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domingo, 28 de agosto de 2022

Para que serve a Lei de Cotas e por que está em revisão?

 

A Lei de Cotas garante que 50% das vagas dos institutos e universidades federais sejam reservadas para estudantes de escolas públicas e pela legislação, já chegou o seu prazo de revisão.

LEI DE COTAS: O QUE É?

Certamente você já ouviu falar no termo “cotas”, este assunto costuma gerar bastante discussão entre aqueles que possuem argumentos contra e a favor. A Lei de Cotas foi sancionada no dia 29 de agosto de 2012, com base nas experiências de universidades que já atuavam com este tipo de ação afirmativa. Como, por exemplo, a Universidade de Brasília (UnB), que já em 2004 implementava uma reserva de vagas para estudantes negros. 

O movimento de implementação da cotas estava crescendo até o ano de 2012, quando 70, das 96 universidades estaduais, já contavam com programas de inclusão em seus processos seletivos. Então, coube à lei, criar um padrão para a sua implementação e ampliar o seu alcance. 

Com a lei 12.711, ficou estabelecido que 50% das vagas dos institutos e universidades federais deveriam ser reservadas para estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas. Desta porcentagem de vagas, os perfis são divididos assim: 

– Metade deve ter renda familiar de até 1,5 salário mínimo;

– Pretos, indígenas, pardos e PCDs devem ter um número de vagas disponível de acordo com as parcelas que ocupam na população do Estado. 

O QUE MUDOU COM A LEI DE COTAS? 

A implementação do programa de inclusão em todas as universidades e institutos brasileiros foi gradual, mas entre 2012 e 2016, 50% das instituições já contavam com vagas reservadas para a ação afirmativa. Com isso, as salas de aula foram transformadas e a participação dos grupos beneficiários da Lei de Cotas no Ensino Técnico e Superior aumentou. 

Segundo dados do Censo de Educação Superior e do Exame Nacional do Ensino Médio, a participação de pretos, pardos e indígenas saltou de 27,7% para 38,4%. O que também pôde ser observado entre ex-alunos de escolas públicas e ex-alunos de baixa renda. 

MAS, ENTÃO, POR QUE REVISAR A LEI DE COTAS?

Argumentos que afirmam que as cotas reforçam o preconceito, prejudicam o nível acadêmico das instituições de ensino e ferem o princípio da igualdade da legislação são muito comuns. 

Esses são alguns dos pontos das pessoas contra a lei de cotas, como o presidente Bolsonaro, que já a caracterizou como “equivocada”. Mas, os dados não negam, o Brasil é um país de extrema segregação social e racial. 

A Lei de Cotas foi aprovada e sancionada em 2012, tendo o seu texto previsto uma revisão até 29 de agosto de 2022 para que fosse observada a sua atuação até então. Com isso, torna-se possível apontar, por exemplo, a necessidade de ampliação da política pública. 

Contudo, caso o prazo estabelecido seja perdido, isso não significa que a lei simplesmente deixará de existir. Trabalha-se, então, com três possibilidades: 

·        A lei não ser revisada agora e portanto, ela não deixar de existir; 

·        O prazo de revisão da lei ser prorrogado, ficando na responsabilidade do próximo governo e Congresso a serem eleitos em outubro; 

·        A discussão e revisão da lei acontecerem agora em agosto e, a partir disso, acontecerem mudanças na lei, que podem ser maiores restrições, inclusão de novos mecanismos, entre outras. 

Com a Lei de Cotas, não só as salas de aula foram transformadas, mas também a vida de muitos estudantes brasileiros que viviam às margens da sociedade. 

A UBES luta diariamente para que todos tenham acesso à educação, possam fazer faculdade e ingressar nos Institutos Federais, que vêm sendo constantemente ameaçados pelo (des)governo atual. 

Por isso, apoiamos a revisão da lei, de modo que seu alcance possa ser ampliado e que haja maior fiscalização de esquemas de fraudes, que acabam prejudicando o acesso dessa parcela marginalizada pela nossa sociedade. 

Fonte: UBES

Terras da Polônia de Ulisses Iarochinski

O Estado polaco ao longo de sua atribulada história teve territórios de várias extensões e formatos diferentes. Suas terras foram invadidas, ocupadas, doadas, distribuídas, redistribuídas, recuperadas, reconquistadas e perdidas.

Da república que cobria as terras europeias entre os mares Báltico e Negro ficou reduzida a 312 mil km² após 1947.
Teve um pequeno ganho, em 2002, com a volta de alguns milhares de hectares devolvidos pela República Tcheca e pela União Soviética.
Mas é uma nação que ainda sonha com a devolução de suas regiões centenares da Volínia e da Podólia. Terras que abrigam as importantes cidades de Lwów, Tarnopol e Stanisławów, entre outras, culturalmente polacas.
O livro de Iarochinski traz vários mapas mostrando a evolução e a involução dos territórios pré-históricos, do reino, dos ducados e das três repúblicas da Polônia na milenar existência do povo polaco.

Ulisses Iarochinski

É jornalista, radialista, historiador, professor, ator e cineasta. Fez eletricidade no Senai –Telêmaco Borba, telecomunicações no

Cefet – PR, jornalismo na Universidade Federal do Paraná, especialização em rádio e TV na Universidade Complutense de Madrid – Espanha e gestão em trânsito na Universidade de Linkoping – Suécia, mestrado em cultura e doutorado em história, na Uniwersytet Jagiellonski de Cracóvia, Polônia. Tem cursos de idioma nos Estados Unidos, Inglaterra e Malta (inglês), francês em Nice-França e polaco em Cracóvia-Polônia. Possui certificação em proficiência em Espanhol – nível C2 (avançado) pela Universidade de Salamanca – Espanha.

Iarochinski é autor dos livros “Saga dos Polacos – a História da Polônia e seus emigrantes no Brasil”, “Polaco – identidade cultural do brasileiro descendente de imigrantes da Polônia”, “Cruz Machado – Lenda virou história”, “Revelando o Contestado”, e

“Escrevendo para falar no rádio”. No cinema, já produziu e dirigiu mais de 15 documentários, sendo 4 longa-metragens.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

DIRETO DO TÚNEL DO TEMPO! NO DIA 28/08/1994 NA E. M. FRANCISCO PEREIRA MATOS - NOVA CRUZ - RN NASCIA A AMES - "ASSOCIAÇÃO MUNICIPAL DE ESTUDANTES SECUNDARISTAS! RUMO A RECONSTRUÇÃO!

ASSOCIAÇÃO MUNICIPAL DE ESTUDANTES SECUNDARISTAS - NOVA CRUZ-RN
Bandeira de NOVA CRUZ - RN
Bandeira do Rio Grande do Norte
Bandeira do Brasil

Ás 16 horas do dia 28 de agosto de 1994 na Escola Municipal FRANCISCO PEREIRA MATOS na cidade de NOVA CRUZ/RN nascia a AMES !  Associação Municipal de Estudantes Secundaristas .

Entidade que entrou para a história pelas suas constantes LUTAS, CONQUISTAS, GLÓRIAS, BRAVURA na Defesa da EDUCAÇÃO, DA CULTURA, DO ESPORTE, DO LAZER e principalmente na DEFESA DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS da cidade de NOVA CRUZ/RN.  Sempre apoiando as LUTAS dos EDUCADORES e dos trabalhadores em geral.

Filiada a UBES - União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e a ANE-RN - Associação Norteriograndense de Estudantes.  Já teve vários presidentes, entre eles:  Antônio Virgílio dos Santos, Maria do Socorro Mendonça, Edson Neves de Lima, Aldo Roberto dos Santos, Eduardo Moreira da Silva, Wilton Teixeira e hoje Fernando Luiz de Souza, todos deram suas valiosas contribuições para que hoje a AMES fosse uma entidade RECONHECIDA a nível NACIONAL, elogiada pela UNE - União Nacional dos Estudantes e pela UBES.

Hoje a AMES é reconhecida de UTILIDADE PUBLICA MUNICIPAL e ESTADUAL.

Foram várias conquistas, entre elas destacamos a MEIA PASSAGEM, a MEIA ENTRADA em setores CULTURAIS, ESPORTIVOS e EDUCACIONAIS, Eleição Diretas Para Diretores de Escolas, realizações de Festivais da Canção Estudantil, vários congressos, encontros, cursos, torneios esportivos, a LUTA pelos 10% do PIB - Produto Interno Bruto para a EDUCAÇÃO, juntamente com a UBES, UNE e ANE-RN, a LUTA pelos 50% do Pré - sal para a EDUCAÇÃO, CULTURA e MEIO AMBIENTE, também com a UNE e UBES.

A AMES sempre estar vigilante na defesa dos seus associados, procurando alertar os estudantes na importância das LUTAS e de suas organizações, através dos Grêmios Estudantis nas escolas públicas e particulares.

O idealizador da criação da AMES foi o radialista, EDUARDO VASCONCELOS, fundador do Grêmio Estudantil "Presidente Café Filho da Escola Estadual WISNTON CHURCHILL - Natal/RN (87), que veio a Nova Cruz na época com o proposito de divulgar a UBES e mobilizar os estudantes para se organizarem de forma CONSCIENTE e POLITIZADA.

Hoje a AMES resiste a forma ante democrática, Arcaica e Autoritária do atual gestor municipal de NOVA CRUZ, onde sua primeira ação em prol da AMES foi pedir para a mesma se retirasse das dependências na Centro Administrativo "Joanita Arruda Câmara", onde funcionava a SEDE a quase 8 anos e até hoje a AMES vive em casa alugada, mas de cabeça erguida e com o sentimento do dever comprido.

Obs. Se hoje a AMES estivesse em atividade estaria completando 28 anos de histórias, lutas e conquistas! Reconstrução, JÁ!

Eduardo Henrique Félix de Vasconcelos

Idealista da Fundação da AMES - NOVA CRUZ-RN