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quinta-feira, 4 de julho de 2019

CASA DE CULTURA - COMUNICADO - AGENTES DE CULTURA COMUNICA A SOCIEDADE QUE AS COMEMORAÇÕES DOS 16 ANOS DA CASA SERÁ DIA 09 DE AGOSTO! LEIAM!

 Casa de Cultura "LAURO ARRUDA CÂMARA" - NOVA CRUZ/RN - Foto frontal
 Casa de Cultura - fundos para o Banco do Brasil - NOVA CRUZ/RN
Antiga Estação Ferroviária, hoje Casa de Cultura "Lauro Arruda Câmara" - Nova Cruz/RN

Os agentes de cultura, Eduardo Vasconcelos e Teobanio Tavares, reunidos hoje (3), após uma avaliação de organização estrutural, resolveram mudar a data de aniversário dos 16 anos da CASA DE CULTURA "LAURO ARRUDA CÂMARA", que ocorreria no próximo dia 16, data de sua criação (nascimento), DECIDIRAM adiar para o dia 09 de agosto! Motivos a seguir:

O adiamento se deve ao recesso escolar, pois as mesmas só retornam suas atividades semana que vem.  Para ambos é essencial as presenças das escolas municipais, estaduais e federal nas atividades da casa, principalmente em seu aniversário. (lembrando que a Casa de Cultura foi a PRIMEIRA a ser inaugurada no estado), em 2003 pela governadora, VILMA DE FARIA e prefeito de Nova Cruz, CID ARRUDA CÂMARA!

Os agentes terão reunião com os artistas nesta quinta-feira (4), ás 19:30 na referida casa, onde darão detalhes do adiamento e a nova dinâmica que será adotada para o sucesso do aniversário e o cumprimento do calendário julho/dezembro de 2019.  Os mesmos adianta que haverá uma grande reunião após a de amanhã com os diretores de escolas, secretarias municipais de educação, assistência social e saúde, como também a 3ª DIREC/SEEC/RN, artistas culturais, entre outros segmentos, cujo objetivo é o de interagir com os diversos segmentos da sociedade para que as ações futuras possam alcançar seus objetivos junto aos que vivem e respiram cultura, e ao mesmo tempo resgatar as raízes históricas do município de Nova Cruz. Concluiu os agentes.

Camerata celebra com exibição de Dixit Dominus na TV e gravação do primeiro DVD

A Camerata Antiqua de Curitiba está em festa neste fim de semana. O grupo celebra o 45º aniversário com apresentações na Capela Santa Maria, nesta sexta (5/7) e sábado (6/7), e um grande concerto gratuito no Santuário Nossa Senhora do Guadalupe, no domingo (7/7), com transmissão ao vivo pela TV Evangelizar.
A obra Dixit Dominus, de Georg Friedrich Händel (1685-1759), será regida pelo maestro especialista em música barroca Luís Otávio Santos. As apresentações serão gravadas para o primeiro DVD da Camerata, a ser lançado em 2020.
“Com o DVD, nossa Camerata Antiqua terá um registro à altura de sua rica história”, diz o prefeito Rafael Greca.
“As apresentações levarão ao público o encanto e a emoção de belíssimas peças, como Dixit Dominus – Disse o Senhor -, de Händel, um autor muito dedicado à temática bíblica. Ganha o público”, completou o prefeito.
Dixit Dominus foi composta em homenagem à Virgem de Monte Carmelo em 1707. A peça, escrita por Händel durante uma temporada em Roma, utiliza-se do texto em latim do Salmo 110.
A Camerata Antiqua levará o mesmo programa ao Festival Internacional de Inverno de Campos de Jordão (dia 26/7) e à Sala São Paulo (27/7), na capital paulista.
Missão social
A presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina de Castro, destaca a missão social da atuação da Camerata.
“Mesmo estando em constante aprimoramento, seus instrumentistas e cantores, quando reunidos também na Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba e no Coro da Camerata, não se descuidam de sua missão social”, diz ela.
Concertos em setembro
Outros concertos na Igreja do Guadalupe foram adicionados à temporada 2019. Em setembro, será apresentada a peça Cantatas, de Johann Sebastian Bach (1685-1750); em novembro será a vez de Requiem, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791); e em dezembro o Oratório Messias, de Händel.

“A orientação do prefeito Rafael Greca é marcar os 45 anos da Camerata com ações de impacto”, explica o diretor executivo do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (Icac), Marino Galvão Jr.
“Preparamos a turnê por São Paulo, a gravação de um DVD, as comemorações na Capela Santa Maria e esse grande programa de popularização da música em concertos gratuitos no Guadalupe, que serão também televisionados para todo o país”, diz Galvão.
Repertório
O repertório escolhido para as comemorações reflete o significado da data. Será executada uma obra emblemática, realizada sempre em momentos de grande relevância na história da Camerata, desde a sua fundação pelo maestro Roberto de Regina e pela cravista Ingrid Müller Seraphim.
“Nessas comemorações dos 45 anos é importante revisitar essa espécie de hino”, afirmou o maestro Luís Otávio Santos.
“Vamos apresentar uma outra visão de Dixit Dominus, pois a música barroca está em constante crescimento e descobertas.”
Próxima da original.
A versão apresentada será mais próxima da versão original do compositor Georg Friedrich Händel (1685-1759).
“Minha interpretação se baseia na partitura e no manuscrito. Tento entender a assinatura do autor e o que ele quis dizer, para interpretar da melhor forma a composição”, completa o maestro.
As cantoras Graciela Oddone (soprano) e Cecília Amancay Pastawski (mezzo soprano) vêm da Argentina para enriquecer a apresentação. O público também poderá conferir os solos do contratenor Paulo Mestre, do tenor Sidney Gomes e do barítono Cláudio de Biaggi.
História
A Camerata Antiqua de Curitiba traduz o som que celebra a cidade, tornando-se, ao longo de 45 anos de existência, um dos símbolos musicais locais.
Constituída por Coro e Orquestra, nasceu em 1974, sob a égide do talento de seus fundadores, Roberto de Regina – hoje seu maestro emérito – e a cravista Ingrid Seraphim. A proposta inicial de execução exclusiva de música barroca e renascentista vem sendo enriquecida com o acréscimo de um repertório de compositores contemporâneos nacionais e estrangeiros.
Mantida pela Fundação Cultural e administrada pelo Icac, a Camerata tem uma trajetória de conquistas e sucessos no cenário nacional e internacional. Em seu percurso, contou com o comando de músicos notáveis, como o contratenor Gerard Galloway e o violinista Paulo Bosísio, responsáveis por um longo período de orientação técnica do coro e da orquestra.
“A Camerata é um patrimônio da cidade. É a única no país que tem apoio do poder público e se mantém com nível muito alto de produção”, diz Janete Andrade, coordenadora de música do Icac.
A preocupação com as questões sociais também marca a atuação da Camerata. Os programas Música pela Vida (1990), Alimentando com Música (1993) e Concerto nas Igrejas (2002) têm estabelecido um forte vínculo socioeducativo e cultural com a comunidade curitibana.
O grupo ainda se dedica ao ensino da música.
Serviço
45 anos da Camerata Antiqua de Curitiba
Dixit Dominus de Handel
Sexta-feira (5/7), às 20h, e sábado (6/7), às 18h30, na Capela Santa Maria Espaço Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 273, Centro)
Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada)
Domingo (7/7), às 16h30, Santuário Nossa Senhora de Guadalupe (Praça Senador Correia, 128, Centro)
Ingresso: grátis

Velório com samba: como o “gurufim” resgata a tradição africana

Está acontecendo um gurufim em Macapá. “Seu Malafaia do Cavaco” faleceu, e o mundo do samba segue lhe rendendo homenagens. Nas palavras de um amigo: o gurufim não para!
No velório, em Macapá, de “Seu Malafaia do Cavaco”, o gurufim levou samba aos presentes No velório, em Macapá, de “Seu Malafaia do Cavaco”, o gurufim levou samba aos presentes
Na terça-feira (25 de junho), faleceu em Macapá (AP) Dorival Santos Malafaia, com 69 anos de idade. Seu Dorival teve seguidas paradas cardíacas e chegou a ser levado para o Hospital de Emergências de Macapá, onde foi socorrido, mas acabou não resistindo.
Macapaense do Bairro do Buritizal, na zona sul, era conhecido mecânico de motores de carro, da Avenida 1º de Maio. Assim ganhava a vida e assim criou três filhos, mas sua verdadeira paixão era a música.
Autodidata, bem jovem já tocava violão quando foi apresentado ao cavaco, quando estabeleceu a parceria com esse instrumento que lhe seria tão importante na vida a ponto de compor seu nome social.
No samba, era aquilo que se conhece por “bamba”, um título informal que denota experiência, carinho e reconhecimento. Um dos fundadores da Escola de Samba Unidos do Buritizal, era um veterano, um pioneiro. Com ele, contam os mais novos, gerações e gerações de meninos foram apresentados ao mundo do ritmo de Cartola e Jamelão.
De origem africana, o gurufim é um velório feito com samba. As comunidades negras, ligadas ao samba do Rio de Janeiro e São Paulo das décadas de 50 e 60, velavam seus mortos dessa maneira: pode até ter choro e vela, mas não faltam histórias do falecido e, é claro, muito samba.
A manifestação foi perdendo força e com o tempo foi reservado somente aos mais importantes sambistas. Foi o que aconteceu, por exemplo, no velório da “madrinha do samba” Beth Carvalho, em maio, no salão nobre da sede do Botafogo, em General Severiano, Rio de Janeiro.
O Gurufim do seu Malafaia do Cavaco ocorreu na mesma noite do dia 25 e se estendeu até o dia seguinte, quando foi realizado o enterro. Mas não parou por aí. Antes mesmo da missa do 7º dia, no domingo (30) já ocorreu outro gurufim em homenagem ao sambista, na mesma Avenida 1º de Maio onde ficava sua casa e oficina. E há pelo menos mais um, marcado por outro grupo de amigos.
“As pessoas que não convivem no meio do samba não sabem o amor que quem toca samba tem. A pérola de despedida é dessa forma, homenageando quem faleceu. Seu Malafaia iria gostar muito que fosse assim” afirmou Rozivan Ramos, o “Rocky do Cavaco”, que tem 38 anos e trabalha como instrutor de auto-escola.
O gurufim do Seu Malafaia não foi organizado pela família, mas os parentes tiveram total compreensão com as homenagens que os amigos realizam. “Eles estão organizando tudo”, declarou um dos filhos do Seu Malafaia do Cavaco, Dorinaldo Malafaia, enfermeiro e gestor público.
“No dia do falecimento do meu pai, eu estava viajando a trabalho e, quando cheguei ao velório, o gurufim já estava sendo armado. Eu encaro como um ato de respeito e uma homenagem”, afirma Dorinaldo. “Tem dor da nossa parte e da deles, mas também tem a memória do meu pai que se foi – e eu tenho orgulho que ele tenha cativado tanta gente.”
Da Redação, com informações do SelesNafes.com

Casas de Cultura - RIO GRANDE DO NORTE

FJA/Informática

As Casas de Cultura
            As Casas de Cultura Popular foram pensadas para descentralizar e democratizar as ações do Estado na área da cultura. Com elas, o Estado deixa de concentrar suas ações na capital e nas maiores cidades e chega a um maior número de municípios. Sem dúvida nenhuma, elas são um equipamento cultural importante. Nossa esperança é vê-las dotadas de estrutura adequada para acolher os diversos eventos artísticos e culturais existentes nas diferentes regiões do estado do Rio Grande do Norte.

            Criadas em 2003, na gestão do escritor François Silvestre, muitas dessas casas destaca-se pela singularidade arquitetônica. Seguindo o objetivo inicial, e que se mantém até hoje, casarões históricos, sobrados neocoloniais e antigas estações de trem foram restaurados gradativamente para abrigar a programação cultural produzida espontaneamente pela sociedade civil e aquela derivada das políticas públicas planejadas pelo Governo do Estado por meio da Fundação José Augusto.

            Projeto ousado, ele antevia a existência de centros culturais em todos os municípios do estado. Isso possibilitaria a artistas, mestres populares, artesãos e a todos os produtores de bens culturais um lugar de encontro com o público. O projeto baseava-se no princípio republicano do acesso democrático à cultura, propondo transformar todas as cidades, pequenas, médias ou de grande porte, em potenciais promotoras de suas identidades artística e cultural.

            De fato, as Casas de Cultura, a depender de uma política pública consistente e de uma boa interação com a comunidade, podem transformar a cena cultural de cada cidade. Apesar da grande descontinuidade das políticas nessa área, as Casas de Cultura têm conseguido manter uma dinâmica surpreendentemente presente e criativa, com exposições de pintura, sessões de cinema, shows musicais, apresentações teatrais e formação artística.
            Com a participação das Prefeituras, de organizações não-governamentais, dos artistas, agentes culturais, produtores e demais atores sociais, as Casas de Cultura Popular têm sido o grande elo a integrar o poder público, a sociedade civil, a iniciativa privada e o mercado de bens culturais. Desse modo, agindo como elo integrador, elas contribuem para a preservação do patrimônio cultural, para a sustentabilidade da cadeia produtiva da cultura e para o desenvolvimento social e econômico da região. Ampliar e aprofundar esta missão é o grande desafio para as Casas de Cultura Popular e, consequentemente, para os seus gestores.
            Sejam bem-vindos. Para todos nós que participamos deste momento e deste desafio, é um privilégio ter a oportunidade de, em nome da cidadania e do bem comum, colaborar com a profissionalização da gestão pública estadual, dialogando com o universo da diversidade cultural. Somos todos convidados a deixar nossa “marca” na democratização da cultura do estado do Rio Grande do Norte.

Por, Aécio Cândido – Diretor Administrativo da FJA.

Clique em cada Casa de Cultura para maiores informações.


Obs. " A primeira Cada de Cultura inaugurada foi a de Nova Cruz/RN, em 16 de julho de 2003, denomina Casa de Cultura "LAURO ARRUDA CÂMARA , antiga Estação Ferroviária. No Governo de VILMA DE FARIA, governadora e CID ARRUDA CÂMARA, prefeito da Nova Cruz.

Adaptada pelo Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, 04/07/2019.