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FIQUEM LIGADOS! TODOS OS SÁBADOS NA RÁDIO AGRESTE FM - NOVA CRUZ-RN - 107.5 - DAS 19 HORAS ÁS 19 E 30: PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA" - PROMOÇÃO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Fiquem ligados nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - NOVA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE, todos os sábados: Programa "30 MINUTOS COM CULTU...

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

ATENÇÃO! NOSSO PROGRAMA "30 MINUTOS COM CULTURA" - TRANSMITIDO PELA AGRESTE FM NÃO VAI AO AR AMANHÃ (14) POR MOTIVOS DE VIAGEM DO NOSSO RADIALISTA, CLÁUDIO LIMA

 

INFORMAMOS AOS CADEIRAS CATIVA DO PROGRAMA, "30 MINUTOS COM CULTURA" QUE VAI AO AR TODOS OS SÁBADOS APARTIR DAS 19 HORAS PELAS ONDAS DA RÁDIO AGRESTE FM 107.5, INFORMAMOS QUE POR MOTIVO DA VIAGEM DO NOSSO QUERIDO TESOUREIRO DO CPC-RN, RADIALISTA e APRESENTADOR DO PROGRAMA, CLÁDIO LIMA ESTÁ VIAJANDO POR MOTIVOS PARTICULARES.

VOLTAREMOS AO AR NO SÁBADO DIA 21/01/2023. ÁS 19 HORAS NA 107.5 - AGRESTE FM! 

FIQUEM LIGADOS! O CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN NA LUTA COM VOCÊ RESPIRANDO CULTURA TODOS OS DIAS!

LEMBRANDO QUE O CPC-RN FOI FUNDADO EM 30 DE DEZEMBRO DE 2009 NO SESC DE PONTA NEGRA - NATAL - RN. 

ATÉ O PRÓXIMO SÁBADO (21/01/2023, ÁS 19 HORAS NA RÁDIO AGRESTE FM - 207.5 - NOVA CRUZ-RN).

SAUDAÇÕES CULTURAIS,

EDUARDO Henrique Félix de VASCONCELOS
Presidente

Governo sanciona Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé

Foto: Pedro França/Agência Senado

O governo federal sancionou a Lei Nº 14.519, de 5 de janeiro de 2023, aprovada no Congresso Nacional, que institui o Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé.

Originalmente, o projeto foi apresentado pelo deputado federal Carlos Santana (PT-RJ) em 1º de junho de 2010. Com a não renovação do mandato e após arquivamento, a proposta foi novamente apresentada pelo parlamentar Vincentinho (PT-SP), também na Câmara, em 5 de novembro de 2015.

Em sua justificativa, a deputada relatora Erika Kokay destacou o teor da matéria “em favor da tolerância e da harmônica e pacífica convivência humana em nossa sociedade”.

“Vivemos um tempo marcado pela intolerância religiosa, pela xenofobia, pela homofobia, pelos racismos de todo tipo, pelo machismo e por conservadorismos de toda espécie. Vivemos hoje no Brasil uma fase de acirramento de rivalidades ideológicas que podem acabar nos conduzindo à exclusão, à marginalização, à negação da liberdade de comunidades inteiras. Nosso dever é conclamar para a sensatez. Nosso dever é ressaltar a importância da convivência pacífica e respeitosa entre as diferenças, e estimular as atitudes de respeito mútuo. Nosso dever é defender a democracia e o Estado de direito”, afirmou a petista.

A sanção foi assinada pelo presidente Lula e pelas ministras da Cultura, Margareth Menezes, e da Igualdade Racial, Anielle Franco. A saber, a data será comemorada anualmente no dia 21 de março.

Fonte: CTB NACIONAL

Sérgio Porto, 100 anos: o homem que criou Stanislaw Ponte Preta para rir da ditadura

Escritor morreu cedo, mas eternizou Stanislaw Ponte Preta com seu humor sarcástico contra os absurdos do regime militar.

Nascido há 100 anos, em 11 de janeiro de 1923 em Copacabana (RJ), Sérgio Marcus Rangel Porto foi um jornalista e escritor carioca, que deixou uma marca inconfundível no jornalismo com seu estilo humorado e irreverente. Quando a ditadura militar chegou, seu heterônimo sarcástico Stanislaw Ponte Preta já existia, havia uns dez anos. Mas veio bem a calhar com o festival de besteiras que assolou o país, desde então.

Nascido em 11 de janeiro de 1923, foi levado cedo aos 45 anos por um infarto. Workaholic, ou viciado em trabalho em bom português, conseguia ser bancário, jornalista, radialista, teatrólogo, compositor e até pai dedicado às filhas. A produção diversa inclui 14 livros (quatro assinados por Porto, o jornalista sério, e 10 como Ponte Preta, o cronista irônico).

Hoje é Dia: Sérgio Porto em sua máquina de escrever. – Acervo de família

Até a década de 1960, o escritor falou do cotidiano carioca por meio dos personagens da família Ponte Preta: tia Zulmira, primo Altamirando, Rosamundo das Mercês e outros. Ao contrário de Sérgio Porto, a família fictícia morava na Boca do Mato, e não em Copacabana, em uma divisão também geográfica entre Sérgio e Stanislaw.

Em 1966, surge o Festival de Besteiras que Assola o País (Febeapá), para retratar com humor e ironia os acontecimentos que pontuaram os primeiros anos do governo militar. Mesmo contra sua vontade, o tema se impôs pela estupidez e ridículo da ditadura. Como não mangar dos militares que invadiram uma peça de teatro, espancaram os atores e procuraram o autor da peça para levar em cana: Sófocles, morto quatro séculos antes de Cristo.

Imagina-se o que Ponte Preta não faria com as crônicas do desgoverno Bolsonaro! Os militares de 1964 são seres elegantes e sérios, perto do capitão que tem sido o motivo do golpismo mais patético da história da Nação. O cronista denunciava com seu humor a fobia anticomunista daquele período, como não se faz, hoje.

Aliás, muitos resgataram os textos do autor nesse período sombrio e interminável de quatro anos. Muitos se inspiraram em Ponte Preta para fazer a crônica do bolsonarismo. Quem acompanhou os stand ups de Gregorio Duvivier, desmascarando o festival de besteiras diárias no país, certamente percebeu a influência óbvia.

Mas o humor recente têm muitos outros exemplos pipocando por todo lado. Não à toa, humoristas foram alvos constante do bolsonarismo. Eles sabem como o humor pode ser corrosivo de máscaras e revelador da nudez do poder.

Já na década de 1950, Porto pediu demissão do Banco do Brasil por medo de represálias políticas; foi fichado no Dops; e, em uma de suas apresentações do Show do Crioulo Doido, seu café parece ter sido envenenado, o que lhe rendeu alguns dias de licença no hospital. Morria de medo de ir preso pela condição de saúde precária.

Febeapá teve três edições, sendo sua última crônica escrita em setembro de 1968, poucos dias antes de sua morte precoce. A luz quente que emanava de seus textos fez muita falta nos anos seguintes, de endurecimento do regime. E continua muito atual, no momento em que o festival de besteiras resiste em abandonar o país e ficar em Miami de vez.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA