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quarta-feira, 2 de maio de 2018

Você conhece a história do voto no Brasil? Veja nossa linha do tempo

O voto foi uma grande conquista aos brasileiros e ajudou a mudar a nossa história.

A eleição é um dos pilares fundamentais da democracia. Graças à participação política do povo, mudanças na sociedade acontecem por meio de leis. Em ano eleitoral, devemos valorizar o poder que temos nas mãos para provocar mudanças na estrutura do país em que vivemos, diante de um cenário de retrocessos e perda de direitos.
Listamos nessa linha do tempo, os marcos na história do voto no Brasil:

Primeira eleição organizada no Brasil. Só votavam os selecionados pela linhagem familiar, renda e propriedade e pela participação nas áreas civil e militar da época, visando escolher o Conselho Administrativo da “vila”.

Uma nova ordenação jurídica e política. A eleição se aproximou dos moldes atuais com o voto a partir dos 18 anos e eleição de representantes da Corte Geral, Extraordinária e Constituinte.

Novo sistema eleitoral com a criação do Senado e da Câmara dos Deputados. O voto era obrigatório e apenas homens com mais de 25 anos de idade, alfabetizados e com uma renda anual determinada podiam participar. Assalariados em geral, soldados, índios e escravos estavam excluídos dessa regra, ficando de fora do processo eleitoral.

Marco na história da mulher brasileira. O voto feminino no Brasil foi assegurado, após intensa campanha nacional pelo direito das mulheres ao voto.

Luta pela democracia com movimento Diretas Já! Durante a ditadura militar, a participação dos eleitores para escolha do presidente e governadores foi vetada, e durante os anos de 1983 e 1984 uma intensa mobilização social ocupou as ruas de todo o país pedindo eleições diretas.

Avanço nas eleições brasileiras com a Constituição Cidadã. Com a força da campanha “Se liga, 16! pelo país e intensa pressão do movimento estudantil, os jovens de 16 e 17 anos conquistaram o direito ao voto facultativo. Analfabetos também passaram a ter direito ao voto facultativo, aumentando consideravelmente a quantidade de eleitores no país.

Estamos vivendo o maior momento de ataque à democracia desde a ditadura. Direitos garantidos são constantemente ameaçados por propostas que não dialogam com os setores da sociedade. E em 2018, é fundamental a participação da juventude e de todo povo brasileiro para virar esse jogo nas urnas. #SeLiga16 #BoraOcuparAsUrnas.
Fonte: UBES

VÍDEO: público grita “Lula Livre” no relançamento da banda Cordel do Fogo Encantado

video

Fonte: Diário do Centro do Mundo - DCM

Angela Yvonne Davis á professora e filosofá socialista...



Nasceu Yvonne Davis é uma militante histórica que participou nos Estados Unidos dos processo de luta pelos direitos do povo negro.

Pós-doutoranda em Ciências da Comunicação pela ECA-USP, professora do Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação da USP, integrante da Cojira-SP (Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial), autora e organizadora de diversos livros, entre eles Espelho infiel: o negro no jornalismo brasileiro, mídia e racismo, Rosane Borges escreveu a orelha do livro Mulheres, raça e classe, da ativista norte-americana Angela Davis, lançado no Brasil pela Editora Boitempo.

Angela Davis é mulher, negra, comunista e feminista, um conjunto de características que sinaliza para um ativismo considerado perigoso para o establishment. Colaboradora do blog da editora, Rosane ressalta que Angela Davis é uma mulher que pertenceu a uma geração em que a luta política foi uma arena fundamental para a mudança do mundo. “Sabemos o quanto os anos 60 do século passado se constituíram numa década importante para a transformação social”,

Trajetória -Militou arduamente na campanha dos Direitos Civis na década de 60 e nas lutas pelo fim da intervenção estadunidense no Vietnã, na Guatemala, em El Salvador e em outros países; demandas articuladas com campanhas por postos de saúde em bairros pobres, distribuição de comida para famílias, arrecadação de artigos médicos de urgência nas comunidades, entre outras.

Condecorada com o prêmio Lenin da Paz, depois de visitar a União Soviética em 1979, onde trabalhou como professora honorária na Universidade de Moscou, Angela foi alvo de uma das maiores campanhas 


internacionais de libertação de presos e uma da figuras mais importantes na historia da militância comunista nos Estados Unidos.

Herdeira das tradições de luta das mulheres pelo direito ao voto, tem também ascendência combativa das lutadoras dirigentes do movimento de resistência à escravidão.

Hoje, aos 70 anos, ocupa a Cátedra Presidencial da Universidade da Califórnia no Departamento de Estudos Afroamericanos e permanece em luta, agora pela abolição do sistema penitenciário em seu país e internacionalmente. Também participa da campanha pela libertação dos Cinco Heróis cubanos, reconhecendo sua luta como legítima contra o terrorismo.

-Angela foi tocada pela luta anti-racista na campanha pacífica de boicote ao transporte público após o caso Rosa Parks, em 1955, que inspirou Luther King às reivindicações contra os assentos separados nos ônibus, um insulto ao povo negro.

Black Panther -Finalmente, ela adere ao Black Panther Party, organização revolucionária que rejeita tanto o integracionismo quanto o separatismo. Criado em 1966 por Bobby Seale e Huey P. Newton, dois estudantes de Oakland, era para ser pacífico. No início, se chamavam de “os pombos”. Mas o pombo, delicado e arrulhador, não estava dando certo. Influenciados por outro líder negro ilustre, Malcolm X, eles endurecem. Para responder com violência à violência dos brancos, adotam o símbolo da pantera negra.


Chamada de ativista do abolicionismo do século XXI, afirma que é preciso desmanchar os mecanismos de opressão e não passá-los para as mãos daqueles que os criticam. “o desafio do século XXI não é reivindicar oportunidades iguais para participar da maquinaria da opressão, mas, sim, identificar e desmantelar aquelas estruturas nas quais o racismo continua a ser firmado. Este é o único modo pelo qual a promessa de liberdade pode ser estendida às grandes massas. Pode analisar essa afirmação?

É uma afirmação que pode ser verificada no cotidiano, dentro das instituições, ainda que pouco levada a efeito. No Brasil, temos exemplos flagrantes de um processo excludente, cuja transposição só é possível se implodirmos, digamos assim, a maquinaria da opressão. A Marcha das Mulheres Negras, realizada em novembro de 2015, foi um ato de coragem que nos leva a tomar uma posição radical em relação ao horizonte das reivindicações da população negra.

O racismo estrutural, o racismo institucional e o racismo de Estado se configuram num tripé que nos informa que as práticas racistas são a normalidade do mundo, são constitutivas das instituições, ou como disse bela e secamente o ator negro Will Smith, “o racismo faz parte da fibra de que a América é tecida, o racismo existe em cada fibra da América”. Em sendo a fibra que nos constitui, é preciso desfibrar, desmontar os aparelhos e aparatos que, embora proclamem a interdição do racismo e do sexismo, estão assentados em suas bases. O professor de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Silvio Almeida, vem sistematicamente apontando para a importância da análise desses três tipos de racismo, que 
andam sempre conjugados. Para ele, no Brasil, a exclusão, a subalternização, o tratamento inferiorizado das pessoas de pele negra estão na essência da lógica das relações sociais. Ele destaca que, em um país onde mais da metade da população é negra, a ausência de pessoas desse grupo racial nos lugares de poder é vista com certa normalidade. “A sociedade é alheia ao fato de não haver paridade de pessoas negras como integrantes das instituições; ou, se fazem parte delas, estão sempre em condições de subalternização. Para combater o racismo será preciso reaprender. Negros foram criados numa sociedade que ensina o tempo todo qual é o seu lugar.” Ainda segundo Almeida, as instituições, enquanto espaço de interação, são também aparelhos ideológicos em que as práticas são reproduzidas e as políticas são externalizadas. Para o professor, “não existe racismo sem Estado, que reproduz as condições para que as desigualdades se manifestem”. Ora, essa constatação serve de farol para uma política reivindicatória, que nunca aderiu a discursos, alguns oficiais, que diziam ser o racismo uma prática individual, simplesmente circunstancial, episódico mesmo. Isso corresponde à mudança estrutural das instituições, dos costumes, da política. 

Não se acaba com a exploração de caráter racial e de gênero apenas com a adoção de políticas públicas. Não estou desconsiderando que elas tenham sua importância, mas são insuficientes quando escutamos esse chamado da Angela Davis. Como disse, a Marcha das Mulheres Negras, que veio com o lema “Contra o racismo e pelo bem viver”, foi mais um ponto de inflexão do feminismo negro brasileiro, ao dizer categoricamente que o padrão, o modelo de política em voga, ainda que progressista, não nos interessa mais. É preciso avançar. E o avanço se dá a partir de novas bases, de um novo desenho, de novas formas de pensamento, de outros postulados teóricos, de outra gramática política, enfim.

 "Não nos cabe apenas ocupar cargos, funções, mas construir novas dinâmicas e arranjos sociais. Acreditando que a tomada desse princípio em sua radicalidade supõe um enfrentamento do Estado e do capitalismo"

Longo caminho- A América mudou muito desde o tempo em que a menina de 12 anos boicotava um ônibus porque os negros não tinham o direito de andar ao lado dos brancos nos transportes públicos. Ângela reconhece os progressos. Em sua juventude, raros eram os negros no ensino superior. Hoje, eles são 
milhões. Mas a estrada é longa ainda, ela repete. Diante da observação de que uma coisa inacreditável aconteceu, a eleição de um negro para a Presidência dos Estados Unidos, ela modera o entusiasmo. “Hoje, ninguém na Casa Branca parece se preocupar com o fato de que 1 milhão de negros estão nas prisões americanas.”

Um afro abraço.
Claudia Vitalino.

Fonte: UNEGRO RJ

SNC ganha adesão de seis novos municípios


Os municípios de Santana, no Amapá; Mata, no Rio Grande do Sul; Funilândia, em Minas Gerais; Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro; Nova Santa Helena, em Mato Grosso; e Lontras, em Santa Catarina, passaram a integrar o Sistema Nacional de Cultura (SNC), instrumento de gestão compartilhada de políticas públicas de cultura adotado pelo Ministério da Cultura (MinC). Com as novas adesões, publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira (30), 2.581 municípios brasileiros, além do Distrito Federal, estão no sistema. Em 2018, foram 42 adesões ao SNC.

A adesão ao SNC permite que estados e municípios aprimorem a gestão cultural, com a criação do órgão de gestão local, do conselho de política cultural, da conferência e do plano de cultura, além do sistema de financiamento. A assinatura do acordo de cooperação federativa entre o MinC e o ente federado, que se compromete a estruturar o seu sistema de cultura, marca a adesão ao sistema.

O Ministério da Cultura realiza oficinas para capacitação dos gestores e conselheiros municipais de cultura, para auxiliar nesse processo. Com isso, o MinC tem buscado oferecer aos municípios as condições técnicas apropriadas para a integração ao Sistema Nacional de Cultura.

Brasil Cultura