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Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

domingo, 12 de julho de 2020

O CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC/RN PARABENIZA A DEPUTADA BENEDITA DA SILVA - PT/RJ PELA LEI DE EMERGÊNCIA CULTURAL - A CULTURA BRASILEIRA AGRADECE E EM ESPECIAL OS ARTISTAS EM GERAL!

Deputado(a) Federal Benedita da Silva - Portal da Câmara dos Deputados
Deputada, BENEDITA DA SILVA - PT-RJ - Imagem do Portal da Câmara dos Deputados
 Foto por: Divulgação - http://www.cultura.mt.gov.br/

O Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, entidade sem fins lucrativos, com finalidades culturais e em defesa do resgate cultural e preservação da mesma, vem por intermédio deste blog, PARABENIZAR e AGRADECER a Deputada Federal, BENEDITA DA SILVA - PT/RJ pela iniciativa do Projeto de Lei Emergência Cultural - "compositor Aldir Blanc" - Aprovado dia 26/05/2020, pela Câmara Federal/Congresso.

Os artistas do Brasil inteiro reconhecem a importância do projeto e chega em BOA HORA!

São ações desta natureza que o brasileiro começa a acreditar em "alguns parlamentares", voltados para o POVO BRASILEIRO, que neste caso estão sendo representados pelos artistas.

Este é um exemplo do DEVER CUMPRIDO por uma parlamentar com histórico de LUTA, desde de sua infância e dedicação aos Movimentos Sociais e Sindicais.

Neste sentido o CPC/RN irá apresentar aos seus membros a proposta de certificação do Diploma de Honra ao Mérito para que em breve possamos entregar pessoalmente a parlamentar, BENEDITA DA SILVA!

Agradecemos de coração e que este exemplo seja seguido por outros parlamentares.

EDUARDO Henrique Félix de VASCONCELOS
Presidente

Benedita da Silva
Deputada federal

Descrição

Descrição

Benedita Sousa da Silva Sampaio é uma servidora pública, professora, auxiliar de enfermagem, assistente social e uma política brasileira. Foi a 59ª governadora do Rio de Janeiro e atualmente é deputada federal. É esposa do ator Antonio Pitanga e madrasta da atriz Camila Pitanga e do ator Rocco Pitanga. Wikipédia
Nascimento26 de abril de 1942 (idade 78 anos), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
CargoDeputado federal do Brasil desde 2011
CônjugeAntonio Pitanga (desde 1992), Agnaldo Bezerra dos Santos (de 1983 a 1988), Newton Aldano da Silva (a 1981)

Conheça a Lei de Emergência Cultural aprovada na Câmara Federal

O projeto de lei (PL 1075/20) destina R$ 3 bilhões para ações emergenciais no setor cultural. Proposta segue agora para aprovação do Senado.
Cida Rodrigues Secel-MT
A Câmara Federal aprovou na terça-feira (26.05), o projeto de lei (PL 1075/20) que destina R$ 3 bilhões para ações emergenciais de ajuda ao setor cultural durante a pandemia da Covid-19. Chamado de Lei de Emergência Cultural, o texto aprovado traz as fontes de financiamento e prevê a descentralização dos recursos a estados e municípios para fortalecer o Sistema Nacional de Cultura. A proposta segue agora para aprovação do Senado Federal.
Para o titular da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel/MT), Allan Kardec, a Lei vai ajudar muito a classe artística de Mato Grosso e irá refletir diretamente nas ações da pasta, a exemplo de outros projetos já realizados nesse período, como o Festival Cultura em Casa e o Cachê Solidário.
“Comemoramos a primeira etapa de aprovação, e esperamos que seja rápida também a aprovação no Senado. É uma maneira de fazer com que nossa economia da cultura não pare, que pais de família, que homens e mulheres, que fazem a cultura por vocação e profissão, sejam respaldados nesse momento de isolamento social, uma vez que foi o segmento mais afetado”, complementa o secretário. 
O projeto de lei, de autoria da deputada federal Benedita da Silva, foi aperfeiçoado com propostas de outros deputados que tramitaram apensados, sendo aprovado na forma do substitutivo.  A relatora do projeto, a deputada Jandira Feghali, sugeriu ainda que a lei seja chamada de “Aldir Blanc”, homenagem ao artista vitimado pelo novo coronavírus.
Entre outros pontos, a proposta garante um auxílio emergencial de R$ 600 mensais aos trabalhadores do setor, subsídios a espaços artísticos e culturais, criação de linhas de crédito, e prorrogação de prazos para aplicação de recursos de projetos já aprovados pelo Executivo. Os recursos também poderão aplicados em instrumentos de incentivo à cultura, como editais, chamadas públicas e prêmios.
Repassamos abaixo mais informações da Lei de Emergência Cultural “Aldir Blanc” (Fonte: Agência Câmara de Notícias).
Descentralização
Os recursos serão repassados pelo governo federal aos demais entes federados em até 15 dias da publicação da lei e serão aplicados utilizando os fundos de cultura.
O dinheiro será dividido pelo seguinte critério: metade do valor (R$ 1,5 bilhão) ficará com os estados e o DF, sendo 80% de acordo com a população e 20% pelos índices de rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
A outra metade ficará com o DF e os municípios, seguindo os mesmos critérios: 80% segundo a população e 20% segundo o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Auxílio a trabalhadores
O texto prevê auxílio emergencial de R$ 600, pagos em três parcelas, para trabalhadores da área cultural com atividades suspensas por conta da pandemia. Esse benefício contempla artistas, produtores, técnicos, curadores, oficineiros e professores de escolas de arte. O auxílio poderá ser prorrogado no mesmo prazo do auxílio emergencial do governo federal aos informais.
Para receber a renda emergencial, os trabalhadores devem cumprir vários requisitos, como limite de renda anual e mensal; comprovação de atuação no setor cultural nos últimos dois anos; ausência de emprego formal; e não ter recebido o auxílio governamental dos informais.
O auxílio não será concedido a quem receber benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou valores de programas de transferência de renda federal, exceto o Bolsa Família.
O recebimento dessa renda emergencial está limitado a dois membros da mesma unidade familiar. A mulher provedora de família monoparental receberá duas cotas (R$ 1,2 mil).
Subsídios a espaços culturais
Os governos poderão repassar entre R$ 3 mil e R$ 10 mil mensais para manter espaços artísticos e culturais, micro e pequenas empresas culturais, cooperativas e instituições e organizações culturais comunitárias que tiveram as suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social.
Poderão receber essa ajuda aqueles inscritos em cadastros estaduais, municipais ou distrital, em cadastros de pontos e pontões de cultura, no Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (Sniic) ou no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab).
Podem ter acesso também aqueles com projetos culturais apoiados pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) nos 24 meses anteriores contados da data de publicação da futura lei.
Exemplos de espaços culturais
O substitutivo lista 25 exemplos de espaços culturais aptos a pleitear o subsídio mensal, tais como teatros independentes; escolas de música, dança, capoeira e artes; circos; centros culturais; museus comunitários; espaços de comunidades indígenas ou quilombolas; festas populares, inclusive a cadeia produtiva do Carnaval; e livrarias.
Entretanto, não poderão receber o auxílio aqueles vinculados à administração pública ou criados ou mantidos por grupos de empresas ou geridos pelos serviços sociais do Sistema S.
Em contrapartida, o substitutivo prevê a obrigação de realizar, gratuitamente, uma atividade cultural por mês para alunos de escolas públicas ou em espaços públicos de sua comunidade.
Fomento
O substitutivo direciona 20% dos recursos totais repassados para iniciativas vinculadas à compra de bens e serviços para o setor cultural, a prêmios e outros gastos voltados à manutenção de agentes, espaços, iniciativas, cursos, produções e desenvolvimento de atividades de economia criativa e solidária.
Crédito
O texto autoriza a criação de linhas de crédito de instituições financeiras para fomento de atividades, aquisição de equipamentos e renegociação de dívidas. Também serão prorrogados por um ano os prazos para aplicação de recursos no setor em projetos culturais já aprovados pelo Executivo.
Enquanto durar a calamidade e a pandemia, o Programa Nacional de Apoio à Cultura e outros programas de apoio à cultura devem priorizar atividades que possam ser transmitidas pela internet.

Diálogos Culturais entrevista o maestro Linus Lerner

Maestro, LINUS LENER
FAPERN/RN

A live Diálogos Culturais promovida pela Fundação José Augusto apresentou ontem (sábado -11/07) às 17h  uma conversa musical sobre a carreira do mastro Linus Lerner e seu trabalho à frente da Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte.

A transmissão será realizada no perfil @culturarn do instagram FJA. A ação integra o projeto #toemcasatonarede que incentiva as pessoas a ficarem em suas residências para o enfrentamento à pandemia da COVID 19.

O maestro Linus Lerner tem regido orquestras na Alemanha, Brasil, Bulgária, China, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Itália, México, Panamá, Paraguai, Polônia, República Checa, Turquia e Rússia.

É atualmente Diretor Artístico e Maestro da SASO: Southern Arizona Symphony Orchestra (EUA); OSRN: Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte e OSG: Orquestra Sinfônica de Gramado (Brasil); Gramado In Concert.

Antes de sua dedicação total à regência, Lerner também cantou com várias companhias de ópera e orquestras nos EUA, Brasil e Europa e recebeu vários prêmios em diferentes competições de voz.

Sua performance de Carmina Burana com a OSRN ganhou o título de "Melhor Performance do Ano". Alguns reconhecimentos e honrarias importantes recebidos pelo Maestro Linus Lerner são: a Medalha Ohtli (o maior prêmio do governo mexicano) por seu trabalho para o desenvolvimento da ópera no México; a medalha Djalma Marinho e a medalha Alberto Maranhão por seu trabalho com a OSRN, bem como a chave da cidade por seu trabalho na comunidade musical de Tucson, Arizona.

Lerner recebeu seu título de doutor em música em regência orquestral pela Universidade do Arizona (UA), mestrado em regência orquestral pela Florida State University (FSU), outro mestrado em Performance Vocal no Conservatório de Música da Universidade de Cincinnati (CCM) e bacharelado em música em Regência Coral pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul no Brasil (UFRGS).

Paixão Côrtes 12 de julho de 1927

João Carlos D’Ávila Paixão Côrtes (Santana do Livramento, 12 de julho de 1927) foi um folclorista, compositor, radialista e pesquisador brasileiro. Formado em Agronomia.
O distanciamento da vida do campo, fez Paixão notar a necessidade de fixar certos valores que havia aprendido de ancestralidade. Em 1947, com Glauco Saraiva, Barbosa Lessa, e Orlando Degrazia, grupo de estudantes secundaristas do Colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, deu origem ao Movimento Tradicionalista Gaúcho, que hoje congrega mais de 1.500 entidades. Na época, como relata, só se ouvia, nos galpões, a gaita, os versos de improviso e especialmente o Boi Barroso. Já Prenda Minha, era ouvida em um ambiente mais urbano. Neste mesmo ano, os rapazes saíram às ruas pilchados para escoltar os restos mortais do herói Farroupilha David Canabarro. Assim, surgiram as Rondas Crioulas, que mais tarde, originaram a Semana Farroupilha, em 11 de dezembro de 1964. Paixão também fundou o primeiro Centro de tradições Gaúchas, chamado de 35, em 24 de abril de 1948.
O primeiro contato de Paixão Cortes com o rádio foi em 1953, na rádio Farroupilha. Ele levou um grupo do Centro de Tradições Gaúchas 35 para uma apresentação ao vivo no programa de J. Antônio D’Ávila . Acabou sendo convidado pelo comunicador para apresentar, em estúdio, Festa no Galpão, programa que ficou no ar até 1957. Em primeiro de maio de 1955, ainda na rádio Farroupilha, Augusto Vampré diretor da emissora, convidou-o a apresentar um programa de auditório de caráter puramente regional. Paixão chamou o amigo Darci Fagundes, com quem formou uma dupla. Juntos lançaram o programa Grande Rodeio Coringa, que foi ao ar até 1957 e reformulou toda a história da fonografia riograndense, na comunicação dos temas regionais, abrindo caminho para músicos, cantores e compositores populares.
Em 1958, Paixão Côrtes foi convidado por Maurício Sirotsky e Frederico Arnaldo Balvé para apresentar “Festança na Querência”, na rádio Gaúcha, programa de auditório, com uma hora de duração. Paixão dividia com Dimas Costa a animação do programa que era veiculado aos domingos. Festança na Querência foi ao ar de 1958 a 1967.
No ano de 1968, Paixão estava na Europa, levando o folclore do Rio Grande do Sul. Na ocasião encontrou Flávio Alcaraz Gomes, então diretor da rádio Guaíba. Ele convidou o tradicionalista para apresentar um programa de na emissora. Paixão passou, então, a apresentar dois programas na Guaíba; Querência, programa diário de lançamentos musicais, com dez minutos de duração e, Domingo com Paixão Côrtes, programa temático, com meia hora de duração.
De acordo com Paixão, a rádio Guaíba, com seu perfil de programação e audiência qualificados, foi importantíssima para a transformação de “grossura em cultura”. Nesta época, a indústria fonográfica, já desenvolvida pela repercussão dos programas regionais no rádio, apresentava uma grande diversidade de artistas ligados à cultura do Rio Grande, o que facilitava a seleção musical dos programas de Paixão, que veio, também, a gravar, como intérprete, oito LPs (Long Plays). Paixão Côrtes recebeu dois importantes prêmios fonográficos: Melhor Realização Folclórica Nacional (1962) e Melhor Cantor Masculino (1964).
Em meados da década de 50, existiam apenas cinco músicas gauchescas catalogadas. Essa pobreza de sons moveu Paixão Côrtes a promover novos grupos musicais. Em seus programas foram lançados Os Gaudérios, o conjunto vocal Farroupilha e outros. O comunicador viajava com freqüência para pesquisar e identificar novos valores, liderando um processo de desenvolvimento da cultura regional. Isto foi essencial para a ampliação da cobertura e expansão dos centros de tradições. No final de 1999 contava-se, aproximadamente, 4200 Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) espalhados pelo mundo.
Paixão Côrtes permaneceu na Rádio Guaíba até 1995. Era convidado com freqüência para falar sobre assuntos ligados à cultura regional. O pesquisador possui um acervo de milhares de slides, centenas de fitas gravadas, filmes super 8 e vídeos sobre os costumes rio-grandenses. Todo esse material foi reconhecido e aprovado em vários Congressos Tradicionalistas. Suas investigações estenderam-se, também, a documentos e peças originais nos Museus do Louvre e Les Invalides, em Paris, no Museu do Trajo Português, em Lisboa, nos Museus Militar e do Padro, em Madrid, no Victória e Albert, em Londres e no Museu Militar da Escócia.
Por sua importância dentro da história gaúcha, a figura de Paixão Côrtes ficou eternizada em bronze na estátua do Laçador, reproduzida pelo escultor pelotense Antônio Caringi, instalada, em 1954, na rótula de entrada de Porto Alegre (confluências das avenidas Farrapos, Ceará e dos Estados), frente ao Aeroporto Salgado Filho. Pelos seus mais de 50 anos de dedicação aos estudos sobre a cultura rio-grandense-do-sul, que lhe renderam mais de 30 obras sobre ovinocultura e folclore, recebeu a Ordem de Mérito Cultural.
Morte: 27 de agosto de 2018 (91 anos); Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Fonte: Portal BRASIL CULTURA