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domingo, 6 de outubro de 2019

Relatório do Cimi comprova aumento de violência contra os povos indígenas

Foto: Rodolfo Oliveira/Agência Pará/Fotos Públicas
Por Marcos Aurélio Ruy
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) lançou em Brasília, na terça-feira (24), o “Relatório Violência Contra os Povos Indígenas do Brasil – dados de 2018”, com números alarmantes. Somente de janeiro a setembro deste ano, aconteceram 160 “invasões possessórias” de terras indígenas. Em 2018, foram registrados 109 casos desse tipo de violência com exploração ilegal de recursos naturais e danos diversos, em 2017 foram 96 casos.
“Esse levantamento aponta uma situação muito grave porque os povos indígenas não sobrevivem sem suas terras e o governo de Jair Bolsonaro incentiva as invasões e a violência”, afirma Vânia Marques Pinto, secretária de Políticas Sociais da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
A sindicalista baiana explica que a CTB apoia a luta dos povos indígenas pela demarcação de suas terras e pelo respeito à cultura desses povos originários. “São pouco mais de 900 mil indígenas espalhados pelo Brasil e defender as usa terras é o mesmo que defender a preservação ambiental com progresso sustentável”, acentua.
Veja o relatório na íntegra:

A morosidade ou omissão na regularização das terras responderam por 821 casos em 2018, o que já mostra um enfraquecimento da Fundação Nacional do Índio (Funai) e “o objetivo de tomar as terras indígenas após o golpe de Estado de 2016”, diz Vânia. O relatório acrescenta ainda que ocorreram 941 casos de violências contra o patrimônio desses povos em 2018. Isso se refere a “invasões, caça e pesca ilegais, construção de obras sem consulta ou estudos ambientais, roubos de madeira e garimpos, arrendamentos, além da contaminação do solo e da água por agrotóxicos e incêndios, dentre outras ações criminosas”, diz texto do Cimi.
Outro estudo assinala a existência de 1.290 terras indígenas no Brasil, sendo que 821 (63%) ainda não tiveram o seu processo de demarcação finalizado. Segundo o próprio Cimi, dessas 821, 528 terras aguardam providências do Estado para o seu processo demarcatório e o registro como território tradicional indígena na Secretaria do Patrimônio da União (SPU). Lembrando que pela Constituição de 1988, a totalidade das terras deveriam estar demarcadas desde 1993.
E a violência não para por aí. No ano passado foram registrados 135 assassinatos de indígenas no Brasil. Somente em Roraima ocorreram 62 mortes violentas e em Mato Grosso do Sul 38. Em 2017, 110 indígenas foram assassinados no país. O que significa um aumento de 18,5% em apenas um ano.
“A situação mais grave, que deixa a gente com medo, inclusive os servidores da Funai, os colaboradores indígenas, pois estes correm mais perigo, e até quem trafega pelos rios, é o medo de ser assassinado”, diz Adelson Korá Kanamary, coordenador da Associação Kanamary do Vale do Javari (Akavaja), e também vereador do município de Atalaia do Norte (AM).
Capa do Relatório do Cimi
Para Vânia, as centrais sindicais e todos os movimentos sociais, têm que se unir em defesa dos direitos dos povos indígenas porque se trata de “defendermos a Floresta Amazônica, a nossa soberania nacional, o Estado Democrático de Direito e um projeto de desenvolvimento sustentável com divisão de riquezas”.
*Marcos Aurélio Ruy é jornalista.
Fonte: Portal da CTB

Não é a queimada, estúpido. É Jair Messias Bolsonaro!

J. Carlos de Assis*
                O escândalo que move governos e populações de vários países europeus contra o Brasil não é apenas  por causa das queimadas na Amazônia. É por causa da iniciativa impertinente de Jair Bolsonaro de tentar esconder dados científicos de desmatamento na região amazônica mediante a demissão do diretor do INPE, Ricardo Galvão.  Antes disso as intenções malévolas do Presidente já haviam surgido com sua tentativa de se apossar do dinheiro noruguês e alemão do Fundo Amazônico para “indenizar” grileiros da floresta.
                Se o país não estivesse tão estonteado e intimidado pela sequência de ações agressivas de Bolsoaro, as reações aos crimes ambientais do Governo teriam explodido aqui dentro. Mas elas começam a explodir, agora, felizmente, animadas pelo que acontece além fronteiras. A acusação às ONGs de serem responsáveis pelo incêndio é próprio de um provocador boçal, sem postura de presidente, com claros problemas psicológicos que denunciam, como disse em artigo anterior, a ausência de um superego.
                É que Bolsonaro não tem limites. Ele faz declarações pessoais e pela internet como se estivesse numa conversa de botequim com outros tenentes expulsos do Exército. Sua insistência em afirmar que é presidente, portanto que manda em todos e em tudo, denuncia uma deformação mental de quem não tem a menor noção do que é ser presidente da República. Nessa crise deflagrada internacionalmente a floresta é apenas um detalhe. Incêndios ocasionais em florestas acontecem no mundo todo. O centro da questão é um presidente que não tem consciência de que está pondo em risco um bem comum da humanidade.
                Desculpem-me os amigos desenvolvimentistas que acham que a prioridade não é o meio ambiente, mas o desenvolvimento, pois somos um país ainda muito pobre. O corolário disso é dizer que os países ricos destruíram seu meio-ambiente para se desenvolver. Isso não passa de uma patacoada. No padrão civilizatório e econômico atual, é perfeitamente possível fazer da luta pelo meio-ambiente um instrumento de desenvolvimento. Aliás, temos feito isso muito bem. O problema maior é o desmatamento que antecipa queimadas.
                Nos séculos de desenvolvimento europeu e norte-americano que implicou desmatamentos não havia alternativas para a madeira como meio de construção. Hoje a tecnologia resolve isso. Claro, meter no chão árvores centenárias da Amazônia é mais barato, mas uma freada no aquecimento global paga a diferença. E embora a Amazônia não seja o pulmão do mundo, como alegado pelo presidente francês, ela tem uma contribuição fundamental ao regime das chuvas e de proteção da camada de ozônio na América do Sul.
                Mesmo que a floresta não desse contribuição alguma ao equilíbrio ambiental, o desmatamento indiscutivelmente é uma tragédia para o meio ambiente, como ficou claro com as últimas chuvas de cinzas no país. Isso diz respeito a nós, brasileiros, e somos nós que temos o dever para conosco mesmos e com a humanidade de ir para a rua denunciar a degradação do nosso meio-ambiente. Notem, Bolsonaro estava insinuando sair do Acordo de Paris. Ninguém aqui o seguraria, pois é um obstinado, como disse, sem limites.
                Internamente, os únicos que poderiam segurá-lo e contestar suas patacoadas seriam os militares. Contudo, os militares parecem catatônicos, com um tremendo complexo de culpa por o terem inventado e depois cercado de reservistas quatro estrelas nos Ministérios, para desonra das Forças Armadas. Portanto, com os civis intimidados e os militares confortáveis em seus postos de governo, resta-nos a ajuda externa. Que venha. Obviamente, ninguém deve ter medo de intervenção. Basta um bom  boicote de exportações, que o pessoal do agro, majoritariamente eleitor de Bolsonaro, tratará de trazê-lo para o bom caminho.
*Jornalista, professor e economista
Fonte: Portal da CTB

DEBATE COM A DEPUTADA FEDERAL NATÁLIA BENAVIDES FOI MUITO PROVEITOSO - DEMOCRÁTICO E PARTICIPATIVO! CONFIRAM!


 O presidente do PT de Nova Cruz/RN, Delaias Barbosa foi quem presidiu os debates ao lado da Deputada Federal, Natália Benavides.
 Professor, ALAN na ocasião representando o IFRN de Nova Cruz/RN pautou sua intervenção solicitando a Deputada, Natália Benavies a sua preocupação quanto aos transportes escolares, haja vista as dificuldades que o alunado do IFRN vem sofrendo constantemente com a escassez dos transportes como quebrados por falta de manutenção, etc.  A deputada, Natália abraçou a preocupação de Alan prometendo levar a demanda apresentada pelo mesmo para discutir com a governador, Fátima Bezerra e o próprio MEC para sanar tal problema ora apresentado pelo Alan.
Coordenador Geral do SINTE de Nova Cruz/RN, Antonio Duarte, outro guerreiro que fez intervenções importantes, conclamando a todos a se unirem em torno aos projetos anti povo, que Governo Federal vem tentando impor de forma arbitrária e ante democrática, tirando direitos do povo brasileiro, principalmente com os professores brasileiros.
 Vereador de Passa e Fica/RN fez suas intervenções e pautou principalmente no Núcleo da UERN em Nova Cruz/RN, região do Agreste Potiguar, que ano passado fechou suas portas sem se reunir com a comunidade envolvida e muito menos comunicar aos poderes como Executivo e Legislativo, perdendo com isso a estudantada esperançosa em concluir o Ensino Superior, sonho de milhares de agresteiros, principalmente de Nova Cruz e Passa e Fica, sua cidade. A deputada, Natália ficou de analisar o pleito, mas mostrou-se preocupada e irá colocar em pauta esta discussão com a governadora, Fátima Bezerra. Edson vem se destacando como um dos vereadores mais atuante da Região do Agreste Potiguar, pelas suas ações, projetos e sua comunicação frequente com a população e autoridades para sanar os problemas urgentes de sua cidade.
Vereador, Edson Cazuza, liderança em Passa e Fica/RN

Ontem (5) o PT de Nova Cruz/RN promoveu um debate (roda de conversa) com a Deputada Federal, NATÁLIA BENAVIDES no auditório do SINTE Regional de Nova Cruz/RN, cujas pautas foram: Conjuntura Nacional, Eleições (2018), Reforma Previdência e Trabalhista, bem como o FUNDEB como principal tema.

A deputada foi muito objetiva em todas as pautas, inclusive mostrando suas preocupações em todas elas, ora imposta pelo presidente, Jair Bolsonaro.

Para a deputada foram anos de muitas lutas do povo brasileiro para garantir direitos nos últimos 10 anos e hoje vem um presidente anti povo e tenta a todo custo toirar esses direitos da noite para o dia com o apoio diga-se de passagem do próprio congresso, mas para Natália o CONGRESSO vem resistindo e fazendo mudança nas propostas impostas pelo governo, conseguindo diminuir com isso as perdas totais destes direitos adquiridos nos governos de Lula e de Dilma.

A Deputada, Natália mostrou-se preocupada com o futuro do povo brasileiro e pediu o engajamento da sociedade e instituições organizadas para se unirem, mostrando força para manter estes direitos, indo para as ruas, ocupar as praças, denunciando estes atos ante democráticos. Só assim podemos voltar a sonhar, garantindo direitos conquistados com muita luta, união, perseverança.

Para Eduardo Vasconcelos o debate foi muito proveitoso! Primeira parlamentar a convocar um debate para tratar de assuntos ligados diretamente ao povo, ouvindo o mesmo e abordando temas tão importantes como os discutidos na reunião/debate ontem. Que outros eventos deste venham a acontecer outras vezes, assim fortalece a ESPERANÇA do nosso POVO. Conclui, Eduardo.

Globo cresce com Bolsonaro; TV Brasil afunda

Por Altamiro Borges*
O jornalista Ricardo Feltrin, que monitora a evolução da audiência na televisão brasileira, postou duas notas curiosas na semana passada. Na primeira, ele registra que “desde janeiro os bolsonaristas radicais atacam, xingam, sobem hashtags negativas, tripudiam dos erros, desprezam os acertos, perseguem os profissionais da Globo nas redes, mas o público nacional médio da emissora – aparentemente – não está nem aí. Desde que o governo Bolsonaro começou, o ibope da emissora só cresceu”.
Segundo dados da Kantar Ibope Media, obtidos com exclusividade por sua coluna, o Grupo Globo – que apoia a agenda ultraneoliberal do atual governo na economia, mas critica sua pauta conservadora nos costumes e teme seu autoritarismo na política – segue na liderança nas maiores 15 regiões  metropolitanas pesquisadas no PNT (Painel Nacional de TV). “Em janeiro, primeiro mês de Bolsonaro, a Globo registrou média de 14,63 pontos no PNT. No mês passado esse índice já estava em 16,49 pontos, um relevante acréscimo de 12,7%. A Globo também cresceu em participação no universo de TVs ligadas: passou de 33,79% para 35,93%”.
A outra notinha curiosa postada por Ricardo Feltrin é a que mostra que a TV Brasil, que foi transformada em TV Bolsonaro, não desperta a atenção dos telespectadores com o seu jornalismo chapa-branca e mentiroso. “Além de não cumprir a promessa eleitoral de acabar com a TV Brasil, criada pelo governo Lula, o governo Jair Bolsonaro também fez a emissora regredir um ano em seu índice de audiência. Desde janeiro o ibope da emissora pública caiu quase 25% na média mensal nas 15 maiores regiões metropolitanas do país. A TV Brasil fechou agosto com 0,32 ponto no PNT, contra 0,41 em janeiro”.
“Esse 0,32 ponto é aproximadamente o mesmo que a emissora registrava um ano atrás, ainda no governo Temer. É um índice que já se aproxima do chamado ‘traço’. Ou seja, alcance irrelevante. A tal ‘reformulação’ que o governo promoveu em março na TV Brasil mostrou-se, em números, comprovadamente desastrosa”. Assim como é desastrosa, mentirosa e tosca toda a comunicação do laranjal bolsonariano.
Record ruma para o inferno
Não é só a TV Brasil, com o seu governismo babaca, que está em crise. Segundo Mauricio Stycer, em matéria publicada na Folha na sexta-feira (20), o jornalismo chapa-branca da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), do “pastor” Edir Macedo, também ruma para o inferno. “Depois de um primeiro quadrimestre razoável, com médias entre 8 e 9 pontos, o ‘Jornal da Record’ começou a perder audiência em maio e não parou mais de cair. Nem mesmo a profunda reforma realizada neste início de setembro conteve a fuga de público”.
“Dados do Kantar Ibope referentes a São Paulo mostram que o principal telejornal da Record teve um início de ano razoável com médias de 8,3 e 8,7 pontos em janeiro e fevereiro, alcançou o seu pico em março, com 9,2 e retornou para 8,1 em abril. A partir daí começa uma queda que chama a atenção. Em maio e junho, a média do telejornal foi de 7 pontos, em julho caiu para 6,6 e em agosto despencou para 5,6. Fato raro, nas duas últimas semanas de agosto o JR não aparece nem entre os dez programas mais assistidos da emissora”.
Como aponta o especialista em mídia, a Record até estreou um projeto multiplataforma e um cenário novo, mas as mudanças milionárias não reverteram a queda de audiência. “Entre março (média de 9,2) e setembro, o JR perdeu 41% em audiência, uma queda muito significativa”. Mauricio Stycer aponta várias razões para a queda – como a baixa audiência da nova novela da emissora – e relativiza o peso da linha editorial governista. Mas parece evidente que credibilidade do jornalismo da emissora caminha rapidamente para o inferno – com todo o respeito aos “bispos” e mercadores da Iurd.
*Jornalista, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.
Fonte Portal da CTB