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domingo, 9 de maio de 2021

RESTRIÇÕES O Brasil precisa impor urgentemente restrições a voos vindos da Índia - " Qual sua opinião" - Eduardo Vasconcelos

Foto: Punit PARANJPE/AFP

A Índia tem sofrido um forte aumento do número de casos e de óbitos por covid-19, tendo passado de 513.885 casos novos na última semana de março para 2.597.285 casos novos na última semana de abril, um aumento de 500%. As mortes, nas mesmas semanas, passaram de 3.071 para 23.231, um crescimento de 750%.

 Várias causas explicam esse aumento abrupto.

Em janeiro, o primeiro-ministro indiano Narenda Modi chegou a declarar na reunião do Fórum Econômico Mundial que seu país era um caso de sucesso no controle da pandemia. Dessa avaliação equivocada, resultou o relaxamento das medidas de distanciamento social e realização de eventos políticos e religiosos que aglomeraram multidões. Além disso, a Índia tem uma baixa taxa de cobertura vacinal: apenas 10% de sua população recebeu a primeira dose e apenas 1,6% recebeu as duas doses. Não menos importante, surgiu uma nova variante do coronavírus, chamada B.1.617.

O risco de disseminação dessa nova variante com consequências certamente desastrosas fez com que, até o dia 03 de maio, 24 países tinham estabelecido restrições aos voos vindos da Índia. Entre estes países, não está o Brasil

Nosso país está sendo massacrado pela pandemia, agravada pela incompetência e o boicote do governo federal às ações de enfrentamento e proteção que os profissionais do Sistema Único de Saúde e a maioria das autoridades públicas nos estados e municípios estão desenvolvendo. De fato, a vacinação avança lentamente e as medidas de restrição da mobilidade e de distanciamento social são muito limitadas, sem o auxílio financeiro que possa assegurar que as pessoas não passem fome. O surgimento de uma segunda onda, impulsionada pelo surgimento de uma nova variante, no final do ano passado, levou nosso pais a um patamar epidêmico superior ao vivenciado durante a primeira onda. A rápida ascensão de casos, especialmente de casos graves, superou a capacidade de ampliação da rede de atenção, sem o apoio necessário, por parte do governo federal, de recursos financeiros, equipamentos e insumos básicos (como oxigênio).  Esta trajetória deve levar o país a atingir a triste marca de meio milhão de mortos pela covid-19, ainda no primeiro semestre de 2021.

Nesse contexto, a chegada de uma nova variante ao Brasil pode tornar a situação ainda mais catastrófica. Urge, portanto, que o país determine restrições aos voos vindos da Índia, limitando significantemente o número de pessoas aptas a entrar no Brasil, exigindo resultados negativos de testes laboratoriais sensíveis e determinando a quarentena de viajantes. 

Diante disso, a Frente pela Vida apela às autoridades da República para que adotem com a máxima urgência restrições a chegada de pessoas da Índia ao território brasileiro, conforme vem sendo adotado por diversos países, visando a proteção da população. Essas medidas devem ser adotadas em acordo com o governo indiano, assegurando a reciprocidade do tratamento entre os dois países e sem comprometer o transporte de produtos essenciais como os ingredientes farmacêuticos ativos necessários para a produção de vacinas. 

Baixe a nota da Frente Pela Vida: Brasil precisa impor urgentemente restrições a voos vindo da Índia

(Abrasco, 6/5/2021)

Fonte: CNTE

Escolas livres, pandemia, aborto e educação foram temas do debate. Confira na íntegra.

   POR NINJA

No Brasil já são mais de 11,5 milhões de mães solo. 61% delas são negras e 63% de casas de família são chefiadas por mães negras e pobres. Com este panorama, a artista plástica Di Couto deu início ao debate sobre maternidade no IGTV da Mídia NINJA em mais uma edição do Papo NINJA, na véspera do dia das mães. Para o debate, foram convidadas ainda a atriz Dani Ornellas e a jogadora de vôlei Carol Solberg. O debate pode ser visto na íntegra em link acima.

A mediação foi feita por Di Couto, que explanou sobre o projeto voltado a mães de comunidades feito em parceria com Central Única das Favelas (CUFA). Um leilão de obras feitas por mulheres mães foi realizado naquele sábado à noite para arrecadar recursos. O primeiro tema colocado na roda foi educação em tempos de pandemia e especificamente o fechamento e reabertura das escolas em tempos de crise. O consenso das participantes apontou sobre uma discussão ainda mais profunda envolvendo toda a conduta do governo federal diante da crise sanitária e que a educação nunca foi colocada como prioridade mesmo antes do início dos contágios e mortes por Covid-19 no Brasil.

“Claro que a gente quer que nossos filhos vão à escola, mas é preciso pensar não só na gente. É preciso olhar o Brasil, como (a reabertura) poderia funcionar para todo mundo”, disse Carol. “

Cada uma pôde explanar ainda sobre as experiências individuais de criação, cocriação e educação de seus filhos. “É preciso crescer consciente do pais que meu filho vive e pra isso eu conto com um quilombo. Essa tribo que educa”, disse Dani. “Meu filho, então, sempre circulou comigo no Rio inteiro, aparelhando o olhar dele pro mundo”, complementou, afirmando que a educação passa por um comabte constante à ignorância.

“Eu tento muito filtrar as coisas que mostro pra Cora”, disse Di. “Mostrar protaganistas mulheres, mulheres negras. Mas é uma luta que não é fácil. Quando eu vejo, ela está na TV vendo Bárbie e estou tendo um colapso nervoso”, brinca.

Três dias depois do massacre - FINALMENTE, OS NOMES DOS 28 MORTOS PELA POLÍCIA NO JACAREZINHO

 

Casa no Jacarezinho após operação policial em que 25 pessoas morreram Imagem: OAB

por Fernando Miller

Três dias após as mortes da Chacina de Jacarezinho, foram divulgados os nomes das vítimas fatais. São eles:

1 – JONATHAN ARAÚJO DA SILVA

2 – JONAS DO CARMO SANTOS

3 – MÁRCIO DA SILVA BEZERRA

4 – CARLOS IVAN AVELINO DA COSTA JUNIOR

5 – RÔMULO OLIVEIRA LÚCIO

6 – FRANCISCO FÁBIO DIAS ARAÚJO CHAVES

7 – CLEYTON DA SILVA FREITAS DE LIMA

8 – NATAN OLIVEIRA DE ALMEIDA

9 – MAURÍCIO FERREIRA DA SILVA

10 – RAY BARREIROS DE ARAÚJO

11 – GUILHERME DE AQUINO SIMÕES

12 – PEDRO DONATO DE SANT’ANA

13 – LUIZ AUGUSTO OLIVEIRA DE FARIAS

14 – ISAAC PINHEIRO DE OLIVEIRA

15 – RICHARD GABRIEL DA SILVA FERREIRA

16 – OMAR PEREIRA DA SILVA

17 – MARLON SANTANA DE ARAÚJO

18 – BRUNO BRASIL

19 – PABLO ARAÚJO DE MELLO

20 – JOHN JEFFERSON MENDES RUFINO DA SILVA

21 – WAGNER LUIZ MAGALHÃES FAGUNDES

22 – MATHEUS GOMES DOS SANTOS

23 – RODRIGO PAULA DE BARROS

24 – TONI DA CONCEIÇÃO

25 – DIOGO BARBOSA GOMES

26 – CAIO DA SILVA FIGUEIREDO

27 – EVANDRO DA SILVA SANTOS

E o inspetor de polícia André Leonardo de Mello Frias

Fonte: diariodocentrodomundo.com.br

 

Bem vindo à antiga “São Bento do Bofete”, no Rio Grande do Norte

Bofete, pra quem não é do nordeste pode parecer um nome estranho, mas é gíria usada para expressar um tapa de mão fechada, ou melhor: um soco. E você sabia que a gíria já deu nome até em cidade? 

Pois esse já foi o nome da cidade que hoje é chamada de Janduís. Uma pequena localidade do Médio Oeste do Rio Grande do Norte, cercada por serras e de pouco mais de 5 mil habitantes. Ela fica distante 286km de Natal, ali pertinho de Patu, Umarizal e Caraúbas.

Cidade de Janduís, RN, atualmente. Foto: Prefeitura Municipal de Janduís (http://janduis.rn.gov.br/).

Graças aos tradicionais grupos de teatro, Janduís tornou-se conhecida nacionalmente como "Estrela do Sertão", em homenagem aos grupos de artistas. Mas a cidade possui uma agenda cultural variada, como os festejos de Santa Teresinha, a comemoração da semana santa, que é considerada uma das maiores do estado, e a comemoração da emancipação política, claro.

fundação da povoação ocorreu graças a um fazendeiro chamado Canuto Gurgel do Amaral, dono da maior parte das terras, que tentando desenvolver a comunidade fez doação de um terreno em pagamento a uma promessa feita a São Bento, padroeiro da cidade. Canuto então construiu a primeira igreja do município em 1912. A partir daí foram construídos prédios comerciais na cidade e instalada a primeira feira livre em 1926.

E agora vem o porquê do nome. Acontece que nessas antigas feiras populares era comum a ocorrência de tumultos por interesses conflitantes e variados, e a partir disso aconteciam agressões como troca de socos e "bofetes". Daí o nome da cidade virou "São Bento do Bofete", denominação que permaneceu por muitos anos.

Feira popular em Feira de Santana (Bahia). Foto meramente ilustrativa.

Mas a cidade também teve outro nome. Em 1938, a localidade passou a ser distrito de Caraúbas e ganhou o nome de Distrito Getúlio Vargas, e em 1943 mudou definitivamente para Janduís, em homenagem aos índios pioneiros da região.

Gostou? Então você não pode deixar de ver também aquela cidade do Rio Grande do Norte que possuía dois nomes

Henrique Araujo - Curiozzzo