Postagem em destaque

FIQUEM LIGADOS! TODOS OS SÁBADOS NA RÁDIO AGRESTE FM - NOVA CRUZ-RN - 107.5 - DAS 19 HORAS ÁS 19 E 30: PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA" - PROMOÇÃO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Conheça o outro lado da história do 7 de setembro, dia da Independência do Brasil - Escrito por: Rosely Rocha | Editado por: Marize Muniz

Imagem josé cruz

O bicentenário da independência do Brasil será comemorado nessa quarta-feira (7), mas independência econômica e política do país ocorreu, de fato, há apenas duas décadas, explica a professora de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), Maria Aparecida de Aquino.

Para ela, a independência de verdade do país se deu há duas décadas, quando o Brasil conseguiu se libertar também da dependência econômica dos Estados Unidos.

“Nossa dependência dos EUA acabou muito recentemente, nas duas últimas décadas, quando nos libertamos do julgo político e econômico, ao dissermos não em muitos aspectos da relação entre os dois países. Hoje o Brasil é de fato uma Nação independente”, afirma a professora.

Neste 7 de setembro, uma das datas comemorativas mais importantes do Brasil, porque foi nesse dia que, em 1822, Dom Pedro deu início a nossa trajetória como nação independente, muitos historiadores têm revisado a afirmação sobre os 200 anos de independência dizendo que a data não só é incorreta, como também não libertou o país do julgo da monarquia portuguesa e da dependência financeira que o Brasil tinha da Inglaterra. O que para eles significa que o país de fato continuou dependente desses países política e economicamente.

Independência controversa

A historiadora Maria Aparecida de Aquino explica que a primeira coisa a se considerar é que o Brasil foi o último país da América Latina a proclamar a sua independência no século 19 enquanto nos demais a independência foi proclamada no século 18. Além disso, a monarquia portuguesa se manteve no poder.

“O próprio Dom Pedro I se tornou Dom Pedro IV em Portugal, após abdicar ao trono brasileiro. Ele foi o rei do país que o Brasil teria se libertado”, afirma.

Essa mesma visão de que a independência do Brasil só ocorreria realmente mais tarde tem o sociólogo e estudioso da história do país, Júlio Turra. Assessor da Executiva Nacional da CUT, ele conta que o 7 de setembro só foi considerado a data da nossa independência a partir do quadro de Pedro Américo pintado 50 anos depois. A independência era comemorada em 12 de outubro e passou a ser 7 de setembro para coincidir com a data de aniversário de Dom Pedro I, afirmam historiadores.

DOMÍNIO PÚBLICO

“Nem a data, nem a imagem de Dom Pedro num azalão, de espada em punho estão de acordo com a verdade. O imperador estaria montado num burrico”, conta Júlio Turra.

Avanços sociais demoraram

Para a historiadora alguns fatos corroboram com a ideia de um país atrasado nas questões sociais. O Brasil foi o último a abolir a escravidão, mesmo após a independência ter sido proclamada.

“Foram três séculos e meio de escravidão no Brasil. Somente após 60 anos da independência os escravos foram libertados”, conta Aquino.

O assessor da CUT Nacional, Júlio Turra, ressalta ainda que os demais países da América Latina para declararem a sua independência formaram exércitos, e para que ajudassem na luta, libertaram negros e indígenas.

“Argentina, Venezuela, Chile, Peru e Equador tiveram que organizar exércitos populares para combater os espanhóis e adotaram a bandeira republicana. O Brasil foi o único país a declarar sua independência e manter o imperador. Dom Pedro se aliou aos proprietários de terras e escravocratas para manter o poder. Por isso fomos o último país a abolir a escravidão, mas sem dar direitos a essa população”, diz Turra.

Segundo ele, Pedro I entrou em conluio com o latifundiário, proprietários de escravos, e na medida que ficou claro que as cortes e a sociedade em Portugal queriam reconquistar o lugar proeminente daquele país em relação ao Brasil, resolveram separar os dois países.

A independência do Brasil foi um ato conservador que manteve a escravidão, os interesses da oligarquia dos proprietários de terras e a dominação dos ingleses. Por isso, o 7 de setembro pode dificilmente ser comemorado como uma data de liberdade- Júlio Turra

Por esses motivos, tanto Aquino quanto Turra questionam as comemorações do 7 de setembro, e ressaltam como o Brasil chega a ter agora ameaçada a sua democracia.

“Somos uma sociedade conservadora, que ensinou o menino que mulher pode apanhar, que ensinou o policial a dar um ‘mata leão’ em quem considera ‘suspeito’. Precisamos é de educação, que seja ensinada que o interesse coletivo deve ficar acima dos particulares”, afirma a professora da USP.

A possibilidade de um retorno do autoritarismo, a partir de um processo legítimo de eleições diretas, com um presidente eleito pelos brasileiros que nunca escondeu quem era, que deveriam matar 30 mil, começando pelo FHC, mostra o quanto a sociedade brasileira é conservadora, e só a educação pode mudar isto- Maria Aparecida de Aquino


Educação transforma

A educação, aliás, foi uma das áreas mais atrasadas no país. Enquanto a América Latina teve a sua primeira universidade criada em São Domingos, em  1538, vieram depois as de San Marcos, no Peru (1551), México (1553), Bogotá (1662), Cuzco (1692), Havana (1728) e Santiago (1738). O Brasil só teve a primeira em 1808, na Bahia. Ou seja, 270 anos, após a primeira no continente latino.

A educação como arma transformadora de um país também foi defendida por cientistas participantes de debate da série “Contagem Regressiva para o Bicentenário: Rumos à Independência”, promovido na noite da segunda-feira (5) pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Para eles, a independência do Brasil está atrelada à elevação da ciência ao status de política de estado, com percentuais orçamentários definidos na Constituição.

“No Brasil a ciência não chegou ao lugar de política de estado. Por isso, o financiamento tem de ser definido na Constituição, para não ficar dependendo da vontade de cada governo. Os cortes no atual governo, negacionista e obscurantista, na ciência e educação, não estão nos debates eleitorais. Mas pelo menos falar mal da ciência tira votos, o que já é um avanço”, disse o neurocirurgião Paulo Niemeyer Soares Filho, da Academia Nacional de Medicina (ANM), em reportagem da RBA

Para o médico, “só vamos conseguir nossa independência quando a ciência estiver em primeiro lugar”. E a ciência como prioridade, para ele, não pode prescindir de uma educação igualmente valorizada, para andar junto com a ciência. “Não tem como formar cientistas se não tiver educação de qualidade para todos”, disse.

Por fim, concluem que também é necessário instituir políticas e práticas institucionais que promovam o acesso ao conhecimento científico e a informações confiáveis como direitos de cidadania e elementos fundamentais para a democracia.

Fonte: CUT NACIONAL

ELEIÇÕES 2022: “Educação é o melhor caminho para a Democracia”, ensina a professora Francisca

Nossa segunda reportagem sobre candidaturas originadas no sindicalismo classista e/ou apoiada pela militância da CTB é sobre a professora Francisca Pereira da Rocha Seixas, dirigente licenciada da Apeoesp e da CTB, candidata a deputada estadual em São Paulo. Nesta entrevista ao Portal, Francisca destaca a relevância da educação para o povo. Leia abaixo:

A candidatura coletiva Francisca Bancada da Educação nasceu da necessidade da ampliação de vozes em defesa do serviço público na Assembleia Legislativa de São Paulo. Essa candidatura é encabeçada por Francisca Pereira da Rocha Seixas e conta com uma ampla representação em todo o estado. Somos do time do Lula e do Haddad. Nossa voz em Brasília é o deputado federal Orlando Silva e no Senado apoiamos Márcio França. Juntas e juntos, queremos mudar o país e o nosso estado.

Nos somamos às vozes de um estado e uma nação com a vontade de fazer um mandato realmente em favor do serviço e das servidoras e dos servidores públicos. Porque a maioria absoluta da população depende desse serviço para que suas filhas e filhos tenham escolas de qualidade e possam sonhar com a universidade.

A Francisca Bancada da Educação é fruto do entendimento desse grupo com um grande número de apoiadores, que entendem a educação como área estratégica para o Brasil e par ao estado de São Paulo. Nossa prioridade é a valorização do serviço público, assim como das servidoras e servidores, tão maltratados pelo desgoverno federal, tanto quanto por João Doria à frente de do governo paulista e por seu sucessor, Rodrigo Garcia.

Também ergueremos nossas vozes para a promoção do acesso à cultura e ao esporte como formas de empoderar a criatividade das crianças e jovens. Educação, cultura e esporte devem estar intrinsecamente ligados com objetivo de avançarmos para uma mentalidade mais solidária, com predominância da generosidade e do respeito.

Francisca é professora da rede pública estadual de São Paulo há 32 anos e da rede pública municipal da capital há 29 anos. É formada em História pela Universidade Federal da Paraíba. Também é advogada. É diretora licenciada da Apeoesp, da CNTE, da Executiva Nacional da CTB e da diretoria da CTB-SP. Foi também do Conselho de Representantes do Sinpeem.

Portal CTB – Para você, qual a importância dos trabalhadores e das trabalhadoras ocuparem as Casas Legislativas?

Francisca – Atualmente temos um Congresso dominado amplamente pelos interesses patronais. Há pouca representação de trabalhadoras e trabalhadores, o que traz consequências desastrosas para o mundo do trabalho. O presidente golpista Michel Temer aprovou a reforma trabalhista em 2017 com a promessa de criação de empregos.

Aconteceu o contrário e o desemprego cresceu. E mesmo quando o nível de empregabilidade cresce, é o setor informal que aumenta. E na informalidade não há direitos respeitados. As trabalhadoras e os trabalhadores não têm jornada claramente estabelecida, não têm descanso semanal remunerado garantido, não têm vale-transporte, vale-alimentação, enfim tudo o que a nossa Constituição garante.

Além dessa reforma trabalhista, lutamos pela revogação da Emenda Constitucional 95 – conhecida como Teto de Gastos –, que congelou as verbas destinadas aos setores públicos, bem como os salários das servidoras e servidores por 20 anos. Isso precarizou demais o atendimento do serviço público com a falta de concursos e a sobrecarga de trabalho acentuada, além dos salários defasados. O desgoverno federal vem promovendo intenso cortes nas áreas sociais, principalmente na educação e saúde. Por causa desses cortes, as escolas e as universidades estão em situação precária e o SUS – maior sistema público e gratuito de saúde do mundo – corre risco de extinção.

Somente com mais trabalhadoras e trabalhadores nas assembleias legislativas dos estados e no Congresso Nacional é que a voz de quem vive do trabalho poderá ser ouvida, Somente com representantes da classe trabalhadora, o presidente Lula poderá governar para combater as desigualdades e o governador Haddad também precisa de nós para priorizar a criação de empregos, o combate à fome, criar uma política habitacional que tire as pessoas das ruas. Precisamos de Lula, Haddad e parlamentares comprometidos com o povo para avançarmos nas políticas de reindustrialização do país e do estado e com isso serem criados novos postos de trabalho.

Somente quem sofre com a precarização do trabalho pode entender melhor a necessidade de uma nova política econômica, voltada para o combate à fome e à miséria. Precisamos da agricultura familiar para termos alimentos saudáveis em nossas mesas e mais empregos no campo. Também necessitamos de indústrias sustentáveis para haver trabalho decente e vida diga e dessa forma crianças e jovens terem escola de qualidade e possibilidade de um futuro melhor.

Portal CTB – Vivemos um momento político conturbado, de profunda crise econômica e social. Quais serão os desafios dos deputados e deputadas representantes da classe trabalhadora neste próximo período?

Francisca – É preciso fortalecer o Estado para melhorar o maior serviço de saúde pública do mundo, o SUS. E com saúde não se brinca, como fez o “coisa ruim” durante a pandemia. Além de educação e saúde públicas de qualidade para as pessoas que só têm a sua força de trabalho para manter a vida de suas famílias, é fundamental dar condições para as famílias manterem as crianças e os adolescentes na escola, sem necessitar de ajuda dessas pessoas em desenvolvimento no orçamento doméstico.

Os governantes que defendem o projeto neoliberal destroem o Estado. Governam para os muito ricos em detrimento da maioria da população que sobrevive a duras penas, mais de 33 milhões de pessoas passam fome e mais da metade da população brasileira não consegue se alimentar adequadamente, porque a agricultura familiar foi abandonada por esse desgoverno, destruidor da natureza.

As queimadas e o desmatamento de nossas florestas provocam vendavais avassaladores, enchentes e todo o tipo de destruição a quilômetros de distância. O desgoverno incentiva invasão de terras indígenas e quilombolas e promove a impunidade em relação aos destruidores do meio ambiente e agressores de indígenas, sindicalistas rurais, ambientalistas e inclusive crianças. Defender a natureza, portanto, é defender o planeta, a humanidade, enfim a vida.

E como a educação é uma área estratégica, a candidatura coletiva Francisca Bancada da Educação quer a destinação de pelo menos 10% do PIB para a educação pública, assim como, os royalties do pré-sal de volta para a educação e para a saúde pública. Lutamos pelo fortalecimento do SUS. Sem o maior sistema público de saúde do mundo, as mortes teriam sido muito maiores na pandemia.

O desgoverno federal e o Ministério da Saúde são diretamente responsáveis pela situação extremamente dramática com a morte evitável de quase 700 mil brasileiras e brasileiros de todas as idades. Faltou vacina, faltou atitude, falto vergonha na cara ao desgoverno da morte.

Respeito a todas as pessoas, à ciência, aos livros, ao conhecimento. E dessa forma superarmos a cultura da violência, da discriminação. A cultura do estupro que mata milhares de meninas e mulheres todos os anos neste país. Queremos a cultura da paz, do amor, da segurança. Queremos andar pelas ruas das cidades sem medo.

Para isso é fundamental a criação de um Sistema Nacional de Educação e que o estado de São Paulo seja o primeiro a implantar um sistema de educação baseado no diálogo, na troca de saberes e no respeito.

Para isso, é necessário envolver toda a sociedade um amplo debate sobre as questões de gênero e de raça. O machismo e o racismo matam e matam há muitos anos. Precisamos combater tenazmente essas violências para que todas as pessoas possam ser o que quiserem ser. Que possam estudar, ir à universidade e defender seus pontos de vistas e seu modo de vida. Só não se pode admitir a pregação do ódio, da discriminação e da violência.

Basta de intolerância religiosa, basta de falta de medicamentos, de hospitais, de médicos e enfermeiros. Basta de escolas sucateadas, de servidoras e servidores públicos sem reajustes salariais. Basta de perseguição aos artistas e às trabalhadoras e trabalhadores da cultura. Basta da falta de concursos públicos.

A nossa luta é pela reindustrialização como forma de alavancar a economia e criar postos de trabalho. Lutaremos pelo trabalho decente, com todos os direitos assegurados pela CLT. Defendemos avanços civilizatórios na CLT como a redução da jornada de trabalho para aumentarem as ofertas de vagas e trabalhadoras e trabalhadores terem mais tempo para a família, para a cultura, para o lazer. Para começar a nossa luta é pela revogação da reforma trabalhista e da reforma da previdência que tantos prejuízos trouxeram para a classe trabalhadora.

Lutaremos pelo aumento massivo dos investimentos em educação em todos os níveis, com verbas suficientes para as universidades públicas federais, estaduais e municipais. Com valorização da ciência e da pesquisa para trazer a juventude que deixou o país para estudar fora por falta de oportunidades aqui dentro. Da creche à universidade, a educação é o melhor caminho para a democracia. Melhor caminho para a igualdade de oportunidades. Melhor caminho para o nosso estado e para o país.

Combater a violência, desarmar os corações e mentes e assim evoluirmos para a construção de uma sociedade mais justa, mais igualitária, mais humana. Para isso, contamos com a ampla participação de todas as pessoas.

Queremos ouvir você a partir do dia 2 de janeiro de 2023 para juntas e juntos realizarmos um mandato verdadeiramente coletivo, onde a sua voz valha o mesmo que a nossa. Somente juntas e juntos construiremos o Brasil dos nossos sonhos, onde predomine a vida boa, a inteligência e a vontade de mudar.

Fonte: CTB NACIONAL

28° Grito dos Excluídos questiona “Independência para quem?” neste 7 de setembro - Escrito por: Andre Accarini | Editado por: Marize Muniz

Reprodução

Este ano, o Grito dos Excluídos, tradicional manifestação que ocorre desde 1995 em várias cidades do país, volta às ruas exigir dignidade direitos. É a voz das populações mais vulneráveis ocupando seu espaço.

Movimentos sociais, religiosos e centrais sindicais, entre elas a CUT, se unem mais uma vez para o tradicional Grito dos Excluídos, mobilização que acontece em todo o país no dia 7 de setembro, dia da Independência do Brasil, desde 1995.

“É um chamado ao povo brasileiro, no dia em que se comemora uma ‘independência formal’, para lembrar que essa independência ainda não foi conquistada plenamente”, explica a secretária de Mobilização e Relação com os Movimentos Sociais da CUT Nacional, Janeslei Albuquerque.

As pautas do Grito dos Excluídos vão da defesa da democracia à luta por inclusão, direitos, políticas públicas que garantam dignidade às populações mais vulneráveis como segurança, saúde e educação.

Todo ano, um tema é destacado para ser o foco das manifestações.  O tema de 2022, ano do bicentenário da independência e 28º Grito dos Excluídos, é justamente a independência.  O grito de luta vai questionar: “Independência para quem”? O objetivo é refletir sobre a trajetória do Brasil e de sua população mais pobre – população que ficou fora do centro das políticas da maioria dos governos ao longo desses 200 anos.

Um dos motes do grito deste ano, que se tornou permanente desde que a pandemia de Covid-19 escancarou o descaso do governo de Jair Bolsonaro (PL) com a saúde e a vida da população é  “Vida em primeiro lugar”, que também esteve na pauta do Grito dos Excluídos do ano passado.    

O grito que não cala

Iniciativa da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o primeiro Grito dos Excluídos teve  como tema “A fraternidade e os excluídos”.

A data escolhida para as manifestações não foi ao acaso. A ideia de fazer um contraponto ao "Grito do Ipiranga".

“A cada 7 de setembro, o Grito dos Excluídos vem para lembrar que o Brasil ainda não garantiu os direitos de cidadania à maioria da nação. São pessoas que fazem parte da sociedade, mas não  usufruem dos direitos básicos de cidadania”, diz Janeslei.

“Os direitos nunca foram concessões das elites do país e sim fruto de muita luta da classe trabalhadora e dos povos excluídos, que ocuparão as ruas na próxima quarta-feira”, ressalta a dirigente, justificando a importância dos atos que já estão marcados em várias cidades do Brasil. Confira a lista no final do texto.  

Povo no orçamento

Em um ano emblemático em que o Brasil se depara com um momento crucial em que vai escolher que futuro deseja para seu povo, os movimentos sociais saem às ruas para reforçar que necessidade de defesa e construção de um projeto popular para o país, em que as populações mais vulneráveis estejam, de fato, no centro de políticas de desenvolvimento. “Os interesses do povo têm de estar contemplados no Orçamento da União”, defende Janeslei.

Atualmente, a fome é um dos problemas mais graves do Brasil, atingindo 33 milhões de brasileiros. Outros 125 milhões não conseguem fazer três refeições por dia. Por isso, vários dos atos já marcados em várias cidades do Brasil também têm como tema principal o combate à fome.

Veja onde tem atos do Grito dos Excluídos marcados no dia 7 de setembro

Acre

·        Rio Branco: 7h, em frente à Catedral Nossa Senhora de Nazaré (Centro). 

Alagoas

·        Maceió: 8h, Igreja Virgem dos Pobres

Amapá

Macapá: 9h na Igreja São José

·        Laranjal do Jari: 8h30 na Igreja Perpétuo Socorro

Bahia

·        Salvador: às 8h30, no Campo Grande (Concentração)

·        Senhor do Bonfim: Roda de Conversa, das 9 às 12h00, no Sindiferro – Senhor do Bonfim.

·        Campo Formoso: 19h30, via internet, com a participação dos movimentos sociais

Ceará

·        Fortaleza: 9h, ao lado do terminal do Lagoa, na Parangaba 

Leia Mais: Fortaleza: Grito dos Excluídos chega ao 28º ano e será na Parangaba

·        Crato: 8h, concentração na Praça São Vicente, no Santuário Eucarístico

·        Juazeiro: 16h, celebração ecumênica na Praça Monsenhor Joveniano Barreto, em frente à Igreja dos Franciscanos.

Espírito Santo

·        Vitória: 8h na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) – Campus Goiabeiras, e às 9h, na Praça Vaz Melo

Goiás

·        Goiânia: 9h, na Praça José Bonifácio

Mato Grosso

·        Cuiabá: 7h30, na Praça do Rosário com caminhada à Praça do Ipiranga

·        Rondonópolis: 8h no Sindicato dos Bancários (Rua 13 de Maio, 1123)

Mato Grosso do Sul

·        Dourados: 7h, concentração na Rua Melvin Jones, com a Avenida Marcelino Pires

Maranhão

·        Bacabal: 8h Igreja São Raimundo Nonato

·        Caxias: 17h, caminhada reunindo as paróquias das 5 cidades que integram a Diocese de Caxias. Encerramento com missa, na Paróquia com a festa de N. S. de Nazaré.

·        Timon: 6h30, na Diocese Duque de Caxias

Minas Gerais

·        Belo Horizonte: 9h, na Praça Vaz Melo/Passarela da Lagoinha

Leia Mais: Grito dos Excluídos em BH terá caminhada até a Ocupação Pátria Livre

·        Montes Claros: 8h30 Praça do Bairro Maracanã seguindo para a Cozinha Solidária do Bairro Itatiaia

·        São João Del Rei - Grito dos Excluídos. Manifestação às 08h30, no Coreto no centro da cidade.

·        Ouro Preto. 14hs, Praça Tiradentes - Ação em defesa da democracia - Bandeirão do Lula, Bandeirona do Brasil, filmagens com drone.

·        Viçosa. Grito dos Excluídos, 16hs, Bairro Amoras, mesa de partilha e diálogo com a população, distribuição de jornais Brasil de Fato.

·        Montes Claros - Grito dos Excluídos, concentração às 08h30 na Praça do Bairro Maracanã, seguindo para a Cozinha Solidária do Bairro Itatiaia. Durante o ato na praça e marcha acontecerá a mística e apresentações artísticas/culturais. Será ofertado café e almoço solidário. Os participantes estão sendo chamados a doar um quilo de alimento.

·        Lavras: Grito dos Excluídos, concentração às 15hs no Gammon de baixo e vai até a praça do Gammon de cima.

Pará

·        Belém: 7h30, caminhada a partir da Praça Catedral

·        Prelazia do Alto Xingu-Tucumã: Concurso de Redação nas escolas municipais sobre o tema " Vida em primeiro lugar"

·        São Félix do Xingu: ato público com caminhada, concentração na praça do CEU.

·        Tucumã: 7h30 Praça Catedral com caminhada até a Praça Ronan Magalhães

Paraíba

·        Campina Grande: Praça Clementino Procópio, durante o dia

Paraná

·        Curitiba: na Vila União (Comunidade do Tatuquara)

Pernambuco

·        Recife: 9h, no Parque 13 de Maio

Leia Mais: 28º Grito d@s Excluíd@s vai movimentar o Recife neste 7 de setembro

Piauí

·        Teresina: 8h, em frente à Assembleia Legislativa

·        Paranaíba: Além da IV Semana Social da Diocese de Parnaíba, promovida pelas Pastorais Sociais e Caritas Diocesana de Parnaíba, missa de abertura, às 18h30, no festejo da Padroeira Mãe da Divina Graça

Rio de Janeiro:

·        Na capital fluminense, às 9h – concentração na Uruguaiana com Presidente Vargas

·        Nova Friburgo: 15h, Praça do Paissandu

Rio Grande do Norte

·        Mossoró: 7h, no Ginásio Pedro Ciarlini

Leia Mais: Independência para quem”? O Grito dos Excluídos questiona o sentido de Independência

Rio Grande do Sul

·        Porto Alegre: 9h, em frente à Igreja São José do Murialdo (bairro Partenon)

Leia mais: Trabalhadores reforçam mobilização para Grito dos Excluídos em Porto Alegre

·        Pelotas: 9h no Largo da Bola (CCS/Universidade Federal de Pelotas)

Rondônia

·        Porto Velho: 16h, no Centro Político Administrativo

Roraima

·        Boa Vista: caminhada na periferia, à tarde; realização de oficinas de cartazes; Criação de um Rede Social específica para o Grito.

Santa Catarina

·        Joinville: 15h, Comunidade Santa Dulce dos Pobres/Paróquia Nossa Srª Belém

São Paulo

Na capital paulista, o ato “Terra, teto, trabalho e democracia - Pão e viver bem!”, na Praça da Sé, às 9h, integra o calendário de mobilizações nacionais do Grito dos Excluídos 2022. Veja outros locais:

·        Alto Tietê - Diocese de Mogi das Cruzes, em Mogi das Cruzes: Concentração 8h30, na Catedral de Sant´Ana, com apresentação das pastorais sociais e movimentos populares. Missa às 09h, com o bispo D. Pedro Luís Stringhini, caminhada até o Largo do Rosário onde haverá manifestações populares das lideranças por Direitos, Liberdade dos Povos e Democracia.

·        Americana: Celebração ecumênica e ato em bairro da periferia. 

·        Aparecida: 6h, na Praça Nossa Senhora Aparecida, em frente à Basílica história (velha).

·        Santos - Grito na Baixada na Zona Noroeste, concentração no sambódromo.

·        Itupeva, 10h, celebração do Grito na Igreja Santo Antônio.

·        Jundiaí : 10h, na Igreja Santo Antônio

·        Mogi das Cruzes: 8h30, concentração na Catedral de Sant’Ana; 9h – missa com Dom Luis Stringhini, após caminhada até o Largo Rosario.

·        Santo André, 9h30, missa na Igreja Matriz de Santo André seguida por uma caminhada até a Praça do Carmo, onde será realizado o Grito, com ato político e celebração inter-religiosa, com participação de indígenas, movimentos de matriz africana e representantes evangélicos, representantes de movimentos de moradia, povo de rua, refugiados, afrodescendentes, carroceiros e outros.

·        São José dos Campos: Praça Afonso Pena.

·        Piracicaba: Praça central da cidade.

Leia Mais: Grito dos Excluídos no estado de SP defende direitos e projeto popular de país

Sergipe

·        Aracaju: 8h, celebração litúrgica e caminhada com concentração na Polícia Rodoviária Federal (lembrando do caso Genivaldo) e terminando na praça em frente à Paróquia São Francisco de Assis, bairro Santos Dumont

Tocantins

·        Araguaína: 7h30, Praça Luís Orione

Leia mais: No dia 7 de setembro acontece o 28º Grito dos Excluídos e das Excluídas de Sergipe

Fonte: CUT NACIONAL