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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

EDUARDO VASCONCELOS, PRESIDENTE DO CPC/RN REUNIU-SE HOJE (22) COM AS CHEFES DE GABINETE GOVERNADORIA E SEEC/RN



Momento da entrega de ofício a Chefe de Gabinete da Governadoria, professora, Maria do SOCORRO da Silva BATISTA pelo presidente do CPC/RN, Eduardo Vasconcelos

Momento da entrega de ofício a Chefe de Gabinete da SEEC/RN, professora, ANA MARIA Morais Costa pelo presidente do CPC/RN, Eduardo Vasconcelos

Hoje (22) a tarde o presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, Eduardo Vasconcelos foi recebido em audiências com as chefes de gabinete da SEEC/RN e da Governadoria, professoras, Socorro Batista e Ana Maria Morais Costa, respectivamente.

O objetivo da audiência foi a entrega de ofícios em favor do CPC/RN, cujo objetivo foi de apoios estruturais.  Outros assuntos foram debatidos.

No final das audiências, Eduardo Vasconcelos agradeceu a ambas chefes de gabinete e que estas parcerias fortalece laços entre as instituições governamentais e de classe, principalmente em um momento tão difícil que passa o país no caso da PANDEMIA. Concluiu, Eduardo Vasconcelos.





PRESIDENTE DO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC/RN ESTARÁ HOJE (22) EM NATAL EM AUDIÊNCIAS COM ÓRGÃOS DACULTURA E GOV. RN

Símbolo de Resistência

Hoje (22), opresidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, Eduardo Vasconcelos, estará em Natal em audiências com órgãos da cultura e da educação, tratando de assuntos ligados as ações do CPC/RN.

O objetivo é buscar apoios e parcerias das ações que o CPC/RN vem desenvolvendo e que irá desenvolver até 30 de dezembro, onde a instituição estará completando 11 anos de histórias de lutas e na defesa da cultura potiguar.

A pandemia assola o país e com isso as atividades, como a cultura vem sofrendo impactos irreparáveis! Portanto se faz necessário que o CPC/RN busque apoios/parcerias com órgãos estaduais - (SEEC - GABINETE CIVIL - ADM, entidades de classe, entre outros/as para dá continuidade as ações do dia a dia do CPC/RN.

Portanto, é importante essas audiências para que os órgãos públicos e privados, além de outras instituições possam de forma espontânea possam contribuir com as ações do CPC/RN.

Lembrando, que o CPC/RN é uma instituição sem fins lucrativos, de utilidade pública estadual e municipal, que defende a preservação da cultura popular brasileira. 


Zuckerberg orientou Facebook a prejudicar sites de esquerda e favorecer direita, diz Wall Street Journal - Por MÍDIA NINJA

Foto: Apec 2016 Peru

Desde 2017, o Facebook projeta mudanças em seu algoritmo para reduzira visibilidade de sites de notícias e os veículos de esquerda têm sido mais prejudicados. Em uma ampla reportagem do Wall Street Journal intitulada “Como Mark Zuckerberg aprendeu política”, os jornalistas Deepa Seetharaman e Emily Glazer descrevem como o chefe do Facebook, antes desinteressado, se transformou em um operador político ativo na era Trump.

Hoje ele se reúne com lideranças políticas incluindo Trump e a Casa Branca e atua na incidência com legisladores para proteger a empresa das críticas relacionadas à privacidade dos usuários e contra o avanço de rivais como Apple e TikTok. O jornal citou ainda os laços sólidos que Zuckerberg criou com editores de direita que impulsionam o envolvimento na plataforma, como Ben Shapiro, co-fundador do Daily Wire e apoiador de Trump.

Executivos de políticas do Facebook haviam expressado preocupação em 2017 sobre as mudanças pendentes no algoritmo de feed de notícias que, para eles, teriam maior impacto em sites de notícias de direita como o Daily Wire. Os engenheiros, portanto, fizeram alterações no algoritmo para prejudicar mais os sites com tendência à esquerda, como o Mother Jones.

O Daily Wire foi sinalizado repetidamente pelos verificadores de fatos do FB por compartilhar falsidades e distorções. No entanto, está incessantemente entre os muitos mais populares da plataforma.

“Zuckerberg deu um sermão para os funcionários de tendência esquerdista do FB sobre a necessidade de perceber que sua base de consumidores é extremamente conservadora e defendeu as opções de não tirar postagens de Trump que alguns funcionários argumentam que violavam as diretrizes”, revela o jornal.


Fonte: Mídia Ninja

Movimento Armorial completa 50 anos - Por Portal BRASIL CULTURA - "REPETECO!"


50 anos, em 18 de outubro de 1970, Ariano Suassuna discursava na Igreja de São Pedro dos Clérigos, no bairro de Santo Amaro, no Recife, no evento que ficou marcado como o lançamento do movimento armorial, que pregou a elaboração de uma arte erudita brasileira baseada no popular. Agregando várias linguagens, os princípios armoriais impactaram a arte nordestina e nacional nas duas décadas seguintes. O termo vem do universo da heráldica, ciência que cataloga brasões de armas e famílias, resgatando um certo imaginário medieval e monárquico que acompanha a obra de Suassuna.

“São esmaltes, limpos, nítidos, pintados sobre metal ou, por outro lado, esculpidos em pedra, com animais fabulosos, cercado por folhagens, luas e estrelas”, explicou Ariano, no discurso registrado na edição de 20 de outubro de 1970 do Diario. O artista ainda criticou a demolição de construções históricas recifenses do século 18, conclamando as novas gerações para preservação da antiga arquitetura nordestina. O evento contou com concerto da Orquestra Armorial de Câmara, sob regência de Clóvis Pereira. Numa sala junto à sacristia, uma exposição de arte armorial trouxe trabalhos de diversos pernambucanos.

As características do armorialismo já vinham sendo elaboradas por Suassuna desde os anos 1940, com o resgate do barroco de origem ibérica e da arte popular nordestina, linguagens tidas pelo escritor como suportes da cultura nacional. Mas o movimento só surgiu de fato no seu período na chefia do Departamento de Extensão Cultural da UFPE. A proposta soava como continuidade a valorização de elementos populares já existente desde o início do século 20, com Gilberto Freyre, no Recife, e Mário de Andrade, em São Paulo.

“Naquele contexto havia uma desvalorização da cultura popular, que era vista como algo muito folclórico. Ariano resgatou essas linguagens para fazer com que as pessoas reconhecessem os seus valores”, explica o poeta, ensaísta e professor recifense Carlos Newton Júnior, um nome da terceira geração armorial. “Ariano estabeleceu princípios, e os artistas seguiram. Os princípios não eram garantia de grande obra, pois isso era responsabilidade dos autores. Cada artista procurou o seu caminho.”

Com apoio da imprensa e de instituições públicas em Pernambuco, o armorial deixou um legado na forma como a própria máquina pública enxerga a cultura em geral. Para Newton, o legado também é nacional. “Ariano tinha a noção de que os artistas de outras regiões podiam usar as manifestações populares de suas áreas.”

O movimento deu origem ao Quinteto Armorial, que levou as sonoridades da rabeca e viola sertaneja à música de câmara. Antonio Nóbrega entrou para o grupo a convite de Ariano em 1971, como violinista. “Essa experiência me despertou um interesse pelo universo popular, algo que me acompanha até hoje”, diz Nóbrega, que recentemente lançou Rima, álbum que se inspira na poesia rimada brasileira, incluindo sextilha, embolada e galope à beira-mar.

“Por ser um movimento que começou no Nordeste e também ser muito ligado à figura do Ariano, o armorialismo acabou tendo uma visão discreta em termos nacionais. Se ele tivesse sido deflagrado no Rio ou em São Paulo, talvez tivesse uma abrangência maior”, opina o artista. “Mas isso também não quer dizer que não tenha influenciado. No Paraná, existe o Rosa Armorial. No Rio, existe o grupo Gesta.”

O armorial está dentro de uma tentativa de fusão do mundo popular com a cultura exterior e universal que acompanha a história da arte no Brasil. “Vemos isso na Semana de 1922, no tropicalismo e no manguebeat. O que aconteceu com o armorial é que a palavra ‘erudito’ pode deslizar para o elitismo ou alta cultura. Isso trouxe um desconforto para o termo, mas Ariano sempre deu um contorno popular”, diz. Para Nóbrega, o armorialismo deveria inspirar a busca de uma arte com “mais significado, mais rica e que nos coloque para pensar em um país tão desigual como o nosso.”

As fases

Experimental (1970-1980)
Literatura de Ângelo Monteiro, Janice Japiassu, Marcus Accioly, Raimundo Carrero e Maximiano Campos, além do próprio Ariano Suassuna. Na música, a Orquestra e o Quinteto Armorial. Nas artes visuais, Francisco Brennand, Miguel dos Santos, Fernando Lopes da Paz e Gilvan Samico. O cinema ficou com George Jonas, diretor do longa A compadecida, de 1969.

Romançal (1980-1995)
Baseada no período do qual Suassuna é nomeado secretário de Cultura do Recife e funda o Balé Popular do Recife, hoje dirigido por André Madureira. A fase marca o fim do Quinteto Armorial e a formação da Orquestra Romançal Brasileira, que por fim se tornou o Trio Romançal.

Arraial (1995 – em diante)
Marcada pela presença de Ariano na Secult-PE e por nomes como o escultor Arnaldo Barbosa, os pintores Dantas e Zélia Suassuna, a Trupe Romançal de Teatro e Antônio Nóbrega , que integrou o Quinteto Armorial.

Fonte: Diário de Pernambuco