante e ex-deputada pelo PCdoB-RS Manuela D’Ávila. Na avaliação da jornalista, escritora e mestra em Políticas Públicas, as chamadas pautas identitárias são renegadas até por setores da esquerda. Segundo ela, não é possível discutir nenhuma forma de melhorar a vida das pessoas, com desenvolvimento, soberania e justiça social, sem pensar as soluções com o viés das questões raciais e de gênero.

“A desigualdade brasileira não é amorfa, ela tem cara. É econômica, obviamente. Mas não atinge igualmente todos os corpos. Este país foi construído em cima de uma brutal violência contra os povos indígenas e os milhões de mulheres e homens que foram trazidos do continente africano. A construção histórica do país foi feita em cima do racismo, que é estrutural, assim como o machismo. […] Nos anos de escuridão, os pontos de luz foram as mulheres e os homens e mulheres negras. Eu escuto que nunca é a hora de falar das mulheres, e eu só tenho 41 anos. Nós só vamos conquistar os espaços de poder se nós pactuarmos que nunca mais vão fazer políticas sem nós. Não existe nenhum tipo de dimensão de desenvolvimento sem encarar a questão do gênero. Nós temos que ser mais radicais do que nunca. A extrema-direita se forja em cima dos nossos corpos. Mas não irão nos apagar, somos o astro que anuncia a chegada de um novo dia”, salientou.

A mesa contou ainda com um sarau de poesia feminista e foi moderada pelas militantes da União Brasileira de Mulheres, Fabi Dutra, e da Marcha Mundial Das Mulheres, Any Moraes. Além de Manuela, as demais palestrantes foram Laudijane Domingos, diretora nacional e presidenta da UBM-PE; Karine Vicente, advogada e integrante do Coletivo Feminista Ana Montenegro-RS; e Suelen Gonçalves, doutora em Sociologia e professora universitária.

“A luta antirracista e o direito das mulheres fazem parte da luta da classe trabalhadora. Essas lutas são indissociáveis da luta de classe. Por isso, nós da CTB somos antirracistas e feministas”, declarou o secretário adjunto de Políticas Sociais e Movimentos Sociais da CTB, Carlos Rogério Nunes, que integra a comissão organizadora do FSM 2023.

O debate seguinte, “Democracia participativa e controle social”, foi coordenado pelo integrante do Levante Popular da Juventude, Lucas Monteiro, e contou com palestras de nomes como Maria da Conceição Silva, da Unegro, Raquel Baster, da Intervozes, e o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Márcio Macedo.

“Democracia participativa diz respeito a ir além da democracia representativa. É estar no dia-a-dia cobrando, exigindo e controlando medidas populares de um governo democrático”, disse Rogério.

O Fórum Social Mundial termina neste sábado (28).

Fonte: CTB NACIONAL

Lula herda rombo de R$ 255 bi do governo Bolsonaro e faz pente-fino em contratos

“Deixou o Brasil só na pele e osso”, comentou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.


O governo de Jair Bolsonaro (PL) deixou um rombo de R$ 255,2 bilhões de despesas contratadas e não pagas para 2023 e o governo do presidente Lula (PT) já bloqueou parte dos recursos e determinou um pente-fino nos contratos firmados na passagem de 2022 para 2023.


Em postagem no Twitter, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, lamentou o rombo e disse que Bolsonaro “deixou o Brasil só na pele e osso”.

Essas despesas não pagas são chamadas de Restos a Pagar (RAPs) e se transformam num verdadeiro “orçamento paralelo”, competindo por espaço com os novos gastos, diz o jornal o Estado de S Paulo.

O Tesouro Nacional disse ao jornal que já bloqueou R$ 33,7 bilhões de Restos a Pagar depois que um decreto do governo do presidente Lula (PT) determinou que os ministérios e órgãos públicos façam uma avaliação da necessidade de manter ou não esses contratos.

O decreto faz parte do conjunto de medidas de ajuste de fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, há duas semanas.

“Independentemente do bloqueio já feito, todos os órgãos terão de fazer uma revisão de contratos e convênios”, explicou o subsecretário de Contabilidade Pública do Tesouro, Heriberto Henrique Vilela do Nascimento. “É uma medida de ajuste fiscal porque esperamos que boa parte dessas despesas bloqueadas sejam canceladas”, acrescentou ele.

De acordo com Nascimento “de 2021 para 2022, último ano do governo anterior, os restos a pagar estavam em R$ 233,6 bilhões. A razão principal desse salto foi que, faltando poucos dias para o final do ano passado, o governo Bolsonaro editou R$ 20 bilhões de crédito orçamentário autorizando novas despesas. Como não houve tempo para executá-las, elas foram 'carregadas' para 2023,

Como não houve tempo para executá-las, elas foram 'carregadas' para 2023, inflando o Orçamento desde ano", informa a matéria.

Fonte: CUT NACIONAL


Dois por cento para a cultura nos municípios - "SIMPLESMENTE UM ABSURDO! A CULTURA LIBERTA!" - EDUARDO VASCONCELOS - RADIALISTA - BLOGUEIRO E ATUAL PRESIDENTE DO CPC-RN (Centro Potiguar de Cultura)

É preciso estabelecer um percentual mínimo de recursos garantidos por lei, como já acontece com Saúde e a Educação.

O processo de retomada das políticas públicas para a cultura no país com a reabertura democrática sinalizada pela vitória de Lula abre caminhos para consolidação do marco legal da cultura, tendo como instrumentos imprescindíveis o Sistema Nacional de Cultura e a Lei  Cultura Viva, a política dos Pontos de Cultura. Os governos de Michel Temer e Bolsonaro representaram a ruptura e desmonte do processo iniciado em 2003, com o primeiro mandato do atual presidente. A garantia de recursos públicos para investimentos em infraestrutura, manutenção de equipamentos e desenvolvimento do fomento cultural é uma necessidade histórica para o setor.

Estabelecer mecanismos jurídicos que garantam a continuidade anual de recursos para a cultura, é uma luta que se faz necessária e urgente para os diversos segmentos da cadeia produtiva da cultura. É preciso estabelecer um percentual mínimo de recursos garantidos por lei, como já acontece com Saúde e a Educação.

A cultura deve ser percebida como parte dos direitos humanos, indispensável ao processo de desenvolvimento social. Ter esse entendimento não basta, se faz prudente colocar a cultura dentro do lastro da luta de classes, do campo da disputa de interesses, do entendimento de que a cultura não é única, nem neutra, que ela ao mesmo tempo contribui para o processo de emancipação e também para o processo de opressão. É preciso definir o que nós queremos, enquanto perspectiva política da cultura, alinhada aos interesses da classe trabalhadora.

No novo governo Lula, uma das tarefas políticas emergenciais de reestruturação da política cultural, além da recomposição do Ministério da Cultura  e dos seus órgãos vinculados, é a realização da Conferência Nacional de Cultura,. Isso possibilitará um grande movimento de debate e de norteamento nos municípios e nos estados sobre os caminhos democráticos que poderão ser   estabelecidos no  horizonte das políticas públicas nas três esferas da federação: Municípios, Estados e União.

A defesa de caminhos democráticos que possibilitem acessibilidade à população da produção historicamente desenvolvida pela humanidade caminha concomitante com a luta pela garantia das condições objetivas, o que indiscutivelmente significa dinheiro para cultura. A discussão sobre os percentuais mínimos de aplicação de recursos para a cultura não é nova e está atrasada.  O que ficou conhecida como PEC da Cultura e que se perdeu ao longo do desmonte orquestrada pela direita no país já apontava a aplicação de recursos de:  2% para União, 1,5% para os estados e no mínimo 1% para os municípios.

A Lei Aldir Blanc foi um exemplo nítido de como o setor cultural foi reoxigenado, num momento crítico de crise sanitária, econômica e política. A Lei Aldir impulsionou o repasse de recursos da União para Estados e Municípios, como prevê a Lei do Sistema Nacional de Cultura. A “Aldir Blanc” ainda serviu para promover o debate entre sociedade civil e poder público sobre planejamento mínimo para aplicação de recursos.

Entretanto, é preciso municipalizar o debate sobre a garantia de recursos e o planejamento da política pública para a cultura, impulsionadon os Sistemas Municipais de Cultura, marco legal que precisa ser consolidado em cada município brasileiro. Ao mesmo, é preciso lutar para que o percentual de no mínimo 2% para a cultura esteja previsto em lei própria, visando evitar  que as porcentagens em recursos destinados à cultura sejam oscilantes de ano a ano e de governo a governo.

Os recursos previstos com as Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc II, que serão injetadas nos estados e municípios entre 2023 e 2024, devem complementar os recursos de fomento dos entes federados.  O que não exclui, isenta ou justifica a ausência de investimentos com recursos próprios dos estados e municípios. Paralelamente precisamos aprofundar as discussões sobre uma legislação específica de acesso aos recursos públicos para o setor cultural visando desburocratizar, simplificar  e otimizar.

É  2% para cultura nos municípios! Nada menos!

Fonte: https://www.blogdomello.org

domingo, 22 de janeiro de 2023

CTB exige salário mínimo de R$ 1.343

Lula cumprimenta Adilson Araújo, presidente da CTB, em encontro com centrais sindicais | Foto: Neidiel André de Oliveira.

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) pede a união dos sindicalistas de todo o país para pressionar e exigir do governo federal a implementação do salário mínimo de R$ 1.343. O reajuste de 10,7% proposto pela CTB contempla a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) – estimado em 5,8% em 2022 –, mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,6%, em 2020 – antes da pandemia.

“É preciso que vocês aprendam a fazer muita pressão, se não a gente não ganha isso. Vocês têm que fazer pressão em cima do governo, porque, se vocês não fizerem pressão, a gente pensa que vocês estão gostando. […] É exatamente porque o Lula é presidente que vocês têm que fazer pressão”, admitiu o próprio presidente Lula, no encontro com representantes das centrais sindicais, na última quarta-feira (18), em Brasília.

Apesar de divergências na equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad, que propôs um aumento de 7,4%, (R$ 1.302), sob argumento de que “o governo Lula será pautado pela estabilidade fiscal e social”, o presidente da CTB, Adilson Araújo, lembrou no evento que a responsabilidade fiscal não pode ser entendida como inimiga da responsabilidade social.

“A responsabilidade fiscal não pode ser o custo do maltrato ao povo pobre, ao povo indigente, ao povo que padece de insegurança alimentar, o povo que não tem um prato de comida para se alimentar. O custo fiscal precisa ser um esforço combinado, de um Brasil atrasado, mas que tem uma dívida de construir um pacto com o seu povo, que pressupõe a construção de uma política que reponha não só a necessidade de recompor a inflação, mas sobretudo permitir o ganho real com aumento da variação do PIB [Produto Interno Bruto]”, defendeu o dirigente.

Atualmente, o salário mínimo brasileiro ocupa a vergonhosa penúltima posição em um ranking de 31 países. De acordo com o levantamento da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil está atrás de outros vizinhos da América Latina, menos s mercado’, mas sim por quem depende do salário mínimo, quem não consegue mais fazer o supermercado”, salientou Adilson.

O grupo de trabalho que irá elaborar a proposta de recriação da Política de Valorização do Salário Mínimo, extinta pelo governo Bolsonaro em 2019, terá um prazo de 90 dias para formular um cálculo permanente para o piso nacional. Fazem parte da equipe os ministérios do Trabalho e Empregopujantes economicamente, como Colômbia e Chile.

“O incremento do salário mínimo tem um fator estratégico decisivo para o nosso programa. É por isso que eu penso que nós temos que fazer o bom combate. O debate do salário mínimo não pode ser pautado pelo ‘deus mercado’, mas sim por quem depende do salário mínimo, quem não consegue mais fazer o supermercado”, salientou Adilson.

O grupo de trabalho que irá elaborar a proposta de recriação da Política de Valorização do Salário Mínimo, extinta pelo governo Bolsonaro em 2019, terá um prazo de 90 dias para formular um cálculo permanente para o piso nacional. Fazem parte da equipe os ministérios do Trabalho e Emprego, da Fazenda, do Planejamento e Orçamento, da Previdência Social, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, e a Secretaria  - Geral e Casa Civil da Presidência. Segundo Lula, as centrais sindicais serão ouvidas na construção do projeto.

Ainda não foi firmado um prazo para a oficialização do novo valor do salário mínimo.

Fonte: CTB NACIONAL