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domingo, 24 de julho de 2022

Isaura Amélia lança dia 29 o livro “Moura Rabello: precursor da arte potiguar”

  Foto: Reprodução

O cenário das artes plásticas em Natal nos primeiros anos do Século XX, antes do movimento modernista aportar por aqui, transitava entre salões, escolas e as belas artes. Dentre os nomes que se destacavam no Nordeste estava o natalense Moura Rabello, nome que retratou inúmeras personalidades da cidade com a maestria dos grandes retratistas.

Nascido em Natal no final do século XIX, o artista ganha o aprofundamento de sua trajetória e obra através de uma pesquisa da professora Isaura Amélia Rosado Maia, agora transformada em livro: “Moura Rabello: precursor da arte potiguar”, será lançado na sexta, 29, na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras.

A programação começa às 18h com a exposição “Rabello em Vários Ângulos”, reunindo 14 obras do pintor sob a curadoria do colecionador de arte e promotor Manoel Onofre Neto. Haverá ainda um bate-papo sobre o artista com participação da filha Marlene Rabello (Tema: “O Pai”), Antônio Marques (“O Artista), Manoel Onofre (“O Escritor”), Gustavo Sobral (“Os Acervos do IHGRN) e Isaura Rosado (“A Imprensa”). Logo após acontece a sessão de lançamento do livro.  

Editado pela jornalista e fotógrafa Ângela Almeida, o livro de Isaura Amélia é uma contribuição singular à compreensão do movimento artístico e cultural nos primeiros anos do século passado. “O livro percorre a Natal artística nos primeiros 50 anos do Século XX, antes da exposição coletiva de Newton Navarro, Dorian Gray Caldas e Ivon Rodrigues, marco bem definido nas nossas artes plásticas como arte moderna”, comenta.

Isaura Amélia parte de depoimentos da filha mais nova de Moura, Marlene Rabello, hoje com 90 anos e dona de uma lucidez surpreendente e de memória invejável. Também fez uma vasta pesquisa na imprensa local, que já registra Moura Rabello pintando em 1913.

Segundo Isaura, a Escola Elementar de Belas Artes e o Primeiro Salão de Artes Plásticas instituídos por decreto são iniciativas que atestam o vigor do movimento cultural do período. “Aliás, uma organização de dar inveja aos dias de hoje. No cerne deste movimento estava Moura Rabello. Um retratista dos bons, principalmente no uso do crayon e óleo. Rabello deixou uma considerável obra”, conta.

O artista ficou conhecido pelos retratos que fazia sob encomenda a partir de fotografias. Cobrava 30 mil reis por retrato e durante muitos anos foi sua fonte de renda. Nos anos 30, o filho Genival Rabelo saía vendendo cópias do quadro de Pe. João Maria no Alecrim para sobreviver.

Em seu trabalho, Isaura conversou com críticos de arte como Antônio Marques, que ressaltou em Rabello um virtuose na técnica do crayon sobre cartão. “É o mais significativo da sua produção, a maestria da sua obra”. Para a pesquisa, a autora localizou mais de 50 retratos de autoria de Moura Rabello. Outros 10 ainda não se tem o paradeiro. Parte deste acervo pertence ao Instituto Histórico e Geográfico do RN, que são 18 trabalhos encomendados pelo Governador Antônio de Sousa, o Polycarpo Feitosa, para celebrar o primeiro centenário da Independência.

Parte de sua obra foi doada pelo artista ao Governo do RN e se encontra no salão nobre da Pinacoteca Potiguar: Augusto Severo e seu mecânico Sacht, 1963, óleo sobre tela, tombado sob o número 0342. Vaqueiro, 1944, óleo sobre tela. O retrato de Amaro Cavalcante, de 1937, óleo sobre tela. Também existe na Pinacoteca o trabalho de Raymilson de Moura Rabello (filho), de 1929, que retrata o pai. Do acervo de Jardelino Lucena e da artista plástica Ana Amélia estão o quadro do Padre João Maria, provavelmente o mais antigo, talvez de 1913. Já na coleção de Manoel Onofre Júnior estão as figuras Padre João Maria a Caminho da Caridade e o retrato do filho Raymilson.

SERVIÇO:

Moura Rabello sob vários ângulos – Livro, exposição e palestras

Data: 29 de julho de 2022 (sexta-feira)

Hora: 18h

Local: Academia Norte-Rio-Grandense de Letras. Rua Mipibu, 443 - Petrópolis, Natal (RN)

Fonte: POTIGUAR NOTÍCIAS

Exposição fotográfica na Praia da Pipa destaca danças regionais do RN

 Foto: João Maria Alves

A mais nova mostra fotográfica de João Maria Alves estará em exposição na Praia da Pipa, durante o Fest Bossa & Jazz, no próximo mês. O evento “Festas e Danças Populares do RN” ocorrerá no tradicional espaço na Pizzaria Calígula, entre os dias 18 e 21 de agosto de 2022.

Com olhar apurado e apaixonado pela cultura popular, João Maria Alves visitou diversos municípios do Rio Grande do Norte e registrou festivais de dança muitas vezes desconhecidos pela população.

“Há festivais importantes e ricos culturalmente aqui no estado, como por exemplo, a Dança dos Caboclos, festival importante no Alto Oeste, entre Major Sales e Luís Gomes, que inclusive é premiado nacionalmente”, destacou João Maria Alves sobre a importância de dividir o conhecimento através dos seus registros fotográficos. Os visitantes poderão conferir trabalhos que também mostram outras danças como Bumba Meu Boi e Mamulengos.

João Maria Alves - O fotógrafo João Maria Alves tem mais de 40 anos de experiência com fotojornalismo e passou pelas principais redações de jornais e revistas do Brasil.

Além de atuar no Rio Grande do Norte, o potiguar passou por Minas Gerais, Rio Grande do Sul, entre outros estados. Algumas de suas exposições estiveram em países como Alemanha e Áustria.

SERVIÇO:

Exposição fotográfica Festas e Danças Populares do RN

Data: 18 a 21 de agosto de 2022

Local: Calígula Pizzaria. Av. Baía dos Golfinhos, 757 (Pipa), Tibau do Sul (RN)

Fonte: POTIGUAR NOTÍCIAS

25 de julho: Mulheres negras lutam por igualdade e respeito - Por Marcos Aurélio Ruy

 Por Marcos Aurélio Ruy

Em 25 de julho, comemora-se o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha. A data foi instituída em 1992, no 1º Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingo, República Dominicana, justamente para chamar a atenção para o profundo desrespeito vivenciado pelas mulheres negras nesta região do planeta e a violência que as atinge severamente.

A situação é tão peculiar que no Brasil as mulheres negras ganham 57% menos do que um homem branco, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e 42% a menos do que as mulheres brancas, além de estarem em maior vulnerabilidade, como mostram todas as pesquisas sobre violência.

“Desde os primórdios da história, a humanidade foi sendo estruturada por outras relações de dominação, como o racismo, o colonialismo e a opressão da sexualidade”, afirma Lucimara da Silva Cruz, secretária de Igualdade Racial da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). “Na América Latina, nossa história é marcada pelo colonialismo e pelo racismo, que produzem, estruturam o capitalismo, e aprofundaram o patriarcado”.

Para Raimunda Leone, secretária adjunta de Igualdade Racial da CTB, “a escravidão mantém marcas indeléveis sobre a sociedade brasileira, com o capital justificando o racismo e o machismo para manter a classe trabalhadora desunida e dessa forma explorá-la mais facilmente”.

Já o levantamento Protagonismo das mulheres nas empresas, feito pela consultoria marketing digital Triwi revela que, entre as 21.435 empresas pesquisadas no Brasil, 25,1% não possuem nenhuma mulher negra em todo o seu quadro de funcionários.

Quase metade das empresas (45%) conta com apenas 10% do quadro de funcionários composto por mulheres negras. A inclusão de mulheres com deficiência física é outro gargalo nas contratações, já que a maioria das empresas pesquisadas (68%) não tem funcionárias PCD, informa o jornal Valor Econômico.

O levantamento mostrou que 27% das mulheres ocupavam mais de 50% dos cargos nas empresas, em 2020. E, em 2022, esse número caiu para 18%. Em 5% das empresas pesquisadas, não havia nenhuma mulher contratada, informa o levantamento.

“Mesmo com o avanço de mulheres alcançando cargos executivos e de liderança nas empresas, nos últimos anos percebemos uma queda no número de mulheres que são mães ocupando esses cargos nas empresas”, afirma Sabrina Benatti, gerente de marketing da Triwi.

“No modo de produção capitalista, o machismo e o racismo tornam-se base de sustentação da ordem do capital, se ampliando a partir da exploração do trabalho e da vida das mulheres”, define Lucimara. Os dados mostram também que o mercado de trabalho marginaliza as mães, ainda mais as mães negras”, reforça Raimunda.

Ela também diz que “os desafios colocados hoje não são poucos e as mulheres permanecem excluídas vastamente dos espaços em que se definem as normas e políticas que incidem diretamente sobre suas vidas. As mulheres negras e indígenas são aquelas sobre as quais incidem mais diretamente os processos de precarização da vida”.

E, por nisso, define Lucimara, “a ação dos movimentos sociais, do movimento feminista negro e do movimento sindical é fundamental para vencermos mais essa barreira e construirmos um Brasil mais igualitário e sem preconceitos”.

E porque a representação feminina e da população negra no Congresso Nacional e nos cargos executivos é ínfima, Raimunda lembra da importância de elegermos mais negras e negros nestas eleições para o Congresso ter realmente a cara do Brasil. “Juntamente com Lula na Presidência, precisamos de um Parlamento representativo da sociedade e que aja em benefício do país e da classe trabalhadora”.

Não se pode esquecer que nessa data ocorrem marcha de mulheres negras por todo o país, neste ano com o tema Mulheres negras no poder construindo o bem viver. Além de o mês ser o Julho das Pretas.

Práticas antissindicais prejudicam os trabalhadores

 

Na tentativa de barrar as conquistas da classe trabalhadora, as empresas públicas e privadas vêm aumentando as práticas antissindicais desde o golpe de 2016. Os trabalhadores devem atentar para impedir as ações que atacam os direitos dos empregados.

As definições legais indicam que prática antissindical é toda e qualquer ação ou ato de discriminação de natureza sindical ou que tenha por finalidade prejudicar, dificultar ou impedir a organização, administração e ação. Além de impedir o direito de sindicalização e a negociação coletiva feita pelo Estado, empregadores ou por terceiros. 

Demissão ou discriminação em razão da filiação a sindicato, participação em greve, assembleia, manifestação ou o engajamento a qualquer atividade sindical são atos considerados antissindicais contra trabalhadores.

A mobilização dos empregados é um direito garantido na Constituição Federal de 1988, no item que trata a liberdade sindical. A OIT (Organização Internacional do Trabalho) deixa claro que as práticas antissindicais são prejudiciais. 

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia

Com CTB NACIONAL