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segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Alison dos Santos é bronze nos 400m com barreiras na Olimpíada de Tóquio - por Kiko Nogueira -

Alison dos Santos conquistou a medalha de bronze nos 400 metros com barreiras nos Jogos Olímpicos de Tóquio, prova disputada na madrugada desta terça-feira (início da tarde no Japão).

Ele percorreu o trajeto na pista do Estádio Olímpico em 46.72s. À frente, apenas o norueguês Karsten Warholm, que fez a prova em 45.94s – recorde mundial. A prata ficou com o americano Rai Benjamin (46.17s).

Na raia 7, “Piu” ouviu incentivo das arquibancadas que ecoavam pelo suntuoso estádio com capacidade para 68 mil pessoas, mas que só receberam alguns jornalistas e atletas que não estavam competindo.

Aos 21 anos, foi um menino tímido na infância. O acidente com óleo quente, quando tinha 10 meses de vida, deixou marcas superadas no atletismo.

 Fonte: Diário do Centro do Mundo - DCM

Olimpíadas Vermelhas: esporte e política se misturam, sim! - Por Jornalistas Livres

 

Esporte tem tudo a ver com política e quem discorda não entende nem sobre um e nem sobre outro. A primeira semana das Olimpíadas de Tóquio foi marcada por homenagens, agradecimentos  e protestos.

Vitória e protesto no Boxe

O boxeador cubano Júlio Cesar La Cruz, medalha de ouro nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, derrotou nesta sexta-feira (30) o cubano/desertor naturalizado espanhol Emmanuel Reyes.

Reyes tem sido um furioso opositor da Revolução Cubana e, antes de embarcar para Tóquio, prometeu “arrancar cabeças” nessa Olimpíada.

La Cruz comemorou a vitória rejeitando a palavra de ordem dos cubanos fascistas de Miami, “Pátria e vida”,  e reafirmando, dentro do ringue, o lema revolucionário “Pátria ou morte! Venceremos!”. 

Foi uma homenagem gigante à resistência do povo cubano, que insiste em lutar contra o imperialismo americano. Fidel estaria orgulhoso dele. 

Na próxima semifinal, o cubano enfrentará o brasileiro Abner Texeira.

Judô: Palestina livre em primeiro lugar

Sorteio feito e decisão tomada. O judoca argelino Fethi Nourine desistiu de participar da Olimpíada de Tóquio após o sorteio determinar que ele estava no mesmo grupo que o judoca israelense Tohar Butbul.

Nourine iria estrear contra o atleta Mohamed Abdalarasool, do Sudão, na categoria de 73kg. Caso fosse vencedor, enfrentaria o israelense.

Fethi, que condena a invasão criminosa da Israel dos territórios palestinos, já se posicionou outras vezes sobre a causa. Em 2019, ele desistiu do campeonato mundial de judô quando soube que iria enfrentar o israelense.

Fethi não reconhece o Estado de Israel porque Israel expulsou o povo palestino da terra que a ONU e a maioria das Nações reconhecem como sendo a Palestina Livre. Além disso, o atleta argelino é um franco opositor da colonização sionista da Palestina, com o roubo das terras, da água e das propriedades dos palestinos.

Nesse processo, foram expulsos 750 mil palestinos. Famílias inteiras perderam suas casas, raízes e nunca mais puderam voltar para seu território.

Judoca argelino rejeita luta contra israelense e deixa Olimpíada

Mais um

Mais um competidor se recusou a enfrentar o israelense Butbul. O judoca Mohamed Abdalrasool, do Sudão, que iria disputar com argelino Nourine, passou então a ter como adversário Butbul na fase oitavas de final da categoria até 73 kg.

Abdalrasool, então, decidiu não comparecer. O judoca sudanês não se pronunciou sobre a decisão de não competir.

Os ataques de Israel contra a Palestina voltaram às capas dos grandes jornais em maio deste ano após Israel ameaçar despejar palestinos do bairro de Sheikh Jarrah, que fica fora dos muros da Cidade Velha de Jerusalém.

Vídeos de bombas, crianças feridas e prédios destruídos circularam pelo mundo.

Mohamed Abdalrasool não compareceu para a luta

“Um presente para Chávez”

O venezuelano Julio Mayora foi o primeiro medalhista do país nas Olimpíadas de Tóquio. Natural de La Guaira, Mayora conquistou a medalha de prata no levantamento de peso no último dia 28 de julho e relembrou o aniversário de 67 anos de Hugo Chávez, chefe de Estado venezuelano morto em 5 de março de 2013, em Caracas, depois de triste agonia.

Em ligação com o presidente Nicolás Maduro, Mayora declarou: “Essa medalha de prata vai para o presidente Hugo Chávez”.

O halterofilista, que levantou 326kg na conquista, contou que recebeu apoio do Ministério de Esportes da Venezuela para seguir a carreira no esporte.

Francisco Weffort, cientista político e ex-ministro da Cultura, morre no Rio aos 84 anos

O cientista político Francisco Correa Weffort morreu no Rio, aos 84 anos, no último domingo (1º). Segundo a Casa de Saúde São José, na Zona Sul, Weffort sofreu um infarto do miocárdio.

Formado em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP), Weffort foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), onde chegou ao cargo de secretário-geral.

Weffort se desfiliou da legenda 1994, quando recebeu o convite para assumir o cargo de ministro da Cultura durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

O cientista político participou de forma ativa da campanha das Diretas Já e do protestos pela redemocratização do Brasil.

O ex-ministro e ex-secretário-geral do PT Francisco Weffort — Foto: Guilhermo Giansanti / Revista Época / Reprodução

O ex-ministro e ex-secretário-geral do PT Francisco Weffort — Foto: Guilhermo Giansanti / Revista Época / Reprodução

Gestão cultural

Segundo o Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea (CPDoc) da Fundação Getúltio Vargas (FGV), durante sua gestão à frente do Ministério da Cultura, Weffort consolidou a legislação específica para a Cultura implementada a partir de 1992, que passou a ser melhor assimilada e utilizada pelos agentes culturais, empresas privadas e estatais, além do próprio governo.

Ainda de acordo com o CPDoc, a captação de recursos via Lei Rouanet e a arrecadação da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Brasileira atingiram os níveis mais altos em 2001, quando o ministério também recebeu recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento para a recuperação de sítios históricos em 26 cidades brasileiras.

Na entrevista que concedeu ao jornal Valor Econômico em dezembro de 2002, Weffort afirmou que a maioria dos projetos aprovados em sua gestão esteve voltada para cidades pequenas e médias e implicou pequeno aporte financeiro.

Porém, foram os grandes que tiveram maior visibilidade, como a criação da Sala São Paulo, voltada para a música; a restauração da catedral da Sé, em São Paulo; a Mostra do Redescobrimento – Brasil 500 anos; o resgate da sinagoga de Recife e as exposições O Brasil dos viajantes, Rodin e Eckhout.

Foi durante a gestão de Weffort que ocorreu o que se convencionou chamar de retomada do cinema brasileiro, medido pelo percentual de filmes nacionais na programação das salas de projeção, que passou de 1,2%, em 1992, para cerca de 25% em 2001, e pelo número de espectadores de filmes brasileiros, que no mesmo período saltou de 36 mil para quase sete milhões.

O CPDoc informa que o fortalecimento do setor resultou na criação da Agência Nacional do Cinema (Ancine), em setembro de 2001, inicialmente subordinada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Entre suas principais obras estão “Por que democracia?” (1984), “Qual democracia?” (1992) e “Formação do pensamento político brasileiro” (2006)

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

Rebeca Andrade, ginasta, ganha medalha de Ouro no salto

Rebeca Andrade fez história e se tornou a primeira medalhista de ouro do Brasil na ginástica em Jogos Olímpicos. Ela teve nota 15.083 no salto e se tornou a 32ª atleta brasileira a ficar no lugar mais alto do pódio pelo país na história olímpica. Em Tóquio, Italo Ferreira também ficou com medalha de ouro.

Histórico:Rebeca Andrade conquista o ouro no salto e se torna a primeira brasileira a ganhar duas medalhas numa única edição

A ginasta de 22 anos tambem é a primeira brasileira que sobe duas vezes ao pódio em uma única edição de Jogos Olímpicos. Em 23 participações, o Brasil conquistou um total de 131 medalhas (32 de ouro incluindo a de Rebeca Andrade, 37 de prata e 63 de bronze).
 

Fonte: Com informações do Globo

Com Potiguar Notícias

Parlamentares lutam para retirar das ruas monumentos a escravagistas

Para diminuir a presença desses monumentos na vida das cidades ou simplesmente fazê-los sumir da vista, projetos de leu defendem substituí-los, retirá-los ou contextualizá-los

O incêndio na estátua do bandeirante Borba Gato, em São Paulo, no sábado 24 de julho, jogou luzes sobre o repúdio de setores da sociedade a esse tipo de homenagem pública. Em todo o Brasil, parlamentares lutam para tirar das ruas monumentos que celebram pessoas ligadas a períodos autoritários e criminosos do passado do País, como a escravidão e a ditadura militar.

É o caso dos deputados federais Orlando Silva (PCdoB-SP), Taliria Petrone (PSOL-RJ) e Áurea Carolina (PSOL-MG). Eles apresentaram, na Câmara dos Deputados, projeto de lei que, se aprovado, proibirá homenagens em monumentos públicos a traficantes e proprietários de escravos, além de pensadores que defenderam e legitimaram a escravidão. Segundo os deputados, esses monumentos pró-escravagistas devem ser levados a museus.

Há projetos similares em câmaras municipais e assembleias legislativas, em busca de veto a essas homenagens polêmicas. Para diminuir a presença desses monumentos na vida das cidades ou simplesmente fazê-los sumir da vista, tais projetos defendem substituí-los, retirá-los ou contextualizá-los – neste caso, explicando quem são e o que fizeram as figuras homenageadas.

“Abrir o debate” sobre o monumento a Borba Gato foi o pretexto que o ativista Paulo Roberto Lima, o Galo, usou para justificar seu protesto incendiário. “Em nenhum momento foi feito para machucar alguém ou querer causar pânico. Que as pessoas agora decidam se querem ter uma estátua de 13 metros de altura que homenageia um genocida e um abusador de mulheres”, disse Galo, que é líder do movimento dos entregadores por aplicativos.

A historiadora Ana Lúcia Araújo, professora do Departamento de História da Universidade Howard, critica a permanência desses símbolos. Para ela, homenagens dessa natureza conservam não a História – mas, sim, a memória pública que foi utilizada por grupos para impor agendas político-ideológicas e a sua própria visão do espaço público no passado.

Segundo a historiadora, a retirada, substituição ou derrubada de um símbolo que ocupe o espaço público ajuda a apagar a memória que foi construída e que anos depois já não corresponde à sociedade em que está inserida. “Esses monumentos foram erguidos para prestar homenagem a pessoas que eram algozes. Nesse sentido, cabe a retirada desses monumentos”, afirma. “Essa história não está apagada – ela está no arquivo. Existem historiadores escrevendo sobre isso, jornalistas que escrevem sobre isso.”

O debate ganha força no Brasil, mas já teve destaque em países como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha. Ana Lúcia lembra que, em diversos momentos da história, monumentos foram retirados ou derrubados sem que a história fosse apagada, como durante a independência dos Estados Unidos, a Revolução Francesa e a derrubada dos regimes comunistas na Europa oriental.

No caso do Brasil, a historiadora avalia que diversas saídas podem ser consideradas, como o armazenamento dos monumentos para exposição em museus ou parques. “Não existe uma solução única. Mas é preciso avaliar”, pondera, lembrando que “a situação dos museus no Brasil é um caos, um desastre, uma tragédia. E tem muitos museus que não querem essas obras”.

Nos Estados Unidos, 169 símbolos dos confederados – que eram escravagistas – foram retirados em 2020, conforme levantamento do Southern Poverty Law Center. Cerca de cem deles eram estátuas. Por outro lado, ainda restam pelo menos 2.100 símbolos pelo país, sendo cerca de 700 deles monumentos.

Com informações da Folha de S.Paulo

Fonte: Portal BRASIL CULTURA