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domingo, 7 de março de 2021

8 de março – Dia Internacional da Mulher

O Dia Internacional da Mulher é uma data comemorativa que foi oficializada pela Organização das Nações Unidas na década de 1970. Essa data simboliza a luta histórica das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens. Inicialmente, essa data remetia à reivindicação por igualdade salarial, mas, atualmente, simboliza a luta das mulheres não apenas contra a desigualdade salarial, mas também contra o machismo e a violência.

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História do Dia Internacional da Mulher

O Dia Internacional da Mulher existe, enquanto data comemorativa, como resultado da luta das mulheres por meio de manifestações, greves, comitês etc. Essa mobilização política, ao longo do século XX, deu importância para o 8 de março como um momento de reflexão e de luta. A construção dessa data está relacionada a uma sucessão de acontecimentos.

Uma primeira história que ficou muito conhecida como fundadora desse dia narra que, em 8 de março de 1857, 129 operárias morreram carbonizadas em um incêndio ocorrido nas instalações de uma fábrica têxtil na cidade de Nova York. Supostamente, esse incêndio teria sido intencional, causado pelo proprietário da fábrica, como forma de repressão extrema às greves e levantes das operárias, por isso teria trancado suas funcionárias na fábrica e ateado fogo nelas. Essa história, contudo, é falsa e, por isso, o 8 de março não está ligado a ela.

Existe, no entanto, outra história que remonta um incêndio que de fato aconteceu em Nova York, no dia 25 de março de 1911. Esse incêndio aconteceu na Triangle Shirtwaist Company e vitimou 146 pessoas, 125 mulheres e 21 homens, sendo a maioria dos mortos judeus. Essa história é considerada um dos marcos para o estabelecimento do Dia das Mulheres.

As causas desse incêndio foram as péssimas instalações elétricas associadas à composição do solo e das repartições da fábrica e, também, à grande quantidade de tecido presente no recinto, o que serviu de combustível para o fogo. Além disso, alguns proprietários de fábricas da época, incluindo o da Triangle, trancavam seus funcionários na fábrica durante o expediente como forma de conter motins e greves. No momento em que a Triangle pegou fogo, as portas estavam trancadas.

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Influência do movimento operário

O acontecimento em Nova York é significativo, pois evidenciou a precariedade do trabalho no contexto da Revolução Industrial. Isso, no entanto, não pode apagar a influência da luta operária e dos movimentos políticos organizados pelas mulheres. Sendo assim, é importante afirmar que o Dia Internacional da Mulher não foi criado por influência de uma tragédia, mas sim por décadas de engajamento político das mulheres pelo reconhecimento de sua causa.

A mobilização política de mulheres trabalhadoras contra a desigualdade de gênero, no âmbito profissional, foi uma das grandes influências para o 8 de março.
A mobilização política de mulheres trabalhadoras contra a desigualdade de gênero, no âmbito profissional, foi uma das grandes influências para o 8 de março.

Em 1910, na cidade de Copenhague, ocorreu o II Congresso Internacional de Mulheres Socialistas, que foi apoiado pela Internacional Comunista. Nesse evento, Clara Zetkin, membro do Partido Comunista Alemão, propôs a criação de um Dia Internacional da Mulher, sem, entretanto, estipular uma data específica.

Essa proposta era fruto tanto do feminismo, que ascendia naquela época, quanto das correntes revolucionárias de esquerda, como o comunismo e o anarquismo. Clara Zetkin era engajada com campanhas que defendiam o direito das mulheres no âmbito trabalhista. Sua proposta visava a possibilitar que o movimento operário pudesse dar maior atenção à causa das mulheres trabalhadoras.

O incêndio de 1911 viria a ser sugerido, nos EUA, como dia simbólico das mulheres (tal como sugerido por Clara Zetkin). A maioria dos movimentos reivindicavam melhorias nas condições de trabalho nas fábricas e, por conseguinte, a concessão de direitos trabalhistas e eleitorais (entre outros) para as mulheres.

Vários protestos e greves já ocorriam na Europa e nos Estados Unidos desde a segunda metade do século XIX. O movimento feminista e as demais associações de mulheres capitalizaram essas manifestações, de modo a enquadrá-las, por vezes, à agenda revolucionária. Foi o que aconteceu em 08 de março de 1917, na Rússia.

O ano de 1917, na Rússia, foi fortemente marcado pelo ciclo revolucionário que derrubou a monarquia czarista. Nesse clima de agitação revolucionária, as mulheres trabalhadoras do setor de tecelagem entraram em greve, no dia 8 de março, e reivindicaram a ajuda dos operários do setor de metalurgia. Essa data entrou para a história como um grande feito de mulheres operárias e também como prenúncio da Revolução Bolchevique.

Dia Internacional da Mulher

O Dia Internacional da Mulher foi oficializado em 8 de março pela ONU, em 1975.
O Dia Internacional da Mulher foi oficializado em 8 de março pela ONU, em 1975.

Após a Segunda Guerra Mundial, o dia 08 de março tornou-se aos poucos o símbolo principal de homenagens às mulheres (em virtude da greve das russas). Também foi associado ao mês de março, a partir de então, o evento do incêndio em Nova York, ocorrido no dia 25, como narrado anteriormente.

A partir dos anos 1960, a comemoração do dia 8 de março já tinha se tornado tradicional, mas foi oficializada pela ONU apenas em 1975, quando essa organização declarou o Ano Internacional das Mulheres, como uma ação voltada ao combate das desigualdades e discriminação de gênero em todo mundo. Como parte desses esforços, o dia 8 de março foi oficializado como o Dia Internacional da Mulher.

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Importância do Dia da Mulher

Entre outras ações, a mobilização feminina foi e ainda é muito importante para o combate das desigualdades de gênero.
Entre outras ações, a mobilização feminina foi e ainda é muito importante para o combate das desigualdades de gênero.

O Dia Internacional da Mulher não é um mero dia voltado simplesmente a homenagens triviais às mulheres, mas diz respeito a um convite à reflexão referente a como a nossa sociedade as trata. Essa reflexão vale tanto para o campo do convívio afetivo, familiar e social quanto para as questões relacionadas ao mercado de trabalho.

Inúmeros estudos comprovam que ainda hoje as mulheres sofrem com a desigualdade no mercado de trabalho em relação aos homens. A presença das mulheres no mercado de trabalho ainda é menor do que a dos homens, uma vez que dados de 2018 apontam que, no mundo, apenas 48% das mulheres maiores de 15 anos estão empregadas – para os homens, esse número é de 75%|1|.

Atualmente, menos de 70% dos homens concordam com o fato de que muitas mulheres preferem trabalhar a ficar em casa cuidando de serviços domésticos. As mulheres ainda sofrem prejuízos no mercado de trabalho por engravidarem, uma vez que o número de mulheres que abandonam o seu trabalho por conta de seus filhos chega a 30%, enquanto que somente 7% dos homens abandonam seus empregos pelo mesmo motivo|2|.

Para agravar essa situação, metade das mulheres que engravidam perdem seus empregos quando retornam da licença-maternidade|3| e ainda, em pleno século XXI, existem aqueles que defendem que mulheres devem ganhar menos, simplesmente por poderem engravidar. Isso, inclusive, é uma realidade no Brasil, pois as mulheres recebem, em média, 20% menos que os homens|4|.

Todas essas estatísticas demonstram como o preconceito de gênero prejudica as mulheres no mercado de trabalho. As mulheres, no entanto, não têm a sua vida prejudicada somente no mercado de trabalho, uma vez que a violência de gênero, o abandono que muitas sofrem de seu parceiro durante a gravidez e os assédios são realidades que muitas mulheres sofrem.

O 8 de março é um dia para reflexão a respeito de toda a desigualdade e a violência que as mulheres sofrem no Brasil e no mundo. É um momento para combater o silenciamento que existe e que normaliza a desigualdade e as violências sofridas pelas mulheres, além de ser um momento para repensar atitudes e tentar construir uma sociedade sem desigualdade e preconceito de gênero.

Notas

|1| Participação das mulheres no mercado de trabalho segue menor que a dos homens, diz OIT. Para acessar, clique aqui.

|2| Pesquisa mostra que 30% das mulheres deixam trabalho por causa dos filhos; homens são 7%. Para acessar, clique aqui.

|3| Metade das mulheres grávidas são demitidas na volta da licença-maternidade. Para acessar, clique aqui.

|4| Pesquisa do IBGE mostra que mulher ganha menos em todas as ocupações. Para acessar, clique aqui.

 Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/

Por Daniel Neves e Cláuldio Fernandes
Professores de História

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SILVA, Daniel Neves. "8 de março – Dia Internacional da Mulher"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-da-mulher.htm. Acesso em 08 de março de 2021.

Governadores assumem coordenação do combate ao coronavírus e podem decretar lockdown nacional dia 14

Governadores reunidos em Brasília em (DF) em novembro com o então presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Foto: Divulgação).

Com o governo Bolsonaro boicotando todas as medidas de combate ao coronavírus, governadores decidiram neste domingo assumir a liderança e assumir a coordenação nacional das ações. Lockdown nacional deve ser iniciado no próximo domingo,

247 - O governador do Piauí, Wellington Dias, representante do Fórum Nacional dos Governadores, informou neste domingo que os chefes dos executivos estaduais irão assumir a coordenação nacional do combate ao coronavírus. A decisão é uma resposta à recusa de Jair Bolsonaro de permitir que o governo federal cumpra com esse papel, que é originalmente dele, especialmente do Ministério da Saúde.  Os governadores devem decretar lockdown nacional ou ao menos medidas restritivas fortes a partir de 14 de março. O objetivo é conter o avanço do novo coronavírus, que já matou mais de 260 mil pessoas no país. Segundo Dias, 22 governadores estão de acordo com o pacto e as medidas restritivas nacionais. O pedido de uma ação nacional chegou a ser feito para o Ministério da Saúde, mas a resposta foi a de que Jair Bolsonaro “não deixa”.

O objetivo mais urgente da articulação  é o de comunicar a população de que o momento é crítico e que é crucial que a circulação seja reduzida imediatamente, para diminuir a ocupação nos hospitais.

21 estados já concordaram em aderir ao pacto. A consulta ainda está aberta para os que ainda não aderiram.

Os estados que estão de acordo com as medidas são Piauí, Paraíba, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, São Paulo, Pará, Distrito Federal, Alagoas, Minas Gerais, Ceará, Sergipe, Goiás, Maranhão, Amazonas, Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Até o momento, apenas cinco estados não manifestaram uma posição favorável ao pacto: Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia, Acre e Roraima. Mas, também de acordo com a assessoria, a consulta aos governadores continua em andamento, segundo O Globo.

Fonte: BRASIL 247

8 de março Dia da Mulher


No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data

Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras

Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

Marcos das Conquistas das Mulheres na História

1788 – o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.

1840 – Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.

1859 – surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.

1862 – durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.

1865 – na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.

1866 – No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas

1869 – é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres

1870 – Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.

1874 – criada no Japão a primeira escola normal para moças

1878 – criada na Rússia uma Universidade Feminina

1901 – o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

Governo do RN avança no controle social e no enfrentamento à LGBTfobia

Imagem de Maira Reis

Publicado em Diário Oficial na manhã deste sábado (06), o decreto Nº 30.389/2021 trata da reativação do Comitê Estadual Intersetorial de Enfrentamento à LGBTfobia no Rio Grande do Norte - órgão colegiado consultivo vinculado à Secretaria de Estado das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (SEMJIDH).

O Comitê tem como objetivo formular e propor diretrizes de ação governamental, no âmbito estadual, voltadas para o combate à discriminação e para a promoção e defesa dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais (LGBTI+).

Dentre suas competências está a proposição de estratégias de avaliação e monitoramento das ações previstas no Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência LGBTfóbica no Estado do Rio Grande do Norte. Além disso, cabe ao colegiado articular-se com órgãos e entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais, visando o intercâmbio sistemático sobre proteção da população LGBTI+.

Para a composição do Comitê, será divulgado pela Semjidh o regulamento do processo seletivo das organizações da sociedade civil, por meio de edital público no prazo de até 90 (noventa) dias a partir da data de publicação do Decreto de reativação.

Considerando a adesão do Estado do Rio Grande do Norte ao Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência LGBTfóbica, instituído pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), o Governo do Estado segue avançando com ações que reafirmam o compromisso com o segmento LGBTI+.

Por ASSECOM/SEMJIDH - http://www.rn.gov.br  - Matéria

Outras matéria dos Jornalistas Livres sobre o universo do hip-hop - Fonte: JORNALISTAS LIVRES

MC Gaspar. Um dos pioneiros da cultura Hip-Hop em São Paulo realizou viagens de pesquisa pelo norte e nordeste em busca das batidas brasileiras e produz disco inédito de rap embebido aos ritmos de matrizes africanas e indígenas do país.

Capa do disco Hip-Hop Caboclo, Gaspar Z’África

Dirigido por João Nascimento, o álbum “Hip-Hop Caboclo”, contemplado pelo Rumos Itaú Cultural 2017-2018, apresenta ao público uma viagem musical que atravessa fronteiras territoriais, estéticas e sonoras da cultura popular brasileira em consonância com o universo do Hip-Hop, uma pesquisa fundamentada na pluralidade dos ritmos brasileiros de matrizes africanas e indígenas, nas métricas e poéticas dos cantadores das culturas populares, nas síncopas percussivas dos tambores, nas ladainhas e nas estórias contadas pelos mestres e mestras das regiões norte e nordeste do Brasil.

“Saímos em busca das batidas brasileiras e chegamos em outras periferias, percebemos que alguns elementos da cultura Hip-Hop que conhecemos em São Paulo, também estão presentesde maneira semelhante em outras diversas manifestações populares que encontramos nas regiões norte e nordeste do Brasil”,

conta Gaspar ao percorrer milhares de quilômetros em terras distantes do extremo sul de São Paulo, local onde mora e idealizou o grupo Z’África Brasil no início da década de 90.

O álbum musical “Hip-Hop Caboclo” conta com participações especiais de importantes personagens da cultura brasileira: Dona Onete de Belém (PA), Mestre Zampa do Quilombo Barro Alto na Ilha de Marajó (PA), Mestre Amaral , Peixinho e Tião Carvalho de São Luís (MA), Mestre Avelino de Muritiba (BA), Tambores do Mundo de Salvador (BA) e Grupo Bongar de Olinda (PE).

O disco “Hip-Hop Caboclo” mistura as ambiências, ruídos e sonoridades inerentes às captações diretas que foram produzidas nos espaços, casas e terreiros dos artistas e personagens entrevistados durante as viagens realizadas entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020.

Posteriormente, o material musical foi arranjado e concatenado com outros timbres eletrônicos e sobreposições de instrumentos convencionais que foram produzidos no estúdio Kalakuta em São Paulo, gerando assim, timbres peculiares resultantes das combinações com as sonoridades oriundas da cultura Hip-Hop.

“A transversalidade entre linguagens, culturas, gêneros e abordagens artísticas, são aspectos fundamentais desta obra, diante de uma necessidade de romper padrões, fórmulas e lugares não antes visitados por nós, o álbum busca expandir o olhar e a escuta para novas possibilidades de composição musical, convivências harmônicas e arranjos a partir de um espaço simbólico de construção artística, que valoriza o Hip-Hop em diálogo com as culturas regionais.”

destaca João Nascimento, produtor e co-idealizador do projeto. “Hip-Hop Caboclo” é um álbum composto por 10 faixas inéditas que será lançado no dia 05 de março nas seguintes plataformas digitais: Spotify, Deezer, Apple Music, Youtube e SoundCloud.

SOBRE O ÁLBUM HIP-HOP CABOCLO

Em dezembro de 2019, o Mc Gaspar e o produtor musical João Nascimento iniciam uma viagem de pesquisa sonora e interação cultural em comunidades tradicionais dos estados da Bahia, Pernambuco, Maranhão, Pará e Acre. Portando na bagagem um estúdio móvel, o projeto registrou em áudio e vídeo depoimentos de mais de 30 personagens oriundos de comunidades quilombolas, indígenas, ribeirinhas e lideranças de diversas manifestações culturais brasileiras, importante material que inspirou a composição de 10 letras inéditas criadas por Gaspar Z’África em parceria com João Nascimento, que integram o álbum musical Hip-Hop-Caboclo. O material audiovisual gravado nas viagens será produzido um filme documentário que aguarda recursos financeiros para a montagem e finalização de um longa-metragem.

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SOBRE O ARTISTA

Gaspar, Mc, Letrista e co-fundador do Z’África Brasil, um dos pioneiros grupos de RAP no Brasil criado na década de 90. Há mais de 26 anos vem desenvolvendo atividades na zona sul de São Paulo, tornando-se referência entre os mc’s da cena hip-hop. Em 2013/14 Gaspar produz seu primeiro disco solo denominado Rapsicordélico, reunindo importantes artistas da atual cena de música de São Paulo contando com a produção musical de João Nascimento e as participações especiais de Zeca Baleiro, Emicida, Dexter, Marcelo Pretto, Dinho Nascimento, KL Jay, entre outros.

SOBRE A PRODUTORA KALAKUTA

Kalakuta é uma produtora cultural especializada em projetos de produção fonográfica e cinematográfica que fica sediada no Ponto de Cultura Afrobase em São Paulo. Kalakuta possui um estúdio de gravação e mixagem e vem realizando importantes trabalhos de valorização da cultura negra, destacando-se a produção fonográfica do segundo álbum musical da Cia Treme Terra intitulado “Terreiro Urbano”, “Hip-Hop Caboclo” de Gaspar Z’África e “Ifé Bogbo Aiye” de Mestre Lumumba. Na área cinematográfica, produziu o filme longa-metragem “Danças Negras” e atualmente vem produzindo o documentário longa-metragem intitulado “Tambores da
Diáspora”.

https://jornalistaslivres.org/djonga-e-o-primeiro-rap-brasileiro-indicado-a-disputar-o-bet-hip-hop/

https://jornalistaslivres.org/jovem-beatboxer-vence-transtorno-e-agradece-inspiracao-a-idolos-do-hip-hop/

Fonte: https://jornalistaslivres.org

Torta de Palmito

O Portal Brasil Cultura apresenta a melhor torta de palmito que você já comeu. Receita fácil e gostosa.

Ingredientes

  • Massa:
  • 2 e ½ xícaras de farinha de trigo
  • 1 xícara de óleo
  • 2 xícaras de leite
  • 3 ovos
  • 1 pitada de sal
  • 1 colher (sopa) rasa de fermento
  • Recheio:
  • 1 vidro de palmito (300 g)
  • 1 vidro de azeitona (155 g)
  • 3 tomates grandes
  • 3 cebolas medias
  • Sal a gosto

Modo de Preparo

  1. 1. Bata todos os ingredientes da massa no liquidificador
  2. 2. Corte os palmitos, as cebolas, os tomates e as azeitonas bem miudinhos
  3. 3. Misture bem em um refratário os ingredientes do recheio
  4. 4. Unte bem a assadeira, coloque uma camada de massa, espalhe bem a massa nos cantos
  5. 5. Em seguida coloque o recheio, espalhando – o bem
  6. 6. Coloque outra camada de massa, até cobrir o recheio
  7. 7. Coloque no forno pré – aquecido, por 20 minutos no forno alto, 20 minutos no forno médio e 10 minutos no forno baixo.
Fonte: Portal BRASIL CULTURA