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sábado, 23 de janeiro de 2021

Boff propõe impeachment de Maia para pressionar pela derrubada de Bolsonaro

Leonardo Boff e Rodrigo Maia (Foto: Guilherme Santos/Sul21 | Lula Marques)

"Uma das formas de pressionar Maia a retirar da gaveta um impeachment contra Bolsonaro é fazer um movimento de impeachment contra ele por irresponsabilidade e cumplicidade com o genocídio", disse o teólogo.

247 - O teólogo Leonardo Boff propôs pelo Twitter nesta quinta-feira (21) um movimento para pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a pautar um dos mais de 50 pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro protocolados na Casa.

Boff sugeriu pautar o impeachment do próprio Maia para, dessa forma, tirá-lo da inércia. "Creio que uma das formas de pressionar Rodrigo Maia a retirar da gaveta  um impeachment contra Bolsonaro é fazer um movimento de impeachment contra ele, Rodrigo Maia, por irresponsabilidade e cumplicidade com o genocídio que está ocorrendo no país. Pensemos nesta possibilidade", escreveu.

Fonte: BRASIL 247

Dois anos do crime da Vale em Brumadinho marcados por impunidade e descaso - " NÃO PODE CAIR NO ESQUECIMENTO! ACORDA JUSTIÇA BRASILEIRA!" - E. Vasconcelos

Foto: Lucas Sharif / Mídia NINJA

 POR NINJA

Essa semana completam dois anos, em 25 de janeiro, do rompimento da barragem mina Córrego do Feijão, em Brumadinho. O crime da Vale que é o maior na área ambiental no país e tem dimensão de tragédias humanitárias deixou mais de 270 vítimas fatais e uma série de danos à natureza que são sentidos até hoje.

O rompimento em janeiro de 2019 despejou 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos da mineração na bacia do rio Paraopeba. A lama percorreu mais de 300km, afetando 18 municípios e atingindo 944 mil pessoas. Centenas de famílias que tiveram vítimas fatais. Até hoje o corpo de bombeiros opera buscas na região para tentar encontrar os corpos de 11 soterrados. Mais de 600 mil pessoas tiveram o abastecimento de água comprometido em 8 municípios onde o Paraopeba é responsável pelo abastecimento, inclusive da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A cidade de Brumadinho, onde fica o distrito de Córrego do Feijão, convive com sete das 46 barragens com elevada probabilidade de ruir, segundo dados da Agência Nacional de Mineração (ANM)

A barragem que se rompeu não recebia mais rejeitos desde 2015. Em dezembro de 2018, porém, após a Vale solicitar uma licença de operação, a Câmara de Atividade de Minerária do Conselho Ambiental de Minas Gerais permitiu que a empresa recuperasse o minério de ferro disposto entre os rejeitos.

O desacaso da Vale

A empresa responsável pela barragem rompida e pelas mortes causadas segue impune. A dimensão do crime cometido pelo descaso e negligência do alto escalão da mineradora deveria obrigar uma reparação plena e íntegra aos atingidos, o que não aconteceu até hoje, mas ela segue lucrando. No período entre 2008 e 2017, acumulou um lucro aproximado de US$ 57 bilhões, quase R$ 220 bilhões.

“A Vale prefere gastar um rio de dinheiro pagando pra quem quer que seja, para burlar, e não reparar e recuperar o território”, opina a pescadora em Cachoeira do Choro Eliane Marques.

Ao longo dos últimos meses, mesmo no contexto da pandemia, os atingidos estiveram em luta em frente ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para cobrar justiça e participação social em meio a negociações em que a Vale, mesmo sendo ré, permanece ditando as regras perante o governo do estado.

A Fundação João Pinheiro, órgão oficial de pesquisa e estatísticas do Estado, estima em R$ 26 bilhões as perdas econômicas com o rompimento da barragem e R$ 28 bilhões para o pagamento de indenizações às famílias das vítimas e demais atingidos. Segundo noticiado na imprensa, o governador Romeu Zema (Novo) aponta que a maior parte desse valor poderia ser gasto em obras em Belo Horizonte ao invés de ser utilizado na infraestrutura dos locais afetados pelo crime.

Enquanto isso, a cada etapa da negociação a mineradora Vale rebaixa ainda mais a proposta de valor pago para os cofres de Minas Gerais.


Fonte: Mídia Ninja

Esta foi a primeira pessoa a receber a vacina contra a Covid-19 no Rio Grande do Norte - Por Henrique Araújo

No fim de Fevereiro de 2020 a COVID-19, doença respiratória causada pelo vírus Sars-Cov-2, chegou ao Brasil. Foi um homem de São Paulo de 61 anos que voltou de uma viagem à Itália.

No dia 12 de Março a Secretaria de Estado da Saúde Pública e a Secretaria Municipal de Saúde de Natal informavam publicamente o primeiro cidadão infectado pela doença do Rio Grande do Norte.

Aeroporto Internacional de Natal - Governador Aluízio Alves, localizado no município de São Gonçalo do Amarante (RN).

Era uma mulher, de 24 anos, que havia viajado para a Europa, onde foi contaminada, e retornou para Natal já com sintomas, porém brandos. Naquele momento ainda não havia transmissão local no RN.

Daí em diante os órgãos de saúde nacionais e internacionais já declaravam situação de pandemia e vida de todos mudaria para sempre.

Mas a esperança de dias sem COVID-19 começava a mudar em Dezembro de 2020

Primeiras doses de vacina contra Covid-19 chegam ao Rio Grande do Norte. 82,4 mil doses da vacina chegaram de avião na madrugada do dia 19 de Janeiro no Aeroporto de Natal. Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi

Na manhã de 24 de Dezembro chegava no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), mais de 5,5 milhões de doses da vacina CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês SinoVac em parceria com o Instituto Butantan.

E na madrugada do dia 19 de Janeiro de 2021 chegavam as primeiras doses da vacina ao Rio Grande do Norte pelo Aeroporto de Natal. 82,4 mil doses chegaram de avião para dar início a campanha de vacinação.

E quem foi primeira pessoa a receber a vacina contra a Covid-19 no Rio Grande do Norte?

A primeira vacinada contra COVID-19 no Rio Grande do Norte em cerimônia simbólica na Escola de Governo, em Natal. Foto: Alexandre Lago/Cedida

Foi a técnica de enfermagem Maria das Graças Pereira de Oliveira, de 57 anos, que trabalha na linha de frente do Hospital Giselda Trigueiro.

"É uma emoção muito grande. Depois de ver tanto sofrimento de perto... a vacina chegou a ser um sonho pra gente e hoje é a esperança de que vai dar tudo certo. Uma felicidade muito grande", disse Maria na cerimônia simbólica promovida pelo governo do estado na Escola de Governo.

A vacina foi aplicada pela secretária adjunta de Saúde Pública (Sesap), Maura Sobreira, que é enfermeira. Outros sete profissionais da saúde também foram vacinados naquele dia. A expectativa do governo foi de imunizar inicialmente 39.259 pessoas.

Se gostou veja também: 10 fotos da rotina de profissionais contra a COVID-19 na UPA de Parnamirim (RN)

COMISSÃO HOMENAGEIA LUIZ IGNÁCIO MARANHÃO FILHO COM A PRESENÇA DA GOVERNADORA FÁTIMA BEZERRA - DIA 25/01/2021 (YOUTUBE)

COMISSÃO HOMENAGEIA LUIZ IGNÁCIO MARANHÃO FILHO COM A PRESENÇA DA GOVERNADORA FÁTIMA BEZERRA.

Contando com a presença da Governadora do Estado do RN, Professora Fátima Bezerra, o Governo do Estado, a Fundação José Augusto e a Comissão do Centenário de Nascimento de Luiz Ignácio Maranhão Filho estarão promovendo uma Solenidade em homenagem a esse ilustre potiguar.

O Evento será realizado no dia 25 de Janeiro, data do Centenário de Nascimento de Luiz Maranhão e constará do Lançamento de um Selo Postal comemorativo e da apresentação de um Cordel escrito pelo poeta Crispiniano Neto, que também é Diretor Geral da Fundação José Augusto.

Por motivos de restrições sanitárias e prevenção á COVID 19, O Evento será transmitido através do Youtube, através do endereço do canal Universidade Popular DHnet pelo link:

https://youtu.be/xjJx3nyq0Vw

LUIZ IGNÁCIO MARANHÃO FILHO nasceu em 25 de janeiro de 1921, em Natal (RN), filho de Luiz Ignácio Maranhão e Maria Salomé Carvalho Maranhão.

Era casado com Odette Roselli Garcia Maranhão. Advogado, professor do Atheneu Norteriograndense, onde havia estudado, e também da Fundação José Augusto e da UFRN. Professor e jornalista, colaborou com diversos jornais do estado, particularmente com o Diário de Natal, e publicou vários artigos na Revista Civilização Brasileira.

Em 1945, iniciou sua militância no PCB. Preso em 1952 pela Aeronáutica, em Parnamirim (RN), foi muito torturado. Sua história constituiu um capítulo do livro A História Militar do Brasil, de Nelson Werneck Sodré. Em 1958, foi eleito deputado estadual, pela legenda do Partido Trabalhista Nacional (PTN), desempenhando o mandato até 1962.

No início de 1964, visitou Cuba a convite de Fidel Castro. Quando ocorreu o golpe de Estado em abril do mesmo ano, Luiz foi preso e, novamente, submetido à tortura. Foi atingido pelo primeiro Ato Institucional, com suspensão de direitos políticos e cassação do mandato de deputado estadual no Rio Grande do Norte em 8 de junho de 1964. Permaneceu preso na ilha de Fernando de Noronha (PE) até fins de 1964, junto com o governador de Pernambuco Miguel Arraes e seu irmão, todos cassados.

Libertado, imediatamente passou à clandestinidade, no Rio de Janeiro. Durante o período de vida clandestina, Luiz Ignácio atuou em diversas atividades partidárias. Foi eleito membro do Comitê Central do PCB no seu VI Congresso, em 1967.

Era importante elo nos contatos do PCB com a Igreja católica e políticos da oposição legal. Defendia o diálogo entre marxistas e cristãos, conforme o filósofo filiado ao PCF, Roger Garaudy, com quem se correspondia. Em 1967, organizou a publicação de três Encíclicas: Mater et Magistra, Pacem in Terris, de João XXIII, e Populorum Progressio, de Paulo VI, em um volume intitulado A Marcha Social da Igreja, cuja introdução foi escrita por Alceu Amoroso Lima, o Tristão de Athayde, importante pensador cristão. Ele acreditava em uma aproximação com a Igreja para realizar um trabalho conjunto contra a ditadura.

Prisões no Rio de Janeiro, em junho de 1970, originaram um IPM no Primeiro Distrito Naval para apurar a atividade de militantes do PCB. Um processo nesse distrito, que se desdobrou em cinco IPMs, procurou colher informações sobre Luiz Maranhão. Ele foi indiciado como revel no IPM de agosto de 1970, sendo denunciado como incurso nos art. 23, 43 e 45 da LSN. Em 23 de janeiro de 1973, porém, foi absolvido por insuficiência de provas. Em 27 de março de 1973, o Superior Tribunal Militar julgou a apelação e, por maioria de votos, o absolveu.

Luiz Maranhão foi preso no dia 03 de abril de 1974 numa praça em São Paulo, capital. Pessoas que presenciaram a cena, informam que ele foi algemado e conduzido num transporte de presos pelos agentes do DOI-CODI do II Exército. A ditadura militar jamais reconheceu a prisão do militante político; foi incluído no rol dos desaparecidos. Sua esposa denunciou, através do Secretário Geral do MDB (Movimento Democrático Brasileiro), deputado Thales Ramalho, que Luiz estava sendo torturado em São Paulo pelo famigerado assassino Sergio Fleury. Em 15 de maio de 1974, o vice-líder da ARENA, Deputado Garcia Neto prometia "que o governo tomaria providências para elucidar os sequestros de presos políticos, inclusive de Luiz Maranhão Filho". Providências nunca encaminhadas. Em 08 de abril de 1987, o ex-médico e torturador Amilcar Lobo revelou, em entrevista à Revista Isto É, que viu Luiz sendo torturado no DOI-CODI do I Exército no Rio de Janeiro. Em 1993 o ex-agente do DOI-CODI, Marival Chaves, em entrevista à Revista Veja, disse que Luiz fora trucidado pelos órgãos de segurança da ditadura militar; seu corpo não foi localizado. 

Luiz Ignácio Maranhão Filho foi homenageado em 1993 com a criação do Instituto Prof. Luiz Maranhão Filho, entidade vinculada à campanha de legalização do PCB no início da década de 80. Com a Lei no. 9l40/95, seu nome consta da primeira relação dos mortos e desaparecidos políticos, tendo a União reconhecido sua responsabilidade pela morte desses militantes.

A Comissão de Comemorações ao Centenário de Luiz Ignácio Maranhão Filho foi criada em 10 de Novembro de 2020, através da Portaria 110/2020. A Comissão, através da Fundação José Augusto-FJA, será responsável por propor, organizar e preparar atividades e eventos comemorativos ao transcurso do Centenário de Nascimento de Luiz Ignácio Maranhão Filho, que ocorrerá em 25 de Janeiro e que transcorrerá até 31 de dezembro de 2021.           

Informações e Contatos:

Roberto Monte - 084 99977.8702                                                                                      Aluizio Matias  -  084 98721.7705                                                                                              Ailton Medeiros  084  99915.2797