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segunda-feira, 21 de maio de 2018

Relatório secreto do Exército comprova uso de napalm contra a guerrilha no Araguaia. Por Eduardo Reina

Helicóptero da Força Aérea sobrevoa o Araguaia
 
Um anexo de relatório do Exército sobre a guerrilha do Araguaia revela que foi utilizado napalm no ataque.
O documento “Manobra Araguaia/72 – Apoio Aéreo – Anexo D” é assinado pelo tenente-coronel Flarys Guedes Henriques de Araújo, então chefe da 3ª Seção do BEM/11, em novembro de 1972.
O bombardeio com napalm, uma bomba incendiária composta por uma resina, agente espessante, que misturado a gasolina gelificada se transforma num gel pegajoso e incendiário, foi muito utilizado pelo exército dos Estados Unidos na guerra do Vietnã, no mesmo ano em que a Força Aérea Brasileira o utilizou no Araguaia: 1972.
Para tentar descobrir esconderijos e para atacar os guerrilheiros dentro da floresta amazônica, a Força Aérea jogou napalm em três áreas no sul do Pará, região do Araguaia.
“As missões pretendidas pelo CMP (Comando Militar do Planalto), aqui mencionadas no item 1, foram executadas no decorrer das operações; há a acrescentar àquele repertório o bombardeio de três áreas com bombas ‘napalm’ e de emprego geral”, registrou o tenente-coronel no documento classificado como “secreto” pelas forças militares.
O item 1 do relatório, a que se refere Araújo descrevia o apoio aéreo pretendido e solicitado à Força Aérea, durante a Manobra Araguaia/72. A ação visava essencialmente permitir ao comando do CMP a realização de atividades como transporte de tropas, de suprimentos, evacuação aeromédica, reconhecimento aéreos e missões aerofotográficas, apoio aéreo aproximado, atividades de busca e salvamento e controle de tráfego aéreo civil na região do Araguaia.
Mas não especificava o bombardeio com o agente napalm. O comando do CMP estava a cargo do general Orlando Geisel, ministro do Exército.
O uso de napalm em guerras produziu uma foto clássica. Uma garotinha correndo nua, chorando, com o corpo queimado por napalm após um ataque com a bomba incendiária.
Kim Phuc, hoje com 58 anos, tinha 9 anos quando foi atingida por napalm. Ela realizou tratamento a laser no ano de 2010 para suavizar as dores do corpo e no tecido cicatrizado em todo seu braço esquerdo, pescoço e costas queimados no bombardeio.
O napalm gruda na pele. As vítimas não conseguem escapar do calor intenso. Kim Phuc teve a pele destruída até a camada de colágeno. Foram criadas cicatrizes profundas, com até quatro vezes a espessura da pele.
“Jogaram napalm lá na floresta, perto de onde estavam os guerrilheiros. Jogaram junto com bombas”, lembra Pedro Matos do Nascimento, o Pedro Marivete, camponês na região de São Domingos do Araguaia, que foi preso e torturado num centro de tortura em Marabá na década de 1970, a chamada Casa Azul. Marivete hoje é anistiado político.
A utilização da bomba incendiária napalm no Araguaia foi realizada de forma não oficial. Sequer constou dos relatórios oficiais assinados pelos generais Olavo Vianna Moog e Antônio Bandeira, segundo os jornalistas Taís Morais e Eumano Silva no livro “Operação Araguaia”.
Esses relatórios estão contidos em uma pasta azul com o título “Manobra Araguaia 72” com mapas, fotografias e documentos timbrados do Ministério do Exército e Comando Militar do Planalto. A Manobra Araguaia contou com forças do Exército, Marinha e Aeronáutica e registram as ações contra os militantes do PC do B na guerrilha do Araguaia.
O Anexo D não revela quanto foi utilizado de napalm. Nem as localidades onde o desfolhante foi jogado. Mas mostra que foram realizadas 551 horas de voo, com o consumo de 184.500 litros de combustível.
Detalha ainda que foram transportados 675 homens por quatro helicópteros e 13 aviões utilizados nessas missões pela FAB.
Em 1998, a Folha de S.Paulo havia publicado matéria que dizia que um artigo, escrito pelo coronel do Exército Álvaro de Souza Pinheiro, apontava que a Força Aérea Brasileira havia bombardeado a Serra das Andorinhas, na região do Araguaia, no sul do Pará, durante os combates à guerrilha.
O texto está contido na revista Airpower Journal, da Força Aérea do Estados Unidos.
Agora, os documentos secretos do próprio Exército comprovam o uso dessa arma cruel, condenada por organismos internacionais.
As Forças Armadas não se pronunciam sobre este episódio.
Abaixo, trecho do documentário “Camponeses do Araguaia – A Guerrilha Vista por Dentro”, de Vandré Fernandes, com imagens de um bombardeio aéreo.
Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO - DCM

Ainda estamos vivendo o golpe, mas ele está sendo contado no cinema com “O Processo”. Por Nathalí Macedo

 
Estreou essa semana nos cinemas o filme que o Brasil precisava: “O Processo”, de Maria Augusta Ramos, um documentário sobre os bastidores do golpe de 2016.
A diretora passou meses no Planalto e no Congresso Nacional captando imagens sobre votações e discussões que culminaram com a destituição da presidenta Dilma Rousseff da Presidência da República.
Nenhuma entrevista, nenhuma narração, nenhuma intervenção direta: apenas os fatos captados pelas câmeras em votações importantes do processo de Impeachment e bastidores do Planalto.
O resultado do trabalho empenhado e honesto é um documentário direto, sem firulas – a realidade, neste caso, já tem firulas suficientes –, que apenas remonta a narrativa do golpe sob o ponto de vista daqueles que nunca mentem, e contra os quais, afinal, não há argumentos: os fatos.
Vivi para ver o áudio de Jucá e Sérgio Machado escrito em uma tela gigante de cinema e o silêncio indignado dos espectadores.
Na sala de cinema, revivemos a vergonhosa votação no Congresso – e mais uma vez sentimos o peso do cenário tragicômico da política brasileira nestes tempos; rimos novamente da vergonha alheia de Janaína Paschoal ouvindo, em pleno senado, do Senador Lindbergh Farias que seu idealismo vale 45 mil reais (foi quanto ela recebeu do PSDB para elaborar a petição do golpe) – linda, linda cena, com os murmúrios de “maluca” vindos da plateia.
Entendemos que, numa sessão no Senado, todos pedem a palavra “pela ordem”, mas dificilmente há ordem porque isso é Brasil. Reassistimos a cassação de Eduardo Cunha e ouvimos a Presidenta eleita explanar, para o mundo, a verdade da qual a história não poderá esquecer: não houve um Impeachment, porque não houve crime: houve um Golpe institucional e judiciário (com o supremo, com tudo), articulado sistematicamente por Eduardo Cunha e pelo PMDB, e esse golpe foi e é contra todos nós.
Ainda estamos vivendo o golpe, mas ele já está sendo contado nos cinemas e nos artigos jornalísticos e acadêmicos e também nos livros de poesia, e a história e a arte já nos confortam.
Em “O processo”, os personagens já estão todos desenhados, porque, na verdade, sempre estiveram: o golpe sempre foi óbvio como um áudio sobre “o grande acordo nacional” numa sala lotada de cinema.
O documentário não alcança – e nem poderia – todos os núcleos do golpe institucional e judiciário que sofremos no Brasil.
O STF não aparece tanto quanto atua no próprio golpe, a participação popular que não foi televisionada também não está nas telas dessa vez, e sentimos falta da cobertura da atuação assídua de deputados como Jean Wyllys contra o golpe, mas essas lacunas não fazem com que o filme deixe de ser o que de fato é: um verdadeiro documento que testemunha a história, sob um olhar tão honesto que certas falas parecem oráculos para o 2018 sombrio que temos vivido.
O filme é necessário pela sensibilidade de captar a articulação crua do golpe, cumpre o papel de espectador crítico da história com a fidelidade aos fatos que o próprio documentário exige, e eterniza o momento político importante que estamos vivendo – esperamos que seja apenas um dentre muitos olhares acerca desse acontecimento que muda para sempre os rumos políticos do país.
Antes arte do que nunca.
Fonte: DCM - Diário do Centro do Mundo

Origem da festa junina no Brasil


Daqui a alguns dias, escolas, igrejas, clubes e várias comunidades de todo o Brasil entram no clima de Festa Junina. A estética da comemoração todos conhecem. São bandeirinhas coloridas, roupas e músicas caipiras, fogueira e comida típica. A origem da festa, contudo, não é assim tão conhecida.
As folias de junho, que não têm data fixa e, na prática, podem ocorrer em qualquer dia do mês, fazem referência aos santos católicos Santo Antônio, São João Batista e São Pedro, cujas festas litúrgicas se celebram neste mês. Há vários outros santos que também são lembrados no período, mas esse trio é certamente o mais popular há séculos, pelo menos na cultura portuguesa.
Embora a tradição de comemorar com festa o dia desses santos tenha vindo com os colonizadores, a versão brasileira ganhou características únicas, graças à fusão com os costumes locais. É daí que vem a predileção por guloseimas feitas à base de milho, abóbora, amendoim e outros alimentos que sempre fizeram parte da dieta indígena e que foram adotados pelos primeiros portugueses a chegar aqui. As roupas quadriculadas, remendadas e os chapéus de palha têm a ver com a realidade rural do Brasil no tempo em que essas festas se espalharam pelo país.
Antiguidade
A origem cristã das festas juninas tal como as conhecemos é inegável, mas, antes de tomarem essa forma, povos muito antigos do hemisfério norte já tinham o costume de festejar em junho o solstício de verão para comemorar o início da colheita. Pesquisadores identificaram esse hábito principalmente entre celtas e egípcios.
Conforme o cristianismo foi se expandindo pela Europa, essas celebrações foram ganhando novos significados, menos pagãos, e as festas passaram a ser promovidas pela própria Igreja Católica com foco nos santos desse mês.
Alguns estudiosos consideram, inclusive, que o nome “junina” não tenha a ver necessariamente com o mês de junho, mas sim com o nome de São João Batista. As festas, segundo essa versão, seriam “joaninas” e o nome foi se adaptando conforme o passar do tempo.
Quadrilha
A tradicional dança de quadrilha, item obrigatório numa autêntica festa junina, seria uma adaptação plebeia das chamadas contradanças dos salões aristocráticos da França, no século XVII. Nessas danças vários casais seguiam uma série de movimentos coreagrafados com ritmos alegres.
Quando a dança veio para o Brasil, algumas palavras francesas usadas para guiar os passos acabaram virando apenas gritos festivos. É o caso de “anarriê”, quem vem do francês “en arrière”, que significa simplesmente “para trás”.

EDUARDO VASCONCELOS - CPC/RN REUNIU-SE COM LIDERES DO IFRN VESPERTINO - NOVA CRUZ/RN

Foto: Clarice-IFRN-GRÊMIO - Após reunião
Hoje (21) a tarde o CPC/RN, através do seu presidente, EDUARDO VASCONCELOS reuniu-se com representantes de turmas do turno vespertino do IFRN de Nova Cruz/RN para falar do ENCONTRO DE POLÍTICAS CULTURAIS, que ocorrerá na instituição na próxima semana, 25 no auditório da instituição.

EduardoVasconcelos falou do surgimento do CPC/RN e depois ao lado da presidente do Grêmio Estudantil "Nilo Peçanha", CLARICE falou da importância do evento e os convidou para participar. A maioria presentes decidiram participar e outros justificaram.

Eduardo Vasconcelos e Clarice agradeceram a todos e conclamaram-os engajarem no resgate da cultura potiguar.

O Grêmio ainda está inscrevendo outras lideranças, inclusive de alguns diretores/as.

CALENDÁRIO AFRO-BRASILEIRO - CONFIRAM!!!

Janeiro – Fevereiro – Março – Abril – Maio – Junho
Julho – Agosto – Setembro – Outubro – Novembro – Dezembro
Organizado por mês/dia – evento/ano
JANEIRO
01 – Dia Mundial da Paz
01 – Independência do Haiti /1804
02 – Fundação da Irmandade do Rosário dos Homens Pretos, em São Paulo, SP /1771
03 – Fundação da União dos Homens de Cor de Porto Alegre, RS / 1943
06 – Circula pela primeira vez o jornal O Clarim da Alvorada, organizado por José Correia Leite e Jayme de Aguiar/ 1924
06 – Nascimento de Juliano Moreira, médico psiquiatra considerado pai da psiquiatria brasileira, em Salvador, BA / 1873
08 – Fundado o Congresso Nacional Africano – CNA – África do Sul /1913
15 – Nasce Martin Luther King Jr. / 1929
15 – O governo baiano suprime a exigência de registro especial para templos de ritos afro-brasileiros
20 – Assassinado pela polícia portuguesa Amílcar Cabral, poeta revolucionário, lutador pela liberdade da Guiné e Cabo Verde
24 – Revolta dos Malês, na Bahia /1835
26 – Nasce Angela Davis, EUA
29 – Morre José do Patrocínio, o “Tigre da Abolição” , jornalista negro e ativista da causa abolicionista
31 – Nascimento, em 1582, de Nzinga, rainha de Angola de 1633 a 1663
FEVEREIRO
01 – Nascimento, em Minas Gerais, da antropóloga e filósofa Lélia Gonzalez, intelectual e militante / 1935
02 – Dia de Iemanjá
06 – Nasce o cantor e compositor Bob Marley / 1945
07 – Nascimento de Clementina de Jesus da Silva, Valença/RJ /1902
09 – Nasce a escritora Alice Walker, na Geórgia, EUA / 1944
11 – Libertado Nelson Mandela, depois de 27 anos de prisão, na África do Sul /1990
12 – Nascimento de Arlindo Veiga dos Santos, acadêmico e primeiro Presidente da Frente Negra Brasileira (ver 16/9) / 1902
12 – Admitido o primeiro universitário negro na Universidade de Alabama – EUA /1956
13 – Assassinato de Patrice Lumumba – Congo /1961
14 – Morre a escritora Carolina Maria de Jesus, autora, dentre outros livros, de Quarto de Despejo
18 – Morre o poeta, compositor, ator e teatrólogo Solano Trindade / 1974
19 – W.E.B. Dubois organiza o Primeiro Congresso Pan-africano em Paris / 1919
19 – Carter G. Woodson cria, nos EUA, a “Negro History Week”, atualmente o “Black History Month” (Mês da História Negra) / 1926
21 – Morre assassinado Malcom X / 1965
23 – Nasce William Edward Burghardt Dubois, doutor em Filosofia e pai do pan-africanismo contemporâneo
26 – As potências européias repartem o continente africano /1885
28 – Criação do Quilombhoje Literatura / 1980
MARÇO
02 – Ocorre o primeiro carnaval de escolas de samba do Rio de Janeiro, RJ / 1935
04 – Morreu o poeta Lino Guedes, em São Paulo, SP / 1951
06 – Gana é o primeiro país da África Negra a tornar-se independente/1957
06 – Abolição da escravatura no Equador / 1854
07 – Grande Marcha pelos direitos civis, de Selma à Montgomery, liderada por Martin Luther King, Jr. / 1963
08 – Dia Internacional da Mulher
14 – Nasce Abdias do Nascimento, ex-senador, criador do teatro Experimental do Negro (ver 13/10) / 1914
14 – Nasce a escritora Carolina de Jesus, em Sacramento, MG / 1914
14 – Morte do franciscano negro Santo Antonio de Categeró / 1549
21 – Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, em memória das vítimas do massacre de Shapeville, na África do Sul / 1960
21 – Zumbi dos Palmares é incluído na galeria dos heróis nacionais / 1997
21 – Independência da Etiópia / 1975
21 – Independência da Namíbia / 1990
22 – Abolição da escravatura em Porto Rico / 1873
25 – Nascimento de Aristides Barbosa, jornalista, educador e ex-militante da Frente Negra / 1920
30 – Os homens afro-americanos conquistam direito de voto nos EUA / 1870
ABRIL
01 – Primeiro Festival Mundial de Arte Negra, Dakar, Senegal / 1966
01 – Criação do Partido dos Panteras Negras, EUA / 1967
04 – Assassinato de Martin Luther King Jr., Memphis, EUA /1968
04 – Criação do bloco afro Agbara Dudu, Rio de Janeiro, RJ / 1982
04 – Independência do Senegal / 1960
05 – Nasce o grande capoeirista Vicente Ferreira Pastinha, “Mestre Pastinha” / 1888
05 – Nasce o compositor Joaquim Maria dos Santos, Donga, autor de Pelo Telefone, primeiro samba gravado
07 – Dia da Mulher Moçambicana 
12 – Nasce Esmeraldo Tarquínio, deputado estadual e prefeito de Santos / 1927
15 – Nasce o compositor do Hino à Bandeira, o negro Antônio Francisco Braga / 1868
19 – Independência de Serra Leoa / 1961
19 – Dia do Índio
23 – Nascimento de Pixinguinha, músico / 1898
25 – O Bloco Afro Olodum é criado em Salvador, BA /1979
26 – Nasce Benedita da Silva, primeira mulher negra a ocupar o cargo de governadora / 1942
26 – Iniciam-se as primeiras eleições multirraciais na África do Sul / 1994
27 – Independência do Togo
MAIO
01 – Dia Mundial do Trabalhador
03 – Nascimento do geógrafo Milton Santos, que revolucionou a Geografia, dando-lhe um enfoque humanista
13 – Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo
13 – Nascimento do escritor pré-modernista Lima Barreto / 1881
13 – Dia dos Pretos Velhos
13 – Abolição da escravatura no Brasil / 1888 
18 – Criação do Conselho Nacional de Mulheres Negras, no Rio de Janeiro / 1950
23 – Nascimento do poeta Carlos de Assumpção, autor do célebre poema Protesto
25 – Criação da Organização da Unidade Africana – OUA / 1963
25 – Dia da Libertação da África, promovido pela ONU / 1972
JUNHO
05 – Dia de Solidariedade ao Povo Moçambicano
06 – Morre o jamaicano Marcus Garvey, mentor do Pan-africanismo / 1940
21 – Nascimento de Luís Gama – jornalista, poeta e um dos gigantes da causa abolicionista / 1830
21 – Nascimento de Machado de Assis / 1839
24 – Nascimento de João Cândido, o “Almirante Negro”, líder da Revolta da Chibata
25 – Independência de Moçambique, África / 1975
26 – Independência da Somália / 1960
30 – Independência do Zaire, África/ 1960
JULHO
01 – Independência de Ruanda, África / 1960
01 – Independência de Burundi, África / 1962
02 – Nascimento de Franz Fanon, médico psiquiatra e revolucionário / 1921
02 – Nascimento de Patrice Lumumba / 1925
03 – Aprovada a Lei Afonso Arinos, colocando a discriminação racial como contravenção penal / 1951
03 – Independência da Argélia, África / 1962
05 – Independência de Cabo Verde / 1975
07 – Leitura, em frente ao Teatro Municipal, de carta aberta à nação contra o racismo, inaugurando o Movimento Negro Unificado Contra a Discriminação Racial (depois MNU) / 1978
08 – Fundação do Instituto de Pesquisas da Cultura Negra (IPCN), Rio de Janeiro / 1975
12 – Independência de São Tomé e Príncipe / 1975
15 – Ocorre a primeira Conferência sobre a Mulher Negra nas Américas, Equador / 1984
17 – O ator Grande Otelo recebe o título de Cidadão Paulistano / 1978
18 – Nascimento do líder sul-africano Nelson Mandela / 1918
24 – Nascimento do poeta Solano Trindade, em Pernambuco / 1908
25 – 
Dia da Mulher Afro-latino-americana e Caribenha 26 – Independência da Libéria, África/ 1846
AGOSTO
01 – Independência do Benin, África/ 1975
03 – Independência do Níger, África / 1960
07 – Independência da Jamaica / 1962
07 – Independência da Costa do Marfim / 1960
08 – Em Lagos (atual Nigéria) é registrado o primeiro ato de escravidão, por Portugal / 1444
10 – Morre o padre Batista, um dos fundadores do Instituto do Negro e dos Agentes de Pastoral Negros / 1991
12 – É publicado o manifesto dos conjurados baianos da Revolta dos Alfaiates, protestando contra os impostos, a escravidão dos negros e exigindo independência e liberdade / 1798
14 – Morre a Ialorixá Mãe Menininha do Gantois / 1986
15 – Independência do Congo, África / 1960
17 – Nascimento do pan-africanista Marcus Garvey / 1887
19 – Independência do Gabão / 1960
23 – Nascimento de José Correia Leite, fundador do jornal O Clarim da Alvorada / 1900
24 – Primeiro Congresso de Cultura Negra das Américas, na Colômbia / 1977
24 – Morte do abolicionista Luís Gama / 1882
28 – Primeira Marcha de Negros sobre Washington, em favor dos direitos civis, EUA / 1963
29 – Nascimento de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, escultor, entalhador e arquiteto
SETEMBRO
04 – Promulgação da lei Euzébio de Queiroz, extinguindo o tráfico de escravos no Brasil / 1850
07 – Criação do Grupo União e Consciência Negra do Brasil / 1981
10 – Morte do líder angolano Agostinho Neto / 1979
11 – Independência do Senegal, África / 1960
14 – É fundado o jornal O Homem de Cor, o primeiro da imprensa negra brasileira / 1833
16 – Fundação da Frente Negra Brasileira, maior entidade da primeira metade do século, primeiro partido político de afro-descendentes/ 1931
18 – Circula o primeiro número do jornal A Voz da Raça, jornal da Frente Negra / 1933
18 – Decreto do Presidente Getúlio Vargas diz que o Brasil precisa desenvolver, em relação à imigração, “as características mais convenientes de sua ascendência européia” 
21 – Independência do Mali / 1960
22 – Libertação jurídica dos escravos nos EUA / 1862
22 – Independência do Mali, África / 1960
24 – Independência da Guiné-Bissau, África / 1973
27 – Dia dos Idosos
28 – Aprovada a Lei do Ventre Livre / 1871
28 – Assinada a Lei do Sexagenário / 1885
OUTUBRO
01 – Independência da Nigéria, África / 1960
01 – Fundação, na PUC, do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros – NEAFRO
02 – Independência da Guiné, África / 1958
07 – Dia de Nossa Senhora do Rosário, patrona dos negros
09 – Nascimento, em São Paulo, do poeta, ensaísta e crítico Mário de Andrade, de ascendência afro nem sempre lembrada / 1893
10 – Morre Francisco Lucrécio, Secretário da Frente Negra Brasileira, em São Paulo / 2001
11 – Nascimento do compositor e cantor Agenor de Oliveira, o Cartola / 1908 
12 – Começa a devoção a Nossa Senhora Aparecida, quilombola negra, padroeira do Brasil, a partir de 1717
13 – É fundado o Teatro Experimental do Negro no Rio de Janeiro / 1944
14 – Martin Luther King Jr. recebe o Prêmio Nobel da Paz / 1964
16 – O arcebispo Desmond Tutu recebe o Prêmio Nobel da Paz / 1984
16 – Wole Soyinka torna-se o primeiro africano a receber o Prêmio Nobel de Literatura / 1986

24 – Nascimento de Esmeralda Ribeiro, poeta e uma das coordenadoras do Quilombhoje / 1958
24 – Nascimento do poeta e jornalista Oswaldo de Camargo, co -fundador do Quilombhoje / 1936
26 – Dia Nacional da Juventude
31 – Nascimento de Luiz Silva – Cuti, poeta, dramaturgo e co-fundador do Quilombhoje / 1951
NOVEMBRO
01 – É criado o Bloco Afro Ilê Ayiê, Salvador, BA/ 1974
01 – Morte do escritor Lima Barreto / 1922
04 – O MNU declara o 20 de novembro Dia Nacional da Consciência Negra / 1978
10 – O governo Médici proíbe em toda a imprensa notícias sobre índios, esquadrão da morte, guerrilha, movimento negro e discriminação racial / 1969
11 – Independência de Angola / 1975 
11 – Independência do Zimbabwe /1980
19 – Nascimento de Paulo Lauro – primeiro prefeito negro de São Paulo, SP / 1907
19 – Publicação de despacho de Rui Barbosa ordenando a queima de livros e documentos referentes à escravidão negra no Brasil
19 – Lançamento do primeiro volume de Cadernos Negros /1978
20 – Morte de Zumbi, líder do quilombo dos Palmares /1695
20 – Dia Nacional da Consciência Negra
20 – O grupo gaúcho Palmares declara o 20 como Dia do Negro / 1975
24 – Nascimento, em Santa Catarina, de Cruz e Souza, o maior poeta simbolista brasileiro / 1861
24 – Criação, em São Paulo, da Feira Preta (2002)
DEZEMBRO
02 – Dia Nacional do Samba
02 – Nascimento de mestre Didi, em Salvador, BA
02 – Nascimento de Francisco de Paula Brito, primeiro editor brasileiro, em Magé, RJ / 1809
05 – A Constituição proíbe negros e leprosos de frequentar escolas no Brasil / 1824
08 – Dia de Oxum
10 – Comemoração da Declaração Universal dos Direitos Humanos
12 – Independência do Quênia / 1963
20 – A lei 7437 condena o tratamento discriminatório no mercado de trabalho, por motivo de raça ou de cor
29 – Nascimento, no Senegal, do Cheik Anta Diop, autor de um trabalho de revisão da história africana
Calendário elaborado por Márcio Barbosa a partir das seguintes fontes:
– Agenda Afro-Brasileira 1997. Org.: Acácio S. Almeida / Lucilene Reginaldo
– Calendário Beleza Negra. Org.: Greni. Grupo de reflexão sobre a vida religiosa, negra e indígena / CRB. Rio de Janeiro: Vozes 1998
– Memória Afro-brasileira. Calendário 2002 do Conselho de Part. e Des. da Com. Negra de S. Paulo.