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sexta-feira, 25 de outubro de 2019

ESCOLA MUNICIPAL NESTOR MARINHO-NOVA CRUZ-RN FECHOU COM CHAVE DE OURO CULTURALMENTE FALANDO!

"Quando todos se UNEM o sucesso é inevitável" - Eduardo Vasconcelos 

O evento contou com várias atrações culturais mostradas/apresentadas pelos alunos e convidados

O envolvimento de todos os profissionais foram fundamentais para o SUCESSO do evento!

Dedicação e profissionalismo acima de tudo

A Escola Municipal NESTOR MARINHO de Nova Cruz/RN promoveu ontem (24) um dos MAIS LINDOS eventos culturais já realizado na referida escola.

O Projeto Escolas Conectadas Intercâmbio no Combate ao RACISMO vem abordando temáticas, entre elas o Tema " FEMINICÍDIO NÃO TEM COR, NEM CONDIÇÃO SOCIAL", em alusão ao NOVEMBRO PRETO!".

O evento ocorreu durante toda a manhã e tarde na quadra de esporte da referida escola com envolvimento de alunos, funcionários, professores, diretores, coordenadores e c a sociedade convida.  Não deu outra! SUCESSO TOTAL!

Foi SHOW! LINDO! ~ Fazendo brilharem os olhares dos presentes! Evidentemente que o sucesso atingido são frutos de longos debates, trabalho, dedicação e UNI]AO!

É bom lembrar que este projeto terá continuidade indo para outras escolas, como a Escola Estadual ROSA PIGNATARO, ALBERTO MARANHÃO, entre outras, fortalecendo cada vez mais essa luta no fortalecimento da campanha.

PARABÉNS A DIREÇÃO DA ESCOLA, AOS PROFESSORES/AS e em especial aos professores, Francinaldo Soares e Lene Rosa pela determinação e luta CONTRA O RACISMO e a todo tipo de DISCRIMINAÇÃO.

O presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN e Agente de Cultura da Casa de Cultura, Eduardo Vasconcelos PARABENIZA a todos os envolvidos neste GRANDIOSO projeto pela garra, compromisso e determinação de uma campanha tão salutar como esta! Conclui, Eduardo Vasconcelos.

AGENTE DE CULTURA - EDUARDO VASCONCELOS RECEBE A VISITA DA SECRETÁRIA M. DE INFRAESTRUTURA - CONFIRA A MATÉRIA

Após a visita ambos pousaram para as fotos, Drª Marília Paulino Nóbrega Nascimento e Eduardo Vasconcelos.

Hoje (25), Eduardo Vasconcelos, agente de cultura da Casa de Cultura de Nova Cruz e presidente do CPC/RN recebeu na parte da tarde a visita da Secretária Municipal da Infraestrutura, que após ser recepcionada pelo agente inspecionou a casa para fazer um novo levantamento para agilizar as demandas que a mesma necessita urgentemente, como os consertos de janelões, janelas, iluminação, entre outras coisas também emergenciais.

Eduardo acompanhou a secretária em todas as divisórias da casa relatando a necessidade urgente de reparos.

Após a vistoria a Secretária levará a demanda para o prefeito, Flávio Azevedo, para dá o sinal verde para reparos na referida Casa de Cultura.  Lembrando que a Casa de Cultura de Nova Cruz foi a PRIMEIRA a ser inaugurada e o seu prédio foi inaugurado em 1938 (antiga estação ferréa), ou seja, representa toda uma história da cidade de NOVA CRUZ.

Vamos aguardar mais um pouco, quem sabe ainda este ano no CENTENÁRIO da nossa cidade a mesma passe por este reparo. Na torcida!

Mais de 40 praias já foram atingidas com o petróleo cru no Rio Grande do Norte - por Henrique Araujo


O IBAMA realiza o monitoramento ambiental e a gestão da emergência no caso das manchas de óleo que atingiram as praias do nordeste. Desde o dia 02 de setembro o Instituto vem estabelecendo uma série de ações, juntamente com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (DF), Marinha e Petrobras, com o objetivo de investigar as causas e responsabilidades do despejo, no meio ambiente, do petróleo cru que atingiu o litoral nordestino.

O resultado conclusivo das amostras, solicitadas anteriormente pelo Instituto e pela Capitania dos Portos, e cuja análise foi feita pela Marinha e pela Petrobras, apontou que a substância encontrada nos litorais trata-se de petróleo cru, ou seja, não se origina de nenhum derivado de óleo. Em análise feita pela Petrobras, a empresa informou que o óleo encontrado não é produzido pelo Brasil. A investigação da origem das manchas de óleo está sendo conduzida pela Marinha, enquanto a investigação criminal é objeto da Polícia Federal.
O IBAMA realiza a avaliação do impacto ambiental e dá direcionamento de ações de resposta à fauna, bem como orienta sobre a destinação de resíduos e sobre a remoção do óleo, definindo prazos das ações de limpeza e quais os ambientes devem ser priorizados. 

O Instituto requisitou apoio da Petrobras para atuar na limpeza de praias. Os trabalhadores que estão sendo contratados pela petrolífera são agentes comunitários, pessoas da população local, que recebem treinamento prévio da empresa para ocasiões em que forem necessários os serviços de limpeza. No entanto, o número efetivo de mão-de-obra dependerá da quantidade de pessoas treinadas disponíveis nas áreas.
Veja aqui a tabela oficial das praias do RN já atingidas pelo óleo (última atualização 21/10/2019):
PraiaData de avistamento do óleo
Maracajaú10/09/2019
Redinha20/09/2019
Santa Rita20/09/2019
Genipabu20/09/2019
Ponta da Ilha Verde12/09/2019
Foz do rio Catu12/09/2019
Praia de Alagamar24/09/2019
Pirangi do Norte11/09/2019
Litoral da Barreira do Inferno11/09/2019
Via Costeira07/09/2019
Pirambúzios10/09/2019
Foz do Rio Pirangi/Pium11/09/2019
Pirangi do Sul11/09/2019
Barra de Tabatinga – Tartarugas10/09/2019
Búzios (Rio Doce)11/09/2019
Praia do Amor10/09/2019
Pirambu10/09/2019
Praia do Giz10/09/2019
Sibaúma/Das Minas11/09/2019
Tibau do Sul10/09/2019
Baía Formosa07/09/2019
Caraúbas15/09/2019
Praia de Touros14/09/2019
Praia do Calcanhar14/09/2019
Ponta Negra14/09/2019
Barra do Rio20/09/2019
Cabo de São Roque14/09/2019
Praia do Forte17/09/2019
Praia de Areia Preta17/09/2019
Cotovelo11/09/2019
Barreta10/09/2019
Camurupim10/09/2019
Pipa10/09/2019
Zumbi/Rio do Fogo11/09/2019
Muriú12/09/2019
Barra do Cunhaú10/09/2019
Perobas11/09/2019
Sagi07/09/2019
Rio Punaú11/09/2019
Jacumã11/09/2019

Barreiras de contenção

O uso de barreiras de contenção para reter o óleo ganhou destaque entre as propostas para impedir que o poluente continue se alastrando, mas a medida pode não alcançar a eficácia pretendida.
Barreiras de contenção são compostas por uma parte flutuante e outra submersa, chamada saia, que tem a função de conter o óleo superficial (substância com densidade menor que a da água), mas o poluente que atinge o nordeste do país se concentra em camada subsuperficial. Por essa razão, as manchas não são visualizadas em imagens de satélite, sobrevoos e monitoramentos com sensores para detecção de óleo.
Além disso, a vazão dos rios é muito superior a da capacidade dessas barreiras.
Ainda assim, por precaução, o Ibama requisitou à Petrobras, mediante ressarcimento, a disponibilização do equipamento. Mais de 200 metros de barreiras estão em Aracaju à disposição de instituições com capacidade operacional para realizar sua instalação e manutenção.
Fonte: Ibama
C/ Curiozzzo

14º ENET aprova campanha pelo ensino técnico de qualidade

Em contraponto a projeto de Bolsonaro que planeja expandir vagas precarizadas, campanha defende modelo dos IFs, Cefets e técnicos estaduais.

Sara Puerta/ Fotos: Elen Silva 
Depois de um dia intenso de debates, os estudantes que participavam do 14º ENET (Encontro Nacional das Escolas Técnicas) lotaram a Plenária realizada no auditório da Faculdade Zumbi do Palmares neste sábado (19/10), mostrando que a Revolta não terá fim tão cedo.
Na mesa, Pedro Gorki, presidente da UBES, Débora Nepumeno,vice-presidenta, Julienne da Silva, secretária geral,Vitória Carolina, presidenta da UMES Porto Alegre, e Rozana Barroso, diretora de Escolas Técnicas da UBES, apresentaram a campanha “Defender o ensino técnico para salvar o Brasil”.
A campanha resume um pouco de tudo que foi discutido nas oito mesas do dia e ressalta a importância do ensino médio integrado ao técnico com qualidade, como é oferecido pelos Institutos Federais e Cefets. Por outro lado, critica o projeto de expansão das vagas sem recursos, como foi apresentado pelo governo Bolsonaro.
“O ensino técnico tem papel fundamental na soberania, contra a crise econômica que o país atravessa e o desemprego. Hoje, neste encontro, denunciamos o desmonte pelo qual estamos passando e traçamos estratégias para resistir. E agora, levaremos por todo país essa campanha que defenderá a escola e o instituto dos nosso sonhos”, afirmou o presidente da UBES.
Leia aqui a carta da campanha na íntegra:

ESTUDANTES RESISTEM AOS ATAQUES DE BOLSONARO

No início deste ano, realizamos o primeiro encontro de entidades do movimento estudantil para mostrar que se o governo escolhe a educação como inimiga, seremos resistência! Desde então, foram muitas manifestações por todo o Brasil, muitas delas impulsionadas pelo anúncio, realizado pelo “ministro da Educação”, Abraham Weintraub, do corte de verbas em universidades e institutos federais.
Ao tomar tal medida e dizer que instituições de ensino – que são de excelência – só “produzem balbúrdia”, o ministro teve que lidar com uma grande onda de protestos nas redes e nas ruas, organizada sob o mote “Tira a Mão do Meu IF”. A revolta dos secundaristas mobilizou mais de 400 campi em defesa dos Institutos Federais (IF), dos Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs) e demais escolas federais – todas essenciais para a promoção do desenvolvimento social e econômico do Brasil.
Não houve trégua para o governo Bolsonaro. Após as massivas mobilizações estudantis nas escolas técnicas, vivemos o que ficou conhecido como “Tsunami da Educação”, ocorrido nos dias 15 e 30 de maio. Na ocasião, milhões de estudantes secundaristas e universitários, além de outros membros da comunidade acadêmica, fizeram um grande levante dos livros em defesa da educação. Após essa grande demonstração de força, saímos às ruas, no dia 7 de setembro, com o rosto pintado de verde e amarelo e com a bandeira do Brasil em nossas mãos. Como verdadeiros patriotas, anunciamos: os caras-pintadas voltaram! Numa revolta organizada, os estudantes se voltaram ao diálogo com a comunidade externa às instituições de ensino para debater os rumos da educação, da ciência e da pesquisa.
Após intensas mobilizações, o processo de luta estudantil se manteve no enfrentamento aos desmontes de um governo que diz querer ampliar o número de estudantes matriculados em escolas técnicas, mas que, contraditoriamente, não tem previsão orçamentária para isso.
Bolsonaro e Weintraub acabam por distorcer, portanto, o papel do ensino técnico, que é fundamental para um projeto de desenvolvimento do país. Além disso, o governo tenta, sistematicamente, ferir a democracia nas escolas. Esse foi o caso do CEFET do Rio de Janeiro – que, aliás, resistiu bravamente -, que teve um interventor indicado pelo ministro sem que a decisão tivesse passado pelo crivo da comunidade escolar.
Não há setor na educação que não tenha sofrido com os ataques do governo e seus aliados nos estados. O governo avança sucateando as escolas técnicas e é contra a nova proposta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB).

DEFENDER O ENSINO TÉCNICO PARA SALVAR O BRASIL

Bolsonaro escolheu a educação como principal inimiga. Em toda sua trajetória política, viveu de ataques aos estudantes, professores e, mais recentemente, do apoio a projetos como o Escola sem Partido. Ao ser contra a educação, o ministro da Educação acaba por favorecer o desmonte do Brasil, além dos índices alarmantes de desemprego e perda de direitos trabalhistas – tragédias que só podem ser superadas com forte investimento no setor.
Entre os jovens, essa realidade tem propiciado a evasão escolar e a submissão ao subemprego. Bolsonaro encampa uma verdadeira campanha de desamor ao país ao tentar destruir nossa autoestima e ao tornar ainda mais difícil ter perspectiva de futuro.
Por isso tudo, a nossa revolta tem causa e objetivo: barrar os retrocessos que ameaçam o Brasil. Fruto dessa nossa luta e muita pressão, tivemos uma grande vitória: o retorno dos recursos retirados pelo governo para as universidades e institutos federais.

Mas, não podemos parar por aqui. Nosso próximo desafio continua sendo barrar o projeto “Future-se”, que retira do Estado a responsabilidade do financiamento da educação pública. Além disso, ainda falta a liberação de parte dos recursos cortados pelo governo e os institutos federais continuam sob ataque.
Diante disso, precisamos realizar uma campanha que ecoe nos quatro cantos do país. Para isso, os estudantes devem encampar, desde já, encontros regionais e estaduais de estudantes de escolas técnicas a fim de defender suas escolas para salvar o Brasil.
Fonte: UBES

Manuel Bandeira: Os amores de Bilac

Todos nós conhecemos o Manuel Bandeira poeta. Mas o escritor pernambucano teve também um curioso trabalho como crítico literário. Em 2008, nos 40 anos da morte de Bandeira, diversos artigos de sua autoria foram reunidos em livro pela primeira vez. Um desses textos, de 1963, resenhava Vida e Poesia de Olavo Bilac, de Fernando Jorge. Ali, Bandeira não poupava o poeta parnasiano, em especial sua vida amorosa, que teria feito dele um “coió sem sorte”, “esse Bilac bastante ridículo”. Vale a leitura!
O poeta parnasiano Olavo Bilac, cuja vida amorosa foi comentada por Manuel BandeiraO poeta parnasiano Olavo Bilac, cuja vida amorosa foi comentada por Manuel Bandeira
Os amores de Bilac
Por Manuel Bandeira
Antes dos 23 anos, Olavo Bilac esteve noivo de Amélia de Oliveira, irmã de seu amigo Alberto de Oliveira. Seu livro Via Láctea foi dedicado a ela nestas palavras: “À que me espera.” Se não tivesse morrido o pai de Amélia, é muito provável que os noivos tivessem casado: o pai consentira no casamento.
Seu filho mais velho, porém, o Juca, não via com bons olhos o enlace da irmã com um poeta notoriamente boêmio. Como chefe da família, depois do falecimento do pai, opôs-se tenazmente ao casamento e conseguiu impedi-lo. Bilac teve que afastar-se da casa dos Oliveira, cessou as relações até com Alberto, com quem só voltou a reatá-las muitos anos depois. Viveu a sua vida, amou outras mulheres (versos seus o atestam), mas morreu solteiro.
Morto o poeta, começou a formar-se a lenda de um Bilac sempiternamente fiel ao amor de Amélia, um Bilac vitalício, atitude de namorado sem ventura ou, como se dizia no princípio do século, de coió sem sorte. E é esse Bilac bastante ridículo que nos apresenta o livro Vida e Poesia de Olavo Bilac, recentemente editado e da lavra de Fernando Jorge. Para comprovar a falsificação romântica bastará transcrever o impagável episódio da página 357:
“Na mesa do poeta”, conta o biógrafo, “havia sempre flores vermelhas. Eram oferecidas por Amélia de Oliveira à irmã de Bilac, com o objetivo de serem colocadas ali.
“Fitando essas flores, Olavo adivinhava-lhes a procedência, recordava-se do vulto de Amélia.
“Uma feita, a irmã de Bilac quis ver o efeito que elas iam causar ao poeta. Pôs um ramalhete de rosas numa jarra e escondeu-se atrás de um reposteiro. E ficou a olhar os movimentos de Olavo.
“Ele, sentado em sua poltrona, permaneceu embebido na contemplação das flores. Depois de largo tempo, levantou-se e beijou, com enorme delicadeza, uma olente rosa escarlate, que lhe lembrava, sem dúvida, a tépida maciez de uns lábios purpúreos, outrora sofregamente osculados.
“E nas pétalas dessa rosa fragrante, caiu o rocio de suas lágrimas quentes.”
Tudo nessas linhas caprichadas – a “enorme delicadeza”, a “olente rosa”, os lábios “sofregamente osculados”, o “rocio das lágrimas quentes” – concorre para o efeito ridículo, que seria magistral se tivesse sido preparado com tal intenção.
No entanto há outro episódio no livro que devia ter esclarecido o seu autor sobre a verdadeira psicologia de Bilac. É o da página 339.
“Amélia de Oliveira”, diz Jorge, “diversas vezes procurou Gregório da Fonseca para ver se este conseguia aproximá-la de Olavo. Ela afiançava que não havia nenhuma pretensão amorosa. Os dois estavam envelhecidos e nada mais natural, portanto, ‘que se vissem como simples amigos de mocidade’. Apesar de tudo, Bilac sempre se opôs. Mostrava-se recalcitrante. E dizia a Gregório:
“– Que diabo de graça tem agora nós nos encontrarmos? Que diabo vamos dizer um ao outro? Eu estou velho, neste estado; ela é hoje uma verdadeira matrona. Eu morreria de ridículo.”
Eis o verdadeiro Bilac. E Jorge ainda acrescentou: “Algumas vezes, quando Bilac e Gregório se achavam juntos, Amélia surgia ao longe, numa esquina ou numa porta. O poeta, em tais circunstâncias, puxava o braço do amigo, querendo mudar de caminho. E deveras atrapalhado, sem saber onde colocar os pés, ele gaguejava: – Vamos… vamos… vamos dobrar aqui… lá vem a ‘minha viúva’…”.
Repito: este é o verdadeiro Bilac e quem algum contato tenha tido com o poeta sabe disso; o outro é criação da pieguice de alguns admiradores bem intencionados mas ineptos: com que força de expressão Bilac os qualificaria! Essa lenda precisa acabar. O idílio com Amélia foi, como o definiu o próprio poeta, “o sonho vago que expirou tão cedo, soçobrado no porto antes do surto!”.
Portal BRASIL CULTURA

Mestre Nelson Sargento para show em Curitiba

O Sesi Música, iniciativa do Sesi Cultura Paraná, promove no fim deste mês em Curitiba o show “Braseiro convida Nelson Sargento”. Será no dia 26 de outubro, às 20h horas, no Teatro Campus da Indústria (Av. Com. Franco, 1341 – Jardim Botânico). Os ingressos custam R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia).
O carioca Nelson Sargento faz parte da história viva do samba brasileiro, juntamente com Riachão (BA) e Hermínio Bello de Carvalho (RJ). Está entre os consagrados sambistas da velha guarda ainda vivo, e um dos maiores nomes da escola de samba carioca da Mangueira.
Nascido em 1924, é cantor, compositor, escritor, pintor, músico, ator, artista plástico e pesquisador. Já participou de longas e curtas-metragens, escreveu e lançou dois livros. Desenvolve seu trabalho como artista plástico por meio dos conhecimentos adquiridos em seu trabalho de pintor e pedreiro, ofício que exerceu por muitos anos, além de compor e musicar canções que ficaram consagradas nacional e internacionalmente.
Nelson Sargento mudou-se para o morro da Mangueira quando tinha aproximadamente dez anos e, morando lá, conheceu Cartola e Nelson Cavaquinho – que o ensinaram a tocar violão e que, no futuro, seriam seus parceiros de composição.
Entrou para a ala de compositores da Mangueira e compôs canções como “Falso Amor Sincero”, “Vai dizer a Ela” (com Carlos Marreta), “Nas Asas da Canção” (com Dona Ivone Lara) entre outros. Sua composição de maior sucesso, “Agoniza Mas Não Morre”, foi gravada por Beth Carvalho e tornou-se um hino de resistência da cultura do samba carioca.
O convite para o show em Curitiba partiu da banda curitibana Braseiro, que é formada por amantes do Samba e do Choro. O grupo é formado por Jonas Lopes (cavaquinho e bandolim), Luiz Ivanqui (violão 7 cordas), Otávio Augusto (sopros), Ricardo Salmazo (percussão) e Otto Lenon (percussão). E nesta edição conta também com as participações de Roseana Santos (voz) e Luís Rolim (percussão)..
Fonte: Portal BRASIL CULTURA