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segunda-feira, 9 de julho de 2018

Ouça “História Hoje” 09/07/: Há 139 anos, nascia em Minas Gerais o médico e sanitarista Carlos Chagas

Em julho de 1879, nasce Carlos Justiniano Ribeiro Chagas, ou apenas Carlos Chagas, como ficou mundialmente conhecido por ter se dedicado ao combate à malária –  doença infecciosa causada pela picada de uma fêmea do mosquito Anopheles.

Apresentação Carmen Lucia
ANTES DE OUVIR O ÁUDIO DESLIGUE O SOM DA RÁDIO BRASIL CULTURA NO TOPO DA PAGINA
A doença típica de regiões tropicais e subtropicais tem cura. Mas nos casos mais graves pode matar. Os sintomas mais comuns são: febre alta, calafrios e forte dor de cabeça.
O médico sanitarista e biólogo Carlos Chagas foi também cientista e bacteriologista. As várias habilitações foram fundamentais para que o médico mineiro, que trabalhou como clínico na saúde pública do Brasil, investisse em pesquisas.
Em 1901, Carlos Chagas foi recrutado por Oswaldo Cruz para controlar a malária em Itatinga – São Paulo. A doença vinha atacando trabalhadores da Companhia Docas de Santos, provocando a paralisação das obras de reconstrução de uma represa na região.
Chagas promoveu a prevenção, inclusive nos locais onde viviam os operários.
O combate ostensivo aos mosquitos infectados com o parasita da malária possibilitou acabar rapidamente com o surto e serviu de base para o efetivo combate da doença em várias regiões do mundo.
A ação promovida por Carlos Chagas virou procedimento padrão em outras campanhas.
O pesquisador também destacou-se ao descobrir o protozoário Trypanosoma cruzi (o cruzi é uma homenagem a Oswaldo Cruz) e a tripanossomíase americana, conhecida como doença de Chagas. Ele foi o único cientista na história da medicina a descrever completamente uma doença infecciosa: o patógeno, o vetor, os hospedeiros, as manifestações clínicas e a epidemiologia.
Trabalhava durante quatorze horas por dia no Instituto Oswaldo Cruz.  Morreu enquanto dormia , de ataque cardíaco,  em oito de novembro de 1934. Sabia que era portador da doença de Chagas.
Carlos Chagas recebeu vários prêmios de reconhecimento ao seu trabalho como cientista. Entre os principais, o de doutor honoris causa da Universidade de Harvard e Universidade de Paris,   e o de membro honorário da Academia Brasileira de Medicina.
História Hoje: Programete sobre fatos históricos relacionados às datas do calendário. Vai ao ar pela Rádio Brasil Cultura de segunda a sexta-feira.
Adaptado pelo Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, em 09 de julho de 2018. 

Livro infantil desperta consciência sobre cidadania e direitos urbanos

A jornalista e escritora Manuella Bezerra de Melo acaba lançar uma obra infantil, “Existem sonhos na Rua Amarela”, cujo objetivo é despertar a consciência dos pequenos sobre coletividade, cidadania e direitos urbanos.
Um gatinho curioso e um bairro que é um reduto de cidadania e resistência contra a especulação imobiliária serviram de fundo para a obra que é o primeiro livro infantil da de Manuella. Em aproximadamente 30 páginas, o gato Milo conta a história do seu irmão Bené, que sonha em ser detetive e começa a sua “carreira” com uma investigação para salvar o bairro onde mora de um projeto devastador.
A obra é uma ficção inspirada no cotidiano recifense e trata sobre especulação imobiliária e democracia, inspirando-se nas experiências da capital pernambucana com o projeto Parque Capibaribe e o movimento Ocupe Estelita. “É absolutamente inspirado no bairro das Graças, onde morei por um bom tempo, e nas lutas por direitos urbanos do Recife, mas traz elementos totalmente ficcionais”, explica Manuela Bezerra de Melo. O livro tem ilustrações e capa de Java Araújo e posfácio de Ivan Moraes Filho, além de contar com o luxuoso auxílio de intertextos do clássico Olhai os Lírios do Campo, de Érico Veríssimo.
Os personagens principais vivem junto com seus amigos na Rua Amarela, que fica no Bairro Azul (bairro das Graças), área cortada pelo Rio Vivo (Rio Capibaribe) e ainda marcada pela presença de belas casas, árvores e fauna local. Na história, o gatinho Bené descobre que essa tranquilidade está ameaçada e começa a investigar uma movimentação que poderá transformar parte da Vila Verde em um grande empreendimento imobiliário.
Junto com seu irmão e amigos, o protagonista inicia uma verdadeira jornada contra o projeto. Ele luta para fazer valer os desejos dos moradores que esperavam a construção de um parque com ciclovia e área verde no local. No desenrolar do enredo, os gatinhos se pegam em reflexões ligadas a cidadania, direitos urbanos e meio ambiente, como verticalização e aquecimento das cidades. As aventuras de Bené e sua turma mostram que a união e organização popular são capazes de promover mudanças e garantir direitos. As questões levantadas pela obra são apresentadas aos pequenos leitores de forma lúdica e incluem também elementos polêmicos como a corrupção, ajudando a despertar o senso crítico e a ideia de coletividade.
Existem Sonhos na Rua Amarela  já está em pré-venda e pode ser encontrado no link https://editoramultifoco. . A primeira obra de Manuella foi Desanônima, lançada em agosto de 2017.