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sábado, 8 de abril de 2023

Disque 100 recebe mais de 121 mil denúncias no primeiro trimestre

 

A plataforma Disque 100 registrou mais de 121,5 mil denúncias de violações de direitos humanos de janeiro a março deste ano. O número consta no Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), que agora passa a ser atualizado a cada três meses, informou o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania.

A grande maioria das denúncias diz respeito a ameaças e ataques à integridade física ou psíquica das vítimas, espécies de violação relatadas em 99.482 e 99.506 das denúncias recebidas, respectivamente.

Em relação ao gênero, do total de denúncias, 60,59% (73.897) têm como vítimas pessoas do sexo feminino, a maior parte delas (4.068 denúncias) na faixa etária de 70 a 74 anos. Essa é a mesma faixa etária do maior número de denúncias com vítimas do sexo masculino (1.897).

Ainda assim, o grupo vulnerável mais atingido no primeiro trimestre, de acordo com o painel da ONDH, foi o de crianças e adolescentes, que corresponde a 36,4% (51.979) das denúncias. Isso ocorre porque, nesse tipo de categorização, o agrupamento se dá por faixas etárias maiores. Por essa métrica, pessoas idosas foram as segundas mais atingidas, com 33.200 (23,25%) das denúncias.

Confirmando a regra desde que os dados começaram a ser colhidos, no primeiro trimestre deste ano a maior parte das violações ocorreu na casa onde reside a vítima e o suspeito (57.416 denúncias), seguido pela casa da vítima (36.352).

Em relação aos suspeitos, nas denúncias recebidas a maior parte, 44,91%, é do sexo masculino (54.838 denúncias), com prevalência na faixa etária entre 40 e 44 anos (7.537). Não foram disponibilizadas informações sobre faixa de renda e escolaridade prevalente entre os suspeitos de praticarem as violações de Direitos Humanos.

Nos três primeiros meses de 2023, foram recebidas pela plataforma Disque 100 também 1.761 denúncias em que a vítima integra a comunidade LGBTQIA+. A maior parte dessas vítimas é composta por homossexuais gays do sexo masculino (565), seguida por homossexuais lésbicas do sexo feminino (380).

Novidades

Segundo explicou o ministério, os dados de perfil de vítimas e suspeitos e outras informações sobre as denúncias, como tipo de violação, foram disponibilizados com a implementação da opção SIC – Acesso à Informação, no Painel de Dados da ONDH, em que são disponibilizados os dados abertos obtidos por meio de pedidos da Lei de Acesso à Informação.

“Agora, de forma aberta, é possível acessar os perfis das vítimas e dos suspeitos, tipos de demandas e fazer a análise das denúncias com uma visão gerencial dos dados que são demandados à Ouvidoria”, explicou o coordenador-geral do Disque Direitos Humanos, Sidnei Costa, em nota divulgada pelo ministério.

No mesmo texto, divulgado nesta quinta-feira (6), o ouvidor nacional dos Direitos Humanos, Bruno Renato Teixeira, faz um apelo para que a sociedade se engaje na utilização do Disque 100. “A nova periodicidade e a opção referente ao SIC trazem mais transparência a este processo no qual queremos a participação ativa de todas as pessoas, tanto denunciando violações como atuando no desenvolvimento e promoção de políticas públicas”, disse. Informações da Agência Brasil.

Fonte: CTB NACIONAL

Fenaj, jornalistas e radialistas fazem ação conjunta contra demissões na TV Globo

 


No dia 11 de abril, um ato unificado acontecerá nas sedes da emissora em SP. RJ, DF, MG e PE.


A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), em conjunto com os Sindicatos de Jornalistas e Radialistas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, prepara uma ação no próximo dia 11 (terça-feira), a partir das 13 horas, contra a Rede Globo, pela demissão em massa de mais de 50 trabalhadores, entre eles, repórteres, produtores, apresentadores e técnicos.  O ato unificado contra a demissões acontecerá nas sedes da emissora em São Paulo, no Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais e Pernambuco.

FENAJ

As entidades reivindicaram, via ofício, uma reunião em caráter urgente para tratar das demissões que começaram a ocorrer nos diferentes estados onde a emissora da família Marinho está sediada.

"A dispensa de profissionais com mais experiência e salários mais altos evidencia o descaso da Globo com a qualidade do Jornalismo", afirma a presidenta da FENAJ, Samira de Castro. Ela completa que, pelo número de desligamentos, está caracterizada a demissão coletiva, o que obriga a empresa a negociar com os sindicatos das categorias dos jornalistas e radialistas, conforme decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF).

Entenda o caso

Na manhã do dia 4 de abril, enquanto o Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro realizavam uma assembleia da campanha salarial de Rádio e TV, jornalistas foram surpreendidos com as demissões que atingiram diferentes editorias do jornalismo da Rede Globo.

"Entramos com uma ação no Ministério Público do Trabalho porque a emissora demitiu em massa, de uma  forma contundente cruel e maldosa ao tirar os jornalistas da assembleia no dia 4".

Ao longo da tarde, mais desligamentos foram confirmados, incluindo as praças de Pernambuco e Minas Gerais.

Nas primeiras horas da quarta-feira, 5 de abril, as demissões começaram a ocorrer em São Paulo e em outras praças.

A diretora da Fenaj, Virgínia Berriel disse que é preciso que a empresa faça algum tipo de compensação para esses trabalhadores, mas também que ela pare de demitir. 

A dirigente conta que em reuniões com o Departamento de Recursos Humanos da emissora, o sindicato do Rio de Janeiro, foi informado de que seriam demissões pontuais e seriam feitas novas contratações. 

" A Globo deve estar demitindo quem ganha R$ 20 mil, o que não é muito para os padrões da emissora, para possivelmente contratar outros profissionais por R$ 5 mil", analisa.

Virgínia acrescenta que a Globo teve uma prática antissindical ao coagir os trabalhadores a sairem da assembleia para serem demitidos e outros que ficaram sem condições emocionais em participar por ver seus companheiros sendo demitidos.

"Isso é uma vergonha porque as demissões devem continuar ainda em abril, em maio e ao longo de todo o ano", ressalta a diretora da Fenaj.

Em reunião realizada com profissionais da emissora, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo salientou que a posição da entidade é a luta contra qualquer demissão, com a categoria resistindo coletivamente a esse verdadeiro desmonte de nossa profissão. Fica evidente também a posição etarista da empresa, com a demissão sumária de profissionais com décadas de experiência.

Diante disso, as entidades que representam jornalistas e radialistas planejam ações conjuntas para barrar as demissões, além de abrir um canal de comunicação com a Rede Globo. Tal prática é, inclusive, uma obrigação de qualquer empresa que realiza demissões coletivas, como indica recente entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Não basta realizarmos as notas de repúdio contra as demissões. Iremos nos organizar com a categoria para resistir coletivamente às demissões e garantir dignidade a todas e todos os profissionais da Globo”, afirma Thiago Tanji, presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e secretário-adjunto de Mobilização da Fenaj.


Fonte: CUT NACIONAL