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quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Mês da consciência negra | É tempo de lutar e refletir privilégios - Escrito por: Marina Maria - Ao longo de novembro, a CUT-DF realiza uma série de atividades de mobilização pela igualdade racial

Bruno* (29) é um profissional bem sucedido. Apesar da pouca idade, conquistou um lugar de destaque em sua área, o que foi resultado de muito empenho, uma vez que o rapaz não veio de família abastada. Nem tudo foi um mar de rosas. Ele relembra que, em uma de suas entrevistas de emprego, sentiu o peso do racismo de uma forma muito emblemática. 

“Assim que eu cheguei ao local, percebi o olhar da entrevistadora sobre mim. Ela me via de cima, cheia de desdém. Enquanto esperava para ser atendido, chegou uma moça loira, bem dentro do padrão de beleza midiático e no mesmo momento, e a mulher que faria a entrevista falou para ela: ‘você tem o perfil da empresa, é exatamente o que estávamos procurando’. Naquele instante eu senti que fiz o processo seletivo por fazer, eu não seria contratado”, relatou. Bruno ainda afirmou que sente cotidianamente a perseguição em lojas e supermercados. “Sempre tem um guardinha à espreita”, revelou. 

A história do jovem infelizmente não é um caso isolado. Bruno faz parte de um grupo de pessoas que é constantemente subjugado pela cor de sua pele.

Para a pesquisadora e cientista social Ludmila Jardim, o racismo tem suas origens na escravidão, que foi um dos primeiros motores para o genocídio da população negra do Brasil. “O processo abolicionista também teve seu papel nisso. A abolição feita de uma forma gradativa visava a exclusão total da população negra na busca de uma sociedade de padrão eurocêntrico e levou a um patamar mais denso desse genocídio. Esse processo começou a ser fatal, não só em relação aos nossos corpos, mas em relação à nossa subjetividade, ao conhecimento produzido pela nossa população, em relação à negação da nossa identidade, em relação a nossa própria identidade, e isso a gente chama efetivamente de epistemicídio, que é a morte de tudo o que é ligado a um determinado povo ”, explica. 

A pesquisadora também destaca que o processo de construção das favelas contribui para a segregação dos povos negros. “Transformaram esse espaço (favela) em um lugar restrito que facilita a identificação dos povos marcados pela colonização e o Estado consegue aplicar as suas técnicas de controle social de forma mais efetiva e direcionada”.

Segundo o Atlas da Violência de 2021, em 2019, 66% das mulheres assassinadas eram negras. Os negros (soma dos pretos e pardos da classificação do IBGE) representaram 77% das vítimas de homicídios, com uma taxa de homicídios por 100 mil habitantes de 29,2. Comparativamente, entre os não negros (soma dos amarelos, brancos e indígenas) a taxa foi de 11,2 para cada 100 mil, o que significa que a chance de um negro ser assassinado é 2,6 vezes superior àquela de uma pessoa não negra. Em outras palavras, no último ano, a taxa de violência letal contra pessoas negras foi 162% maior que entre não negras.

Conscientizar e resistir

No mês da consciência negra, que começa hoje, a Secretaria de Combate ao Racismo da CUT-DF realiza uma série de atividades que visam conscientizar a população sobre a enorme desigualdade racial enfrentada em nosso país. Para isso, haverá cine debates, panfletagem e atos políticos ao longo de novembro. 

Nesta quinta-feira (04), acontece a live de abertura, que será transmitida pelo facebook e pelo youtube da entidade, com a presença do deputado federal, Vicente de Paulo da Silva (PT-SP), do presidente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues e da secretária de Combate ao racismo da entidade, Samantha Sousa. 

“O mês de novembro é muito importante, pois homenageia e reconhece a luta de Zumbi dos Palmares e Dandara. Além do dia 20, que é uma data simbólica para o movimento e para o povo negro, convocamos os sindicatos CUTistas, os movimentos sociais e toda a população para participar dos debates que serão realizados pela CUT-DF. O objetivo dessas atividades é  resgatar a memória e o sentimento de luta que ocorreu no quilombo dos Palmares. Devemos permanecer com esse sentimento de resistência e lutar pelos nossos direitos, inclusive nas relações de trabalho”, afirmou Samantha Sousa. 

A programação completa do mês da consciência negra será divulgada em breve.

* Nome fictício. 

Fonte: CUT DF

Este redemoinho um tanto assustador foi registrado em Apodi, Rio Grande do Norte - por Henrique Araújo

 

Redemoinhos e tornados, mesmo pequenos, são assustadores né? Imagina só uma população vendo um destes.

Ele foi registrado pelo músico Dário Villa (@dario_villaa), na manhã de 03 de Novembro de 2021, lá na chapada do Apodi, formação montanhosa distribuída entre Apodi, Baraúna, Felipe Guerra e Governador Dix-Sept Rosado.

Frequentemente estes fenômenos são confundidos com tornados, porém vale salientar que, ao contrário dos tornados, os redemoinhos de poeira somente se formam em dias com poucos nuvens, sob muito sol e calor e baixa umidade do ar.

Veja também outros fênomenos da natureza pelo Rio Grande do Norte.

Fonte: Curiozzzo

 

ESTAMOS EM OBRAS - Museu do Índio fechado para visitação

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O atendimento ao público não foi interrompido e continua sendo realizado remotamente

O Museu do Índio está fechado para visitação pública por tempo indeterminado em razão da realização de obras necessárias à segurança dos visitantes,  funcionários e dos mais de 100.000 itens do acervo abrigado nas 8 reservas técnicas existentes.

A instituição só poderá iniciar a sua reabertura após a obtenção do Certificado de Aprovação expedido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro. O documento certifica que as edificações do local estão regularizadas e cumprem as medidas de segurança contra incêndio e pânico exigidas.

Neste momento, no Museu do Índio, estão em andamento obras de reforma de espaços e de implantação de um sistema de prevenção de incêndios, o que inclui a reforma integral da rede elétrica de todo o conjunto arquitetônico. Paralelamente, dentre outras intervenções, estão em fase de planejamento a realização das obras necessárias à construção de uma nova recepção e à restauração do Casarão Central, bem construído no final do século XIX e tombado como pratrimônio de preservação cultural municipal e nacional, onde são realizas as exposições.  

Mesmo fechado temporariamente, o Museu do Índio continua realizando atividades, de preservação, pesquisa, educação e divulgação, e atendendo às demandas do público de maneira remota. Para mais informações, entre em contato por meio do telefone ou do e-mail abaixo.

Para atendimentos ou maiores informações, entre em contato conosco:
Telefone: (21) 2536-4002
E-mail: comunicacao@museudoindio.gov.br

Fontehttps://www.gov.br

Na COP-26, Fátima critica política ambiental de retrocesso

Elisa Elsie/ASSECOM-RN

A governadora Fátima Bezerra participou no final da manhã desta quinta-feira, 4, por vídeo conferência, da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021 – COP26, que acontece em Glasgow, na Escócia. A governadora fez exposição sobre o tema: “O Nordeste Brasileiro e o potencial da Transição Energética Justa no Brasil – Mulheres na vanguarda da transição energética”, no Brazil Action Hub. O convite para a participação foi feito pelo Instituto Alziras, em parceria com o iCS (Instituto Clima e Sociedade), que, junto com ICLEI (Governos Locais pela Sustentabilidade) e C40 (Grupo C40 de Grandes Cidades para Liderança do Clima), elaboraram uma programação especial para as autoridades brasileiras e latino-americanas no evento. 

Fátima Bezerra disse que o cenário da política ambiental hoje no Brasil é de retrocesso. Em menos de três anos aumentou o desmatamento, as queimadas, o avanço do garimpo em áreas de preservação, o desmonte de órgãos de proteção contra crimes ambientais e mudança da base de cálculo das metas brasileiras para poluir mais. "Falta prioridade à política ambiental no Brasil. Os conflitos por água e por terra cresceram, segundo a Comissão Pastoral da Terra, e atingiram mais de 100 mil famílias apenas nos estados da Amazônia Legal em 2019".

A governadora acrescentou que nesse contexto, milhares de famílias foram expulsas ou despejadas de suas terras. Dentre a população mais afetada em disputas por água estão pescadores, ribeirinhos, pequenos agricultores e quilombolas. "Por isso a pauta do racismo ambiental e climático se faz tão urgente. Os danos socioambientais, ainda que generalizados, impactam de forma diferente as pessoas negras, indígenas e outras parcelas da população já vulnerabilizadas por questões socioeconômicas, raciais e de gênero" pontuou. 

Política energética maximiza o lucro e penaliza o povo

Fátima Bezerra enfatizou que o cruzamento entre injustiça racial e ambiental marca a vida das populações negra e indígena que lideram os índices de pobreza, desemprego e violência no país. "Uma mostra disso é que, embora no Brasil tenhamos uma das matrizes mais baratas para produzir energia, estamos vivenciando grandes aumentos nas contas de luz, fazendo com que o povo brasileiro pague uma das tarifas mais caras do mundo. Apenas em 2021 já ultrapassamos 30% de aumento na conta de luz. Para o ano de 2022, há previsão de reajustes de mais de 17% ao ano. Além disso, a privatização da Eletrobras poderá impactar em 25% de aumento na conta de energia. Todos estes aumentos fazem parte da Política Energética do Governo Federal cujo povo é a principal vítima e que tem como centro a maximização dos lucros para o setor". 

A governadora defendeu que é preciso “humanizar” o setor energético. "Pensar uma transição energética que tenha como centro a questão climática e que seja parte de um modelo de enfrentamento à miséria e às condições de vida precárias.  A mudança do clima tem uma dimensão de classe, étnica e de gênero. E para dar uma dimensão de justiça social à mudança climática, temos de nos perguntar: é justo seguir emitindo gases do efeito estufa e utilizando a energia limitada do planeta para que umas poucas famílias continuem enriquecendo enquanto a grande maioria das pessoas está na miséria?".  

Crescimento da desigualdade

Em sua análise sobre a política energética no Brasil, Fátima Bezerra declarou que "não seria exagero dizer que todos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estão ameaçados em nosso país. O aumento do desemprego, da pobreza extrema e da fome, além de muitos problemas ambientais, poderia ter sido evitado se o Brasil estivesse cumprindo os compromissos firmados em 2015. Hoje, o povo brasileiro, em especial as mulheres, não consegue comprar um botijão de gás.  A política de preços adotada pela Petrobras faz com que o valor do botijão seja equivalente a 12% do salário mínimo. As famílias pobres no Brasil voltaram a usar lenha ou carvão para cozinhar. A verdade é que estamos atravessando um período de crescimento das desigualdades. As medidas econômicas, sociais e ambientais em curso no país têm intensificado a pobreza estrutural e a miséria. Paralelo aos aumentos abusivos, ainda estamos vivemos um quadro de insegurança energética, com os apagões de volta à agenda do país. Tudo isso nos mostra que não basta ter recursos naturais, é preciso ter uma política que enfrente as desigualdades e promova a inclusão", encerrou.

A prefeita de Jandaíra, Marina Marinho, também fez exposição no Brazil Action Hub e, seguindo a mesma preocupação da governadora do RN disse que é preciso promover o desenvolvimento sustentável com distribuição de renda, proteção ao meio ambiente, respeito à fauna e à flora e ao direito das pessoas no acesso às novas energias. Ela registrou que em Jandaíra há 95 aerogeradores instalados, 58 aerogeradores em instalação, uma unidade de estocagem de energia dos ventos. "Cada torre é capaz de abastecer 800 casas, mas nenhuma casa do município consome a energia produzida lá. E o município não recebe royalties pela geração. É preciso um desenvolvimento justo, limpo, fraterno e com uso adequado dos recursos naturais", afirmou se referindo às interferências que as torres eólicas provocam junto a fauna, à vegetação e ao curso das águas.

Representante do Comitê Energias Renováveis do Semiárido, Ricélia Maria Marinho Sales apresentou estudo que mostra que o modelo centralizado para geração de energia eólica e solar como existe hoje contribui para o aumento da vulnerabilidade social e ambiental. "Os grandes empreendimentos não trazem resultados para nosso povo. Os territórios rurais, os pequenos municípios e a população mais vulnerável socialmente precisam ser qualificados tanto para defender seus direitos, as potencialidades ambientais, quanto par ter mais oportunidades, qualidade de trabalho, empregos e de vida sendo partícipes de todo o processo e protegidos, social e ambientalmente pelo Estado".

Consórcio Brasil Verde

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, também participou de forma online do lançamento do Consórcio Brasil Verde - Governadores pelo Clima (GPC), na 26ª Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-26), no início da manhã desta quinta-feira (4). A iniciativa, do Centro Brasil no Clima (CBC), visa a articulação internacional dos estados brasileiros e organiza as ações internas na área ambiental.

Fonte: http://www.rn.gov.br

Projeto de Natália Bonavides que garante argumento regional no acesso às instituições federais de ensino é aprovado na Comissão de Educação da Câmara

Deputada Federal - RN, NATÁLIA BONAVIDES - PT-RN

Na Quarta-feira (03), a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou relatório favorável ao Projeto de Lei 5044/2020 de autoria da deputada federal Natália Bonavides (PT/RN). O PL garante o Argumento de Inclusão Regional no ingresso de estudantes em instituições federais de educação superior. O relatório foi do deputado federal Bira do Pindaré (PSD/MA), e o projeto agora segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).


“A aprovação do nosso projeto na Comissão de Educação é uma vitória para o fortalecimento da interiorização da educação pública superior. O objetivo do argumento de inclusão é contribuir para o ingresso em universidades públicas por quem mora no interior. Várias universidades do país têm adotado esse argumento, que é uma importante política de inclusão", pontuou a parlamentar.


A proposta da deputada Natália Bonavides, que foi aprovada juntamente com outras de mesma temática, tem o objetivo de facilitar o acesso de estudantes que tenham cursado o ensino médio, parcial ou integralmente, na região do curso. Dessa forma, se fortalece a interiorização da educação superior pública e a democratização do acesso às instituições federais de ensino superior.


Fonte: Assessoria de Comunicação da Deputada, NATÁLIA BONAVIDES (PT-RN)