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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

6 respostas para a pergunta: Por que estamos há 6 meses sem acesso à educação? - Por UBES

Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro veio a público dizer que a distância dos estudantes das escolas era um absurdo. Para a presidenta da UBES, Rozana Barroso, “os direitos da juventude à educação estão sendo violados sim, mas a responsabilidade disso é exatamente a omissão do governo Bolsonaro”. 

Desde a chegada do novo coronavírus ao Brasil, estudantes têm sido mais responsáveis que o próprio presidente da República. A UBES junto com os secundas têm refletido sobre cuidados, ações e planejamento para garantir a educação durante a pandemia. Por outro lado, Bolsonaro e seus ministros se preocuparam apenas em negar os problemas, desdenhar a ciência, promover polêmicas, desinformação e balbúrdia. Vamos aos pontos:

1) Inconstância no Ministério da Educação

Desde o ano passado a pasta é alvo de disputas de poder e ideologia, não ambiente de pensamento e construção de políticas públicas, como deveria ser.Ficamos um mês SEM ministro da Educação no meio de uma pandemia! Bem quando mais precisávamos de planejamento, em junho.

Segundo ministro da Educação de Bolsonaro, Weintraub caiu em junho após preferir polêmicas do que ações. O terceiro ministro da Educação de Bolsonaro, Milton Ribeiro, ainda não mostrou a que veio, após quase três meses no cargo. Antes dele, foram cogitados dois nomes para o MEC durante quase um mês sem titular da pasta.

2) Omissão do governo sobre situação das escolas 

Apenas no sexto mês da pandemia, um ministro da Educação de Bolsonaro fala pela primeira vez em pensar em um plano com estratégias para a educação no novo contexto. Mas Milton Ribeiro ainda não apresentou nada prático. No auge da pandemia, famosa reunião ministerial de abril não citou nenhuma vez nossas escolas. Em vez disso, o ministro do Meio Ambiente fala em aproveitar a pandemia para “passar a boiada” e o ex-ministro da Educação Weintraub preocupa-se em xingar o Supremo Tribunal Federal. Prioridades, né?

3) Falta de ação contra exclusão digital

4) Falta de financiamento e organização para reabertura de escolas

Diante a uma realidade de ensino a distância, nenhuma solução foi proposta para a falta de acesso à internet! Desde abril pedimos soluções para isto , mas é como se o governo simplesmente dissesse: vocês que lutem perante a um cenário de desigualdades avassaladoras.

5) Tivemos que lutar até para adiar o Enem

A UBES pede um comitê nacional para avaliar a situação da Educação na pandemia desde abril e não tem sido ouvida. Os Estados precisam de uma organização nacional perante a uma situação emergencial grave, inclusive com repasses financeiros para colocar de pé os protocolos,que envolvem reformas estruturais, materiais e contratação de novos profissionais . Em vez disso, o governo federal pensa em cortar dinheiro do Orçamento da Educação para o ano que vem!


No meio da pandemia, também foram os estudantes e comunidades escolares que tiveram que lutar para
 manter o Fundeb , essencial para manter as escolas de pé. Como criar  protocolos de reabertura das unidades se não tivermos nem papel higiênico e sabonete? Um símbolo do descaso e desconexão do governo com a realidade. Em vez de nos debruçar sobre planejamentos necessários, precisamos nos desgastar com algo tão óbvio quanto mudar a data da maior avaliação do ensino médio. 

6) Governo espalha mentiras

Além de não fazer nada para solucionar as crises de saúde e econômica, o governo federal ainda ajuda a atrapalhar, propagando desconhecimento. O presidente Jair Bolsonaro apareceu várias vezes em aglomerações sem máscara, dificultando o combate à pandemia. Sem falar da divulgação de remédios sem comprovação científica, campanha anti-vacina e negação da importância de cuidados com as escolas. Se elas não estão preparadas para a volta às aulas presenciais, é também porque o governo federal não fez nada para isso

Fonte: UBES

UBES e UNE lançam plataforma eleitoral para eleições municipais - Apoio: CPC/RN - (Centro Potiguar de Cultura)

Por cidades mais democráticas que priorizem a vida e a educação, estudantes apresentam reivindicações para candidaturas e estimulam debates construtivos

Eleições municipais chegando são mais uma oportunidade de elevar o nível de consciência e mobilização. Pensando nisso, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e a União Nacional dos Estudantes apresentam reivindicações para as candidaturas, na defesa de cidades mais democráticas que priorizem a vida e a educação. Baixe aqui:

Bora construir cidades democráticas que priorizem as vidas e a educação

O documento final, aprovado pelas diretorias plenas das duas entidades, pode contribuir com as entidades regionais e o debate eleitoral construtivo dos próximos meses. A ideia é contrapor o cenário atual de crise sanitária e econômica com propostas mais saudáveis e promissoras para a juventude.

São diversos pontos divididos em 12 eixos, como Educação, Mobilidade Urbana, Esporte e Saúde, Meio Ambiente, etc.

No documento, as entidades lembram das dificuldades atuais e o papel dos estudantes nos pleitos municipais: “Nesse momento de avanço do conservadorismo, do obscurantismo e de retirada de direitos do povo, é necessário conter possibilidade de enraizamento do bolsonarismo e dos demais projetos neoliberais nas cidades e municípios, combatendo projetos antidemocráticos, antinacionais e antipopulares”.

Fonte: UBES - UNE

Djonga é o primeiro rapper brasileiro indicado a disputar o BET Hip Hop - Por Jornalistas Livres

Músico vai concorrer, nos Estados Unidos, ao troféu de melhor artista internacional.

O músico mineiro Djonga foi indicado para concorrer ao troféu de melhor artista internacional no BET Hip Hop Awards, especializado em hap e hip hop. O rapper, compositor e historiador é o primeiro brasileiro a ser reconhecido pelo evento. O BET Hip Hop Awards é uma premiação norte-americana anual realizada pela Black Entertainment Television e voltada para rappers, produtores e diretores de videoclipes de hip hop e Rap. 

Ele vai disputar o prêmio com Kaaris (França), Khaligraph Jones (Quênia), Meryl (França), MS Banks (Reino Unido), Nasty C (África Do Sul) e Stormzy (Reino Unido). O BET Hip Hop Awards revelará os vencedores do ano no dia 27 de outubro.

Neste ano, Djonga lançou seu quarto álbum de estúdio, Histórias da Minha Área, onde conta um pouco sobre o bairro Santa Efigênia, onde mora em Belo Horizonte. O trabalho conta com participações de MC Don JuanBia NogueiraCristal, NGC Borges e FBC

Depois de surgir como grande astro na cena do hip hop nacional e colocar seu nome entre os principais personagens da cena do rap no país, Gustavo Pereira Marques (seu nome de batismo) acaba de fazer história aos 26 anos tornando-se o primeiro brasileiro a ser indicado ao prestigiado BET Hip Hop Awards, premiação musical focada na cultura negra. 

A indicação de Djonga aconteceu nesta terça-feira, 29, e ele concorre na categoria Melhor Artista Internacional. “Cravando o nome na pedra, sem emocionar!”, escreveu Djonga no Twitter ao dar a notícia. Na postagem, ele publicou um vídeo em que fala à MTV sobre a importância do rap no período da pandemia: “O rap tem que continuar fazendo o papel de sempre. O primeiro papel, e mais importante, é o papel de arte, de música, de levar alegria e reflexão para as pessoas. Em segundo lugar, continuar denunciado o que a gente sempre denunciou. Dedo na ferida, dedo na cara de quem tá errado”.

Fonte: Jornalistas Livres