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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

PUTA PASSARELA DE LUTA!

Fotos: Sato do Brasil
Celebrando a (r)existência de putas, kengas, travestis e trans
À meia noite, após exibição do filme Bruna Surfistinha, filme usado pelo atual presidente do Brasil como bode expiatório para controlar e vigiar os direitos culturais e as liberdades, aconteceu o desfile-performance da Daspu numa transa inédita com a marca Ken-gá Bitchwear. Duas marcas que enchem a boca para expressar a palavra PUTA como arma de luta contra todas opressões e violências que vivem as mulheres, principalmente, por escaparem às normas sexuais e de gênero. Com peças icônicas dos seus acervos, Daspu e Ken-gá se uniram para mostrar quão poderoso é ser uma PUTA.Foi realizado no último sábado, 18 de janeiro de 2020, a PASSARELA-MANIFESTO DASPU para celebrar a (r)existência de putas, kengas, travestis e trans na luta pela garantia de direitos e liberdades. A passarela manifesto foi realizada dentro da programação do Festival Verão Sem Censura, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura.
PUTA PASSARELA DE LUTA!
A alegria foi a mola-propulsora do desfile. A ousadia, o posicionamento, a força, o reconhecimento e o desbunde estiveram em cada passo e dança reveladas na passarela. A plateia urrou e dançou junto. PUTA (r)esistência.
Renata Carvalho abriu o desfile trazendo um fragmento cênico da peça “O Evangelho Segundo Jesus Cristo, Rainha do Céu”, da qual foi protagonista e que sofreu vários ataques e atos de censura desde a sua estreia em 2016. Erika Hilton, deputada estadual da bancada ativista e as atrizes Leona Jhovs e Veronica Valentino também ocuparam essa passarela de luta. A artista Fabiana Faleiros, conhecida como Lady Incentivo, fez uma performance para homenagear a madrinha das putas, Elke Maravilha, que participou de inúmeros desfiles da Daspu.
Daspu e Ken-gá
A Daspu foi criada em 2005 por Gabriela Leite, ativista e fundadora do movimento de prostitutas no Brasil. Criou a Daspu para dar visibilidade ao movimento e sustentabilidade às ações da organização Davida, fundada na década de 1990. Com a repercussão e o afeto gerado pela sua proposição, a marca acabou se tornando um dispositivo artístico-cultural que dialoga com as questões relacionadas ao corpo no embate com as normas sexuais e de gênero, movimentando essa puta passarela de lutas feministas e LGBTQI+. Quem está à frente da marca é Elaine Bortolanza, produtora cultural e ativista do movimento brasileiro de prostitutas.
facebook @daspudavida instagram @daspubrasil
A Ken-gá, marca lançada em 2016, faz parte da luta pelo empoderamento feminino, com muito bom humor, tendo o máximo respeito pela diversidade de corpos e pregando as liberdades dos desejos. Todes podem ser o que quiser. Criamos o termo bitchwear para dissociar a ideia negativa da mulher considerada vagabunda, puta, kenga ou bitch, apontada dessa forma por ser autêntica, ter coragem, não ser normativa , não ocupar o lugar que dão pra nós mulheres, a submissão ou o slut-shaming,Ken-gá vem pra mostrar o quão poderoso é ser uma BITCH.
Instagram @kengawear

Sem meta ou proposta, Regina Duarte assume a pasta da Cultura sob enxurrada de críticas

A atriz Regina Duarte começa nesta quarta-feira (22) o teste no cargo de secretária de Cultura do governo de Jair Bolsonaro. “Tivemos uma excelente conversa sobre o futuro da cultura no Brasil. Iniciamos um ‘noivado’ que possivelmente trará frutos ao país”, escreveu Bolsonaro nas redes sociais.
Regina Duarte assume o cargo no lugar Roberto Alvim, que comandava a área havia apenas dois meses. Ele saiu após gravar e divulgar um vídeo seu com conteúdo nazista.
A líder da Minoria na Câmara, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), diz que a oposição, artistas e a sociedade sempre contestaram a extinção do Ministério da Cultura pelo seu caráter transformador e que não poderia ser “apêndice de outra pasta”.
“Quanto a Regina Duarte, não disse a que veio, sem meta ou proposta. Só a profunda identidade com Bolsonaro”, avaliou a deputada.
Segundo ela, o vínculo com Bolsonaro preocupa, mas a oposição seguirá vigilante, propondo políticas de cultura que tenham como base as liberdades de expressão, informação e pensamento.
“Estado não produz ou cria, mas precisa dar instrumentos para potencializar a riqueza cultural brasileira”, lembrou.
O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) ironizou as declarações da atriz sobre a necessidade de não existir ideologia na área.
“Principalmente a ideologia do ódio, nazista, responsável pela morte de milhões de pessoas, pregada por seu antecessor na pasta por e muitos apoiadores do governo Bolsonaro. Regina Duarte entrou num pântano em que será difícil não afundar”, afirmou o deputado.
A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) também ironizou a nova secretária pelo fato da atriz ter homenageado São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro, com uma foto de Santo Expedito. “E essa será a ministra da Cultura?”, questionou.
“Regina Duarte acaba de afirmar que inicia amanhã período de testes na Secretaria de Cultura. Ela disse, ainda, que está ‘noiva’ do governo Bolsonaro. Sai a estética nazista, entra a grotesca?”, disse a deputada Erika Kokay (PT-DF).
Para o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), o fato da atriz ter aceitado o convite de Bolsonaro revela muito sobre ela. “As máscaras caem. Quem tinha ‘medo’ no passado o perdeu para contribuir com um projeto que não se constrange de sua faceta corrupta e fascista”, diz o parlamentar.
Fonte: Portal BRASIL CULTURA

Secretária em test-drive, Regina Duarte já defendeu cortes na cultura e atacou indíos

No ano passado, por exemplo, em entrevista ao jornalista Pedro Bial, da TV Globo, a atriz chegou a defender os cortes de verbas do governo na área de Cultura, afirmando que seria o momento de “controlar os gastos” – a asfixia orçamentária é uma das principais críticas encampadas pelo meio artístico à gestão do capitão reformado
A atriz Regina Duarte deverá assumir o posto de secretária Especial de Cultura no lugar do dramaturgo Roberto Alvim, que foi demitido na semana passada após protagonizar um vídeo com conteúdo nazista. A informação sobre o aceite, o qual ela caracterizou como um “teste”, do convite por parte da atriz foi divulgada nesta segunda-feira (20), após uma reunião entre ela e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“Tivemos uma excelente conversa sobre o futuro da cultura no Brasil. Iniciamos um ‘noivado’ que possivelmente trará frutos ao país”, disse o chefe do Executivo por meio de sua conta no Twitter.
A atriz ficou de dar a reposta definitiva, no entanto, na quarta-feira (22), quando viajará a Brasília.
A nomeação da atriz para a pasta é controversa mesmo dentro do meio artístico por conta do perfil de Regina, que é associada à defesa de pautas conversadoras na política e medidas neoliberais na economia. Ao longo de 2019, ela fez diferentes postagens nas redes sociais em que defendeu o presidente Bolsonaro e ministros como Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, e Paulo Guedes, da Economia.
No ano passado, por exemplo, em entrevista ao jornalista Pedro Bial, da TV Globo, a atriz chegou a defender os cortes de verbas do governo na área de Cultura, afirmando que seria o momento de “controlar os gastos” – a asfixia orçamentária é uma das principais críticas encampadas pelo meio artístico à gestão do capitão reformado.
Além disso, em 2017, quando o então presidente Michel Temer (MDB) sinalizou que acabaria com o Ministério da Cultura, Regina Duarte defendeu a extinção da pasta, que havia sido criada em 1985.
“Se o país está ’em coma’, não entendo a insistência no autoengano de achar que a Cultura pode se safar, sadia, do desconserto geral que nos abateu. Na teoria (linda!) a prática é outra (dolorida). Sou a favor da ideia de manter a Cultura internada no ‘Hospital’ da Educação. Depois da possibilidade de ‘alta’, vamos ver o que pode ser melhor para ela e para todos nós, brasileiros”, disse, na época.
Agora, segundo jornais da mídia empresarial, Bolsonaro estaria reavaliando a recriação do ministério para que a atriz pudesse ficar à frente da pasta. Em tom de deboche, o ator José de Abreu criticou a indicação dela para o cargo de secretária.
“Breking Faking News: Regina Duarte exige a recriação do Ministério da Cultura para participar do governo. ‘Sempre fui a protagonista, não será agora que vou ser a secretária. Quase não tem fala!’”, ironizou, pelo Twitter. 
A documentarista Debora Diniz se somou às reações críticas, afirmando que “personagem e criatura se confundem na adoração que ela devota ao presidente Bolsonaro”. “Ela é a matéria que incorpora a libido do poder patriarcal. Uma mulher em submissão encantada”, disse, também pela rede social.
Histórico político
A indicação para a secretaria e a defesa da extinção do ministério não são as únicas controvérsias que circundam o nome da atriz, que já protagonizou outras polêmicas relacionadas ao mundo político.
Nas eleições presidenciais de 2002, por exemplo, a frase “eu estou com medo”, proferida por Regina Duarte em campanha nacional a favor de José Serra (PSDB), marcou a disputa. Na ocasião, ela se referia à possível eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ao se engajar no pleito, a atriz acabou se tornando um dos símbolos da polarização política entre PT e PSDB e passou a ser associada a manifestações de caráter conservador e antipetista.
Contra indígenas
Regina Duarte também tem histórico de críticas às demandas pautadas pelo movimento indígena no que se refere às demarcações de terra – bandeira principal das comunidades tradicionais e alvo frequente do ruralismo.
Em 2009, por exemplo, ao participar da 45ª Exposição Agropecuária e Comercial (Expoagro), em Dourados (MS), a atriz se mostrou solidária aos produtores rurais do estado que lutavam contra demarcações indígenas e quilombolas.
“Podem contar comigo, da mesma forma que estive presente nos momentos mais importantes da política brasileira”, disse, na ocasião, acrescentando que “o direito à propriedade é inalienável”. “Confesso que em Dourados voltei a sentir medo”, destacou ainda, ao se referir a despachos da Fundação Nacional do Índio (Funai) que previam a criação de reservas de comunidades tradicionais na região.
Casada com o pecuarista Eduardo Lippincott desde 2002, a atriz mantém junto com o marido um criatório de gado de elite apontado como um dos melhores do país. Lippincott atua no ramo há mais de 40 anos e os dois frequentam os espaços de poder e prestígio do agronegócio.
Apesar de a Secretaria Especial de Cultura não ter ligação com demandas de reconhecimento e demarcação de terras indígenas, entidades que acompanham o tema se mostram críticas à nomeação da atriz para o cargo.
“A gente lamenta isso e acha que esse tipo de postura [dela] em nada vai contribuir pra cultura no Brasil e tampouco pra questão indígena, porque ela vai respaldar um governo que é contra as demarcações e os direitos indígenas. A nomeação dela vai significar simplesmente um reforço nessa postura extremamente preconceituosa e de ódio que está existindo no Brasil”, avalia o secretário-executivo do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Eduardo Cerqueira de Oliveira.
O governo Bolsonaro ainda não confirmou em que data a atriz tomará posse. Com a saída de Alvim, o secretário-adjunto da pasta, José Paulo Martins, assumiu o cargo interinamente.
Por Cristiane Sampaio, no Brasil de Fato –

“Operação paraíba”: ataque de Bolsonaro ao Nordeste começou na Cultura


Bolsonaro deflagrou, já no início de seu governo, uma espécie de “operação paraíba” na Cultura. O desmonte das políticas públicas culturais implantadas nos governos Lula e Dilma prejudicou especialmente o Nordeste
Há seis meses, em 19 de julho passado, Jair Bolsonaro foi flagrado em um desses momentos de ofensa gratuita ao conjunto da população do Nordeste. Sem saber que estava sendo gravado pela TV Brasil, o presidente desqualificou os governantes da região, em especial Flávio Dino (PCdoB-MA), com uma expressão pejorativa: “Daqueles governador (sic) de ‘paraíba’, o pior é o do Maranhão. Tem que ter nada pra esse cara”.
Difícil deduzir se, depois daquele 19 de julho, ministros e gestores seguiram a diretiva bolsonarista e passaram a boicotar Dino, o Maranhão ou o próprio Nordeste. Mas não é exagero dizer que Bolsonaro deflagrou, já no início de seu governo, uma espécie de “operação paraíba” na Cultura. O desmonte das políticas públicas culturais implantadas nos governos Lula e Dilma prejudicou especialmente o Nordeste.
É uma inversão das diretrizes que prevaleceram no Ministério da Cultura (MinC) sob os governos Lula e Dilma. Em 2003, com a posse de Lula na Presidência e de Gilberto Gil no MinC, a descentralização de ações e recursos virou prioridade na Cultura. Órgãos e políticas culturais do governo federal se concentravam até então, em Brasília e no eixo Rio-São Paulo. O ministério dispunha de apenas duas representações regionais – no Rio de Janeiro e em Brasília.
Um dos poucos órgãos presentes em mais regiões era o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que foi criado nos anos 30 e inaugurou suas primeiras unidades regionais no final da década de 1970. Mas, para o Nordeste em especial, a falta de uma representação – ou mesmo de um escritório regional – do MinC submetia a segunda região mais populosa do País ao ostracismo. O Ministério da Cultura ainda estava longe de representar, de fato, os interesses nacionais e populares.
O ciclo progressista (2003-2016) virou essa página. As duas representações originais do MinC (Rio e Brasília) ampliaram sua abrangência territorial, dando origem às regionais do Rio de Janeiro/Espírito Santo e do Centro-Oeste. Lula e Dilma também criaram as representações regionais de São Paulo, Minas Gerais, Bahia/Sergipe, Nordeste, Sul e Norte, além dos escritórios de Cuiabá (MT), São Luís (MA), Florianópolis (SC) e Rio Branco (AC).
A descentralização foi indispensável para o rumo democratizante aberto pela Cultura. Artistas, produtores, coletivos e entidades de todas as regiões passaram a disputar – e vencer – editais e seleções de financiamento. A explosão do audiovisual nordestino, com destaque para os cinemas baiano e pernambucano, está igualmente ligada a essa nova configuração do Ministério da Cultura.
Esse alcance mais nacional ajudou um programa do MinC a se tornar o mais bem-sucedido projeto de democratização cultural no País. Trata-se dos Pontos de Cultura, idealizado por Celio Turino, que foi secretário da Cidadania Cultural (2014-2010). No auge, o Brasil chegou a ter 3.500 pontos em 1.100 municípios. Conforme lembrou Turino, em entrevista ao Vermelho, foram beneficiadas regiões tradicionalmente excluídas, como “favelas, aldeias indígenas, assentamentos rurais, periferias de grandes cidades a pequenos municípios”.
Retrocessos
Mas o MinC – que já havia sofrido com o golpe de 2016 – foi a pique no governo de extrema direita. Sob inspiração ultraliberal e reacionária, Bolsonaro transformou a Cultura num laboratório de experimentações obscurantistas. Para começar, rebaixou o status da pasta – de ministério para secretaria especial. Um segundo rebaixamento ocorreu na escolha dos ministérios a que a Cultura ficou subordinada – primeiro, à Cidadania e, desde novembro, ao Turismo.
Se a estrutura central da Cultura foi alvejada e esvaziada, os órgãos ligados à secretaria ficaram ainda mais à míngua, em termos de recursos financeiros, materiais e humanos. Pior: passaram a se ocupar não apenas da área para a qual foram criados – mas de qualquer tema relacionado ao ministério ocasionalmente responsável pela Cultura. Gestores com larga experiência em políticas culturais ou em administração pública deram lugar a nomes alinhados ideologicamente com o bolsonarismo.
Os retrocessos não tardaram. Com a recentralização de poderes e verbas, o Nordeste foi a região mais atingida. A relação com os Pontos de Cultura passou a ser marcada pela desconfiança – e o que era um dueto virou duelo. “Houve uma crescente criminalização de pontos de cultura e de artistas, com base em pretextos como dívidas e remanejamento. Como o aval do governo à ditadura dos órgãos de controle, várias entidades foram prejudicadas”, diz a produtora e gestora cultural Tarciana Portella, chefe da Representação Regional Nordeste da Cultura (2003-2010).
Na opinião de Tarciana, antes de olhar para fora e exigir “rigor técnico-jurídico” de artistas, produtores e coletivos, a secretaria especial deveria olhar para dentro, para si, e reverter a precariedade de sua composição atual. “A Cultura passou a ser regida por uma política de doutrinação ideológica brava – o olavismo, o fundamentalismo religioso, a terra plana. O Brasil até tem pessoas ilustradas de direita, mas Bolsonaro nomeou gestores sem perfil técnico e histórico, sem nível de formulação nenhum.”
A produtora cita os casos de dois órgãos. Na Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, um militante ultradireitista e racista, foi indicado à presidência, mas teve a nomeação barrada. No Iphan, para agradar a um empresário, Bolsonaro demitiu a historiadora e servidora Kátia Bogéa – que tinha mais de 35 anos de experiência em patrimônio histórico e presidia o instituto desde 2016. Além disso, os novos superintendentes carecem dos mais básicos conhecimentos na área.
Para Tarciana, a lógica da gestão Bolsonaro – “um governo perverso, sem apreço pela cultura” – é “o desmantelo total” dos projetos que foram gestados pelo MinC na era Lula/Dilma. “Estamos bastante órfãos com essa lógica de terra arrasada, que constrói políticas públicas não para o público – mas para seus seguidores e desavisados. Ficamos à mercê de uma situação extremamente difícil”, diz a produtora, que, no entanto, prevê a reação. “Cabe a nós estar na luta. A cultura sempre foi um setor de resistência e protesto. Não será diferente agora.”