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sábado, 31 de dezembro de 2022

Boas festas: Em 2022 derrotamos Bolsonaro. Sigamos em 2023 mais fortes e unidos nas lutas

 Nesse momento em todo o país e, particularmente, no Rio de Janeiro o desemprego segue crescendo e não há motivos ou fatos que apoiem hipóteses de melhoras das condições de vida da classe trabalhadora no novo ano. Mesmo com a brutal crise econômica, política e social os imperialismos e o patrões utilizarão os governos para sufocar a classe e ampliar a exploração e a opressão. Farão de tudo para recuperar a taxa de lucro. 

A classe reagirá. Há uma tendência que pode permanecer de organização para lutar por local de trabalho. Essa tendência pode não se confirmar. Contudo a principal tarefa da CSP-Conlutas deve ser buscar todos os meios para ajudar a classe em sua organização, mobilização e luta rumo a construção de uma greve geral. Só assim é possível pavimentar o caminho até uma necessária sociedade socialista. Leia mais…

Fonte CONLUTAS

VALORIZAÇÃO - Em 2023, Piso do Magistério será de R$4.420,36


O percentual de reajuste do valor do piso nacional do magistério será de 14,945%. A partir de 1º de janeiro de 2023 o valor passa a R$ 4.420,36.

A informação foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (29), na Portaria Interministerial nº 6, de 28/12/22, contendo a última estimativa do Valor Aluno Ano do Ensino Fundamental Urbano (VAAF), que serve de referência para o reajuste anual do piso do magistério, com base na Lei 11.738 e no Parecer AGU nº 00400.023138/2009-11.

Embora a atualização do piso seja autoaplicável, criou-se, desde 2010, a tradição de o Ministério da Educação fazer o anúncio formal do valor vigente a cada ano. De modo que a CNTE aguarda esse anúncio formal do MEC a qualquer momento. 

Sobre a aplicação do percentual de atualização do piso do magistério nos planos de carreira da categoria, a CNTE entende que o mesmo se estende a todas as classes e níveis dos PCCS, porém, a incidência do percentual do piso nas carreiras do magistério deverá ainda ser julgada, em definitivo, pelo STF.

A CNTE orienta seus sindicatos filiados e todas as entidades representativas dos profissionais do magistério no país a lutarem pela implementação do piso nacional estabelecido para 2023, bem como sua vinculação nos planos de carreira.

Leia abaixo a nota na íntegra:

Foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (29), a Portaria Interministerial nº 6, de 28/12/22, contendo a última estimativa do Valor Aluno Ano do Ensino Fundamental Urbano (VAAF), que serve de referência para o reajuste anual do piso do magistério, com base na Lei 11.738 e no Parecer AGU nº 00400.023138/2009-11.

De acordo com o referido Parecer da AGU, julgado constitucional pelo Supremo Tribunal Federal na ação direta de inconstitucionalidade nº 4.848, a atualização do piso se dá, anualmente, pelo crescimento percentual das estimativas do VAAF-Fundeb de dois anos anteriores, aplicando-se, para 2023, as seguintes portarias:

• Portaria Interministerial nº 10, de 20/12/21, que estimou o VAAF 2021 em R$ 4.462,83; e
• Portaria Interministerial nº 6, de 28/12/22, que estimou o VAAF 2022 em R$ 5.129,80.

A diferença percentual dos valores supracitados (14,945%) é aplicada ao piso do magistério do ano subsequente (2023), passando o mesmo à quantia de R$ 4.420,36, a partir de 1º de janeiro de 2023.

A CNTE reitera que a Lei 11.738 e o Parecer AGU nº 00400.023138/2009-11 continuam válidos para atualizar o piso do magistério, ainda que alguns gestores tenham questionado a vigência da legislação federal em âmbito judicial. A CNTE se pauta na decisão da ADI 4.848, no STF, que tratou do critério de atualização do piso do magistério já na vigência do novo FUNDEB permanente. E o acórdão do STF é claro ao estabelecer que (in verbis):

EMENTA: Direito Constitucional. Ação direta de inconstitucionalidade. pacto federativo e repartição de competência. Atualização do piso nacional para os professores da educação básica. Art. 5º, parágrafo único, da Lei 11.738/2008. Improcedência. 1. Ação direta de inconstitucionalidade que tem como objeto o art. 5º, parágrafo único, da Lei 11.738/2008, prevendo a atualização do piso nacional do magistério da educação básica calculada com base no mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano. 2. Objeto diverso do apreciado na ADI 4.167, em que foram questionados os art. 2º, §§ 1º e 4º; 3º, caput, II e III; e 8º, todos da Lei 11.738/2008, e decidiu-se no sentido da constitucionalidade do piso salarial nacional dos professores da rede pública de ensino. Na presente ação direta, questiona-se a inconstitucionalidade da forma de atualização do piso nacional. Preliminares rejeitadas. 3. A previsão de mecanismos de atualização é uma consequência direta da existência do próprio piso. A edição de atos normativos pelo Ministério da Educação, nacionalmente aplicáveis, objetiva uniformizar a atualização do piso nacional do magistério em todos os níveis federativos e cumprir os objetivos previstos no art. 3º, III, da Constituição Federal. Ausência de violação aos princípios da separação do Poderes e da legalidade. 4. A Lei nº 11.738/2008 prevê complementação pela União de recursos aos entes federativos que não tenham disponibilidade orçamentária para cumprir os valores referentes ao piso nacional. Compatibilidade com os princípios orçamentários da Constituição e ausência de ingerência federal indevida nas finanças dos Estados. 5. Ausente violação ao art. 37, XIII, da Constituição. A União, por meio da Lei 11.738/2008, prevê uma política pública essencial ao Estado Democrático de Direito, com a previsão de parâmetros remuneratórios mínimos que valorizem o profissional do magistério na educação básica. 6. Pedido na Ação Direita de Inconstitucionalidade julgado improcedente, com a fixação da seguinte tese: “É constitucional a norma federal que prevê a forma de atualização do piso nacional do magistério da educação básica”.

Reitera-se que o julgamento da ADI 4.848 ocorreu no plenário do STF em 01/03/2021 e o acórdão foi publicado em 05/05/2021, portanto, na vigência do FUNDEB permanente. E o mesmo acolheu integralmente a Lei 11.738 na estrutura do Fundo da Educação Básica reestruturado pela EC 108 e pela Lei 14.113/2020.

Embora a atualização do piso seja autoaplicável, criou-se, desde 2010, a tradição de o Ministério da Educação fazer o anúncio formal do valor vigente a cada ano. De modo que a CNTE aguarda esse anúncio formal do MEC a qualquer momento.

Sobre a aplicação do percentual de atualização do piso do magistério nos planos de carreira da categoria, a CNTE entende que o mesmo se estende a todas as classes e níveis dos PCCS, porém, o entendimento do Superior Tribunal de Justiça no julgamento do Tema 911 é o seguinte:

Tese Firmada: A Lei n. 11.738/2008, em seu art. 2º, § 1º, ordena que o vencimento inicial das carreiras do magistério público da educação básica deve corresponder ao piso salarial profissional nacional, sendo vedada a fixação de vencimento básico em valor inferior, não havendo, determinação de incidência automática em toda a carreira e reflexo imediato sobre as demais vantagens e gratificações, o que somente ocorrerá se estas determinações estiverem previstas nas legislações locais.

A incidência do percentual do piso nas carreiras do magistério deverá ainda ser julgada, em definitivo, pelo STF, em âmbito do recurso extraordinário nº 1.326.541/SP, sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski.

Diante do exposto, a CNTE orienta seus sindicatos filiados e todas as entidades representativas dos profissionais do magistério no país a lutarem pela implementação do piso nacional estabelecido para 2023, bem como sua vinculação nos planos de carreira.

Brasília, 29 de dezembro de 2022
Diretoria da CNTE

POSSE DE LULA | DEMOCRACIA É O MAIOR PATRIMÔNIO DE UM POVO Fonte: SINPRO-DF

A Esplanada dos Ministérios será palco da alegria e da esperança no próximo dia 1º de janeiro. Brasileiros e brasileiras de todos os cantos do país ocuparão o centro da capital federal para acompanhar a posse do presidente eleito Lula da Silva. Muito mais que presenciar uma cerimônia histórica, a multidão que se anuncia comemorará o retorno da democracia, atingida por seguidos golpes durante seis anos.

Fonte: SINPRO-DF

Trabalhadores e trabalhadoras da educação também comemorarão esse momento. Nos últimos anos, o setor foi amplamente atacado política, ideológica e financeiramente. Tentou-se a todo custo transformar professores e professoras em ameaça para crianças e adolescentes, coagiram a liberdade de cátedra, fizeram o impossível para que as escolas se tornassem depósito de estudantes e não espaço de formação do pensamento crítico.

Ao mesmo tempo, o setor da educação pública sofreu a pior investida financeira desde a redemocratização do Brasil. Em nível nacional, Bolsonaro fez diversos cortes bilionários ao orçamento do Ministério da Educação, além de impor reajuste zero para o Piso Nacional da Educação em 2021, com tentativa de repetir o feito em 2022.

Em alguns estados e no DF a política da precarização foi replicada por apoiadores de Bolsonaro. Aqui, professores(as) e orientadores(as) educacionais amargam seis anos sem reajuste salarial e enfrentam um dos momentos de maior intransigência para o atendimento da pauta de luta.

O ataque à educação não é aleatório. O setor é, foi e sempre será um dos principais pilares da democracia: sistema que incomoda quem não aceita diversidade, igualdade, justiça; traço central da extrema direita que, ainda hoje, não aceita a vitória de Lula da Silva.

Por entender a centralidade da educação para a democracia e, consequentemente, para um Brasil dos brasileiros, trabalhadores(as) do setor se somarão às milhares de vozes e sorrisos neste 1º de janeiro de 2023, na Esplanada dos Ministérios. Uma participação aguerrida, mas que não torna menor a consciência de que os desafios que se apresentam são enormes e exigem luta unitária, consolidada e constante.

Nas últimas eleições, figuras importantes para a reconsolidação da democracia ingressaram no Congresso Nacional trouxe. Entretanto, Câmara e Senado continuam com representações majoritárias do mercado, de setores religiosos fundamentalistas, do agronegócio, do setor armamentista. O grande empresariado, que saiu em vantagem com reformas perversas a trabalhadores e trabalhadoras, não aceitará facilmente o avanço de direitos e conquistas.

Cabe a nós, classe trabalhadora, atuar para que o governo dê prioridade a ações e investimentos em setores que pavimentam a redução das desigualdades. Para isso, precisamos de uma democracia fortalecida que, como disse o presidente Lula da Silva em sua diplomação, precisa ser semeada, cultivada e cuidada.

Diretoria colegiada do Sinpro-DF

Veja programação do dia 1º de janeiro

Roteiro da cerimônia de posse de Lula

13h45 às 14h30 – Chegada dos Chefes de Estado e de Governo. Anexo 1 do Senado Federal.

13h30 às 14h30 – Chegada das autoridades e convidados. Salão Branco.

14h20 às 14h30 – Chegada do Presidente e do Vice-Presidente da República eleitos na Catedral Metropolitana de Brasília.

14h30 – Saída do cortejo da Catedral Metropolitana rumo ao Congresso Nacional.

14h40 – Chegada do Presidente e do Vice-Presidente da República eleitos no Congresso Nacional com receptivo dos Presidentes do Congresso Nacional e da Câmara dos Deputados.

15h – Sessão Solene de Posse Presidencial: Abertura da Sessão Solene; Execução do Hino Nacional; Compromisso Constitucional; Leitura e assinatura do Termo de Posse do Presidente e do Vice-Presidente da República eleitos; Pronunciamento do Presidente da República; Pronunciamento do Presidente do Congresso Nacional; e Encerramento da Sessão Solene.

15h50 – Deslocamento do Presidente e do Vice-Presidente da República para a Sala de Audiências da Presidência do Senado.

16h – Saída do Presidente e do Vice-Presidente da República da Sala de Audiências da Presidência do Senado em direção à área externa do Palácio.

16h05 – Início da cerimônia externa de honras militares.

16h20 – Saída do Presidente e do Vice-Presidente da República para o Palácio do Planalto.

Festival do Futuro

10h – Cortejo De Manifestações Populares

11h (Palco Elza Soares) – Show “Brasília de Todos os Ritmos”

12h30 (Palco Gal Costa) – Show Kleber Lucas Convida: Clóvis Pinho, Leonardo Gonçalves, Mn Mc E Sarah Renata

15h50 (Palco Gal Costa) – Show Juliano Maderada e Banda

18h30 (Palco Elza Soares) – Show “Futuro Ancestral”

Participações: Drik Barbosa, Marissol Mwab, Ellen Oléria, Fioti, Gog, Rael, Rappin Hood, Salgadinho E Gog

19h40 (Palco Gal Costa) – Show “Outra Vez Cantar”

Direção Musical: Daniel Ganjaman

Participações: Alessandra Leão, Chico César E Geraldo Azevedo, Fernanda Takai, Francisco El Hombre E Luê, Flor Gil, Johnny Hooker, Lirinha, Marcelo Jeneci, Odair José, Otto, Paulo Miklos, Tulipa Ruiz E Thalma De Freitas

20h55 (Palco Elza Soares) – Show “Amanã Vai Ser Outro Dia”

Direção Musical: Itamar Assiere

Participações: Aline Calixto, Fernanda Abreu, Jards Macalé, Maria Rita, Martinho Da Vila, Paula Lima, Leoni, Renegado, Rogeria Holtz, Teresa Cristina, Romero Ferro, Zélia Duncan E Delacruz

22h50 (Palco Gal Costa) – Show Baianasystem convida: Margareth Menezes

00h10 (Palco Elza Soares) – Show Gaby Amarantos Convida: Aíla, Kâe Guajajara E Jaloo

01h10 (Palco Gal Costa) – Show Duda Beat Convida: Almerio, Doralyce, Luedji Luna E Zé Ibarra

02h10 (Palco Gal Costa) – Show Pabllo Vittar Convida: Lukinhas E Urias

03h10 (Palco Elza Soares) – Valesca Popozuda Convida: Mc Marks E Mc Rahell

Fonte: SINPRO-DF

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Governadora Fátima Bezerra anuncia mais quatro novos secretários para compor sua gestão

Foto: Sandro Menezes

A governadora Fátima Bezerra (PT) anunciou na última quarta-feira (28) mais quatro nomes que irão compor a equipe de secretários do segundo mandato no Rio Grande do Norte, que começa em janeiro. Há uma semana, ela havia divulgado 10 nomes iniciais.

Fátima foi reeleita governadora do RN no primeiro turno das eleições, com 58% dos votos válidos.

A principal novidade está na Secretaria de Educação, que será gerida agora por Socorro Batista. Na primeira gestão da governadora Fátima Bezerra, o titular da pasta foi Getúlio Marques.

Outra novidade está na Secretaria de Estado da Administração (Sead), que agora terá como secretário Pedro Lopes. Ele foi controlador-geral do Estado, mas deixou o cargo em 2022 para disputar as eleições como candidato a deputado estadual.

A Sead era ocupada por Virginia Ferreira, que foi anunciada na semana passada em uma nova pasta: a Secretaria de Gestão e Projetos Especiais.

Os outros anúncios foram na Secretaria de Trabalho, da Habitação e da Assistência Social e na Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, onde foram mantidos, respectivamente, os secretários Íris Maria e Guilherme Saldanha, que já ocupavam o cargo neste primeiro mandato.

Veja os anunciados até o momento:

Os anunciados nesta quarta:

Secretaria de Educação - Socorro Batista

Secretaria do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social - Iris Maria

Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca - Guilherme Saldanha

Secretaria de Administração - Pedro Lopes.

Os anunciados anteriormente:

Casa Civil - Raimundo Alves

Secretaria de Estado e Segurança Pública (Sesed) - Coronel Francisco Araújo

Comando da Polícia Militar - Coronel Alarico Azevedo

Comando do Corpo de Bombeiros - Coronel Luiz Monteiro

Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol) - Ana Cláudia Saraiva

Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças (Seplan) - Aldemir Freire

Secretaria de Tributação (SET) - Carlos Eduardo Xavier

Secretaria de Gestão e Projetos Especiais - Virgínia Ferreira

Secretaria de Comunicação - Daniel Cabral

Controladoria Geral do Estado do RN (Control) - Luciana Daltro

Fonte: g1 RN

Adaptado pelo CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN


Pelé morre aos 82 anos após luta contra o câncer - " O eterno FENÔNIMO DO FUTEBOL MUNDIAL!" - EDUARDO VASCONCELOS - Presidente do CPC-RN - RADIALISTA - BLOGUEIRO E ATIVISTA!

  

Foto: AP Photo/Luca Bruno

Rei do Futebol havia completado hoje, quinta-feira (29), um mês de internação em hospital de São Paulo, onde reavaliou o tratamento quimioterápico e foi diagnosticado com uma infecção respiratória

“Eu nunca pensei que ia ser grande”, afirmou Pelé em entrevista exclusiva à CNN, em 2020. Edson Arantes do Nascimento, que morreu aos 82 anos, nesta quinta-feira (29), em São Paulo, não foi apenas grande. Foi o maior. Foi o rei do futebol.

Pelé completou hoje um mês de internação no hospital Alberto Einstein. Em 29 de novembro, Pelé deu entrada no hospital para reavaliar o tratamento quimioterápico e foi diagnosticado com uma infecção respiratória.

O eterno camisa 10 da seleção brasileira morreu às 15h27, em decorrência da falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do câncer de cólon associado à sua condição clínica prévia, segundo o boletim médico.

O craque vinha tendo cuidados paliativos, recebendo medidas de conforto para aliviar dores e falta de ar. Pelé passou por uma cirurgia para a retirada de um tumor em 4 de setembro do ano passado.

O ex-jogador chegou ficar estável após a cirurgia, mas teve de retornar para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em 17 de setembro, depois de um quadro de instabilidade respiratória. Quando se recuperou, foi encaminhado para a unidade de tratamento semi-intensivo.

Boletim médico divulgado na quarta-feira (21) afirmou que Pelé apresentava “progressão da doença oncológica” e que requeria” “maiores cuidados relacionados às disfunções renal e cardíaca”.

Em postagem no Instagram nesta quarta, a filha de Pelé, Kely Nascimento, afirmou que os dois passariam o Natal no hospital e, em tom de brincadeira, disse que transformariam o quarto “em um sambódromo”.

A importância de Pelé foi tamanha que é possível falar que, a partir dele, o mundo mudou a forma de ver os jogadores e a seleção do Brasil. Foi por causa dele, por exemplo, que os conflitos em Biafra, na Nigéria, e no Congo Belga foram interrompidos por algumas horas em 1969.

Nesse período, os envolvidos aceitaram uma trégua para assistir ao time comandado pelo Rei, o único que pode bradar que foi responsável por parar uma guerra.

Esse foi o tamanho de Pelé, que, em uma época em que a globalização parecia possível apenas na ficção científica, e os salários de jogadores de futebol ainda tinham dimensões terrenas, conseguiu se tornar conhecido nos quatro cantos do planeta e fazer do nome uma marca.

Edson Arantes do Nascimento nasceu em 23 de outubro de 1940, na cidade de Três Corações, em Minas Gerais. Era filho de Celeste Arantes com João Ramos do Nascimento, jogador de futebol que, dentro de campo, era chamado de Dondinho, com passagens pelo Fluminense e Atlético Mineiro.

Seu time mais marcante, porém, foi o Vasco de São Lourenço (MG), e por razões extracampo.

No já falido clube mineiro, Dondinho jogava com o goleiro Bilé, cujas atuações animavam seu filho, o jovem Edson, que gritava seu nome em cada boa defesa. Porém, a dificuldade em falar o nome do jogador fez com que as pessoas zombassem do menino, o chamando de variações do nome do goleiro. De “Bilé”, para “Pilé” e depois Pelé.

Pelé começou sua carreira profissional no Santos com apenas 15 anos, estreando e anotando seu primeiro gol em partida contra o Corinthians de Santo André. Porém, na época, seu apelido no Santos era “gasolina”, nome que perduraria por pouco tempo e que seria substituído por seu apelido de infância: Pelé.

Com apenas 16 anos, o jovem que havia feito sua estreia como profissional há menos de um ano, se tornou titular absoluto do Santos, e foi o artilheiro do campeonato paulista de 1957 (17 gols), e ajudou o Brasil a conquista a Copa Rocca.

Seu desempenho com a amarelinha o credenciou para ser convocado para a Copa de 1958 como uma aposta do técnico Vicente Feola, contrariando um psicólogo da época que afirmava que Pelé era muito jovem para a seleção: “Você pode estar certo, mas não sabe nada de futebol, e eu vi o Pelé jogando”.

Pelé era diferente e mostrou isso na Copa. Após começar no banco as primeiras duas partidas do torneio, ele e Garrincha iniciaram o jogo contra a União Soviética, que teve o final que se repetiria todas as vezes em que os dois bastiões do futebol atuaram juntos: vitória para o Brasil.

A partir de então, Pelé e Garrincha não saíram mais do time, que rumou até a final desbancando País de Gales, França e os anfitriões suecos na grande final.

No jogo decisivo, o jovem de 17 anos desfilou no gramado do Rosunda Stadium o futebol que começava a encantar o Brasil e o mundo. Pelé foi responsável por dois gols do placar de 5 a 2, sendo o primeiro uma pintura, chapelando o zagueiro nórdico para então fuzilar a meta adversária – isso antes mesmo de atingir a maioridade.

Após o apito final, Pelé cumpriu a promessa que fizera ao pai 8 anos antes, ao vê-lo aos prantos após o “Maracanazzo”: “Não chore papai. Eu vou ganhar uma Copa do Mundo para você”.

Após garantir o primeiro título mundial do Brasil, Pelé volta ao Brasil e ao Santos já com status de estrela, com o título de melhor jogador jovem da Copa de 1958.

É neste momento que nasce uma das maiores equipes de todos os tempos, que além de Pelé, contava com estrelas como Pepe, Coutinho, Dorval e Mengálvio, linha de frente histórica do futebol mundial.

Foram eles que transformaram a década de 1960 na década santista, faturando com o time praiano 8 campeonatos paulistas, na época cobiçados e disputados não só pelo seu valor simbólico, mas por dar vaga na Taça Brasil, campeonato de campeões estaduais e que na época era o equivalente ao Campeonato Brasileiro.

Mesmo em âmbito nacional, o Santos de Pelé continuou a empilhar títulos, faturando as Taças Brasil de 1961 até 1965.

As vitórias deram ao Santos a chance de disputar a Copa Libertadores, recém-nascida competição que ainda não tinha sido conquistada por um clube brasileiro – escrita quebrada em 1962, pelo Santos.

Foi graças a esta competição que Pelé e o Santos começaram a fazer seu nome ao redor do planeta, primeiro vencendo o então bicampeão da Libertadores, Peñarol, e depois se habilitando a disputar o mundial de clubes contra o poderoso Benfica, de Eusébio.

O Santos conquistou o mundo pela primeira vez ao aplicar um acachapante goleada de 5 a 2 ante os lusos em pleno estádio da Luz, em Lisboa.

Pelé marcou três vezes naquele dia e, na saída do campo, Costa Pereira, goleiro do Benfica, declarou: “Cheguei com a esperança de parar um grande jogador.

Fui embora convencido de que havia sido atropelado por alguém que não nasceu no mesmo planeta que nós”.

Naquele mesmo ano, o Rei disputara a Copa de 1962, marcada por sua lesão na segunda partida, contra a Tchecoslováquia, que o tirou de combate até o fim do torneio. Por sorte o Brasil contava com um tal de Mané…

No ano seguinte, Santos e Pelé repetiram a dose: foram campeões da Taça Brasil e da Libertadores contra o Boca Juniors – diante de uma La Bombonera lotada e hostil, com Pelé anotando o gol do título aos 82 minutos.

Na sequência, foram também campeões mundiais diante do Milan. O grande feito deste último título foi lotar o Maracanã para as partidas 2 e 3 do mundial.

Mesmo longe de Santos, a equipe arrastava multidões pelo Brasil. Era hora de ganhar os corações do mundo.

Fonte: CNN Brasil

Centro Potiguar de Cultura - CPC completa hoje 13 anos de fundação.

 

1ª Diretoria do CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, com sede em Nova Cruz e atuação no estado, reconhecido de utilidade pública pela câmara municipal de Nova Cruz e pela Assembleia Legislativa do RN - e com projeto de reconhecimento nacional em andamento no Congresso Nacional - foi fundado em 30 de dezembro de 2009, em um encontro em Ponta Negra, Natal, quando agentes culturais, artistas, produtores culturais, gestores, entre outros, debateram as dificuldades e os rumos da cultura no RN, da qual surgiu um documento aberto que norteou a fundação da entidade cultural. Reportagem: Claudio Lima, confira:

A cultura potiguar é destaque através da realização do programa de rádio 30 MINUTOS COM CULTURA, apresentado pelos radialistas Claudio Lima e Eduardo Vasconcelos, exibido todos os sábados, das 19h às 19:30min, que pode ser ouvido pelo canal 107,5 MHz ou pelo site: https://www.radioagrestefm.com.br/ e também pelos aplicativos: RadiosNet ou Radios.com

A diretoria atual do CPC/RN é composta por: 

Diretor Presidente: Eduardo Henrique Felix de Vasconcelos 

Secretários: Fernanda e Washington Baraúna

Tesoureiro: Claudio Lima

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Comida caipira: histórias e receitas do tempo do fogão a lenha

Modern room with comfortable sofa, indoors

Virado de feijão com linguiça, lombo de porco… Quando se trata de comida caipira, os dois estados dividem a autoria dos pratos mais clássicos da culinária caipira. “Em termos de comida, temos a mesma base de formação”, conta a chef Ana Luiza Trajano, do restaurante Brasil a Gosto. “A culinária nasce paulista e se transforma em mineira”.

“Os tropeiros são os principais responsáveis pela  dúvida sobre o que é de origem paulista e o que é de origem mineira, já que saíam  com os ingredientes e seguiam para os garimpos de Minas. À medida em que iam parando, acabavam influenciando a região. Afinal, uma hora todo mundo precisa parar para comer”, conta Nicolau. “E a comida, afinal, não tem fronteiras geográficas!”
Apu Gomes/Folhapress
Imagem: Apu Gomes/Folhapress

Quem manda é o fogão

Uma coisa é preciso ser dita: os pratos mais típicos da culinária caipira demandam tempo para serem feitos. Isso é reflexo dos equipamentos da época – panelas de barro ou de ferro, cocção com muito líquido no fogo a lenha. Isso resulta em sabor mais concentrado e rico em temperos. “Era algo com o qual você não precisava se preocupar: você poderia deixar por várias horas cozinhando”, explica Nicolas. “Tutu de feijão,cuscuz e canjiquinha são todas receitas relativamente fáceis e que podem ser incrementadas a gosto”.
Na estrada, valia a arte do improviso: cozinhava-se em fogos de chão e até em tucuruvas – cupinzeiros abandonados que eram escavados e transformados em fornos para a preparação da comida. Dos índios, herdou-se a arte de moquear – ou assar – carnes e peixes. E, dos europeus, o uso da gordura de porco para fritar e também conservar os alimentos.
Divulgação
Imagem: Divulgação

Porco em tudo
“No interior, quem não tinha um porquinho no quintal?”, comenta Nicolau, que é originário de Ribeirão Preto (a 290 quilômetros de São Paulo). O animal se tornou um dos produtos mais marcantes da culinária caipira pela facilidade no manejo. “Dificilmente você erra no cozimento e mesmo com outros ingredientes, você consegue manter o sabor”, diz o professor.

Natural de Franca (a 344 quilômetros de São Paulo), Ana Luiza Trajano se lembra de quando porcos eram abatidos para preparo de linguiça e de carne na lata, conservada em banha para durar mais e ter mais sabor. A chef ganha até hoje de uma tia-avó um suprimento de linguiças caseiras, feitas na fazenda. “Ela mata dois porcos e temos linguiça para o ano inteiro, para comer assada – uma delícia!”, conta.
TV UOL
Imagem: TV UOL
Sua majestade, o milho
Na forma de canjiquinha, fubá, polenta, angu ou farinha, o milho é onipresente no menu. “Ao contrário do Norte e Nordeste, onde há uma predominância da mandioca, em São Paulo a base da alimentação indígena era o milho”, explica Ana Luiza Trajano. O ingrediente permeia todo o menu e não se escapa nem na hora da sobremesa: o doce mais marcante da roça, afinal, é o conhecidíssimo bolo de fubá.
Divulgação
Imagem: Divulgação
Adaptando
Muitos pratos da culinária caipira ganhavam outra roupagem ou ingredientes extras à medida que chegavam na capital. Um exemplo é o cuscuz paulista. “A receita clássica é com galinha. A versão com frutos do mar é bem paulistana, por conta da proximidade com Santos”, explica Ana Luiza Trajano. Outra diferença são os cortes de porco: enquanto na capital usa-se muito a bisteca (por influência italiana), “à medida que você vai subindo pelo interior, você nota mais o uso de leitoa a pururuca e lombo”, diz a chef.

Anna Fagundes

Do UOL,

FONTE

Portal BRASIL CULTURA

FSM abre inscrições para Feira de Economia Solidária e secretário da CTB convoca classe trabalhadora

Fonte: CTB NACIONAL

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

PRÓXIMO DIA 30/12/2022 O CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN COMPLETARÁ 13 ANOS! LUTAS - CONQUISTAS - VITÓRIAS E MUITAS AÇÕES PELA FRENTE!

 
Dandara, Guerreira, Símbolo de Resistência

Imagem: EDUARDO VASCONCELOS em entrevista a Agreste FM - 107.5

Próximo dia 30 de dezembro de 2022 o CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN, completará 13 anos de LUTAS, CONQUISTAS E VITÓRIAS!

O CPC-RN, foi fundado em 30/12/2009 no SESC DE PONTA NEGRA - NATAL-RN com a participações de vários/as companheiros/as ligados/as a CULTURA POTIGUAR e BRASILEIRA!

Por a lembrança desta conceituada entidade, que em 2023 irá desencadear uma LUTA EM DEFESA DAS SUB SEDE NAS REGIÕES DO RIO GRANDE DO NORTE, mas para isso é preciso muita luta e apoio de autoridades para a CONCRETIZAÇÃO deste SONHO!

"A luta deve continuar nas regiões potiguares, já no início de janeiro de 2023!

Aguardem!!!

EDUARDO VASCONCELOS

Presidente

Brasil deve receber ararinhas-azuis em 2023 oriundas da Alemanha

 Foto: Reprodução/Internet

O Brasil deve receber mais uma leva de ararinhas-azuis (Cyanopsitta spixii) em 2023. Entre 30 e 50 aves devem chegar ao país, vindas da Alemanha, como parte do projeto de reintrodução da espécie na caatinga brasileira, duas décadas depois de ser considerada extinta na natureza.

Segundo Camile Lugarini, coordenadora executiva do Plano de Ação Nacional (PAN) da Ararinha-Azul, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a ideia é que os animais cheguem ao Brasil já no próximo mês.

O primeiro grupo de 52 ararinhas-azuis chegou a Curaçá em 2020, procedentes de um criadouro alemão. Foi nesse município baiano que o governo brasileiro criou unidades de conservação ambiental para garantir a proteção e o habitat desses animais na natureza.

Ali também foi construído um enorme recinto de adaptação para que as ararinhas reaprendam a viver soltas. As primeiras oito aves foram reintroduzidas na natureza em junho deste ano. No último dia 10, foram soltas mais 12. A ideia é soltar 20 aves, por ano, nas próximas duas décadas.

Cerca de 30 ararinhas são mantidas no cativeiro, na sede do projeto em Curaçá, como reservas para a reintrodução e como reprodutoras. Três filhotes já nasceram dentro do viveiro baiano e devem ser soltos na natureza, assim como devem ser libertados filhotes nascidos em um criadouro de Minas Gerais, a Fazenda Cachoeira.

No entanto, a principal fonte de animais para reintrodução continua sendo o criadouro alemão ACTP. Para a chegada dessa nova leva, vinda da Alemanha, os pesquisadores aguardam a liberação da vigilância agropecuária do Brasil devido a um surto de gripe aviária que atinge a Europa.

“Caso não seja possível trazer as aves em janeiro, a gente vai verificar se consegue, com os animais que nasceram aqui no Brasil, fazer uma soltura, porque uma coisa importante é o número de aves. Quanto maior o número no grupo, maiores são as chances de sucesso. Não adianta soltar uma ou duas, ou três ou quatro. Além de ter todo um critério, que leva em consideração a genética e a saúde, o número de animais também é fator importante”.

Na natureza, as ararinhas têm, como principal risco à sobrevivência, a existência de predadores. Das 20 ararinhas-azuis soltas, três foram mortas por aves de rapina. Há ainda o risco de dispersão para áreas onde os pesquisadores não conseguirão monitorá-las e da ameaça de sua captura por traficantes.

Fonte: Agência Brasil

Última semana de 2022 promete ser chuvosa em todas as regiões do Brasil

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A chuva tomará conta da cidade de São Paulo na última semana do ano, mas as temperaturas seguirão altas nesse começo de verão. Além da capital paulista, todo o país terá chuvas nos próximos dias, segundo o Climatempo. Em São Paulo, a previsão é de pancadas de chuva de hoje a sexta-feira (30), com temperaturas mínimas indo de 18ºC a 23ºC e as máximas chegando a 29ºC.

No restante da região Sudeste, a chuva também predomina a semana toda em Rio de Janeiro e Belo Horizonte. As mínimas variam entre 20ºC e 26ºC e chegam a máximas de 33ºC na capital carioca, enquanto as menores temperaturas na capital mineira ficam em 16ºC e a máxima vai a 28ºC.

Região Sul

A região Sul também terá chuva a semana inteira, de acordo com o Climatempo. Assim como no Sudeste, apesar da chuva, o frio não dá as caras. Nas três capitais, as temperaturas mínimas ficam em 16ºC e não passam dos 21ºC, enquanto as máximas chegam a 28ºC - podendo ir a 32ºC em Porto Alegre na quinta (29) e sexta-feira.

Região Centro-Oeste

No Centro-Oeste, as quatro capitais fecham a última semana do ano com chuva e calor que passa dos 30ºC, informou o Climatempo.

Em Campo Grande e Cuiabá, os termômetros marcam entre 22ºC e 26ºC e as máximas podem chegar a 36ºC no decorrer da semana. O calor perde força em Brasília e Goiânia, com mínimas marcando 18ºC e as máximas chegando a 29ºC nas capitais.

Região Norte

Todas as capitais da região Norte terão chuva a semana toda, diz o Climatempo. Assim como nas outras regiões, também haverá calor mesmo com o tempo chuvoso. As temperaturas nas capitais ficam em níveis parecidos, registrando mínimas entre 21ºC e 26ºC nos termômetros e máximas chegando a 30ºC —podendo alcançar 34ºC em Porto Velho e 33ºC em Rio Branco e Belém.

Região Nordeste

Seguindo o restante do país, a região Nordeste também terá predominância de chuva, mas com trégua durante a semana em São Luís e Teresina, segundo o Climatempo. Nessas duas capitais, a chuva não dará as caras apenas na quinta-feira. As temperaturas mínimas em todo o Nordeste ficarão entre 22ºC e 26ºC, com máximas atingindo os 30ºC. Em Teresina, as maiores temperaturas podem chegar a 36ºC hoje e amanhã, indo a 37ºC na quarta-feira (28), quando não chove.

 Fonte: Potiguar Notícias

 

Fonte: UOL

domingo, 25 de dezembro de 2022

“Cidades que educam e se educam” é o tema do dossiê da nova edição da Revista Retratos da Escola, lançada no último mês de 2022 - Fonte: CNTE

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) lançou, na última última quinta-feira (22), uma nova edição da Revista Retratos da Escola com destaque para o dossiê “Cidades que educam e se educam”, que indica a importância de visualizar no processo educativo, os contornos latino-americanos e os aspectos decoloniais presentes em nosso território, espraiando a forma de entender e estar no mundo para além da família e da escola.

Os seis artigos que compõem o dossiê, escritos por Jaqueline Moll, Renata Gerhardt de Barcelos e Thiago Dutra, trazem novas perspectivas para o desenvolvimento de um trabalho pedagógico focado, sobretudo, na interação da escola com a cidade, enquanto comunidade.

Entre suas inspirações encontram-se o inesquecível geógrafo brasileiro Milton Santos e a Carta das Cidades Educadoras, formulada em 2020 pela Associação Internacional de Cidades Educadoras (AICE). A partir de um trabalho de conscientização no sentido de que “todos os espaços podem ser entendidos enquanto locais de aprendizagem”.

Ao folhear a revista, os leitores também vão encontrar a seção temática, espaço aberto, relatos da experiência e uma nota pública emitida pelo Fórum Nacional Popular de Educação, no qual reafirma o compromisso com a redemocratização do Estado e de suas políticas educacionais.

O volume 16 e número 36 da Revista traz em seu editorial um projeto para um Brasil novo, que lembra os últimos anos de governo Bolsonaro, que negou a ciência, a arte, o jornalismo, o meio ambiente, as políticas públicas e as pautas e reivindicações por direitos sociais de diferentes segmentos da sociedade, além de outras muitas questões, numa tentativa de obstaculizar nosso processo civilizatório.

A publicação também ressalta a esperança com o governo eleito e a importância do papel da escola na função de socializar as novas gerações nos valores, das tecnologias, na cultura, nas tradições e na desalienação necessária para o desenvolvimento da cidadania para retomar o caminho da construção de um país democrático, inclusivo, justo e solidário, onde todos/as possam viver com dignidade e contribuir para o bem comum.

Acesse aqui a revista completa em PDF.

Sobre a Revista Retratos da Escola

Criada em 24 de abril 2007 e lançada em outubro do mesmo ano, a revista Retratos da Escola marca a concretização de um importante projeto da CNTE: a produção de um canal que, ao permitir o diálogo direto entre a instituição e os sujeitos atuantes no setor educacional, produzisse um ambiente propício à reflexão da realidade social da educação pública no país.

A linha editorial da Retratos da Escola busca privilegiar temas que permitam o debate, sobretudo, de áreas como: a formação profissional; o trabalho educativo, suas condições e práticas; e a organização escolar e dos sistemas educacionais. A revista tem se destacado pela sua penetração nos meios sindicais da educação básica, assim como pela sua ampla utilização nos diversos cursos de formação inicial e continuada que formam os docentes no país.

Conheça as outras edições da Retratos da Escola aqui.