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segunda-feira, 11 de abril de 2022

Obrigado Centro Potiguar de Cultura, mais uma vez ter você ao nosso lado foi fundamental! - Greenpeace Brasil

Hoje viemos te agradecer e falar que você está fazendo a diferença: na última quinta feira (07/04) entregamos ao Ministério da Justiça mais de meio milhão de assinaturas de pessoas que se uniram em defesa dos povos indígenas!

A ação foi realizada com uma intervenção artística durante a maior mobilização indígena do Brasil, o Acampamento Terra Livre (ATL). Nós amarramos fitinhas brancas inspiradas nas fitas do senhor do Bonfim em um totem escrito “Basta de Violência!”, que é um pedido de PAZ para os territórios de todo o Brasil.

E seu nome estava lá!
Sentimos orgulho de ter você ao nosso lado neste momento, Centro Potiguar de Cultura!

Este foi um passo importante na luta que definirá o futuro de todas as terras indígenas do país, pois em junho será julgado no Supremo Tribunal Federal (STF) o Marco Temporal - tese que despreza o direito originário dos povos indígenas aos seus territórios, e que ignora também um passado de violência e expulsão desses povos de suas terras ancestrais.  

Hora de mostrarmos a força do nosso movimento no debate ambiental!

Compartilhe em suas redes sociais este marco simbólico que você fez parte! Você é fundamental para inspirarmos mais pessoas a agirem em defesa da Amazônia e de seus povos, e da vida

Centrais sindicais lançam, nos dias 11 e 12, no Congresso Nacional, as Agendas Legislativa e Jurídica

As centrais sindicais vão lançar, em Brasília, no Congresso Nacional, nos dias 11 e 12/04, a Agenda Legislativa 2022 das Centrais Sindicais e da Agenda Jurídica 2022 das Centrais Sindicais.

Miguel Torres presidente da Força Sindical destaca que no dia 12/04 será entrega aos presidentes Rodrigo Pacheco (Senado) e Artur Lira (Câmara dos Deputados). “Agora é fazer avançar a pauta da classe trabalhadora.

O evento, dia 11, no Senado Federal poderá ser acompanhado, a partir das 10:00hs, com transmissão pela TV Senado.

Viva a #Conclat2022

Fonte: FORÇA SINDICAL

Da Hora: Uma sequencia sobre o #PL2630, o PL das Fake News. Por Renata Mielli

É triste ver pessoas que nunca participaram de nenhuma discussão sobre o #PL2630 entrarem na onda da chantagem e da desinformação criada pelas Big Techs, pelo Google em particular, para impedir que projeto que as regule seja aprovado. Entidades que lutam pela democratização da comunicação estão há 2 anos acompanhando a tramitação do #PL2630 relatado na Câmara pelo Deputado @orlandosilva Depois que o @googlebrasil começou a atacar o projeto, alguns veículos do campo progressista passaram a atacar também.

Leonardo Attuch e Breno Altman e outros estão dizendo que o PL não deveria ser aprovado porque ele só beneficia a Globo. Não é verdade. O projeto traz obrigações para que essas plataformas monopolistas atuem no Brasil.

Vou explicar: Cria regras para que suas operações sejam transparentes, reduzindo o poder unilateral de interferir no debate público. Obriga a contratem publicidade no Brasil, fornecerem informações sobre publicidade e impulsionamento , permitindo identificar o financiamento da desinformação;

Cria regras para tornar a moderação de conteúdo mais transparente e empodera o usuário para questionar quando seus conteúdos e contas são rotulados e excluídos de forma indevida. Proíbe o uso de ferramentas de disparo em massa para artificializar e manipular o debate público;

Cria regras para o uso dessas plataformas por pessoas detentoras de mandato público, inclusive com sanções que podem levar à cassação de mandato. Proibe que o Estado anuncie em canais que disseminam desinformação e ódio.

O projeto é perfeito, não. Há um artigo que prevê que as plataformas devam remunerar conteúdo jornalístico. Um debate urgente e necessário de ser realizado no Brasil. Mas que na opinião de muitos mereceria um projeto de lei específico, devido à sua particularidade.
A existência desse artigo beneficia só a Globo? NÃO. Mas a beneficia também, uma vez que obriga as Big Techs a pagarem pelos conteúdos jornalísticos. Como temos um monopólio privado no país, os grandes podem ser mais beneficiados.

Por isso temos lutado para incluir nesse artigo salvaguardas e garantir que fique explícito um comando que gere obrigação das plataformas remunerarem os pequenos e médios veículos, os locais, regionais, nacionais e independentes. Muitas das sugestões nesse sentido já foram acolhidas pelo deputado @orlandosilva. Há também quem considere que esse artigo deva ser excluído do projeto, inclusive é uma das reivindicações da @cdr_br. Mas a crítica a esse dispositivo não deve ser vista como uma oposição ao conjunto de um projeto de lei extremamente relevante e necessário para reduzir o poder desses grandes empresas internacionais de influenciarem o debate público no país.

Também é importante dizer que HOJE, sem o #PL2630 , essas Big Techs já investem milhões de reais na forma de parcerias e outros serviços, nos quais os grandes monopólios nacionais já são beneficiados em detrimento dos pequenos. O Google já indexa prioritariamente nos seus mecanismos de busca a grande mídia hegemônica. Os algoritmos das Big Techs já reduzem o alcance dos veículos da mídia alternativa e dos pequenos, e fazem isso sem qualquer transparência. O #PL2630 busca justamente para reduzir assimetrias dentro de um mercado de notícias que já é totalmente monopolizado. Posar de bom moço e dizer que é contra a regulação das Big Techs porque isso beneficia a Globo ou é inocência ou é se deixar manipular pelo poder do Google.

Quem acha que as Big Techs estão preocupadas em garantir a democracia no Brasil, em melhorar a qualidade do nosso debate público e promover o jornalismo parece que não viu o que aconteceu no nosso país nas eleições de 2018 e em outros países.

Fonte: https://waltersorrentino.com.br

Patrícia Porto: “A literatura tem um papel social dos mais relevantes, faz girar os saberes”.

Auto definida como "uma mulher de origem periférica, nordestina e latina. Fui operária de chão de fábrica, bancária, alfabetizadora popular, professora de jovens e adultos, militante do PCdoB, sindicalista. Neta, mãe e filha de mulher. Sou uma poeta livre. E esta é a minha melhor biografia", Patrícia Porto vem se destacando no cenário literário em diversos gêneros. Maranhense que mora em Niterói (RJ) é professora universitária e mestra e doutora em Políticas Públicas e Educação. Lançou livros elogiados como “Cabeça de Antígona” (Editora Reformatório, 2017), “Casa de bonecas para elefantes” (Editora Patuá, 2019 e segunda edição pela Penalux), “A memória é um peixe fora d´água” (Editora Penalux, 2019) e está lançando o livro de poesias “O ano do cão”, também pela Penalux. Nesta entrevista, ela falou sobre sua produção, machismo no mercado editorial, gênero e papel social da literatura. Confira:

Segundo uma autodescrição, você se identifica como "uma mulher de origem periférica, nordestina e latina. Fui operária de chão de fábrica, bancária, alfabetizadora popular, professora de jovens e adultos, militante do PCdoB, sindicalista. Sou neta, mãe e filha de mulher. Sou uma poeta livre. E esta é a minha melhor biografia". Como você se vê atualmente como pessoa e como poeta e escritora, sendo resultado de ser tantas mulheres em uma só?
 
Então deixa eu citar Elza Soares como grande referência artística e poética de Força e sensibilidade. O fato é que de onde eu venho as grandes inspirações sempre foram as mulheres negras e pobres. Delas e das mulheres fortes e nordestinas da minha família eu tirei um tanto da minha visão de mundo, depois veio a cultura do trabalho e ela é definidora. O processo de alienação e desumanização permanente nos faz refém de sugestões capitalistas insustentáveis. Então o partido foi minha casa de acolhimento para as lutas que eu não poderia travar sozinha. As mulheres desses lugares me constituem. Elas estão em mim e eu nelas, tentando aqui resumir essa longa jornada. 
 
Você se prepara para lançar "O ano do cão", livro de poesia pela Editora Penalux. Qual o conceito do livro e como foi o processo de escrever as poesias que o compõem?
 
Foi o pior processo e eu não recomendo a ninguém. (risos) “O ano do cão” é o resultado de uma sobrevivência dentro de um conceito de luta e luto. Não acredito que até hoje, 2022, as mulheres tenham que passar por sacrifícios. Eu não acredito no sacrifício como potência, que é algo da religião e do Estado religioso. Vamos voltar então para o Concilio de Trento, algo assim. Mas o livro é o fruto da sobrevivência e do sacrifício, do “sacro ofício”. As poesias falam desses atravessamentos, desses desalinhos, mas também da minha situação política e poética - ética e estética - de ser poeta do meu tempo caduco. Por isso mesmo eu convidei minhas referências, minha trindade, para abrir os ciclos da minha divina comédia: Pasolini ,(cinema) Camus (literatura) e Safo (filosofia). E Safo aqui é a filósofa. Claro que estou dialogando com Dante (risos). É muita ousadia para uma mulher de origem periférica. Eu sei disso. E enfrento.      
 
O que difere seu novo livro de seu outro livro de poesia, o elogiado "Casa de boneca para elefantes"?
 
Vamos pensar como uma trilogia: Cabeça de Antígona – Casa de boneca para elefantes – O ano do cão. Os três têm a mesma substância: uma tríade, as três cabeças, as três bruxas de Shakespeare. É o Cérbero. É uma simbologia e   ao mesmo tempo é uma ironia. Eu sou muito irônica no sofrimento. Até porque o sofrimento da mulher também é uma construção social e histórica. Mulher boa é mulher que sofre. A diferença significativa para “O ano do cão” é ser o fechamento de um ciclo (olha os ciclos aí de novo). O livro acaba sendo mais livre de expectativas. Mas ainda assim continua sendo parte de um período literário que se encerra aqui. 
 
Você já publicou um livro de contos, "A memória é um peixe fora d'água". Seu processo de escrever prosa é o mesmo da poesia? E se sente mais a vontade em qual gênero literário?
 
É evidente que eu me sinto mais confortável na prosa. Muito mais confortável é escrever em prosa (pra mim). O que eu quero fazer daqui pra frente é prosa, bebendo na poesia. A beberagem da poesia é bacante, desviante. Não posso perder. Ao mesmo tempo hoje me sinto mais inteira para me dedicar ao tempo da prosa, ao tempo de uma narrativa longa. Meus poemas são narrativos. Não são prosa. Eu sei a diferença. E a poesia vai ser sempre esse amor, esse encantamento, esse fim sem fim nenhum.
 
Como avalia o mercado editorial atualmente em relação a mulheres que escrevem? Percebe machismo nesse processo?
 
O machismo é predominante no mercado editorial porque é estrutura, esqueleto de uma construção bélica de pensamento, de um determinado tempo da razão, tempo de violência e da barbárie. Não o masculino. Não vamos confundir. Há mulheres com poder no mercado editorial. E não é uma questão prioritariamente de gênero. É principalmente uma questão de raça, classe e gênero. A Literatura espelha isso quando aqueles que determinam o que é a Literatura são sempre os mesmos: homens brancos, mulheres brancas e de classes sociais privilegiadas. O absurdo é que eles é que “permitem” qual de nós vai entrar, qual mulher da base vai entrar no círculo. Então continuamos na mesma, com mudanças marginais. Marginais mesmo. E eles nos confundem quando nos premiam como exceção. Nós somos a maioria. E estamos acordando sempre. 
 
Afinal de contas. de maneira geral homens leem livros publicados por mulheres?  
 
Leem sim quando interessa. O nosso problema é o interesse. É criar o interesse. E essa criação passa pela minha sardinha (risos). Isso se faz com políticas públicas efetivas, com a educação pelo gosto. O gosto é aprendido e apreendido. Claro, precisamos dar visibilidade à escrita da mulher. Quem vai fazer isso? Parece a polêmica de quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha...  E nós temos que nos unir como sociedade civil para que todos leiam de todos. É o desafio.
 
Qual a importância das redes sociais para a divulgação do tfanalho de quem escreve e publica? Por outro lado, acha que ela pode tirar o tempo de quem produz literatura?
 
Eu tenho uma relação bem esquisita com redes sociais. (risos) Mas não vou entrar no que eu penso sobre elas. Vou focar aqui na sua pergunta sobre o significado delas para o nosso trabalho. Bem... Acho que essas redes num primeiro momento podem ser essa plataforma de alguma visibilidade. E realmente acredito que elas tenham a importância que nós conferimos a elas. E sendo isso um sintoma da nossa sociedade, quem consegue um manejo de performance midiática interessante consegue ter os seus quinze minutos de fama ou 1 minuto ou 15 segundos. O mais é trabalho! Lembrando que vc sempre pode ser cancelado como nos piores filmes de terror – com muita gente boa e do bem querendo ver sangue. É saber usar (ser usado) e sair. 
 
Acredita que a literatura tem um papel social? Dentro da mesma pergunta, como a literatura pode contribuir para questões que envolvem direitos humanos e mesmo democracia?
 
Pergunta importantíssima! Necessária. A Literatura tem um papel social dos mais relevantes, lembrando Barthes e “Aula”, aquele livrinho revolucionário no desvelamento dos saberes. Ela realmente “faz girar os saberes”. Nela tudo foi pensado, produzido, imaginado, escrito como a maior história humana. E por isso mesmo ela é tão negligenciada como artetrabalho e como lugar definitivo de mudança. Não à toa que em qualquer Estado de violência, qualquer governo fascista, o que acontece? Queimam livros! Queimam mulheres! Queimam autores!  E aí trazendo novamente pra minha sardinha (que é puro Eros), a solução passa por nós, passa pelas periferias, pelas favelas, pelas comunidades ribeirinhas, pelos assentamentos de terra, pelas terras quilombolas, pelo povo oprimido, pelos intelectuais orgânicos. Ler é um ato democrático e muito perigoso. Salve Paulo Freire!  É urgente que tomemos esse poder para o povo. Só assim poderemos falar em direitos humanos e democracia. No contexto da barbárie e do genocídio, os monstros falam.  

Fonte: POTIGUAR CULTURA

Bibliotecas Marechal Rondon e Curt Nimuedajú planejam renovar seus acervos

A biblioteca Marechal Rondon, localizada no Museu do Índio, órgão científico cultural da Fundação Nacional do Índio (Funai) do Rio de Janeiro, realizará a compra de novos livros para seus acervos juntamente com a biblioteca Curt Nimuedajú, localizada na sede da fundação, em Brasília.

Criada em 1953, junto com o Museu do Índio, a biblioteca Marechal Rondon é referência nacional e internacional para estudantes e pesquisadores de todas as idades e para os servidores da própria Funai. A informação museológica é uma produção multifacetada e a missão da biblioteca, enquanto unidade de informação, é a salvaguarda e disseminação de informações de natureza etnológica, dando visibilidade aos povos indígenas do Brasil e atuando no combate ao preconceito.

O Serviço de Gestão de Bibliotecas (SEBIB) da Funai solicitou, na última terça-feira (5), que os servidores da Funai indiquem até 5 livros de seu interesse visando à promoção da disseminação das culturas indígenas, objetivando promover a aquisição de obras de autores e autoras indígenas. A solicitação deve ser feita por meio deste formulário

Para saber se o livro desejado já se encontra nos acervos das bibliotecas, faça sua busca:

Biblioteca Marechal Rondon

Biblioteca Curt Nimuendajú

Fontewww.gov.br