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domingo, 31 de outubro de 2021

Comissão aprova inserção do nome de João Cândido no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria

 

A Comissão de Educação (CE) aprovou na última quinta-feira (28) projeto que inscreve o nome de João Cândido Felisberto no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. O PLS 340/2018, do ex-senador Lindebergh Farias, teve parecer favorável do senador Paulo Paim (PT-RS) e segue agora para análise da Câmara dos Deputados, se não houver solicitação para análise em Plenário.

Nascido no Rio Grande do Sul em 1880, filho de ex-escravizados, João Cândido trabalhou por mais de 15 anos na Marinha de Guerra do Brasil, tendo sido instrutor de aprendizes de marinheiro. Ele foi o marinheiro que liderou a Revolta da Chibata, ocorrida em 1910 em navios atracados na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, e entrou para a história como o Almirante Negro.

Em reunião anterior o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) pediu vista “para melhor conhecimento da matéria”. Nesta quinta-feira o parlamentar votou favoravelmente ao projeto, mas leu para o colegiado nota de posição da Marinha, em que a instituição considera que o movimento ocorrido em novembro de 1910 não pode ser considerado como “ato de bravura” ou de “caráter humanitário”. 

De acordo com a nota técnica, “a revolta dos marinheiros de 1910 foi, de fato, um acontecimento triste na história do país. Todos os envolvidos, dentre eles a Marinha, setores do governo, os revoltosos e outras instituições tiveram culpas e omissões. Mas, reconhecer erros não justifica avalizar outros e, por conseguinte, exaltar as ações dos revoltosos”.

Emocionado, Paim enfatizou que respeita a Marinha e que não a vê como um polo racista no Brasil.

—O nosso próprio homenageado, o Almirante Negro, que num movimento para a sociedade já é um herói, escreveu a sua história dentro da Marinha, mas a Marinha, no documento, reconhece que ela discordou também da chibata.

Paim destacou o apoio de diversas personalidades e instituições, entre elas a Defensoria Pública da União, a Coordenadoria de Assuntos Raciais, a Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as, a Coalizão Negra por Direitos, a Associação Brasileira de História, a Frente Nacional Antirracista. Ele lembrou ainda homenagens feitas a João Cândido, entre elas as realizadas pelo governo e pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, além da Fundação Palmares.

— Em 24 de julho de 2008, 39 nove anos depois da morte de João Cândido Felisberto, publicou-se, como a própria Marinha reconhece, no Diário Oficial da União, anistia total e irrestrita àqueles que lideraram a Revolta da Chibata. Em 7 de maio de 2010 — olhe bem —, a Transpetro, a pedido do Presidente da República, batizou com o nome de João Cândido o primeiro navio do Promef (Programa de Modernização e Expansão da Frota).

Segundo o senador, “João Cândido é, na verdade, um agente social, que lutou e deu sua vida em defesa da dignidade e da justiça, uma personagem da história brasileira”.

— À época dos acontecimentos, ele já era tratado como herói, tornando-se então figura lendária. É cantado em verso e prosa até os dias de hoje. Por muitos e muitos anos, o assunto não veio ao debate, mas as raízes, que são profundas e verdadeiras, jamais morrem. Elas não morrem, elas ficarão sempre vivas. Eu sempre digo que as causas são indomáveis e ninguém consegue vencer as causas onde elas são justas. Elas se eternizam, elas tornam-se povo. Isso também faz a história de um povo e de um país.

O senador Flávio Arns (Podemos-PR) ratificou seu apoio a Paim.

— Esse é um fato que aconteceu naquela época. Já me manifestei que o comportamento mais adequado da Marinha seria pedir perdão para a sociedade para os fatos ocorridos, da mesma forma como o Brasil deveria pedir perdão pela escravidão que ocorreu no nosso país. Isso não pode se repetir e temos de reparar aquilo que cometemos — afirmou.

Líder da bancada do PT no Senado, o senador Paulo Rocha (PT-PA) disse que foi procurado pelo comando da Marinha.

— Uma homenagem a João Cândido não significa uma posição de aversão à Marinha. Nós consideramos a Marinha uma das forças armadas mais próximas da situação de nosso povo. Eu quero demonstrar com isso o sentimento que nós temos em relação à Marinha, para poder não colocar essa questão que o companheiro Paulo Paim colocou na defesa e na homenagem a esse grande brasileiro chamado João Cândido (…) Porque ele não atuou só como marinheiro; ele foi um personagem muito importante na luta dos negros, dos povos daquela época. 

Esperidião Amin (PP-SC) considerou o assunto muito sério e complexo. 

— A nota técnica na Marinha deve constar por inteiro nos anais dessa sessão. Porque uma coisa é homenagear uma pessoa, outra coisa é interpretar um movimento — no caso, um movimento que não foi de um dia. (…) O personagem merece, sim, o meu voto favorável porque, de alguma forma, contribuiu para uma evolução.

Revolta 

O principal motivo da revolta foi a insatisfação dos soldados da Marinha com os castigos físicos, os maus-tratos e as más condições de trabalho. Os castigos cruéis eram proibidos na Marinha desde 1889. Mesmo assim, eram impostos pelos oficiais aos soldados, negros em sua maioria. Várias tentativas de negociação fracassaram, entre elas a que contou com a participação do então presidente da República Nilo Peçanha.

O estopim para a revolta foram as 250 chibatadas destinadas ao marinheiro Marcelino Menezes, acusado de agredir um oficial. A punição incluiu a proibição de que ele recebesse atendimento médico.

Por quatro dias, quatro encouraçados apontaram seus canhões para a Baía da Guanabara. A tensão terminou com o compromisso do governo, em acordo aprovado pelo Senado e assinado pelo presidente Hermes da Fonseca, sucessor de Nilo Peçanha, de dar fim ao uso da chibata e anistiar os envolvidos na revolta.

A anistia prometida, contudo, não ocorreu. João Cândido foi expulso da Marinha e preso por dois anos na Ilha das Cobras. Mesmo inocentado das acusações, foi banido, sendo perseguido até mesmo ao buscar trabalho na Marinha Mercante.

Paim afirma que Cândido morreu em 1969 sem o devido reconhecimento de suas contribuições, sem patente e na miséria. Em 2008, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 11.756, que concedeu anistia póstuma a João Cândido Felisberto e aos demais participantes da Revolta da Chibata.

Fonte: Agência Senado

Com: https://www.geledes.org.br

Adaptado pelo Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN, 31-10-2021.

Dia Nacional do Livro. - "GUERRILHA DO ARAGUAIA" - GLÊNIO SÁ, PRESENTE! Por JANA SÁ

JANA SÁ!

 Dia Nacional do Livro. Relendo o relato da experiência deste exemplo comunista, marxista-leninista, Glênio Sá, na Guerrilha do Araguaia. E o coração batendo mais acelerado com a expectativa de finalizar a edição do documentário @naofoiacidentematarammeupai até domingo.

Tumba de Jesus é reaberta após centenas de anos e cientistas fazem descoberta fantástica - Por Manoella

 

Israel é o lar de alguns dos lugares santos mais reverenciados do cristianismo, mas nenhum deles é considerado mais importante do que a Igreja do Santo Sepulcro, conhecida por abrigar o túmulo de Jesus.

Após séculos de decadência e danos estruturais, os cientistas finalmente começaram uma renovação do túmulo, há muito esperada, em outubro de 2016. Quando removeram uma laje de mármore pela primeira vez em centenas e centenas de anos, havia sob ela uma descoberta nunca antes vista.

O túmulo mais importante do cristianismo

Segundo a crônica do Novo Testamento de sua morte, o túmulo de Jesus foi construído próximo ao lugar de sua crucificação. A estrutura foi feita para cercar tanto seu corpo quanto a cruz em que ele morreu. E embora o local exato do sepultamento não tenha sido provado arqueologicamente, os historiadores sabem uma coisa com certeza sobre a Igreja atual do Santo Sepulcro.

A primeira igreja no local foi construída pelo imperador romano Constantino o Grande em cerca de 326 d.C., e foi destinada a abrigar seu próprio local de sepultamento. Primeiro, a mãe de Constantino, Helena, foi enviada para encontrar a localização exata da tumba de Jesus de três séculos antes. Com a ajuda de um bispo chamado Eusébio, ela acreditou tê-lo encontrado.

As primeiras restaurações

Do local da igreja que a mãe do imperador Constantino estabeleceu, a Igreja do Santo Sepulcro perdurou por vários anos, impulsionada por séculos de Cruzadas. A torre do sino da igreja desmoronou em 1545 e incentivou a primeira renovação.

Os frades franciscanos completaram sua própria renovação na igreja há muito negligenciada. Isto incluiu uma das primeiras limpezas da edícula: o santuário que abrigava o túmulo de Jesus.

Selando

Os monges franciscanos selaram então o local do sepultamento em 1555. A fim de preservar o local, e para evitar que os peregrinos ansiosos tocassem a verdadeira rocha onde o corpo de Jesus uma vez se sentou, os monges instalaram uma laje de mármore sobre o sepultamento de calcário.

Durante séculos, ela permaneceu por abrir. Os arqueólogos quiseram escavar mais dentro do sepultamento para ver se havia alguma prova arqueológica de que o corpo de Jesus estava lá uma vez.

Muitos poderes

Uma restauração moderna da Igreja do Santo Sepulcro já devia ter sido feita há vários séculos. Mas implementar mudanças neste mais importante dos locais santos cristãos é notoriamente difícil.

Parte da dificuldade decorre do fato de que três grandes denominações cristãs, católica romana, armênia apostólica e ortodoxa grega, compartilham a custódia da igreja - e nem sempre concordam entre si.

A "escada inamovível"

Por exemplo, um debate se prolongou por dois séculos e meio sobre a remoção ou não de uma escada de cedro do Líbano que fica acima da entrada da igreja. Ela tem uma história muito engraçada.

O objeto foi carinhosamente apelidado de "a escada inamovível", e ainda está lá hoje. Diferenças à parte, os padres decidiram que era hora de uma limpeza. Mal sabiam eles o que eventualmente testemunhariam.

Planejando a renovação e a escavação

Em 1947, durante o domínio colonial britânico, foi colocado um andaime de ferro ao redor da edícula estilo otomano para evitar que ele se desmoronasse até o chão. Depois veio um projeto de 2016 para ajudar a preservar este local tradicional do túmulo de Jesus.

Realizada por uma equipe de cientistas da Universidade de Atenas, esta restauração incluiria também uma escavação arqueológica do túmulo de Jesus. Espera-se que eles possam revelar seu conteúdo mais íntimo.

Sem precedentes

O campo crescente da arqueologia bíblica visa revelar a verdade histórica (ou, ao contrário, refutá-la) de eventos e lugares descritos na Bíblia. Este era exatamente o plano da escavação de 2016. A tecnologia moderna proporcionaria um acesso sem precedentes à informação que tem tirado o sono dos entusiastas bíblicos por toda sua vida.

A principal pergunta que os cientistas estavam procurando responder: o túmulo atual na Igreja do Santo Sepulcro era realmente o lugar de descanso final de Jesus? Mas nem tudo estava claro até então.

Falta de provas

Séculos de guerras e desastres naturais fizeram com que os cientistas suspeitassem muito que a edícula realmente abrigasse o túmulo de Jesus. Algumas décadas após sua morte, Jerusalém foi completamente destruída, arrasada em 70 EC durante a Primeira Guerra entre judeus e romanos.

Para complicar ainda mais a situação, apesar do que está escrito, há apenas provas físicas de duas crucificações realizadas pelos romanos durante o tempo de Jesus (uma foi encontrada perto de Jerusalém em 1968, a outra na Itália, 2018).

Descoberta anterior

A partir de escavações realizadas na igreja durante os anos 70, os pesquisadores puderam determinar que a estrutura do Santo Sepulcro foi construída de forma a encobrir a religião dominante que havia chegado antes do cristianismo.

O local que Helena e Eusébio haviam declarado como sendo o túmulo de Jesus havia sido primeiro um templo para os deuses romanos Júpiter ou Vênus, construído pelo imperador Adriano séculos antes do reinado de Constantino.

Expedições mais antigas

O líder da escavação nos anos 70, um padre e arqueólogo franciscano chamado Virgilio Canio Corbo, supôs que o recinto da igreja estaria aproximadamente no mesmo lugar que estava na época de Hadrian.

Isso significava que a localização da edícula não teria mudado desde o século II d.C. Embora a hipótese de Corbo tenha sido contestada, felizmente mais evidências surgiram para apoiar ainda mais a afirmação de que este era de fato o lugar do túmulo de Jesus.

Fora dos muros da cidade?

Escavações adicionais realizadas durante o século XX revelaram descobertas revolucionárias na Igreja do Santo Sepulcro. Isto incluiu vários túmulos de pedra, e uma antiga pedreira de calcário que se pensava ser os restos da primeira igreja de Constantino de 326, uma descrição que sustenta a que foi dada na Bíblia.

Estes achados lançam uma luz importante sobre a atual localização aceita do túmulo de Jesus. Outra questão-chave é se o local existente teria estado ou não dentro dos muros de Jerusalém durante o tempo da morte de Jesus.

O que diz a Bíblia

Como esperado, o maior guia em caso de dúvidas cristãs é o livro da Bíblia. Logo, segundo a própria Bíblia, é dito que Jesus Cristo foi enterrado fora dos muros da cidade - mas a igreja e a tumba atuais estão dentro dos muros da Cidade Velha de Jerusalém.

Mas mais descobertas provaram que a igreja teria estado fora da cidade durante o tempo imediatamente após a morte de Jesus, e os muros se expandiram depois. Até agora, muita coisa estava se alinhando.

Ganhando o sinal verde

Estas descobertas mais recentes que foram feitas foram levadas em consideração quando os monges do Santo Sepulcro tomaram a decisão de permitir que a equipe de Atenas começasse os trabalhos de restauração. Com a promessa da equipe de que a estrutura existente não seria alterada, a aprovação foi dada. O trabalho estava pronto para começar, e com ele, uma oportunidade única de ver o interior do túmulo de Jesus.

A equipe levou dez meses para completar as restaurações no exterior da edícula. Com cuidado cuidadoso, eles removeram o molde e os danos causados pela água manualmente, e também inseriram modernos parafusos para reforçar as paredes e as fundações. Isto garantiu que a estrutura seria sólida por pelo menos mais alguns séculos. Mas a equipe de pesquisadores guardou a melhor parte do projeto para o fim.

Abrindo a câmara funerária

Lembra-se da laje de mármore que os monges franciscanos colocaram sobre a câmara funerária para evitar que ela fosse exposta a milhões de peregrinos? A equipe estava prestes a movê-la pela primeira vez desde que ela foi colocada lá, em meados do século XVI. Foi um momento de descoberta que os cientistas - e os monges - esperavam por toda a sua vida.

Em 25 e 26 de outubro de 2016, a equipe trabalhou na Igreja do Santo Sepulcro por sessenta horas seguidas para remover a laje de mármore, tendo o cuidado extra de não danificar nenhuma parte da câmara funerária ao redor. Quando finalmente o mármore foi levantado, a equipe viu algo que não estava esperando.

Escondido por séculos

Debaixo do mármore havia várias camadas de sujeira e detritos que se acumularam durante literalmente milhares de anos. Era a primeira vez que os humanos tinham colocado os olhos na parte mais profunda da câmara funerária, e muito possivelmente a última. Após horas de escavação, peneiramento e remoção dos detritos, eles fizeram uma nova descoberta chocante.

Os cientistas não faziam ideia de que outra placa de mármore havia sido colocada sob a que foi colocada pelos monges franciscanos em 1555. Foi uma surpresa completa. Enquanto a primeira camada de mármore era uma branca leitosa, a segunda era cinza, um sinal de sua extraordinária idade. Na superfície do mármore cinza, a equipe viu algo em que não podia acreditar. Havia uma bela cruz gravada no centro da pedra!

O que isso significava?

Esta segunda placa de mármore, há muito escondida, foi um mistério que colocou os historiadores em uma busca frenética por respostas. Alguns especulavam que a cruz foi colocada ali durante o tempo das Cruzadas, uma marca duradoura de uma de suas conquistas da Cidade Santa. Alguns pensavam que poderia ter sido o resultado de um ataque dos conquistadores árabes mesmo antes das Cruzadas, cerca de 1009.

Ainda assim, outros sugeriram que poderia ser ainda mais antiga. Apesar da miríade de teorias, havia uma coisa em que a equipe concordava. O mármore recém-descoberto tinha que ser pelo menos tão velho quanto as paredes que o rodeavam, o que faria com que tivesse, no mínimo, quinhentos anos. Mas havia alguma maneira de saber a sua idade?

Recebendo os resultados 

A equipe da escavação de 2016 utilizou um processo chamado luminescência estimulada óptica (OSL) para determinar quando o material que foi coletado foi exposto à luz pela última vez. Isto forneceria as provas científicas para provar a data exata da câmara. Após quase um ano, os resultados chegaram.

Apesar das evidências anteriores que ligavam a câmara ao período dos romanos antes de se tornarem cristãos, os testes mais recentes provaram que a laje de sepultamento e a cobertura oculta foram expostas pela última vez durante o quarto século. Esse foi o mesmo período de tempo em que a primeira Igreja do Santo Sepulcro foi construída por Constantino!

Mais provas

Mais descobertas poderiam fornecer um registro arqueológico convincente ao longo de toda a profundidade da câmara. A análise da argamassa retirada da parede sul do túmulo corroborou com a datação da laje de mármore e da tampa. Para a equipe de Atenas e para os monges que tiveram a oportunidade de supervisionar a obra, esta foi uma notícia positivamente eletrizante.

Com a restauração concluída, é improvável que as placas de mármore e a câmara funerária sejam abertas novamente a qualquer momento no futuro próximo. Os resultados da escavação revelaram novos fatos que mudarão para sempre a maneira como as pessoas em todo o mundo veem o local mais sagrado do Cristianismo. O ponto repercutiu bastante.

Conversão de não-crentes em crentes

Mesmo alguns dos maiores críticos da arqueologia sobre a autenticidade do local do túmulo de Jesus tiveram uma mudança de opinião a respeito das recentes descobertas, uma vez que elas trazem fatos bem relevantes.

O famoso arqueólogo israelense Dan Bahat, que questionou a veracidade da afirmação de Corbo de que a Igreja estava aproximadamente no mesmo lugar que estava quando foi construída há quase dois mil anos, disse que agora não há razão para duvidar da veracidade do local.

Não há 100% de certeza

Embora possa não haver provas concretas de que o corpo de Jesus foi realmente enterrado diretamente lá, "não temos realmente nenhuma razão para rejeitar a autenticidade do local", diz Bahat. "Certamente, não há outros locais que possam carregar uma afirmação tão forte".

Embora o mundo protestante e muitos arqueólogos acreditem que o local real estava fora da Cidade Velha em um lugar chamado Túmulo do Jardim, as descobertas das escavações de 2016 convenceram mais do que alguns poucos especialistas.

Por que isso é importante?

Sem dúvida, arqueólogos e buscadores de verdades históricas continuarão a fazer descobertas revolucionárias que desvendam novas verdades sobre a história física por trás das histórias na Bíblia. Mas, para os verdadeiros crentes, descobertas como a feita pela equipe de Atenas são inconsequentes. Uma viagem a Jerusalém já é prova suficiente.

Uma vez dentro da Cidade Velha, os visitantes verão inúmeros peregrinos se alegrando, chorando, abençoando seus filhos e experimentando sua própria forma de epifanias religiosas. Para eles, a autenticidade dos locais é inabalável, e as respostas que buscam estão simplesmente em sua fé.

Fonte: https://indeedfinance.com