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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência: o que elas podem comemorar?

Foto: Pixabay

Há quatro anos, o dia 11 de fevereiro foi estabelecido pelas Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência. O objetivo é celebrar os feitos de mulheres na área e encorajar gerações mais novas a buscarem carreira científica. O tema deste ano é “Investimento em Mulheres e Meninas na Ciência para Crescimento Sustentável Inclusivo”.

A data foi escolhida durante um fórum sobre saúde feminina e desenvolvimento, organizado pela ONU em parceria com a Royal Academy of Science International Trust (RASIT), ONG que promove a educação de jovens para a ciência. Desde a fundação, em 1969, a RASIT apoiou a formação de ao menos 21,5 mil estudantes, dos quais 10,5 mil eram meninas. Entre 10 e 11 de fevereiro de 2015, representantes de diversas entidades se reuniram na sede da ONU em Nova York e criaram uma declaração que, entre outras definições, estabeleceu a missão do dia.

“Nos últimos 25 anos, a ONU tem chamado a atenção da comunidade internacional para a desigualdade de gênero que afeta a ciência, a ponto de se tornar uma prioridade de muitos países e instituições políticas internacionais”, disse a diretora executiva da RASIT, a geneticista e princesa iraquiana Nisreen El-Hashemite, em uma declaração oficial. “Ainda assim, o avanço das mulheres e meninas na ciência não só parou, mas está regredindo, com o aumento no abismo da diferença de gênero.”

A preocupação de El-Hashemite não é infundada. Segundo a Unesco, há somente 28% de pesquisadoras e cientistas mulheres no mundo. E, de acordo com o Fórum Econômico Mundial, as mulheres ganham um emprego na área das ciências para cada 20 perdidos, enquanto os homens ganham um a cada quatro.

Ao longo do dia, diversas palestras e debates sobre como reverter este cenário ocorreram na sede da ONU. É possível acompanhar o que rolou aqui e aqui — e há programação prevista também para esta terça, 12.

Fonte: Marília Marasciulo

Com Potiguar Notícias

Unifei em Minas Gerais segue na luta contra intervenção na reitoria - , por Redação .

Chapa vencedora denuncia intervenção por motivos ideológicos e endossa Carta aberta dos reitores das IFES exigindo democracia 

Estudantes, professores e funcionários da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) em Minas Gerais, tem se organizado contra a intervenção do presidente Jair Bolsonaro na escolha do reitor da instituição. Em dezembro do ano passado o presidente assim como fez em diversas universidades do país nomeou o terceiro colocado a lista, Édson da Costa Bortoni, no lugar do primeiro colocado com 72% dos votos Marcel Fernando da Costa Parentoni.“Consideramos as escolhas que fogem do primeiro colocado da lista tríplice sem embasamento técnico algum uma tentativa de aparelhamento por parte do governo federal. Desde que assumiu, Jair Bolsonaro interveio em mais de metade dos eleitos das IFES”, diz o texto da página do facebook Não nos representa, atualizada pelo movimento de protesto. A divulgação das ações estão também sendo feitas no instagram. 

Bortoni é assumido apoiador de Bolsonaro e perpetuador de fake news nas redes sociais.

A chapa vencedora organizou um documento em que explica os acontecimentos do processo eleitoral até a nomeação do interventor. O relato denuncia a premeditação e má-fé do candidato empossado que muito antes do início do processo eleitoral já se apresentava como candidato afirmando ter “meios de ser nomeado”. “Chegaria a ser cômico se não fosse trágico: na UNIFEI, que a comunidade não votou por questões ideológicas, a questão ideológica tenha sido inserida na última etapa do processo, na caneta do Presidente da República, justamente sob a bandeira do combate a questões ideológicas”, diz o relato.

Federais divulgam carta aberta

Esta semana o reitor eleito e não empossado da Unifei e os reitores das federais na mesma situação divulgaram um documento intitulado “A democracia precisa prevalecer: carta abertas das reitoras e dos reitores/ diretores eleitos e não empossados” que traz um embasamento jurídico e ético, a respeito das intervenções que as IFES vêm sofrendo.

O texto afirma que as IFES buscam saídas por vias administrativas, políticas e até mesmo judiciais para buscar justiça e democracia. “Até que ponto uma intervenção pode sufocar e até mesmo levar à morte esses espaços educacionais que eram reconhecidos, anteriormente, apenas pela qualidade da formação dos Estudantes, pela inovação de suas práticas e pela capacidade e formação de excelência de seus Corpos Docentes e Técnico-Administrativos?”, questiona o documento.

A carta termina pedindo para que pessoas e entidades se juntem na batalha contra o autoritarismo, dentro e fora das Instituições, a fim de fazer a democracia prevalecer. Leia na íntegra>


Fonte: UNE

Nordestes mil – as múltiplas narrativas de Juliana Linhares

Por Marcelo Mucida, para @planetafoda*

Foi no teatro que Juliana Linhares se encontrou primeiramente com a arte.

A entrevistada da seção #ArtistaFOdA desta semana nasceu em Natal, no Rio Grande do Norte, e atualmente mora no Rio de Janeiro. Ela conta que acabou entrando num grupo de teatro escolar após uma sugestão feita pela sua mãe, que pensou nessa possibilidade para poder ajudá-la com alguns exercícios de interpretação de texto. “Eu entrei no teatro e mal sabiam eles que o teatro ia tomar a minha vida como tomou. Nem eu imaginava que eu ia me encontrar tanto lá.”

A partir daí, ela começou a se apresentar em alguns lugares e, com 17 anos, percebeu que também tinha uma habilidade para cantar. Mas ela ainda não se entendia como cantora.

“Eu sempre falo isso. Quando você é cantor ou cantora, você tem mais noção do que a sua voz representa ou do que ela pode representar, ou pelo menos deveria ter. Porque na hora que você se coloca como cantor, a pessoa está muito ali para te ouvir. Eu sinto que eu sou cantora desde o momento em que eu entendi que podia assumir esse lugar, que eu sabia o que estava dizendo, que eu sabia o que estava fazendo.”

Dona de uma voz potente, Juliana já se apresentou por muitos palcos pelo país, seja com a banda Pietá, que surgiu em meados de 2011, quando ela estudava direção teatral na UNIRIO, ou até mesmo com espetáculos musicais, dos quais ela fez parte do elenco. A artista também integra o projeto Iara Ira ao lado de Duda Brack e Julia Vargas. Partindo da imagem de Iara, tradicional figura do folclore brasileiro, o projeto surgiu com a ideia de unir, pela primeira vez, três das destacadas vozes femininas da jovem geração da MPB, para então rever esta lenda, tirando a sereia do imaginário de um canto letárgico e nostálgico. As canções de Iara Ira estão disponíveis nas plataformas digitais e podem ser acessadas aqui.

Foto: Marcelo Rodolfo

Sobre o surgimento da banda Pietá, que também é composta por Frederico Demarca e Rafael Lorga, ela comenta: “Foi um momento de descoberta de uma autoralidade, de diferentes formas. Tanto dentro da banda, com um processo de música autoral, que era uma coisa muito nova pra mim como, ao mesmo tempo, pude também descobrir a autoralidade da minha própria voz, nesse estudo do canto.”

De lá pra cá, 2020 foi um ano que abriu também novas possibilidades na sua carreira, a partir do lançamento do seu primeiro trabalho solo. “A minha identidade como cantora se tornou muito misturada com a identidade do Pietá. E foi muito difícil pra mim entender quem eu era. É muito doido quando você é cantora de uma banda e lança um trabalho solo”.

Em dezembro do ano passado, ela lançou o EP “Perdendo o Juízo” como uma primeira experiência no campo das composições. “Eu vim amadurecendo uma coisa no meu coração, entendendo que eu precisava compor, que eu estava com a necessidade de me colocar dessa forma no mundo. De entender que eu posso, que eu sou capaz sim, e que eu não preciso me comparar às composições do Pietá. Então, no meio do processo do disco que eu estou preparando para este ano, eu fui convidada para participar de um lançamento de uma aceleradora de mulheres do Rio Grande do Norte, de Natal, chamada Pólen Aceleradora, e elas resolveram fazer um desafio que era desenvolver em 02, 03 meses um EP de 03 canções, com 03 vídeos de apresentação, produzido por mulheres.”

Juliana convidou a cantora Josyara, que é sua amiga, para poder assinar a produção musical deste trabalho. “Foi uma estreia nossa e foi muito importante para a nossa relação.” O EP conta também com outras parcerias, como é o caso do single que dá nome ao trabalho – uma composição desenvolvida em conjunto com Julia Branco, que também participa dos vocais da música.

Assista ao vídeo oficial de “Perdendo o Juízo”.

Mas é em 2021 que Juliana acredita que acontecerá de fato a sua estreia numa carreira solo. Ela lançará ainda no primeiro semestre o disco “Nordeste Ficção”. Para o desenvolvimento deste trabalho, ela compartilha que foi buscando entender sobre o que poderia falar e sobre o que seria interessante da sua voz falar nesse momento.

“Dentro de tudo isso, eu escolhi um tema que é o Nordeste Ficção, que é a invenção do Nordeste. E eu queria trazer para o disco, trazer para esta pauta do trabalho, neste momento, esta discussão. A discussão de um Nordeste inventado, que data de algo muito recente. De um Nordeste inventado após o surgimento de um regionalismo como conceito, e de como isso foi estabelecido, instaurado, reproduzido e continua sendo repetido até hoje, inclusive através deste disco que eu vou lançar. Eu não quero com o meu disco quebrar nada. Eu só quero falar sobre isso.”

Ela também conta que este lançamento trará parcerias muito importantes, de pessoas que fizeram parte da sua formação musical, como é o caso do artista Zeca Baleiro, uma referência para o desenvolvimento do seu trabalho.

“No disco, eu queria brincar com as ficções que existem, que a gente estabeleceu, que a gente gosta e que a gente segue. Eu vou seguir defendendo o cuscuz, eu vou seguir defendendo o forró… Mas, ao mesmo tempo, eu quis também brincar com as coisas que são menos esperadas. Eu queria que as pessoas entendessem que o Nordeste sempre é muito mais diverso. Que essas fronteiras estão em eterna modificação. Que as fronteiras não são criações geográficas. Elas são criações de discursos políticos, elas vêm a partir de lutas políticas, então a gente está aqui pra mexer, para fazer essas fronteiras balançarem.”

Foto: Coletivo Clap

A artista comenta que o disco tem um tom festivo e que também aborda outros assuntos que fazem parte das suas vivências. “Fiz uma música que é uma lambada divertida para uma mulher, e durante o show eu quero poder falar sobre isso, quero fortalecer esse tipo de afeto, de amor, de relacionamento, de existência.”

Ainda conversando sobre o que motivou esta criação, ela conclui: “Ser nordestino é muito complexo. A gente é muito múltiplo, a gente é muito diferente. Cada estado é uma coisa… E colocaram a gente numa mesma massa. Ao mesmo tempo, não é só que colocaram, mas a gente mesmo reproduz também um tipo de história do Nordeste que nos faz permanecer em alguns lugares, com dificuldade de virar essa chave. Eu quero mais é poder falar sobre as fronteiras fluidas, sobre o discurso político potente de transformação. Poder entender como a gente foi parar nesse lugar, quais são os feitos midiáticos que fazem a gente ser dessa forma, o que a gente incorporou e reproduziu, e como a gente pode modificar isso a partir do momento em que tomamos consciência e entendemos que estamos vivos. Que Nordeste é esse que a gente quer agora? Eu quero seguir nessa construção viva e não enraizada. Esse lugar enraizado do Nordeste é equivocado, ele é fake. A gente está livre para poder fazer acontecer.”

Para acompanhar os novos trabalhos de Juliana, é só seguir o seu perfil no Instagram: @xulianalinhares. A banda @pieta_ também está por lá, e ela adiantou que logo mais será lançado um novo single do grupo, ainda em fevereiro.

Acompanhe a seção #ArtistaFOdA, que se propõe a semanalmente apresentar trabalhos de artistas LGBTQIAP+ das mais diversas linguagens, e siga @planetafoda.

*@planetafoda é a página de conteúdos LGBTQIAP+ produzidos pela rede FOdA, da Mídia NINJA, junto a colaboradores em todo o Brasil.

Foto: Prix Chemical

Foto: Renato Mangolin


 POR NINJA

Chick Corea, pianista lenda do jazz, morre aos 79 anos

Músico americano, que tocava com Miles Davis, morreu na última terça-feira (9) “vítima de uma rara forma de câncer que só foi descoberta muito recentemente”, anunciou sua página no Facebook. Notícia só foi divulgada hoje.

247 - Lenda do jazz americano no piano, Armando Anthony “Chick” Corea morreu aos 79 anos na última terça-feira (9), anunciou a página oficial do músico no Facebook nesta quinta-feira (11). Segundo o texto, ele foi “vítima de uma rara forma de câncer que só foi descoberta muito recentemente”.

O pianista e tecladista era conhecido por sua imensa capacidade de improvisação e já tocou na banda de Miles Davis nos anos 1960, além de ter participado da criação do movimento Electric Fusion. Leia abaixo a íntegra do texto publicado nas redes sociais sobre sua morte:

É com muita tristeza que anunciamos que no dia 9 de fevereiro, Chick Corea faleceu aos 79 anos, vítima de uma rara forma de câncer que só foi descoberta muito recentemente.

Ao longo da sua vida e carreira, Chick desfrutou da liberdade e da diversão que se deve ter na criação de algo novo, e no jogo dos jogos que os artistas fazem.

Foi um amado marido, pai e avô, e um grande mentor e amigo de tantos. Através do seu corpo de trabalho e das décadas em que passou a percorrer o mundo, tocou e inspirou a vida de milhões.

Embora ele fosse o primeiro a dizer que a sua música dizia mais do que palavras alguma vez poderiam, ele tinha esta mensagem para todos aqueles que conhecia e amava, e para todos aqueles que o amavam:

′′ Quero agradecer a todos aqueles que durante a minha jornada ajudaram a manter os incêndios musicais acendendo. É minha esperança que aqueles que têm uma tinta para jogar, escrever, executar ou não, o façam. Se não for por ti mesmo então pelo resto de nós. Não é só que o mundo precisa de mais artistas, também é só muita diversão.

′′ E para os meus incríveis amigos músicos que são como família para mim desde que vos conheço: Foi uma bênção e uma honra aprender com todos vocês e tocar com todos vocês. Minha missão sempre foi trazer a alegria de criar em qualquer lugar que eu pudesse, e ter feito isso com todos os artistas que eu admiro muito - essa tem sido a riqueza da minha vida."

A família de Chick irá, naturalmente, apreciar a sua privacidade durante este momento difícil de perda.

Fonte: BRASIL 247

Suspiros Caseiros

Nada mais gostoso que comer um suspiro preparado em casa, com um toque especial de limão. Você pode utilizar essa maravilha em diversas receitas, ou comer puro, presentear… Enfim, é sempre ótimo ter suspiros caseiros em casa…

INGREDIENTES:

  • 6 claras
  • 3 xícaras (chá) de açúcar
  • 1 colher (chá) de suco de limão
  • 1 colher (chá) de raspas de limão

MODO DE PREPARO:

1- Em uma panela, em fogo baixo, misture as claras com o açúcar (aproximadamente 3 minutos), mexendo sem parar. (não pare de mexer para as claras não cozinharem).

2- Retire do fogo e coloque direto na batedeira em velocidade alta, até dar o ponto firme (aproximadamente 5 minutos).

3- Adicione o suco de limão e as raspas, batendo mais um pouco para incorporar bem.

4- Coloque em um saco de confeitar, e sobre uma assadeira forrada com papel manteiga faça os suspiros.

5- Leve para assar em forno pré-aquecido a 180° até dourar levemente.

6- Retire do forno com cuidado, espere esfriar e guarde em potes hermeticamente fechados para manterem sua crocância.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA