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sábado, 26 de junho de 2021

LGBT 28 de Junho: relembrar Stonewall com resistência e luta por direitos LGBTIs

 

Para celebrar a data da revolta, no ano seguinte foi organizada uma passeata relembrando o acontecimento, e assim surgiram as Paradas do Orgulho LGBT ao redor do mundo. Essa luta inspirou a muitas outras e é reivindicada até hoje como exemplo de mobilização e resistência.

 

Contexto histórico


O movimento de luta LGBTI começou a ganhar força em Nova Iorque em fins da década de 60, quando o país vivia a ascensão das massas em meio aos protestos contra a guerra do Vietnã, associado também ao crescimento dos movimentos de contracultura, feminista e negro, de contestação ao modelo capitalista, enfrentou dura repressão policial.

 

Para compreender o momento histórico dessa importante mobilização de massas, o integrante do setorial LGBTI da CSP-Conlutas, Alessandro Furtado, resgata cronologicamente os principais fatos que chegaram ao Stonewall e os anos seguintes de resistência desse grupo de luta:

 

 

 

Capitalismo e pandemia

 

A crise econômica que aprofunda a desigualdade social, o desemprego e a violência atingem em cheio os setores oprimidos. As LGBTIs, pelo fato de não se encaixarem no padrão da heteronormatividade, sofrem mais diretamente os efeitos da crise.

 

Como consequência, esses setores oprimidos se organizam para enfrentar tais ataques, gerando forte polarização que enfrenta por sua vez, como resposta às lutas, governos e grupos de ultradireita, liberais na economia, conservadores nos costumes. Jair Bolsonaro no Brasil é um dos exemplos.

 

Com a pandemia, a situação ganhou contornos ainda mais preocupantes. Segundo dados colhidos pelo IESOGI (Instituto Independente de Orientação Sexual e Identidade de Gênero) a COVID-19 tem um impacto desproporcional na vida das pessoas LGBTQI+, que, com poucas exceções, a resposta à pandemia reproduz e exacerba os padrões de exclusão social e de violência já identificados pelo instituto”.

 

A mesma pesquisa aponta que as disparidades sociais contribuem para mais vulnerabilidade deste grupo em contexto de crise sanitária: “pessoas LGBT estão desproporcionalmente representadas nas estatísticas dos pobres, das pessoas em situação de rua e das que não têm assistência médica, o que significa que elas podem ser particularmente afetadas como resultado da pandemia. ”

 

Com relação à situação de miséria e exclusão, a  Aliança Nacional LGBTI publicou recentemente a estimativa de que o desemprego entre LGBTIs possa atingir o percentual de 40% durante a pandemia, número muito superior aos 14,4% de desempregados, observada na população geral, segundo a última pesquisa do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

O movimento sindical na luta


Em meio ao intenso retrocesso que os governos mundo afora provocam, com inúmeros direitos retirados, é preciso compreender que as lutas sindicais devem caminhar lado a lado com os setores oprimidos e os movimentos sociais. Se o capitalismo tem responsabilidade direta com a opressão contra essas minorias, é urgente construir organização para responder às demandas desses setores, de pessoas que vivem às margens da sociedade.

 

A CSP-Conlutas produziu a cartilha “LGBT: uma história de resistência e luta por direitos”, com importantes referências históricas, como a Revolta de Stonewall, que em 2021 completa 52 anos, e outros marcos ao redor do mundo, além de destacar os diversos ataques contra as LGBTIs e alertar sobre como o capitalismo e os governos autoritários e opressores agem para manter a discriminação e a violência contra esses setores minoritários.

 

Esse documento traz, nesse sentido, um necessário debate sobre a urgência do combate à LGBTfobia e a importância de que todas as entidades e movimentos encampem a luta pelas demandas desse setor.

 

[FAÇA O DOWNLOAD DA CARTILHA AQUI]

 

Nossa classe é mulher, negra, LGBT, e precisamos responder a essas demandas para conseguir a nossa unidade numa só luta contra a opressão e a exploração capitalistas, seja no movimento sindical ou nos movimentos sociais.

 

Acreditamos ainda que a luta deve ser internacional. No mundo, ainda hoje as relações entre pessoas do mesmo sexo são consideradas crimes em 67 países, de acordo com dados recentes da ILGA (International Lesbian, Gay, Bisexual, Trans and Intersex Association) que monitora leis internacionais relacionadas ao tema há 12 anos.

 

Lutemos por nossas liberdades!

 

Viva a Revolta de Stonewall!

 

Viva a luta das LGBTIs no Brasil e no mundo, contra os governos e o capitalismo!

 

Fora Bolsonaro e Mourão!


Fonte: http://cspconlutas.org.br

ÀS RUAS PARA CONSTRUIR UM NOVO FUTURO

Artigo de opinião de Hugo Almeida, diretor de universidades privadas da UNE, aborda o papel da juventude como vanguarda de luta para construção de um novo futuro

A juventude sempre teve um papel fundamental na história do país. Foi vanguarda na luta contra a ditadura, atuou nas trincheiras pela redemocratização, assim como foi protagonista de importantes mudanças políticas.

Nos dias atuais, não é exagero afirmar que estamos diante do que talvez seja o maior desafio político da nossa geração, uma vez que temos a tarefa de ser resistência ao governo genocida de Bolsonaro, ao mesmo tempo em que somos convidados a reavivar um grande projeto de mobilização que seja  apaixonante e apaixonado pela possibilidade de reinventar o Brasil, o futuro e a vida da juventude.

Neste sentido, visualizar o que acontece na conjuntura hoje passa por compreender a importância que o dia 19 de junho e a retomada da ocupação das ruas assumem para as juventudes.

Este ímpeto não se dá em um espaço vazio: ser jovem no Brasil de Bolsonaro é constantemente assistir seus sonhos e planos de vida serem destruídos, uma vez que temos no país desde 2016 uma estrutura política e econômica que gera uma armadilha de ausência de perspectiva no ciclo de vida de jovens.

Essas questões podem facilmente ser identificadas quando observamos um estudo chamado Youth Barometer (algo como Termômetro da Juventude, em tradução livre) que mostrou que o otimismo dos brasileiros com idades entre 16 e 25 anos está no menor patamar da última década.

Neste quadro preocupante, a chegada do novo coronavírus acentuou de forma significativa estes problemas. Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas Social aponta que os jovens brasileiros estão mais tristes, preocupados e pobres, sendo estes os que mais perderam renda durante a pandemia.

A mesma pesquisa demonstra que a taxa de desocupação na faixa dos 15 aos 29 anos subiu de 49,37% em 2019 para 56,34% em 2020. Também aumentou com a pandemia o número de jovens que não estudam nem trabalham, chegando a mais de 25% no final de 2020.

Além disso, de acordo com a 2ª edição da pesquisa “Juventudes e a Pandemia do Coronavírus”, disponível na plataforma Atlas das Juventudes, 56% dos jovens entre 15 e 29 anos interromperam os estudos por causa da pandemia.

Somado a isso, temos ainda a corrosão do tecido de proteção social, que se mostra alarmante quando verificado que somente em 2020, pelo menos 28% dos jovens enfrentaram a falta de dinheiro para comprar comida.

Ou seja, motivos não faltam para protestar, já que a luta contra Bolsonaro é a defesa da vida.

Desta forma, a história mais uma vez convidou as juventudes a irem às ruas para defender a educação, a vida e a democracia. Portanto, no último dia 19 de junho, a UNE e UBES organizou evento para revolta juntos construirmos, sem pedir licença, um novo futuro.

Fora, Bolsonaro!

*Hugo Almeida é estudante de Direito e Diretor de Universidades Privadas da UNE

Obs. Adaptado pelo Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN, 26 de junho de 2021. Foi um sucesso!

Nota de solidariedade a professora Raffaela Machado

 

Nós da União Brasileira de Estudantes Secundaristas, UBES, expressamos a nossa solidariedade à professora de inglês da rede de ensino estadual do Espírito Santo, Raffaela Machado. A educadora tem recebido diversos ataques e foi intimidada por um vereador de Vitória por ter passado como atividade aos alunos um texto que explicava a origem do mês de junho ter sido escolhido para celebrar o orgulho LGBTQI+.

O debate sobre LGBTQI+ é uma pauta da entidade. A UBES já vem há anos debatendo a importância de discutir educação sexual nas escolas, como forma de quebrar preconceitos e acolher todos os estudantes. Fechar os olhos para pautas tão importantes é um retrocesso para a educação e a nossa sociedade.

A nossa entidade recebe inúmeros relatos de preconceito dentro do contexto familiar e até mesmo em escolas. E sabemos que o preconceito é gerado pelo desconhecimento do assunto. Quanto mais debatermos abertamente sobre sexualidade estaremos garantindo um futuro com menos violência e com muito mais respeito.

Obrigada professora Raffaela por entender a importância deste debate. Estamos ao seu lado, assim como de todos os educadores que bravamente levam conhecimento para todos os seus alunos brasileiros.

União Brasileira dos Estudantes Secundaristas - UBES

POETA PAULO MEIRELES - No programa 30 minutos com Cultura. HOJE! 26-06! 19:30 NAS ONDAS DA AGRESTE FM 107.5


O Poeta e professor Paulo Meireles será o entrevista deste sábado, 26, do programa "30 MINUTOS COM CULTURA" às 19h na Rádio Agreste FM, 107,5MHz. 

Ele tem raízes em Nova Cruz, filho de "Bebeto Meireles", neto do querido casal Paulo Augustinho (in memoriam) e de dona Mariquinha Flor e é professor de Língua Portuguesa e Literatura da Escola Marista tem um belo trabalho de produção de poesias com declamações sobre vários temas em vídeos que podem ser acompanhados no YouTube, no Face e no Instagram pelo endereço: @poetapaulomeireles.

ENTÃO SE LIGA: