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quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Único artista brasileiro negro selecionado pela Bienal de Florença abre vaquinha online para ir à Itália

 

Deivison Silvestre em seu ateliê

O artista plástico Deivison Silvestre, 32 anos, é o único mineiro (e único negro) entre quatro brasileiros selecionados para participar da XIII Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Florença, na Itália, que vai acontecer entre os dias 23 a 31 de outubro.

Essa edição aborda conceitos de feminilidade em arte e design. Se conseguir os recursos necessários, Deivison Silvestre irá expôr três trabalhos. Tudo depende de quanto ele conseguirá arrecadar por meio de uma vaquinha online: https://benfeitoria.com/deivisonsilvestrenabienaldeflorenca2021

Natural de Mariana, o artista autodidata, formado em filosofia pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), impressiona pela mistura de delicadeza e brutalidade das imagens que cria, com forte apelo político e social





DCM: Deivison, não só as obras selecionadas pela Bienal, mas muitos de seus quadros contém representações impactantes da mulher. O que te inspira a criar essas figuras femininas?





Sua obra carrega uma constante denúncia social, sobretudo do Brasil miserável. De que maneira a realidade provoca sua arte?

Minhas obras podem ser divididas em dois grupos: psicossocial, que busca expressar a dimensão subjetiva humana e sua articulação racional em negociar seu desejo (falta) no contexto contratual político – o homem político (zoompolitokos); e o grupo psicofisiológico, das expressões humanas que se justificam na angústia, no medo da morte, da dor e prazer. As narrativas que construo mostram a condição humana como um servo da vontade, tendo o paradigma da racionalidade como possibilidade de controle sobre o desespero. Minhas obras são resultado das minhas experiências fenomenológicas e, dessa forma, é coerente que meu olhar esteja voltado para os eventos sociais e políticos nacionais que me cercam, ou seja, a realidade brasileira.

De que forma sua formação em filosofia interage com sua obra?

Minha formação em filosofia foi determinante para a construção do conceito que criei, para explicar meu estilo e meu processo: o de “simiosofia”, em que as obras emergem à consciência após um processo dialético de um determinado recorte social. Uni as palavras símio (primatas = uma alusão às pulsões desmedidas) e sofia (sabedoria = a racionalidade como evidência histórica e não uma condição natural), para apontar o que torna coerente a construção política. A simiosofia se fundamenta no discurso próprio da filosofia. Minha intenção é negar a metanarrativa da arte e seus cânones clássicos, aproximando a filosofia e a arte. 

Você é de Mariana, cidade histórica marcada pelo barroco. Isso te influenciou? Quais suas influências artísticas?

A atmosfera da cidade impõe a reflexão em direção à apreciação artística, em que ateliê e arquitetura somam um conjunto notório de riquezas visuais. Fui afetado por isso, certamente. Por vezes, caminhava pelas ruas da cidade, admirando pintores em seu ato de criação, percebendo cores e a harmonia das obras. Crescia com a inclinação às artes até compreender que minhas primeiras criações eram um resultado do meu silêncio diante da vida, por não compreendê-la e, por essa razão, negá-la. Meus estudos em arte me levaram a conhecer grandes artistas que, de alguma forma, atravessam meu trabalho, como Picasso, Dali, Saudek, Zdzistaw Beksinski, Modigliani, Olivier de Sagazan…

É impressionante saber que você é autodidata, quando observamos a maestria dos seus traços. Como foi o seu processo de aprendizagem?

Um grande amigo certa vez me disse: “sua arte é um dom, é quem você é, está na sua medula”. A arte sempre foi meu maior recurso para dizer quem sou e sobre o que penso. O aprimoramento técnico deu-se a partir de uma vida intensa de dedicação, que se desdobrou em reflexões, estudos, experiências, visibilidade – tudo isso retroalimentou meu processo de aprendizagem.

Qual o significado de ser o único artista mineiro e negro selecionado para a Bienal?

Ser o único mineiro traz a responsabilidade de representar grandes artistas regionais, que buscam tornar sua arte instrumento de dignidade; me faz continuar o fluxo da representatividade negra nas artes visuais, adormecido historicamente em Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho), que teve sua cor apagada no tempo, pelas narrativas coloniais. Sendo negro, percebo o quão relevante esse momento é para o quadro de referências históricas de figuras negras, que começam a ocupar lugares restritos (próprios àqueles que não vivem presos ao “mundo do trabalho”) – como tem sido nas artes visuais – e tenho consciência de que isso poderá ressoar na história de outros artistas negros.

Qual o papel social e político da arte e como é ser artista num contexto como o atual, sobretudo no Brasil, contaminado por essa onda conservadora, que hierarquiza a cultura e tenta definir o que é ou não digno de admiração?

A arte conduz o espectador à reflexão sobre a condição humana, é um espelho que reflete tormentos e paixões reprimidas pela moralidade. Como artista, exerço papel fundamental nesse contexto político nacional, assim como outros artistas o fizeram noutros momentos históricos – posso citar o expressionismo alemão – , quando assumo a posição de canalizar perspectivas possíveis sobre a vida, num período de posturas conservadoras, discursos inflamados de ódio e ancorados pela religiosidade.

Você foi convidado a participar da Bienal de Florença, em 2019, mas não teve dinheiro para ir. Agora, tenta mobilizar doações para a edição de 2021. Faltam políticas públicas de apoio à arte no Brasil?

O contexto atual no país é de paralisação de programas que fomentam a cultura. Faltam não só investimentos públicos, como também participação das empresas em manifestações artísticas diversificadas, para além de nomes consagrados e centros urbanos. A maior parte das verbas das leis de incentivo à cultura ainda ficam nas capitais e sobra quase nada para a riquíssima produção artística do interior.

Ainda não entendemos a força econômica da cultura, o que ela gera em emprego e renda. Como políticas públicas culturais ainda não são eficientes no país, recorremos a iniciativas como a vaquinha online. Atualmente a Produtora Cultural Asante gerencia minha carreira, mas estou à procura de patrocinadores engajados na construção de novas realidades na arte.

Como é sobreviver e resistir pela arte nesse país?

Parafraseando o pensador Nietzsche: “Estar à beira do abismo e ainda ser capaz de dançar”. O triste é conviver com a certeza de que muitos caem e seus “corpos” são recuperados pela história.

O que você espera ao pisar em Florença, berço do Renascimento, com todo esse simbolismo histórico, cultural e artístico?

Espero firmar meu nome e arte na eternidade. Espero contribuir com meu conhecimento artístico, fruto de um trabalho ininterrupto na tentativa de documentar as relações sociais do meu tempo. Ser tomado pela atmosfera de uma cidade referência na construção da história da arte, poder admirar diretamente obras de grandes mestres como Michelangelo, Botticeli, Caravaggio… estou certo de que essa experiência será encantadora – permito-me, aqui, um impulso metafísico para prever esse acontecimento -, e terá grande influência sobre meu processo artístico.

Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO - DCM

Como eu tirei as fotos de Lamarca ensinando mulheres a atirar e perdi o crédito por elas. Por Bia Parreiras

 

Bia Parreiras e suas fotos de Carlos Lamarca

Eu comecei a fotografar durante a efervescência do Movimento Estudantil em 1968 e logo fui convidada a estagiar no jornal Última Hora, na sucursal de São Paulo. Eu estava com 20 anos e cursava a faculdade de Sociologia. 

A cobertura da matéria pautada era ir até Osasco, em Quitaúna, fotografar o treinamento de tiro ao alvo das caixas do Bradesco para defenderem as agências bancárias de assaltos. 

Eu cheguei ao quartel e percorri com os olhos todas as cenas. Havia um grupo de executivos vestindo terno e gravata, mais vários militares fardados ostentando muitas estrelas. O grupo de garotas com outros fardados sem estrelas. As garotas empunhavam armas mirando num alvo com dois ou três treinadores. 

Comecei a fotografar sem entender o porquê daquele monte de gente. Lá pelas tantas me deu vontade de atirar e pedi para o capitão e ele me passou a arma, que era de calibre baixo. 

Eu reconheci porque morei muitos anos em fazenda e junto com o meu irmão praticávamos tiro ao alvo com espingarda de chumbo. Assim, eu segurei firme a arma, mirei concentrada e acertei o alvo. 

Depois voltei a fotografar e fui para o grupo de homens olhar quem teria de importante. Lamarca logo apareceu por lá e e se reuniu com o grupo. 

Ele era de um um dos melhores atiradores e campeão brasileiro nessa modalidade, o que logo soube pelos comentários do grupo. Era uma pessoa respeitada por todos os seus superiores, por isso foi convidado para dar esse treinamento. 

O evento continuou e em seguida aconteceria um plantio de árvores pelos convidados. Foi então que o Lamarca se aproximou de mim e pediu que eu plantasse uma árvore, em nome da imprensa, para o Exército Brasileiro. Eu recusei imediatamente, agradeci e me afastei, mas ele voltou a me procurar e insistiu. A essas alturas eu já estava com medo de ser presa se recusasse e plantei a árvore.

Quando eu cheguei de volta em casa contei a história para um grupinho de amigos que sempre se reunia para discutir as estratégias do Movimento Estudantil em torno de uma mesa de mármore. Era na casa da minha tia, onde eu morava. 

Todos me deram a maior bronca por eu ter plantado a tal árvore. Isso foi em dezembro de 1968 e o AI5 foi decretado dias após o treinamento. 

Um mês depois o capitão Carlos Lamarca desertou do exército e fugiu com um caminhão lotado de fuzis para iniciar a guerrilha contra a ditadura. Ele tinha 32 anos anos quando fez isso. 

Claro que a minha turma de revolucionários estudantis me pediu para repetir cada palavra que o nosso herói falou comigo. E o Exército Brasileiro a que ele se referiu era o da Vanguarda Popular Revolucionária – VPR.

Lamarcar ensina caixas de banco a atirar (FOTOS DE BIA PARREIRAS)

Desde 1969 as as fotografias que eu fiz naquele dia vêm sendo publicadas na imprensa, livros, enciclopédia etc sem o meu crédito, que se perdeu lá atrás quando a Última Hora foi vendida. Tudo isso foi contado só para amigos e amigas e eu nunca assumi publicamente, mesmo com o ressentimento de ter uma fotografia histórica não reconhecida. 

Agora, foi o grupo Fotógrafos pela Democracia que me motivou e cobrou essa declaração pública. Eu demorei para juntar as peças dessa História. Primeiro fui ao arquivo oficial do Estado de São Paulo, onde encontrei algumas ampliações e publicações do Última Hora. 

Depois fui no arquivo da Folha, onde estão algumas poucas tiras dos dois filmes TRI X e o restante foi levado para outros jornais, porque ainda não havia controle e organização. Eu fui pesquisar isso só depois que me aposentei da Editora Abril, porque era um trabalho demorado e antes eu não tinha tempo. 

Tem mais outro detalhe: naquela época as fotografias publicadas não levavam crédito, por isso eu estou assumindo publicamente que a autoria dessas fotografias do capitão Carlos Lamarca, um grande herói brasileiro, que lutou contra a ditadura militar assassina, são que minha autoria: Bia Zaccarelli Parreiras.

Naquela época, eu era Beatriz Zaccarelli.

Lamarca em 1968 (FOTOS DE BIA PARREIRAS)

Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Comerciante bolsonarista do RN que amarrou e espancou quilombola na rua ganha repercussão nacional - Por: Redação do PN -

Diversos veículos na imprensa nacional destacaram, com indignação, o fato que choucou o Rio Grande do Norte nesta segunda-feira: o vídeo na qual em Portalegre, o comerciante Alberan de Freitas Epifânio amarra e espanca o quilombola em situação de rua, Luciano Simplício, no último sábado (11), em plena rua.

Em reportagem de Vanessa Lippelt para o Congresso em Foco, detalhes da assustadora história são colocados: 

"Proprietário do Mercadinho Eduarda, na pequena cidade potiguara, Alberan protagoniza um vídeo bárbaro no qual aparece dando chutes nas costas de Luciano, que está com pés e mãos amarrados e chora com o rosto voltado para o chão.  É possível ouvir duas mulheres ao fundo conversando e uma delas diz "ele quer linchar". Alberan, em seguida, desfere mais um chute nas costas do homem caído e uma outra mulher pede " não mate, não". O comerciante responde: "Mato, mato ele. O que é meu eu tenho o direito de defender."

De acordo com o portal @mossorohoje, Alberan teria espalhado pela cidade, na semana passada, que Luciano seria um bandido e que estava sempre drogado. O quilombola, poir sua vez, teria reagido atirando pedras no comércio de Alberan e insultado o apoiador do presidente Jair Bolsonaro.

A cena chocante chegou até à governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT-RN) que se manifestou nas suas redes sociais afirmando que  o governo estadual não será conivente e "não compactuará com manifestações eivadas de discriminação, intolerância, ódio e abusos de quaisquer naturezas."

Determinei ao secretário de Segurança, coronel @CoronelAraujoPM, e à delegada-geral da Polícia Civil, dra.  Anna Cláudia, a apuração imediata e rigorosa do caso que envolveu um quilombola em Portalegre e que deixou a todos estarrecidos.

Fonte: Potiguar Notícias


Bolsonaro está decidido a barrar renovação da concessão da Globo - por Naian Lopes

 

Jair Bolsonaro e a Globo. Foto: Reprodução/Conversa Afiada

Bolsonaro tem como principal estratégia para manter a base atacar algum suposto adversário. O último alvo foi o Supremo Tribunal Federal, mas agora ele e sua equipe já estão prontos para enfrentar a Globo. Uma das formas de bater de frente com o canal é barrar a renovação da concessão da empresa.

O presidente perdeu a queda de braço com o STF e mirou suas armas na terceira via. Houve um forte esquema de combate aos protestos do último domingo (12). Com a pouca adesão de público, o governante deixará Doria, Amôedo, Ciro, MBL e outros de lado.

Agora o objetivo é atacar quem tem força: a Globo. O chefe do Executivo entende que a emissora é uma inimiga perfeita para inflar seus apoiadores. Inclusive, na última live, ele chegou a criticar William Bonner. E ainda comparou o canal com a Jovem Pan.

Em 2022, a emissora vai tentar renovar sua concessão do Rio de Janeiro. No passado, o presidente chegou a ameaçar não assinar a renovação. Só que todo esse processo passa pelas mãos do Congresso. Hoje, não há qualquer chance da Globo sair do ar. E, mesmo que Bolsonaro consiga convencer seus aliados a votarem contra a empresa, ela poderá usar o sinal outras afiliadas.

1 – Partido espanhol Vox leva projeto de plataforma de extrema direita na América Latina

2 – Assessoria de Erundina desmente boato de aposentadoria em 2022

3 – Ex-assessor de Marcos Rogério envolvido com tráfico de cocaína segue foragido

O presidente já atacou a Globo em diversas oportunidades. “Temos uma conversa em 2022. Eu tenho que estar morto até lá. Porque o processo de renovação da concessão não vai ser perseguição. Nem pra vocês nem pra TV nem rádio nenhuma. Mas o processo tem que estar enxuto, tem que estar legal. Não vai ter jeitinho pra vocês, nem pra ninguém”, afirmou o chefe do executivo em 2020.

Na época, o Jornal Nacional mostrou uma reportagem em que insinuava que o suposto assassino de Marielle Franco teria ligação com presidente. Ele se revoltou e ameaçou a emissora. Só que voltou atrás depois que foi comparado com Hugo Chaves.

A concessão da Globo termina em outubro do ano que vem.

Fonte: Diário do Centro do Mundo - DCM

Temporada de cruzeiros no país

 

Em face das recentes notícias veiculadas por alguns órgãos de imprensa, o Ministério do Turismo ressalta que, até o momento, não há novidades ou atualizações em relação à autorização da próxima temporada de cruzeiros no Brasil.

Ressaltamos que continuamos trabalhando em torno dos trâmites e negociações para viabilizar a temporada de cruzeiros no Brasil. O assunto tem sido debatido com outros ministérios como Saúde, Justiça e Infraestrutura, além de outros Órgãos e autoridades, como a Anvisa e o setor de Cruzeiros, e há reuniões marcadas no decorrer dos próximos dias para discussão e adequações dos robustos protocolos de segurança apresentados pelo setor, confiantes de que essa importante atividade econômica possa voltar com segurança no Brasil.

Segundo informações levantadas pela Pasta, esses mesmos procedimentos de segurança foram implementados com sucesso em mais de 50 países, onde mais de 1,5 milhão de pessoas já voltou a navegar.

Vale destacar que a indústria de cruzeiros é vital para a recuperação econômica nacional e global. A estimativa é de que a temporada deste ano gere um impacto de R$ 2,5 bilhões na economia nacional – em 2019/2020 foi de R$ 2,24 bilhões – além da geração de 35 mil empregos – em 2019/2020 foram 33.745

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

domingo, 12 de setembro de 2021

Nova diretoria da Associação dos Docentes toma posse - Por Luziária Machado -

Foi empossada neste sábado, 11 de setembro, a nova diretoria da Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Aduern) para os biênio 2021-2023. O professor Raimundo Nonato Vale Neto substitui a professora Patrícia Barra na presidência da entidade representativa dos servidores docentes da Uern.

Em seu discurso de despedida, a professora Patrícia Barra fez uma prestação de contas de sua gestão e agradeceu aos membros da diretoria da Associação. Ela também agradeceu às diretorias que antecederam, aos associados e funcionários da Aduern, filhos e familiares pelo apoio. Patrícia Barra também prestou sua homenagem aos colegas docentes e membros da comunidade acadêmica que foram vítimas da Covid-19, destacando o professor Luiz di Souza, o professor aposentado Felipe Caetano, ex-diretor da Aduern, e o contador da Aduern, Ivo Ribeiro. “Trazemos a lembrança de todas e de todos os bravos lutadores que tombaram na luta contra a pandemia, especialmente entre os aposentados onde as perdas foram mais significativas, expressando nosso respeito e nossa solidariedade às famílias e amigos que enfrentaram a solitária dor da perda de seus entes queridos”.

O professor Neto Vale falou sobre o cenário político nacional e destacou as priodades de sua gestão à frente da Associação, como a valorização dos servidores docentes, ativos e aposentados. defesa da universidade pública e luta pela autonomia financeira e patrimonial da Uern.  “A união de todos e o respeito à autonomia sindical pode ser o caminho de novas vitórias e conquistas”, afirmou o novo presidente da Aduern.

A reitora eleita da Uern, professora Cicília Maia, participou virtualmente da solenidade, que foi realizada de forma híbrida. Ela agradeceu à diretoria que se despedia, parabenizou a nova diretoria e convocou a entidade para caminhar lado a lado pelo fortalecimento da Universidade.

“Hoje um novo momento se inicia na Aduern. Parabenizamos a diretoria ora empossada e desejamos pleno êxito à nova gestão, ao mesmo tempo almejamos que a Aduern, gestão da Uern representada por sua reitora, Sintauern, DCE e as instituições estaduais possam trabalhar de forma alinhada para o fortalecimento e defesa da Uern como uma Universidade pública, gratuita, socialmente referenciada, inclusiva e includente, e com autonomia de gestão financeira”, afirmou Cicília Maia, em mensagem direcionada à Aduern.

Na oportunidade, além da posse da nova diretoria, foi lançada a revista comemorativa dos 41 anos da Associação, comemorados neste 11 de setembro.

Confira a nova diretoria da Aduern:

Raimundo Nonato do Vale Neto – Presidente
Francisco Ramos Neves – vice-presidente
Emanuela Rutila Monteiro Chaves – Secretária
Michel de Lucena Costa – Secretário adjunto
Antonio Gautier Farias Falconieri – Tesoureiro
Nilson Roberto Barros da Silva – Tesoureiro adjunto
Silvana Maria Santiago – diretora de esporte cultura e lazer
Marta Jussara Frutuoso da Silva – diretora adjunta de esporte cultura e lazer
Francisca Otília Neta – diretora do setor de aposentados
Elza Helena da Silva Costa Barbosa – diretora adjunta do setor de aposentados

Fonte: http://portal.uern.br

Centenário de Paulo Freire será comemorado com muita música, personalidades nacionais e internacionais

 

O centenário do educador pernambucano Paulo Freire, que em 19 de setembro de 2021 completaria 100 anos, será comemorado virtualmente com muita alegria e cultura popular. Uma dezena de instituições do movimento educacional brasileiro e internacional promovem, nos dias 19 e 20 de setembro, o 100º Aniversário de Paulo Freire em evento virtual. A live será composta de ato político, pedagógico e cultural, com a apresentação do cantor pernambucano Alceu Valença, às 18h do dia 19.

Dentre as instituições promotoras do evento virtual, estão a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), a UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), a IEAL (Internacional da Educação para a América Latina), a Red Estrado (Rede de Estudos Latino Americano sobre o Trabalho Docente), o CEAAL (Conselho de Educação Popular da América Latina e do Caribe) e as entidades que compõem o FNPE (Fórum Nacional Popular de Educação).

Mas a programação é extensa e contará, também, com o cantor e compositor Silvério Pessoa, com o Cavouco Trio (Paula Bujes, Pedro Huff e Antônio Barreto - UFPE), o Bloco Flor da Lira de Olinda, a Quadrilha Junina Origem Nordestina, o Maracatu Estrela Brilhante do Recife e a cordelista Mariane Bigio. O evento será transmitido nos canais do Youtube da CNTE, da UFPE e da IEAL.

Além da programação cultural, o dia 19 de setembro, denominado "Ato Político, Cultural e Pedagógico Paulo Freire", contará com a presença de lideranças educacionais e sindicais do Brasil e do mundo. O ato político também transmitirá a inauguração da escultura de Paulo Freire em Buenos Aires, na Argentina. Também falarão por meio de vídeos gravados o ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva; o secretário Geral da Internacional da Educação, David Edwards e a professora Nita Freire, viúva do educador Paulo Freire.

Em outro bloco de breves intervenções, também darão seu recado os escritores Leonardo Boff, Mário Sérgio Cortella e a ex-prefeita de São Paulo e deputada federal Luiza Erundina. Em comum, todos conviveram e tiveram suas obras influenciadas por Paulo Freire, sendo que o educador foi Secretário de Educação na gestão de Erundina.

O evento será intercalado com as intervenções políticas e atrações culturais. Falarão, também, os ex-ministros da Educação Cristovam Buarque e Aloizio Mercadante.

Plenária Mundial Popular de Educação

No dia 20 de setembro, a celebração do Centenário de Paulo Freire se dedicará a ouvir as várias vozes do Continente Americano, Europa e África que estudam e praticam o pensamento freireano. A live do dia 20 terá, em sua abertura, a Aula Magna do semestre letivo da UFPE, proferida pelo reitor Alfredo Gomes e pelo vice-reitor Moacyr Araújo.

Logo após, entidades do movimento sindical e social coordenam um bloco audiovisual apresentando as contribuições de Paulo Freire para o movimento sindical da educação e pedagógico latinoamericano. Serão apresentadas as influências de Paulo Freire na pesquisa, na ação e nos saberes das juventudes, no ensino, na cultura e nas ciências.

A importância de Paulo Freire para os movimentos sociais no mundo também será tema de debates, com a presença de educadores e educadoras do Brasil, Argentina, Chile, Cuba, Estados Unidos, Portugal, Espanha, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Guiné Bissau, Cabo Verde, todos compartihando experiências da educação freriana. Bem como, depoimentos de gestores públicos e parlamentares tratando das contribuições de Paulo Freire para as políticas educacionais.

Fonte: https://www.cnte.org.br

“Um amigo que você nem imagina”: Ivan Cabral traz a amizade imaginária para o seu novo livro

 


O chargista Potiguar Ivan Cabral lança a sua segunda obra infantojuvenil assinando, também, a ilustração e a diagramação do material intitulado “Um amigo que você nem imagina”. O livro que fala sobre a amizade de dois personagens será apresentado ao público, às 19h30 da próxima terça-feira (14), em mais um evento virtual do projeto Encontros e Conversas - uma parceria da Cooperativa Cultural da UFRN com o ADURN-Sindicato.

O autor, já reconhecido pelas suas charges publicadas na imprensa do Rio Grande do Norte desde 1983, relata que a publicação do conto representa uma nova fase da sua carreira. Ivan Cabral é mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e, atualmente, faz parte do setor de Criação de Arte da Superintendência de Comunicação da Universidade. “Depois de mais de 30 anos fazendo charges para jornais, eu resolvi desengavetar alguns projetos de interesse pessoal, dentre esses projetos estava a publicação de contos de literatura infantojuvenil”, explica Ivan.

“Um amigo que você nem imagina” narra as aventuras dos amigos Duda e Júnior que, mesmo sendo diferentes, se identificam bastante um com o outro. “Essse tipo de amizade é um tema muito fascinante para mim. É comum na fase da infância algumas crianças criarem esses amigos, e isso até preocupa alguns pais, já que seus filhos passam bastante tempo conversando ou brincando com esse amigo que nem existe. Pensando nisso, comecei a elaborar a ideia desse amigo, como ele poderia ser e as brincadeiras que poderia ter no livro”, lembra Ivan.

A obra também busca valorizar os momentos especiais da infância que, segundo o autor, são construídos com brincadeiras ao ar livre, atividades lúdicas, bem como momentos de leitura. “Nesse livro eu resgato algumas brincadeiras de crianças que já não são mais tão populares. Foi proposital retratar as atividades que não dependem de bateria nem da eletricidade, uma vez que as crianças estão muito dependentes das telinhas dos celulares e dos jogos eletrônicos atualmente”, diz.

Mas, o autor já adianta que a maior surpresa do livro está no final da história, quando o leitor é desafiado a descobrir quem é o real amigo imaginário da narrativa.

O livro “Um Amigo Que Você Nem Imagina” é uma publicação da editora Paulinas e já está disponível na Cooperativa Cultural da UFRN. No Encontros e Conversas desta terça-feira (14), mediado por Sandra Mara e José Correia Torres Neto, o autor recebe a professora Marly Amarilha.

Serviço

Divulgação do livro “Um Amigo Que Você Nem Imagina”

Quando? Dia 14  de setembro de 2021

Que horas? Às 19h30

Onde? Canal do YouTube do ADURN-Sindicato