Postagem em destaque

FIQUEM LIGADOS! TODOS OS SÁBADOS NA RÁDIO AGRESTE FM - NOVA CRUZ-RN - 107.5 - DAS 19 HORAS ÁS 19 E 30: PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA" - PROMOÇÃO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

domingo, 16 de abril de 2023

A universidade como direito: ADURN-Sindicato discute acesso à educação em congresso internacional

Pensar o acesso à educação e ao conhecimento como direito humano fundamental e bem social essencial para o projeto de soberania e justiça social, é com esse objetivo que a Federação Nacional de Professores Universitários (CONADU), a Educação Internacional para a América Latina (IEAL) e a Universidade Nacional de La Plata (UNLP) realizam nestas quinta (13) e sexta-feira (14) o II Congresso Internacional: a Universidade como direito. Perspectivas do Sul. 

O presidente do ADURN-Sindicato, Oswaldo Negrão, integra a delegação do PROIFES-Federação que acompanha o evento na cidade de Buenos Aires, Argentina. Para ele, o Encontro está sendo uma excelente oportunidade para discutir, juntamente com as demais entidades latino-americanas, a importância estratégica da educação. “Não é possível a gente pensar no desenvolvimento de um país sem que a educação seja um dos seus elementos estruturais e fundamentais”, afirmou o dirigente.

Durante os dois dias de evento estão sendo realizados painéis, apresentações e mesas de discussão acerca das tendências de privatização e mercantilização da universidade; trabalho docente e direito à educação; a universidade, direitos e democracia; a produção de conhecimento, soberania e território; ação sindical na universidade; e a construção de políticas universitárias na América Latina e no Caribe.

“Nós precisamos falar sobre o risco da privatização do ensino superior, assim como o carreamento de recursos públicos no investimento crescente da iniciativa privada. Nós reconhecemos a necessidade da ampliação da universidade como uma potencialidade de valorização da educação, como uma ferramenta universal para o desenvolvimento sustentável dos países e também a perspectiva da defesa de uma educação que seja crítica, voltada para o desenvolvimento social e econômico das nações a partir de demandas que sejam vindas das próprias comunidades”, disse Negrão.

Além do Brasil, o evento conta com a participação de trabalhadores da educação da Argentina, Uruguai, México, Chile, Colômbia, Honduras, Costa Rica e países do Caribe. Acompanhe a cobertura completa das discussões no site: https://conadu.org.ar/ 

Fonte: ADURN

A quem cabe revogar o Novo Ensino Médio?

 Imagem: Reprodução

A tarefa de revogar o abominável Novo Ensino Médio (NEM) não é só do MEC. As Secretarias Estaduais de Educação são as principais responsáveis por esta revogação. A educação no Brasil possui uma política de alto grau de descentralização.

Ainda que o MEC tenha a coordenação e orientação nacional, a ação complementar e supletiva da política educacional pela legislação e capacidade técnico-administrativa pela sua condução, os principais responsáveis e competentes pelo ensino médio são as unidades federativas.

A política educacional no Brasil atende ao modelo federativo quando se estabelece um pacto social, cujo fiador é a Constituição Federal de 1988. Por isso, os municípios são responsáveis pelo ensino fundamental e educação infantil, da mesma forma que os estados se responsabilizam pelo ensino fundamental e médio, e a União conduz a educação superior.

No contexto federativo, os entes têm autonomia e liberdade para formular, executar e financiar a política educacional, situação amparada na legislação. Diante disso, muitas perguntas precisam ser feitas às unidades federativas sobre o abominável NEM, ainda antes da gestão Camilo Santana no MEC.

Por exemplo, vamos olhar o estado de Mato Grosso do Sul. Mesmo antes da famigerada Medida Provisória nº 746/2016, de Michel Temer, as unidades da Federação já andavam às voltas com um novo tipo de ensino médio sem pedir licença ao MEC para labutar por ele. Assim o principal programa endereçado ao ensino médio no estado de Mato Grosso do Sul foi o “Escola da Autoria”, concebido em 2016 em parceria com o Instituto de Corresponsabilidade pela Educação (ICE), o que já demonstra a parceria público-privada e nela já continha todos os objetivos e finalidades do NEM.

Neste caso em particular, o que acontece: o estado abre mão de sua legitimidade para elaborar sua política, e assume enquanto sua, a política elaborada pelo ICE. A política educacional continua sendo pública na dimensão da oferta, mas passa a privatizar o conteúdo da política por meio do currículo. Em outras palavras: não é mais a Secretaria de Estado de Educação que decide o que ensinar nas escolas, mas sim o instituto parceiro.

Por trás desta decisão, a questão fundamental: à medida que institutos dessa natureza vão se fazendo presentes nos múltiplos sistemas de ensino, parcela importante do fundo público que até então, eram de exclusiva decisão de uma secretaria de educação e de sua rede, passa a ser creditada para que institutos ou fundações se apropriem dele no comando da política educacional por meio de assessorias, consultorias com vistas a ditar o que os sistemas de ensino e suas escolas devem fazer.

É desse tipo de ação que se suprime sociologia, filosofia, história e tudo que as humanidades tem a oferecer para desenvolver o pensamento crítico que toda cidadania tem direito na escola.

Ao mesmo tempo que surrupiam os conteúdos construídos pela humanidade, colocam o que no lugar? Os desvarios e descalabros que temos no NEM. Os responsáveis pela negação da ciência que impera nas escolas de ensino médio a partir da sua contrarreforma não são as/os professoras: são homens e mulheres de negócios que sempre estiveram por ali, rondando, feito abutres para aquinhoar os recursos da educação para seus cofres.

São os mesmos que defendem o “enxugamento do Estado”, o Estado mínimo. Porque sabem que uma educação de qualidade socialmente referenciada precisa de um Estado amplo, garantidor de direitos. Não se faz educação de qualidade sem um grande quadro de trabalhadoras/es da educação sob o comando do Estado e tal feito pode não ser barato. Assim, ao defenderem o Estado mínimo e alegaram que o Estado gasta mal, quando a falácia convence, retiram do Estado sua capacidade de prover direitos da população e colocam no lugar seus serviços gerenciais muito mais cara que a educação de qualidade que o Estado pode oferecer.

As iniciativas de parcerias público-privadas na educação – em Campo Grande remonta a 2004, com o Instituto Ayrton Senna, na gestão do então prefeito André Puccinelli – grassam desde há muito entre estados e municípios.
Se tais entes federativos têm autonomia para implantá-las também a tem para encerrá-las em defesa da educação pública de qualidade, laica, inclusiva e socialmente referenciada.

É urgente que o MEC revogue o NEM!

É urgente que a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul revogue suas parcerias público-privadas de toda ordem para que se revogue o NEM construído em solo próprio!

Maria Dilnéia Espíndola Fernandes
Pesquisadora sênior do PPGEDU/UFMS e militante do Setorial de Educação do PT Campo Grande

Fátima Silva
Pedagoga formada pela UFMS, Secretária Geral da CNTE e Vice-Presidenta IEAL.**

** Internacional Educação América Latina.

Fonte: CNTE

Dia Mundial da Arte – 15 de abril - "VOCÊ SABIA QUE NO ÚLTIMO DIA 15 DE ABRIL FOI O DIA MUNDIAL DA ARTE?" - EDUARDO VASCONCELOS - BLOGUEIRO E PTE DO CPC-RN

 

Lembrete Oportuno

A arte alimenta a criatividade, a inovação e a diversidade cultural para todos os povos em todo o mundo e desempenha um papel importante no compartilhamento de conhecimento e no incentivo à curiosidade, ao diálogo e à paz. São qualidades que a arte sempre teve e sempre terá se continuarmos a apoiar ambientes que promovem e protegem os artistas e a liberdade artística. Desta forma, promover o desenvolvimento da arte também promove nossos meios para alcançar um mundo livre e pacífico.

Todos os anos, as comemorações do Dia Mundial da Arte ajudam a reforçar os laços entre as criações artísticas e a sociedade, incentivam uma maior conscientização sobre a diversidade das expressões artísticas e destacam a contribuição dos artistas para o desenvolvimento sustentável. É também uma ocasião para lançar luz sobre a educação artística nas escolas, pois a cultura pode abrir caminho para uma educação inclusiva e equitativa, além de contribuir com a redução da violência nas escolas.

Há muito para se aprender, compartilhar e comemorar no Dia Mundial da Arte, e a UNESCO incentiva todos a participar por meio de várias atividades, como debates, conferências, workshops, eventos culturais, apresentações e exposições.

Este Dia Mundial da Arte é um lembrete oportuno de que a arte pode nos unir e nos conectar mesmo nas circunstâncias mais difíceis. De fato, o poder da arte de unir as pessoas, inspirar, curar e compartilhar tornou-se cada vez mais claro durante os conflitos e as crises recentes, incluindo a COVID-19.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

Inteligência Artificial recria imagens de astros como crianças

 

O projeto ‘Children of Legends’ homenageia em um perfil no Instagram artistas nacionais e internacionais com imagens recriadas; consegue identificar quem são?

O avanço da inteligência artificial tem possibilitado a recriação de imagens ultrarrealistas. Já divulgamos “selfies ultrarrealistas” de quatro dos mais influentes líderes comunistas na história – Karl Marx, Vladimir Lênin, Josef Stalin e Ernesto “Che” Guevara.

Utilizado como arte ou para fazer homenagens, ao que parece esse tipo de recurso veio para ficar e se contrapõe à utilização para divulgar fake news – como infelizmente o recurso também é empregado.

Diferente dessa utilização para propagar inverdades, o projeto ‘Children of Legend’ homenageia em um perfil no Instagram artistas nacionais e internacionais com suas imagens recriadas como crianças. O principal foco são músicos.

Fizemos uma pequena seleção dos brasileiros na página, mas você pode conferir aqui todos os artistas que aparecem no perfil. Confira:

Elis Regina
Raul Seixas
Emílio Santiago
Gal Costa
Ney Matogrosso
Tom Jobim
Gilberto Gil
Pelé
Elza Soares

E esse quarteto internacional, reconhece?

The Beatles: Paul, George, John e Ringo
Fonte: Portal BRASIL CULTURA