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terça-feira, 19 de junho de 2018

ENTRE DANÇAS E RITMOS AFRODESCENDENTES


  De origem iorubá, a palavra afoxé poderia ser traduzida como "a fala que faz". Para alguns pesquisadores seria uma forma diversa do maracatu. Três instrumentos básicos fazem parte desta manifestação. O afoxé (ou agbê), cabaça coberta por uma rede formada de sementes ou contas, os atabaques, e o agogô, formado por duas campânulas de metal. As melodias entoadas nos cortejos dos afoxés são praticamente as mesmas cantigas entoadas nos terreiros afro-brasileiros que seguem a linha jexá. O Afoxé, portanto, não é sinônimo de bloco carnavalesco. Trata-se de uma manifestação que tem profunda vinculação com as manifestações religiosas dos terreiros de candomblé.

  Como se comemora - O afoxé tem um comportamento específico pois seus foliões estão vinculados a diversos terreiros de candomblé.  As principais características são as roupas, nas cores dos orixás, as cantigas em língua iorubá, instrumentos de percussão, atabaques, agogôs, afoxés e xequerês. O ritmo da dança na rua é o mesmo dos terreiros, bem como a melodia entoada. Os cantos são puxados em solo, por alguém de destaque no grupo, e são repetidos por todos, inclusive os instrumentistas. Antes da saída do grupo ocorre o ritual religioso (como a cerimônia do "padê de Exu" feita antes dos ritos aos orixás numa festa de terreiro). O afoxé Embaixada da África foi a primeira manifestação negra a desfilar pelas ruas da Bahia, em 1885. 
 
  De origem iorubá, a palavra afoxé poderia ser traduzida como "a fala que faz". Para alguns pesquisadores seria uma forma diversa do maracatu. Três instrumentos básicos fazem parte desta manifestação. O afoxé (ou agbê), cabaça coberta por uma rede formada de sementes ou contas, os atabaques, e o agogô, formado por duas campânulas de metal. As melodias entoadas nos cortejos dos afoxés são praticamente as mesmas cantigas entoadas nos terreiros afro-brasileiros que seguem a linha jexá. O Afoxé, portanto, não é sinônimo de bloco carnavalesco. Trata-se de uma manifestação que tem profunda vinculação com as manifestações religiosas dos terreiros de candomblé.

  Como se comemora - O afoxé tem um comportamento específico pois seus foliões estão vinculados a diversos terreiros de candomblé.  As principais características são as roupas, nas cores dos orixás, as cantigas em língua iorubá, instrumentos de percussão, atabaques, agogôs, afoxés e xequerês. O ritmo da dança na rua é o mesmo dos terreiros, bem como a melodia entoada. Os cantos são puxados em solo, por alguém de destaque no grupo, e são repetidos por todos, inclusive os instrumentistas. Antes da saída do grupo ocorre o ritual religioso (como a cerimônia do "padê de Exu" feita antes dos ritos aos orixás numa festa de terreiro). O afoxé Embaixada da África foi a primeira manifestação negra a desfilar pelas ruas da Bahia, em 1885.
  O Maculelê é uma manifestação cultural oriunda cidade de Santo Amaro da Purificação – Bahia, berço também da Capoeira. É uma expressão teatral que conta através da dança e de cânticos, a lenda de um jovem guerreiro, que sozinho conseguiu defender sua tribo de outra tribo rival usando apenas dois pedaços de pau, tornando-se o herói da tribo. 

  Sua origem é desconhecida. Uns dizem que é africana, outros afirmam que ela tenha vindo dos índios brasileiros e há até quem diga que é uma mistura dos dois. O próprio Mestre Popó do Maculelê, considerado o pai do maculelê, deixa clara a sua opinião de que o maculelê é uma invenção dos escravos no Brasil, assim como a capoeira os invasores da tribo inimiga, morrendo pelas feridas do combate. Maculelê passa a ser o herói da tribo e sua técnica reverenciada.

Mestre Popó do Maculelê

  No início do século XX, com a morte dos mestres do Maculelê, a manifestação deixou de acontecer por muitos anos, até que em 1943, Paulino Aluisio de Andrade, o Mestre Popó do Maculelê, resolve reunir parentes e amigos para ensinar a dança baseado em suas antigas lembranças. Consegue então resgatar o Maculelê e forma o Conjunto de Maculelê de Santo Amaro o qual ganhou grande fama. Mestre Popó começou a aprender o Maculêle com um grupo de pretos velhos, ex-escravos Malês, livres. Segundo ele já não tinha mais escravidão nessa época e eles se reuniam à noite: João Oléa, Tia Jô e Zé do Brinquinho: "eles eram livres, mas quem botou o Maculelê fui eu mesmo" (Popó).

  Segundo Plínio de Almeida (Pequena História do Maculêle) o Maculêle existe desde 1757 em Santo Amaro da Purificação e as cores branca e vermelha nos rostos, que assustavam as pessoas, poderia ser símbolos de algumas tribos Africanas, como por exemplo, os Iorubas. Mas na verdade fica muito difícil identificar exatamente à qual grupo étnico está associado à origem do Maculêle. Podemos citar, por exemplo: os Cabindas, os Gêges, os Angolas os Moçambiques, os Congos, os Minas, os Cababas.

Instrumentos

  O instrumento fundamental no maculelê é o atabaque. Na época de Mestre Popó eram usados três atabaques seguindo a formação do candomblé. Outros instrumentos como o agogô e o ganzá também eram tocados durante a apresentação. Hoje vemos apresentações de maculelê, na maioria das vezes somente com o atabaque.

 O Maculelê hoje

  Hoje o maculelê se mantém preservado graças à sua incorporação por grupos de capoeira, que incluíram a dança nas suas apresentações em batizados e festas populares. Os componentes se apresentam vestidos de saia de sisal, sem camisa e com pinturas pelo corpo. Há também alguns grupos que preferem se apresentar com seus abadás usuais, o que deixa evidente a sua descaracterização, o que deve ser evitado para que não percamos mais uma manifestação cultural através do esquecimento de suas raízes.

  O maculelê faz parte do folclore brasileiro e deve ser preservado como patrimônio cultural, assim como a capoeira. Deve ser mantido e respeitado como tradição. Seja ela trazida por nossos irmãos africanos ou criada pelos nativos indígenas, a beleza do maculelê traz em si os traços da miscigenação cultural de um país onde a cultura é a mais rica do mundo, apesar de não receber o reconhecimento que merece.
  Não é de hoje que o apelo sensual das danças brasileiras choca os setores mais conservadores da sociedade. Um século atrás, a dança mais popular do Rio de Janeiro era o maxixe. Este é o nome de um fruto comestível, ainda hoje muito consumido no Nordeste.
Como a planta que lhe dá origem é rasteira, a palavra "maxixe" passou a ser associada a tudo que fosse pouco refinado, de baixa categoria. Veio daí o batismo da dança sensual, praticada pelas camadas populares.

  O Maxixe (também conhecido por Tango brasileiro) é um tipo de dança de salão criada pelos negros, que esteve em moda entre o fim do século XIX e o início do século XX. Dançava-se acompanhado a dois. Seu estilo musical é contemporâneo da polca e dos princípios do choro e contou com compositores como Ernesto Nazareth e Patápio Silva. Mas o maior nome na composição de maxixes foi, sem dúvida, o da maestrina Chiquinha Gonzaga. 

  Teve a sua origem no Rio de Janeiro na década de 1870, mais ou menos, quando o tango também dava os seus primeiros passos na Argentina e no Uruguai, do qual sofreria algumas influências. Dançada a um ritmo rápido de 2/4, notam-se também influências do lundu, das polcas e das habaneras. Tal como o tango, este estilo foi também exportado para a Europa e Estados Unidos da América, no início do século XX. 

  Atualmente, o samba e a lambada são dois exemplos de danças que devem algumas contribuições de estilo ao Maxixe. E junto com o funk estão aí para provar que certas danças não perdem o seu caráter cultural e revolucionário.
 O Carimbó é uma sonoridade de procedência indígena, aos poucos mesclada à cultura africana, com a assimilação das percussões dos negros; e a elementos de Portugal, como o estalar dos dedos e as palmas, que intervêm em alguns momentos da coreografia. Originalmente, em tupi, esta expressão significa tambor, ou seja, curimbó, como inicialmente era conhecido este ritmo. Gradualmente o termo foi evoluindo para carimbó.

  Esta dança teve sua origem no território de Belém, mais precisamente na área do Salgado, composta por Marapanim, Curuçá e Algodoal; e também se disseminou pela Ilha de Marajó, onde era cultivada pelos pescadores. Acredita-se que o Carimbó navegou pela baía de Guajará, pelas mãos dos marajoaras, desembarcando nas areias do Pará, justamente nas praias do Salgado. Não se sabe exatamente em que ponto desta região ele tomou forma e se consolidou, embora Marapanim clame pela paternidade desta coreografia, editando anualmente o famoso Festival de Carimbó de Marapanim.


  De qualquer forma, esta cadência evoluiu para um formato mais moderno, inspirando decisivamente o nascimento da lambada e do zouk. Tradicionalmente este estilo musical era executado em tambores. Os tocadores golpeavam este instrumento, manufaturado com troncos de árvores, utilizando as mãos no lugar de pequenas varas. Eles eram secundados por reco-reco, viola, ganzá, banjo, maracás e flauta. Juntos, eles conferiam ao carimbó uma musicalidade original e voluptuosa.


  Nas décadas de 60 e 70 guitarras elétricas foram acrescentadas aos tradicionais instrumentos, e a dança passou a receber forte inspiração de ritmos como o merengue e a cúmbia. Ao se disseminar pela região Nordeste do país, ela impulsionou o surgimento da lambada, que se difundiria por todo o Planeta.


  Nas apresentações do carimbó os homens vestem blusas lisas ou mesmo estampadas, acompanhadas de calças sem estampas; eles não esquecem do lenço adornando o pescoço, do chapéu de arumã, e os pés ficam nus. As mulheres, por sua vez, trajam blusas que liberam os ombros e a barriga, para que fiquem visíveis, usam inúmeros colares e pulseiras confeccionadas com sementes que florescem na região paraense, sobre saias amplas ou franzidas, repletas de cores e estampas. Arranjos florais são dispostos sobre as cabeças, e elas igualmente dispensam sapatos.


  A coreografia principia com os casais posicionados em filas, e então o homem acerca-se de sua companheira batendo palmas, sinal para que ela se considere convidada para dançar. Elas cedem e dão início a um volteio circular, constituindo simultaneamente um amplo círculo, movendo as saias, com a intenção de arrojá-las sobre a cabeça de seu parceiro.


  A dança segue com uma das bailarinas lançando ao solo um lenço; seu companheiro, dobrado para frente e com os braços jogados para trás, simulando asas, abrem as pernas e se esforçam para apanhar o acessório com a boca, sem sair do ritmo. Enquanto isso a moça apanha a saia com as mãos, agita-a, como se ela fosse um peru, e todos cantam um trecho da música referente a este gesto: O Peru está na roda chô Peru. Tudo corre como se obedecesse, portanto, a um ritual pré-estabelecido, já memorizado por todos.
Nação Ijexá do Candomblé

  Ijexá é uma nação do Candomblé, formada pelos escravos vindos de Ilesa na Nigéria, em maior quantidade na região de Salvador, Bahia. O Babalorixá Eduardo de Ijexá foi o mais conhecido dessa nação. Como também o Babalorixá Severiano Santana Porto, ambos do mesmo orixá, Logum Edé.

Ritmo africano

  O Ijexá resiste atualmente como ritmo musical presente nos Afoxés. O Ijexá, dentro do Candomblé é essencialmente um ritmo que se toca para Orixás, Oxum, Osain, Ogum, Logum-edé, Exu, Oba, Oyá-Yansan e Oxalá.

  Ritmo suave mas de batida e cadência marcadas de grande beleza, no som e na dança. O Ijexá é tocado exclusivamente com as mãos, osaquidavis ou baquetas não são usados nesse toque, sempre acompanhado do Gã (agogô) para marcar o compasso. O Afoxé Filhos de Gandhi da Bahia, é talvez o mais tenaz dos grupos culturais brasileiros na preservação desse ritmo.

  O Afoxé Filhos de Gandhi basicamente só toca Ijexá e assim ele se mantém vivo. Herança de África, viva aqui na Latinamérica. Na música popular o ritmo se manifesta em gravações como ¨Beleza Pura¨ de Caetano Veloso, ¨Palco¨ (versão do Acústico Unplugged) deGilberto Gil, ¨É d´Oxum¨ de Gerônimo e Vevé Calazans, gravada por Gal Costa e por vários outros intérpretes da música brasileira. Presente também em uma música do DVD Jorge Vercilo ao vivo, no qual ele cita o ritmo. Pode se encontrar traços do ritmo em outra canções populares brasileiras, como "O que foi feito de vera, O que foi feito deverá" de Milton Nascimento. Também pode ser encontrado na música "Ijexá" , na voz de Clara Nunes.
Origens

No período da escravidão, os escravistas eram interessados exclusivamente na força de trabalho do africano, mas nos porões dos navios negreiros, além de músculos, vinham ideias, sentimentos, tradições, mentalidades, hábitos alimentares, rituais, canções, crenças religiosas, formas de ver a vida, e o que é mais incrível, o africano levava tudo dentro de sua alma, pois não lhe era permitido carregar seus pertences.

Da Nigéria e do Benin vieram as principais raízes dos cultos afro-brasileiros, o Candomblé da Bahia, o Xangô de Pernambuco, o Tambor de Mina do Maranhão e o Batuque do Rio Grande do Sul, os quais possuem fortes vínculos de origem com as crenças religiosas dos povos de língua iorubá e fon.

Em Ouida, onde ficava um dos grandes portos de embarque de escravos, os negros percorriam um caminho de cinco quilômetros da cidade até o porto. Neste percurso todo escravo que era embarcado, eram obrigados a dar voltas em torno de uma árvore. A árvore do esquecimento.

Os escravos homens deviam dar nove voltas em torno dela. As mulheres sete voltas. Depois disso supunha-se que os escravos perdiam a memória e esqueciam seu passado, suas origens e sua identidade cultural, para se tornarem seres sem nenhuma vontade de reagir ou se rebelar.

Mas, o escravo não esquecia nada, porque quando chegou aqui recriou suas divindades. Conseguiu refazer tudo aquilo que ficou para traz. Hoje, nos diversos estados brasileiros se tem verdadeiras ilhas de África, pois se mantém muito vivas as tradições religiosas iorubá e jêje. Devido à multiplicidade nas origens, a estruturação e a prática dos rituais tomaram formas diferentes em cada região do país.

No Batuque do Rio Grande do Sul, também, os religiosos pertencem a nações diversas, portanto, possuem tradições diferentes. Todavia, a influência da nação Ijexá é grande no conjunto dos rituais africanos executados nos terreiros de origem Jêje, Oyó e Cabinda.

brasileiras é o fato do iniciado não saber, em hipótese alguma, que é incorporado pelo orixá. Esta peculiaridade provém de longínquas aldeias do interior da África, e faz parte dos rituais desde o início da estruturação da religião no Estado do Rio Grande do Sul a mais de duzentos anos.

Outro caminho que nos leva aos Orixás são os Búzios. A cerimônia do jogo dos Búzios é o instrumento usado no dia a dia para consulta aos Orixás. Através dele podemos receber orientações, conselhos e advertências.

Os Orixás cultuados no Batuque do Rio Grande do Sul são: Bará, Ogum, Oyá ou Iansã, Xangô, Ibêji, Odé, Otim, Obá, Ossãe, Xapanã, Oxum, Yemanjá e Oxalá.

Modalidades de Terras Indígenas - FUNAI

terras indigenas

Nos termos da legislação vigente (CF/88, Lei 6001/73 – Estatuto do Índio, Decreto n.º1775/96), as terras indígenas podem ser classificadas nas seguintes modalidades:
  • Terras Indígenas Tradicionalmente Ocupadas: São as terras indígenas de que trata o art. 231 da Constituição Federal de 1988, direito originário dos povos indígenas, cujo processo de demarcação é disciplinado pelo Decreto n.º 1775/96.
  • Reservas Indígenas: São terras doadas por terceiros, adquiridas ou desapropriadas pela União, que se destinam à posse permanente dos povos indígenas. São terras que também pertencem ao patrimônio da União, mas não se confundem com as terras de ocupação tradicional. Existem terras indígenas, no entanto, que foram reservadas pelos estados-membros, principalmente durante a primeira metade do século XX, que são reconhecidas como de ocupação tradicional. 
  • Terras DominiaisSão as terras de propriedade das comunidades indígenas, havidas, por qualquer das formas de aquisição do domínio, nos termos da legislação civil.
  • Interditadas: São áreas interditadas pela Funai para proteção dos povos e grupos indígenas isolados, com o estabelecimento de restrição de ingresso e trânsito de terceiros na área. A interdição da área pode ser realizada concomitantemente ou não com o processo de demarcação, disciplinado pelo Decreto n.º 1775/96.

Terras Indígenas Tradicionalmente Ocupadas
De acordo com a Constituição Federal vigente, os povos indígenas detêm o direito originário e o usufruto exclusivo sobre as terras que tradicionalmente ocupam.
As fases do procedimento demarcatório das terras tradicionalmente ocupadas, abaixo descritas, são definidas por Decreto da Presidência da República e atualmente consistem em:

  • Em estudo: Realização dos estudos antropológicos, históricos, fundiários, cartográficos e ambientais, que fundamentam a identificação ea delimitação da terra indígena.
  • Delimitadas: Terras que tiveram os estudosaprovados pela Presidência da Funai, com a sua conclusão publicada no Diário Oficial da União e do Estado, e que se encontram na fase docontraditório administrativo ouem análise pelo Ministério da Justiça, para decisão acerca da expedição de Portaria Declaratória da posse tradicional indígena.
  • Declaradas: Terras que obtiveram a expedição da Portaria Declaratória pelo Ministro da Justiça e estão autorizadas para serem demarcadas fisicamente, com a materialização dos marcos e georreferenciamento. 
  • Homologadas: Terras que possuem os seus limites materializados e georreferenciados, cuja demarcação administrativa foi homologada por decreto Presidencial. 
  • Regularizadas: Terras que, após o decreto de homologação,foram registradas em Cartório em nome da União e na Secretaria do Patrimônio da União.
  • Interditadas: Áreas Interditadas, com restrições de uso e ingresso de terceiros, para a proteção de povos indígenas isolados.
FASE DO PROCESSOQTDESUPERFÍCIE(ha)
DELIMITADA434.257.235,9658
DECLARADA721.866.101,3161
HOMOLOGADA151.846.954,4051
REGULARIZADA435105.376.348,6835
TOTAL565116.900.565,3634
   
EM ESTUDO1110,0000
PORTARIA DE INTERDIÇÃO61.080.740,0000
Reservas indígenas
A União poderá estabelecer, em qualquer parte do território nacional, áreas destinadas a posse e ocupação pelos povos indígenas, onde possam viver e obter meios de subsistência, com direito ao usufruto e utilização das riquezas naturais, garantindo-se as condições de sua reprodução física e cultural. 
 Para constituição das Reservas Indígenas, adotam-se as seguintes etapas do processo de regularização fundiária:
  • Encaminhadas com Reserva Indígena (RI): Áreas que se encontram em procedimento administrativo visando sua aquisição (compra direta, desapropriação ou doação). 
  • Regularizadas: Áreas adquiridas que possuem registro em Cartório em nome da União e que se destinam a posse e usufruto exclusivos dos povos indígenas. * inclue-se neste item, a área Dominial
RESERVA INDIGENAQTDESUPERFÍCIE(ha)
REGULARIZADA3473.576,7964
ENCAMINHADA RI164.669,8500
TOTAL5078.246,6464

Ministério da Cultura insiste no aumento de recursos

Imagem do Google
O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, disse nesta sexta-feira, 15, que “a crise que a edição da Medida provisória 841 suscitou”, ao desviar para a segurança pública recursos da Loteria Federal que poderiam ser destinados ao fomento à cultura, pode ser uma oportunidade para aumentar sua receita. Ele participa de uma apresentação de investimentos culturais no Estado do Rio, no Teatro Oi Casagrande, no Leblon, transformada numa prestação de contas de seu trabalho ao setor cultural.
Em desacordo com a MP federal, o que gerou polêmica e boatos de saída do cargo – ele nega intenção de deixar o governo -, o ministro contrapropôs que 3% dos valores arrecadados pelas apostas na Loteria sejam depositados diretamente no caixa da pasta, de modo a não estarem submetidos a contingenciamentos ou destinações outras. Sá Leitão assumiu há 11 meses.
Os recursos iriam da Caixa para um fundo, a subsidiar projetos escolhidos por um comitê gestor. Poderiam ser investidos em cerca de 1000 projetos, pelas contas baseadas nos números de 2017. A geração de postos de trabalho chegaria a 150 mil, com arrecadação de impostos de R $1,8 bilhão, disse.
“A resposta que tivemos do presidente foi muito positiva”, afirmou o ministro, dizendo-se confiante na “construção de uma solução” ao fim da análise do assunto pela Casa Civil, a Fazenda e o Planejamento. “Estamos diante da possibilidade de transformar um limão numa limonada. A política de segurança pública não pode ser feita em detrimento da política cultural”, continuou Sá Leitão, numa apresentação de mais de 2h30 sobre os investimentos do MinC no Estado (no total de R$1,1 bilhão entre 2017 e 2018, segundo ele). “Os 3% nunca chegam ao Fundo Nacional de Cultura, porque vão para o Tesouro. Assim, não temos como fazer fomento direto, que é uma lacuna. Como se isso não bastasse, vem a MP e reduz a participação para 1% ou 0,5%. Na prática, em valores de 2017, seria uma queda de R$426 milhões para R$71 milhões. Colocamos isso democraticamente”, afirmou.
Antes, disse que sempre que há crise a cultura é o primeiro setor a sofrer cortes. “A cultura é vista como algo secundário, não estratégico. Essa é uma postura burra, não existe outra palavra para definir isso. Na recessão, a medida inteligente é aumentar o investimento em cultura, aumentando a arrecadação.”
Fonte: www.reporterdiario.com.br

Hoje Dia do Cinema Brasileiro


Dia do Cinema Brasileiro é comemorado anualmente em 19 de junho e homenageia a sétima arte produzida no Brasil
Origem do Dia do Cinema Brasileiro
Esta data é comemorada em 19 de junho em homenagem ao dia em que o ítalo-brasileiro Afonso Segreto – o primeiro cinegrafista e diretor do país – registrou as primeiras imagens em movimento no território brasileiro, em 1898.
Afonso Segreto fez imagens da entrada da baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, a bordo do navio francês Brésil – a primeira filmagem em território nacional.
Algumas pessoas preferem celebrar a data em 5 de novembro para relembrar o aniversário da primeira exibição pública de cinema no país.
Cinema Brasileiro
Cineastas Brasileiros
Entre alguns dos principais representantes do cinema nacional destacam-se:
Nelson Pereira dos Santos (1928-2018)
Luiz Carlos Barreto (1928)
Helena Solberg (1938)
Glauber Rocha (1939-1981)
Fernando Meirelles (1955)
Walter Salles (1956)
Tata Amaral (1960)
Manaoos Aristides (1948)
Anna Mulayaert (1960)
José Padilha (1967)
Atividades para o Dia do Cinema Brasileiro
A produção cinematográfica nacional é riquíssima! Existem diversas obras clássicas e contemporâneas de excelente qualidade e feitas totalmente no Brasil.
Obviamente que a única atividade indicada para este dia é homenagear as produções brasileiras fazendo uma maratona de filmes nacionais com os amigos e familiares.

FBN lança edital 2018 do Prêmio Literário


A Fundação Biblioteca Nacional, entidade vinculada ao Ministério da Cultura, lançou nesta segunda-feira (18/6) o edital 2018 do Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional. Dividida por áreas literárias, a premiação compreende diferentes áreas da produção intelectual em nove categorias. São elas: romance, conto, poesia, ensaio literário, ensaio social, tradução, projeto gráfico, literatura infantil e literatura juvenil.  Confira o edital aqui:
O primeiro lugar de cada categoria será contemplado com prêmio no valor de R$ 30 mil, sujeito a descontos previstos em lei. A premiação tem por objetivo contemplar autores, tradutores e projetistas gráficos em reconhecimento à qualidade intelectual de obras publicadas em primeira edição no período de 1º de maio de 2017 a 30 de abril de 2018, no Brasil e em língua portuguesa. Podem se inscrever obras que estejam em dia com a Lei do Depósito Legal (Lei n.10.994, de 14 de dezembro de 2004) e que possuam número de registro ISBN (International Standard Book Number) válido no Brasil.
As inscrições serão aceitas somente por via postal. Deverão ser enviadas quatro cópias da obra imprensa ao seguinte endereço:
Prêmio Literário 2018
Fundação Biblioteca Nacional
Ao Centro de Cooperação e Difusão – CCD
Rua Debret, 23 – 8º andar / sala 808
Centro – Rio de Janeiro – RJ
CEP 20030-080
As três melhores obras de cada categoria serão divulgadas no site da Biblioteca Nacional e o prazo para recursos é de cinco dias corridos a contar do dia subsequente à data da publicação no Diário Oficial.
Dúvidas sobre o prêmio podem ser encaminhadas pelo email premioliterario2018@bn.gov.br ou pelo telefone (21) 2220-2796. Mais informações em https://www.bn.gov.br/edital/2018/edital-publico-premios-literarios-fundacao-biblioteca.
Concedido anualmente, desde 1994, o Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional tem por objetivo valorizar a produção editorial e os autores nacionais incentivando a qualidade literária e técnica de suas obras.

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