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quarta-feira, 1 de abril de 2020

5 “fake news” sobre a Ditadura Militar

5 "fake news" sobre a Ditadura Militar | Ubes - União Brasileira ...

Por Natália Pesciotta

Não tinha corrupção? A educação era melhor? Só foi torturado quem era terrorista? Oi?

Mais de 50 anos depois do golpe militar que retirou a democracia e direitos humanos no Brasil, ainda há muito desconhecimento sobre este período da História. Pior: há quem defenda camuflar o estudo deste período nas escolas e livros didáticos.
Explicamos aqui alguns dos erros mais comuns ao se falar sobre o regime militar que durou de 1964 a 1985, usando como base comentários em uma publicação da UBES no Facebook, no dia 31 de março de 2018.
Essas informações equivocadas circulam há anos, desde quando jornais, imprensa, oposição e movimento estudantil eram proibidos. Só o conhecimento pode estruturar a democracia.
1. Só foi torturado quem era terrorista
“Quem era trabalhador não teve problema”
Segundo relatório da Comissão da Verdade, entre as centenas de pessoas mortas estavam estudantes que protestavam contra alimentos caros, padres que conheciam esquerdistas e até militares que discordavam das torturas.
Para ser censurado, perseguido, torturado e morto pela repressão do regime militar, bastava contestar o governo, independente da linha ideológica. Na verdade, bastava o governo pensar que a pessoa contestava, mesmo sem provas. Ou pensar que a pessoa conhecia alguém que contestasse.
É como se ninguém pudesse criticar o governo Dilma quando ela estava na presidência, por exemplo. E nem mesmo conversar com quem criticasse. Se você acha bacana lutar pelo seu país dizendo o que pensa nas ruas, saiba: naquela época não podia.
Comentário no perfil da UBES no Facebook: “Comemorar ditadura na democracia é fácil. Quero ver pedir democracia na ditadura.”
2. Não tinha corrupção
“Pelo menos os militares tinham ética”
Quem disse foi o próprio general Estevão Taurino de Rezende, o militar responsável pela Comissão Gerais de Investigações (CGI): “O problema do comunismo perde expressão diante do problema da corrupção administrativa”.
Entre 1964 e 1986 havia corrupção, o que não tinha eram conselhos fiscalizatórios fora do controle dos militares nem acompanhamento do Congresso, até porque o Congresso foi dissolvido em 1968. Era tudo acobertado.
 Alguns casos que poderiam ter virado “escândalos”, se a política e o jornalismo fossem permitidos: Caso Halles, Caso BUC, Caso Econômico, Caso Eletrobrás, Caso UEB/Rio-Sul, Caso Lume, Caso Ipiranga, Caso Aurea, Caso Lutfalla, Caso Abdalla, Caso Atalla, Caso Delfin, Caso TAA.
Os gastos estratosféricos em “obras faraônicas”, como a hidrelétrica de Itaipu e a rodovia Transamazônica, nunca foram investigados.
Leia mais sobre isso: no livro Ditadura Envergonhada, de Elio Gaspari (2002)
3. A educação pública era melhor
Pelo contrário. O governo militar reduziu drasticamente os investimentos em Educação e liberou a venda de ensino por instituições privadas. Foi a partir daí que o ensino público perdeu qualidade e a classe média passou a pagar pelo serviço em escolas particulares.
A Emenda Constitucional número 1 desobrigou o Estado a gastar um mínimo de 12% com a área. O percentual caiu de 7,6%, em 1970, para 4,31% em 1975 e ficou em 5% em 1978.
Essa emenda de 1969 também incentivou o ensino pago: “O ensino é livre à iniciativa particular, a qual merecerá o amparo técnico e financeiro dos Poderes Públicos, inclusive mediante bolsas de estudos”.
Isso tudo sem entrar no mérito da qualidade do ensino. Os conteúdos que ensinam pensamento crítico, como sociologia e filosofia, foram trocados por matérias institucionais, como Educação Moral e Cívica. O método de alfabetização do Paulo Freire, que estava tendo aplicação ampliada, foi trocado pelo Mobral, que falhou no objetivo  de erradicar o anafalbetismo até 1984. Além disso, bilhões de reais foram gastos no projeto.
4. As ruas eram mais seguras
“Cidadão de bem podia andar tranquilo”
Podia-se andar tranquilo desde que se fosse branco, rico e estivesse em bairros nobres. 
A Polícia Militar, criada neste período, passou a ficar livre para punir pobres trabalhadores sem provas. Sem falar nos grupos de extermínio, que atuavam com liberdade para torturar e matar qualquer um que considerassem suspeitos.
A prática de “segurança” da época cometeu alguns crimes contra a humanidade como recolher menores abandonados em um ônibus e despejá-los nus no meio da estrada de madrugada.
5. Na ditadura o Brasil desenvolveu a economia
Depende para quem. Com o “milagre econômico”, o PIB brasileiro chegou a crescer 10% por ano. Mas essa realidade não bateu na porta dos trabalhadores.
No auge do crescimento, em 1974, um salário mínimo tinha menos poder de compra do que em 1960.
 Em 1980, os 10% mais ricos  acumulavam metade da riqueza do País, enquanto os 10% mais pobres ficavam só com 12% de toda a riqueza nacional. Essa conta piorou em relação a 1960, quando os mais ricos tinham 38% e, os mais pobres, 18%. Quer dizer, foi o período que mais aumentou o fosso entre pobres e ricos.
Fonte: UBES

UNE entra com representação no MP sobre mensalidades das particulares durante quarentena

Entidade quer que estudantes tenham desconto por aulas presenciais que serão dadas online.
Entidade quer que estudantes tenham desconto por aulas presenciais que serão dadas online Como entidade representativa dos estudantes, a UNE ingressou no Ministério Público no último dia 31 de março […]
Como entidade representativa dos estudantes, a UNE ingressou no Ministério Público no último dia 31 de março pedido desconto na mensalidade das universidades privadas durante o período de quarentena. Devido a pandemia o MEC possibilitou que aulas em todo país fossem dadas no modo EAD, com as devidas adequações.
A UNE argumenta que os cursos em EAD são taxados de forma mais barata em relação aos presenciais e que, uma parcela dos estudantes não tem acesso a computadores, internet e/ou plataformas de ensino fora do ambiente das faculdades e universidades.
Um levantamento realizado pelo Melhor Escola, a partir dos dados da última pesquisa TICs Domicílios em 2018, divulgado pelo Núcleo de Informação do Ponto (Nic.br), informa que 37% dos jovens de 10 a 24 anos não possuem acesso à internet em suas casas.
Não se pode equiparar o valor despendido pelas instituições de ensino para lecionar de forma presencial ao de um curso EAD. Imperioso que essa redução de custo seja repassada às mensalidades dos alunos, uma vez que os discentes do curso presencial não estão usufruindo das aulas presenciais anteriormente contratadas”, destaca o documento.
E entidade quer a equiparação do valor dos cursos presenciais aos cursos em EAD e também reivindica que: os estudantes inadimplentes não sejam desligados das instituições de ensino durante a quarentena; a garantia de trancamento do semestre sem taxação; a impossibilidade de reprovação por falta; disponibilização de formas de continuar os estudos; e que não se altere o Coeficiente de Rendimento (CR) com base nas notas do primeiro semestre de 2020.

ASSINE O ABAIXO-ASSINADO

Depois da pressão dos estudantes a UNICAP em Pernambuco reduziu o valor das mensalidades válido para o período de suspensão das aulas presenciais. Além disso, abriu o diálogo para renegociação de dívidas e trancamento de curso.
UNE lançou um abaixo-assinado para pressionar as outras instituições de ensino privada para seguirem o mesmo exemplo que já tem quase 40 mil signatários⇒ Assine AQUI. 
Fonte: UNE

Empresário que defende Bolsonaro e o fim do isolamento perde o filho para o coronavírus

Foto: Facebook
O empresário Manoel Balbino, proprietário de uma pequena fábrica de bolos em Natal (RN), perdeu seu filho, Matheus Aciole, de apenas 23 anos, em decorrência de complicações da covid-19.
Matheus é o paciente com coronavírus mais jovem do país a morrer até agora.
Balbino é relativamente assíduo nas redes sociais e fez ao menos duas postagens em apoio à postura do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) desmerecendo a crise do coronavírus.
Em uma delas, Balbino posta um card que compara a crise da gripe suína com a recente, do coronavírus. A postagem minimiza o risco do coronavírus e avisa: “Entenda como a mídia esquerdista manipula sua vida.”
Matheus Aciole morreu, no início da noite desta terça-feira (31), em um hospital privado da capital potiguar. De acordo com as autoridades locais de saúde, Aciole era obeso e apresentava pré-diabetes, fatores considerados de risco para o novo coronavírus.
Ele tinha o sonho de abrir um bistrô para colocar em prática o que aprendeu nas faculdades de Gastronomia e Nutrição.
Fonte: Revista Fórum

Golpe Civil-Militar de 1964 – 31 de março


Golpe de 1964, também conhecido como Golpe Civil-Militar de 1964, foi realizado pelas Forças Armadas do Brasil contra o então presidente João Goulart. Esse golpe contou com o apoio de uma parcela dos quadros civis do país e foi articulado entre 31 de março, quando se iniciou a rebelião militar, e 9 de abril, quando foi publicado o Ato Institucional nº 1 (AI-1).
Resumo
O Golpe Militar conduzido entre 31 de março e 2 de abril de 1964 foi uma conspiração realizada pelos militares contra o governo de João Goulart. O conchavo contra esse presidente aconteceu por conta da insatisfação das elites com os projetos realizados nesse governo, em especial as Reformas de Base. Além disso, contou com a participação americana, pois os Estados Unidos entendiam que a política de João Goulart não atendia aos interesses americanos. Sendo assim, financiaram instituições e campanhas de políticos conservadores a fim de minar o governo de Jango.
Com a deposição de João Goulart realizada pelo golpe parlamentar, oficializou-se o Golpe Militar de 1964. Os militares, então, apresentaram à nação o Ato Institucional nº 1, que criava mecanismos jurídicos para justificar a tomada de poder. Pouco tempo depois, por meio de eleição indireta, o marechal Humberto Castello Branco foi eleito presidente.
O que foi o Golpe Militar?
O Golpe Militar foi uma conspiração realizada pelos militares brasileiros e por grupos conservadores da elite econômica do país contra o presidente João Goulart, empossado no cargo em 1961, quando Jânio Quadros renunciara à presidência.
Com a mobilização de tropas, os militares tomaram o controle de locais estratégicos do país e, apoiados por parlamentares, derrubaram de maneira inconstitucional o presidente do Brasil. Pouco tempo depois, um presidente foi escolhido por eleição indireta. O golpe de 1964 deu início à Ditadura Militar, que se estendeu até 1985.
Por que os militares tomaram o poder em 1964?
Nesta parte, entenderemos todo o processo histórico que levou os militares a organizarem um golpe contra a democracia brasileira e a destituírem o presidente João Goulart. Entenderemos, assim, as tensões que existiam na sociedade e na política brasileira e os choques de interesses que havia entre o governo e a elite econômica do país, aliada aos militares.
  • Antecedentes: o governo de João Goulart
O Golpe de 1964 foi resultado direto da crise política que atingiu o Brasil a partir de 1961, principalmente durante o governo de João Goulart. No entanto, é importante pontuar que já havia um golpismo pairando os quadros políticos do Brasil, conforme demonstrado durante os governos de Getúlio Vargas e em um período anterior ao governo de JK.
A crise política no governo de João Goulart iniciou-se pouco antes de sua posse. O político gaúcho teve de enfrentar uma forte oposição à sua nomeação como presidente, que aconteceu depois da renúncia de Jânio Quadros. Assim, surgiu uma crise política que deu início à campanha da legalidade, deixando o país sob a ameaça de uma guerra civil.
A solução encontrada foi permitir a posse de João Goulart sob um regime parlamentarista, que limitava os poderes políticos do presidente. Esse período estendeu-se de setembro de 1961 a janeiro de 1963 e foi substituído pelo presidencialismo, sistema escolhido pela população em plebiscito.
O governo de João Goulart foi caracterizado por uma forte radicalização ideológica do país que culminou em uma conspiração golpista organizada por grupos conservadores, dando início ao Regime Militar.
Quando Jango assumiu, seus dois grandes desafios foram controlar a inflação e pagar a dívida externa. O governo de João Goulart ficou conhecido por organizar um projeto de reformas estruturais chamado Reformas de Base. Esse plano visava a organizar reformas em diversos aspectos, incluindo áreas cruciais, como agrária, educacional, bancária, urbana, etc. Entre as pautas reformistas defendidas nas Reformas de Base, o projeto que mais gerou debates foi a reforma agrária.
De março a agosto de 1963, o projeto da reforma agrária foi debatido exaustivamente entre os parlamentares. Os desgastes gerados por esse debate fizeram com que o governo perdesse sua base de apoio entre os parlamentares do PSD, que passaram para oposição. O entrave aconteceu porque os parlamentares que defendiam os interesses dos grandes proprietários não se entenderam com o governo em relação à forma como a indenização para os lotes desapropriados aconteceria.
Outra questão que repercutia no cenário político brasileiro era a Lei de Remessa de Lucros, que havia sido aprovada em 1962 e esperava ser sancionada pelo presidente. Essa lei determinava que empresas estrangeiras não poderiam enviar para fora do país mais de 10% do lucro obtido. Esse projeto desagradou profundamente ao governo dos Estados Unidos.
Fonte: Portal BRASIL CULTURA

1º de abril é o dia da mentira

A brincadeira surgiu na França, no reinado de Carlos 9º (1560-1574). Desde o começo do século 16, o ano-novo era comemorado em 25 de março, com a chegada da primavera. As festas, que incluíam troca de presentes e animados bailes noite adentro, duravam uma semana, terminando em 1º de abril.
Em 1562, porém, o papa Gregório 13 (1502-1585) instituiu um novo calendário para todo o mundo cristão – o chamado calendário gregoriano – em que o ano-novo caía em 1º de janeiro. O rei francês só seguiu o decreto papal dois anos depois, em 1564, e, mesmo assim, os franceses que resistiram à mudança, ou a ignoraram ou a esqueceram, mantiveram a comemoração na antiga data.
Alguns gozadores começaram a ridicularizar esse apego enviando aos conservadores adeptos do calendário anterior – apelidados de “bobos de abril” – presentes estranhos e convites para festas inexistentes. Com o tempo, a galhofa firmou-se em todo o país, de onde, cerca de 200 anos depois, migrou para a Inglaterra e daí para o mundo.
Fonte: Portal BRASIL CULTURA