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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

VII FINC Aluno do Campus Nova Cruz vence o VII Festival Internacional de Cinema de Baía Formosa

A sétima edição do Festival Internacional de Cinema de Baía Formosa – FINC – teve como tema SOU BRASILEIRO e ocorreu nos dias 25 e 26 de novembro, na paradisíaca praia de Baía Formosa, uma das mais belas do litoral norte-riograndense. 
O evento é uma realização da GREMI Film, The Sckaff Movie and Pictures e IFRN, com patrocínio da Cosern por meio da Lei Câmara Cascudo; Governo do Estado, Fundação José Augusto e Dragmor. O festival conta também com apoio da Universidade Potiguar – UnP e Band Nordeste.
Com o curta "Sabor da Nação", o aluno Diego Alves, do IFRN/Campus Nova Cruz, foi o grande vencedor. Como prêmio, Diego Alves participará e terá seu filme exibido em 2017 no Festival OFF CAMERA, em Cracóvia, na Polônia! Além disso, terá todas as despesas da viagem pagas (aéreo, hospedagem, alimentação, translado e visitas a pontos históricos e turísticos da Cracóvia) e participação no Festival.
Para assistir ao curta clique no link abaixo!
Fonte: IFRN

Eva viu a Uva - CONTEE

LISTA DOS 49 MUNICÍPIO DO RN QUE SERÃO CERTIFICADOS pelo Selo UNICEF Município Aprovado - Edição 2013-2016


Foram quatro anos de muito trabalho para garantir o direito a saúde, educação, proteção e participação social às crianças e adolescentes de centenas de municípios do Semiárido brasileiro. Foram 1.502 municípios convidados em 2013, dos quais 1.134 se inscreveram e 658 seguiram na iniciativa até 2016. E agora 308 municípios de 10 Estados são certificados com o Selo UNICEF Município Aprovado, um reconhecimento internacional aos municípios que mais avançaram na direção da direção da redução das desigualdades sociais e garantia dos direitos dos nossos meninos e meninas.

Acari – RN
Afonso Bezerra – RN
Alto do Rodrigues - RN
Antônio Martins – RN
Apodi – RN
Baía Formosa – RN
Bento Fernandes – RN
Brejinho – RN
Cerro Corá – RN
Coronel João Pessoa – RN
Currais Novos – RN
Doutor Severiano – RN
Parnamirim – RN
Extremoz – RN
Florânia – RN
Guamaré – RN
Ipueira – RN
Itaú – RN
Janduís – RN
Jucurutu – RN
Lajes – RN
Lucrécia – RN
Macaíba – RN
Major Sales – RN
Martins – RN
Messias Targino – RN
Nova Cruz – RN
Olho-d'Água do Borges – RN
Ouro Branco – RN
Parazinho – RN
Parelhas - RN
Rio do Fogo – RN
Passa e Fica – RN
Pau dos Ferros – RN
Portalegre – RN
Serra Caiada – RN
Riacho da Cruz – RN
Rodolfo Fernandes – RN
Santa Cruz – RN
Santana do Seridó – RN
São João do Sabugi – RN
São Paulo do Potengi – RN
São Tomé – RN
Severiano Melo – RN
Tenente Laurentino Cruz – RN
Timbaúba dos Batistas – RN
Venha-Ver – RN
Vera Cruz – RN
Viçosa – RN

Veja por Estados:

Alagoas: 10 Municípios
Bahia: 28 Municípios
Ceará: 82 Municípios
Espírito Santo: 08 Municípios
Minas Gerais: 16 Municípios
Paraíba: 32 Municípios
Pernambuco: 35 Municípios
Piauí: 40 Municípios
Rio Grande do Norte: 49 Município

Fonte: SELO UNICEF - Edição 2013/2016

SELO UNICEF: O que mudou nos municípios

O objetivo do Selo UNICEF Município Aprovado é contribuir para o fortalecimento da gestão municipal no cumprimento do seu papel constitucional, alcançando resultados por meio de políticas púbicas efetivas para promover a proteção integral da população de até 17 anos. Os 308 municípios do Semiárido Brasileiro recebem o Selo UNICEF Município Aprovado - Edição 2013-2016, cumprindo todas as etapas necessárias da iniciativa, comprovando avanços na redução das desigualdades sociais e na garantia dos direitos dos meninos e meninas. Eles representam 27,5% dos municípios inscritos.
Em comum, estes municípios incluíram a infância e adolescência entre as prioridades das políticas públicas municipais e entenderam a importância das ações integradas para se alcançar resultados. Porque foi a partir de esforços conjuntos entre as áreas de saúde, educação, proteção e assistência das gestões municipais e estaduais e participação da sociedade civil, que estes municípios conseguiram realizar pelo menos 70% das ações estimuladas pelo Selo UNICEF.
Os maiores beneficiados pelos resultados do Selo UNICEF não são apenas as crianças e adolescentes dos municípios certificados. São também todas aquelas dos 658 municípios que participaram durante todo o período e foram avaliados pelo UNICEF. Os resultados nestes municípios podem ser divididos em cinco grupos:
Gestão por resultados e intersetorialidade – Entre os municípios avaliados no Semiárido, 607 realizaram os dois fóruns comunitários (diagnóstico e de devolutiva das ações implementadas) com a participação da população e planejamentos intersetoriais. Ao mesmo tempo, eles fortaleceram a capacidade de registro e monitoramento de suas ações e resultados. Outro exemplo foi o uso expressivo da plataforma virtual Crescendo Juntos, lançada nesta edição do Selo UNICEF, que permitiu compartilhar experiências e dúvidas com os outros municípios, comprovar as ações realizadas e, mais importante, permitirá uma continuidade de monitoramento pelas próximas gestões. Em cada estado, o Selo também dependeu do papel essencial de organizações da sociedade civil, parceiros técnicos da iniciativa. Em cada município, por sua vez, os resultados só foram alcançados com o compromisso e o engajamento das gestões municipais, representadas pelos seus técnicos e gestores, e dos conselhos municipais dos direitos da criança e do adolescente.
Primeira infância – A Semana do Bebê foi um sucesso nesta edição do Selo UNICEF, realizada pelo menos uma vez durante o período por 523 municípios – sendo que 484 incluíram o evento no calendário municipal oficial. O Plano Municipal pela Primeira Infância foi desenvolvido de forma integral por 331 municípios, ao mesmo tempo em que 383 implementaram ações de atenção ao pré-natal. Essas ações ajudaram, por exemplo, a melhorar o percentual de mulheres com sete ou mais consultas pré-natal entre os 658 municípios avaliados, que passou de 58,1% em 2011 para 66,6% em 2014 (no mesmo período, a média nacional passou de 61,3% para 64,6%). Esse trabalho contribuiu também para reduzir a mortalidade infantil na região: enquanto no Brasil a redução foi de 5,2% entre 2011 e 2014, nos municípios avaliados esse avanço chegou a 7,3% e entre os municípios certificados atingiu 8,3%.
Educação – Saber quem são e onde vivem as crianças que estão fora da escola é um passo fundamental para enfrentar a exclusão escolar. Para isso, em 395 municípios avaliados essas crianças foram mapeadas. Ter deficiência também é um obstáculo à educação no Semiárido, mas 427 municípios realizaram busca ativa para atualizar suas taxas de crianças com necessidades educacionais especiais, outro passo importante para garantir seu acesso à escola. Já a taxa de abandono do ensino fundamental caiu de 3,2 para 2,1 entre 2012 e 2015 – uma melhoria de 33,8%, enquanto o Brasil melhorou 26% (de 2,4 para 1,7 no mesmo período). As condições sanitárias de 2.710 escolas melhoraram em 316 municípios ondem estudam cerca de 500 mil crianças.
Proteção integral – Peças fundamentais para garantir a proteção de meninos e meninas, os Conselhos Tutelares avaliados apresentaram os padrões mínimos de funcionamento – de acordo com o que recomenda o ECA – em 638 municípios. Num contexto em que situações de trabalho infantil são percebidas como algo aceitável e casos de violência sexual são frequentemente tolerados, os 346 municípios que realizaram ações de prevenção ao trabalho de crianças e adolescentes e os 158 que implementaram algum programa para prevenção e acolhimento de meninos e meninas vítimas de violência doméstica e sexual merecem destaque.
Participação social – Para que os municípios que participam do Selo UNICEF possam direcionar esforços para as áreas da infância e adolescência que mais precisam de atenção, saber ouvir os adolescentes é imperativo. São eles que viveram os desafios atuais da infância e podem apontar com precisão o que funciona e o que precisa melhorar com mais urgência. Os Núcleos de Cidadania dos Adolescentes (NUCAs) foram um sucesso nesta edição. Mais de 11.500 meninos e meninas de 525 municípios se mobilizaram e participaram regularmente de atividades ligadas ao Selo UNICEF. Os NUCAs tiveram papel decisivo para realização da campanha do UNICEF Por Uma Infância sem Racismo, que aconteceu em 389 municípios. E participaram de mutirões de combate ao mosquito Aedes aegypti em 516 municípios.
O UNICEF parabeniza todos os 658 municípios que participaram do Selo UNICEF Município Aprovado – Edição 2013-2016 e, em especial, os 308 que conseguiram avançar ainda mais nos direitos das crianças e adolescentes.
Mas ainda há muito o que fazer. E, por isso, em 2017 um novo ciclo terá início. Até lá.
Fonte: SELO UNICEF

10 DICAS PARA COMBATER O RACISMO NA INFÂNCIA


Como você pai, mãe, responsável e educador pode contribuir para uma infância sem racismo? O Unicef lançou, em 2010, a campanha Infância sem racismo, do qual o vídeo acima fazia parte. Na ocasião, a instituição divulgou a lista das dez maneiras de combater a infância sem racismo.
Leia, siga e compartilhe:
1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.
2. Textos, histórias, olhares, piadas e expressões podem ser estigmatizantes com outras crianças, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer – contextualize e sensibilize!
3. Não classifique o outro pela cor da pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.
4. Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apoie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito de crescer sem ser discriminada.
5. Não deixe de denunciar. Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa no conselho tutelar, nas ouvidorias dos serviços públicos, na OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma violação de direitos.
6. Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.
7. Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial.
8. Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e de pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde você trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores.
9. Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.
10. As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra; e como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura
Fonte: .https://www.faecpr.edu.br

Por uma infância sem racismo

O DELITO DE FALAR SOBRE COISAS INOCENTES

Estudantes ousaram falar de sonhos de um futuro melhor, de uma educação digna, da esperança de um parlamento que os ouça
“Que tempos são estes, em que é quase um delito falar de coisas inocentes, pois implica silenciar tantos horrores”, questionou em um poema o dramaturgo e poeta Bertold Brecht (1898-1956).
Neste dia 29 de novembro, em Brasília, foi este o delito dos estudantes brasileiros: falar de coisas inocentes. Estudantes de ocupações de todo o Brasil que ousaram ocupar suas escolas e universidades para mostrar sua voz, vieram para a capital federal em nome dos seus sonhos.
Sonhos de um futuro melhor, de uma educação digna, da esperança de um parlamento que os ouça.
O objetivo maior uniu diferentes forças do movimento estudantil em um cordão à frente da marcha, todas as siglas e coloridos das camisas marchavam num passo só. Uniu também professores e técnico-administrativos que vieram em caravanas apoiar a manifestação. E não silenciaram horrores, denunciaram os retrocessos da PEC55 e uma MP da reforma do Ensino Médio ineficaz que querem enfiar guela abaixo da comunidade escolar.
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A festa pacífica de bandeiras, gritos de ordem e baterias acompanhou o cortejo por toda a Esplanada dos Ministérios. No espelho d’água o tradicional mergulho, a celebração da chegada, a irreverência da juventude. O intuito dos estudantes era acompanhar dali a votação no Senado Federal sobre a mudança na Constituição que pode acabar com as possibilidades de futuro de todos os jovens brasileiros ao congelar por 20 anos investimentos na educação.
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Mas não foi isso que decidiu a polícia sob o comando do governador Rollemberg. Como se manifestar-se fosse crime, os estudantes foram tratados como criminosos. Uma chuva de bombas, spray de pimenta e balas de borracha transformou o cartão postal da capital em um espetáculo de barbárie. Dezenas foram feridos e os apelos por paz da presidenta da UNE, Carina Vitral, do caminhão de som não foram ouvidos. O gás lacrimogêneo tomou conta e ensinou uma terrível lição aos milhares de meninos e meninas que lutam para ser protagonistas de suas vidas: a PM é inimiga dos estudantes.
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Dispersos sob violência, perdidos, feridos e assustados, muitos só queriam voltar para casa. Até isso a polícia impossibilitou. A chuva de bombas não cessou até a noite, tornando impossível retornar as centenas de ônibus estacionados nos arredores da Esplanada.
Dentro do Senado Federal nenhum dos seus gritos foram ouvidos. Indiferentes a mobilização de 50 mil pessoas a sua porta, os senadores aprovaram em primeiro turno por 61 votos favoráveis e 14 contrários. Assim selaram o destino de milhões que virão depois de nós.
Fonte: UNE

MEUS INIMIGOS ESTÃO NO PODER, IDEOLOGIA, EU QUERO UMA PRA VIVER!

cazuza85.jpg
 Cazuza (Arquivo disponível no site Cazuza: http://cazuza.com.br/gallery/fotografia-2/)
PUBLICADO EM SOCIEDADE POR 
Quais as prerrogativas dos eleitores? Quais as prerrogativas existentes num sistema democrático em que seu eleitorado não se reconhece enquanto político? Nesse contexto, é necessário considerar a complexidade que o brasileiro enfrenta diante dos partidos políticos, e mais que isso, das ideologias que fundamentam os mesmos. A partir da música "Ideologia" de Cazuza lançada em 1988, o presente artigo contextualiza considerações acerca do cenário político hodierno brasileiro com o pensamento agambeniano.
Lançada em 1988, “Ideologia” é considerada a melhor canção da carreira solo de Cazuza, faixa-título de seu terceiro álbum, foi escrita pelo próprio cantor. Mas parece que foi escrita hoje. Apesar das entrelinhas ocultarem a particularidade referente a um momento difícil da vida do cantor, os versos desenham também uma revolta pela realidade política. Mais que uma obra de arte que reflete o próprio período em que foi escrito, a música é mais uma evidência de que a história brasileira passa por períodos de ciclos que se repetem, de formas características, e que permitem talvez o vislumbre da essência do brasileiro.
Mesmo escrito há 28 anos, o poema de Cazuza contextualiza problemas que podem ser observados sob a ótica atual. Tratando do cenário político hodierno brasileiro, o trecho da música citada permite a análise por várias perspectivas, entre elas: 1) o paradoxo da Democracia; 2) Condição de poder; 3) Crise de identidade; 4) Necessidade de pertencimento.
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 Giorgio Agamben, filósofo Italiano (1942-)
A partir de Agamben, é possível pensar que a condição de democracia no cenário brasileiro põe em questão considerações sobre legitimidade. A legitimação do soberano só se dá pelo conjunto, pela legitimidade do “bando”. Nesse sentido, a democracia não é um processo em que a soberania é imposta como ente transcendente, mas é propriamente decorrente do processo democrático. Quando os líderes políticos são execrados pela antipatia do seu povo, há um problema na sistemática da democracia. Quando o povo não se vê representado pelos seus líderes políticos, há um problema na sistemática da democracia. Se o oportuno “poder de escolha” deriva das mãos da maioria, como o poder vai parar na mão de seus inimigos?

Quais as prerrogativas dos eleitores? Quais as prerrogativas existentes num sistema democrático em que seu eleitorado não se reconhece enquanto político? Nesse contexto, é necessário considerar a complexidade que o brasileiro enfrenta diante dos partidos políticos, e mais que isso, das ideologias que fundamentam os mesmos. A modernidade, reconhecida pela era de relações efêmeras e fragmentadas acentuam a crise em torno de pretensões de pertencimento, de identidade, de comunidade e isso implica diretamente em ideologias que não são tão ideológicas. Há uma prostituição das legendas partidárias, que remam conforme a maresia, ou em casos extremistas há uma defesa arbitrária de argumentos totalitários (o que aponta para posições racistas, xenofóbicas, preconceituosas, etc).
O descuido com os critérios que deveriam sustentar a condição de um partido passa a influenciar nitidamente no comportamento do eleitorado. Ora se reconhecem como tal. Ora não se reconhecem como tal. A manifestação de democracia soa mais em um emaranhado de causas que devem ser abraçadas para ampliar o público eleitor interessado, do que propostas de políticas públicas e lúcidas que possam solucionar problemas na própria estrutura democrática. Em momentos de crises, o eleitorado critica o governo sem reconhecer-se como o bando que legitimou o soberano. É visível que grande parte dos indivíduos, estes mesmos que entoam a canção de Cazuza talvez sem se dar conta do conteúdo que pode ser traduzido em seus versos são os mesmos azêmolas que não querem ser reconhecidos como tais.
¹Publicado originalmente no jornal Correio do Norte, em julho 2016. Canoinhas-SC.
Conheça o Grupo de Estudos em Giorgio Agamben: http://www.agambenbrasil.com.br/

Fonte: http://obviousmag.org/