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sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Caetano Veloso ataca Bolsonaro e a extrema direita em seu novo álbum

Em seu novo álbum, Caetano expõe uma leitura diferente da ascensão da extrema direita em vários países. "O que eu vejo nisso, também, é uma demonstração de uma certa fragilidade do conservadorismo"

247 - Caetano Veloso lança nesta sexta-feira seu novo álbum. As 12 faixas de "Meu Coco" articulam profecia, nomes —muitos nomes—, amores carnais e leituras do mundo e da cultura brasileira. Sua linha profética surge em "Meu Coco" e "Enzo Gabriel", enquanto a canção-ensaio "Anjos Tronchos" reflete sobre a ascensão macabra de "palhaços líderes" e ilumina as utopias dentro da distopia digital. Com cara de hit, "Não Vou Deixar" enfrenta o desmonte de seu projeto Brasil nos anos Bolsonaro. A reportagem é do jornal Folha de S.Paulo. 

O fraseado de briga amorosa de "Não Vou Deixar" tem um sentido político explícito ao alvejar os retrocessos do governo Jair Bolsonaro. "Não vou deixar, não vou, não vou deixar você esculachar/ com a nossa história/ é muito amor, é muita luta, é muito gozo, é muita dor/ e muita glória."

Ao comentar a canção, Caetano expõe uma leitura diferente da ascensão da extrema direita em vários países. "O que eu vejo nisso, também, é uma demonstração de uma certa fragilidade do conservadorismo. Porque eles eram a maioria silenciosa. Não podem mais ser silenciosos, não querem mais e não podem mais. É perigoso, muita turbulência tem acontecido e acontecerá, mas uma vitória de uma atitude conservadora no mundo que seja estável não é possível".

Fonte: BRASIL 247